Disfarces de Halloween - Wolfstar (completa)

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    Capítulo 2

    Capítulo 2

    Homossexualidade

    Nota da Autora: Oi! Tenho de agradecer os comentários e os favoritos no capítulo anterior. Aqui está mais um capítulo. Espero que possam lê-lo e deixar vossas opiniões. Bjs emoticon

    O tempo passou rapidamente. A lua, em forma de quarto crescente, estava escondida sob algumas nuvens escuras. Passeavam pelas ruas decoradas, as folhas estalando por baixo dos pés.

    Harry tinha ido de casa em casa, recebendo variados doces, mas a bolsa não enchia graças ao feitiço de extensão colocado por Sirius.

    Tinha saboreado alguns rebuçados e deu algumas tabletes de chocolate a Remus, que guardou no bolso do disfarce.

    Todas as casas do bairro estavam enfeitadas: abóboras de variados tamanhos e decoradas de formas diferenciadas, pequenos ou grandes morcegos que decoravam as janelas, teias de aranha e aranhas gigantes que enfeitavam portas, fantasmas que assombravam os jardins...

    Há muito que não se divertiam tanto. A guerra os tinha deixado tensos e constantemente em alerta. Era bom relaxar um bocado.

    Aos poucos, as crianças se cansavam da correria e de toda a emoção, e as famílias regressavam a suas casas, para um merecido descanso.

    Harry, no colo de Remus, lhe mostrava um grande pirulito de morango, querendo comê-lo, mas ele negou, dizendo em tom paciente:

    - Se você comer tudo hoje, amanhã vai ter uma grande dor de barriga. - Harry se entristeceu - E não vai ter doces para os próximos dias. É isso que você quer?

    - Não. - Respondeu o pequeno, guardando hesitantemente o doce dentro da bolsa. Sirius observava a interação com espanto. Nunca entendia como Remus conseguia chegar à razão com as crianças. Ele, se lhe fizessem olhinhos tristes, deixava fazer o que quisessem. Não era uma boa forma de ensinar, mas não sabia dizer não a uma criança. Ele, quando tinha sido uma, tinha levado demasiados "nãos" de seus pais. E de assuntos que a maioria dos pais deixava seus filhos fazer. Não queria privar Harry de ser feliz.

    Entraram no seu jardim, repleto de abóboras luminosas e esqueletos dançantes. Os adolescentes que passavam se maravilhavam com a forma como eles se mexiam e se perguntavam como era possível. Seria magia?

    Remus olhou acusadoramente para seu companheiro, que observou o céu escuro, como se não tivesse sido ele o responsável. O estatuto não podia ser quebrado. Felizmente, os Muggles eram facilmente confundidos e, depois de lançar um feitiço não verbal, os adolescentes se afastaram, conversando sobre um filme que tinham visto no cinema.

    - Você não deveria lançar esses feitiços, atraem muita atenção. - Repreendeu Remus, enquanto abria a porta e entrava.

    - Me desculpe. - Falou Sirius, enquanto pegava cautelosamente em sua varinha - Mas é que achei que seria legal.

    Se dirigiu para um dos esqueletos dançantes e fingiu que premia um botão para desligar. Não podia desaparecer com as decorações, daria demasiado na vista. Com a varinha, realizou alguns movimentos, cancelando o encantamento e fazendo com que eles ficassem quietos. No dia seguinte, teria de tirá-los todos de forma não-mágica. Fez uma careta, que maçada seria.

    Regressou a casa e trancou a porta. Se dirigiu para a sala, onde viu Harry sentado no sofá, tirando desajeitadamente os doces para seu lado e via atentamente o que tinha recebido. Havia de tudo um pouco: rebuçados, pirulitos, chocolates, biscoitos em pequenos saquinhos, e pequenos moedas, dinheiro que alguns ofereciam.

    Remus pegou da geladeira um pacote de leite, onde deitou um pouco em um copo. Aqueceu com a varinha e, transfigurando um pedaço de papel em um canudinho, ofereceu a Harry, que bebeu.

    - Você recebeu muita coisa. - Comentou Remus, vendo a variedade de doces e pequenas moedas que haviam espalhadas. No dia seguinte, teria de ver se nada tinha caído para debaixo ou para dentro das almofadas do sofá. Harry acenou, enquanto bebia.

    Depois de terminar, o pequeno entregou o copo vazio e bocejou, querendo esfregar os olhos, mas Remus não deixou, por causa da maquiagem.

    Pegou nele, o levando para o banheiro e lhe lavando o rosto com cuidado, para remover a maquiagem, deixando a pele limpa. Removeu o disfarce de lobisomem, se sentindo mais aliviado, e convocou o pijama com desenhos de snitchs douradas, que batiam as asas, e o vestiu. Harry levantou os braços e pediu, sonolento:

    - Colo. - Remus pegou nele, sentindo Harry encaixando a cabeça em seu ombro e soltando um suspiro, antes de adormecer profundamente.

    Remus saiu do banheiro, vendo Sirius limpando o copo e o arrumando no armário. A bolsa com os doces continuava em cima do sofá e Remus deixou estar, sabendo que Harry iria querer continuar vasculhando, no dia seguinte, tudo o que tinha recebido.

    Levou Harry para o quarto, afastou os lençóis e o deitou com suavidade. Harry se remexeu, mas não acordou. Deu um beijo suave na testa, mesmo ao lado da cicatriz em forma de raio e afagou seus cabelos rebeldes, iguais aos de James, antes de ligar a luz de presença e sair, deixando a porta aberta. Harry podia acordar de um pesadelo e, ao tentar correr para o quarto deles, podia se machucar contra a porta.

    Viu a luz do quarto deles acesa, para onde se dirigiu. Ao entrar, viu Sirius, já sem o disfarce, removendo um dos sapatos, enquanto soltava um gemido estrangulado.

    - Você está bem? - Perguntou, preocupado. Sirius fez uma careta de dor, enquanto massajava seus pés.

    - Sim. - Respondeu - Essa sapatos é que são um pouco desconfortáveis. Remus se aproximou e se ajoelhou, tirando as meias e fazendo uma massagem. Sirius soltou um gemido, fazendo com que seus pelos se eriçassem e seu membro inchando. Se remexeu, desconfortável com o súbito peso entre suas pernas, mas Sirius não se apercebeu, focado nos toques de seu companheiro.

    - Mais para cima. - Instruiu, e Remus massajou os dedos - Sim...

    Massajou os dois pés, tentando não demostrar seu desconforto, antes de Sirius pedir para que parasse. Se ergueu, sua calça revelando um avultado volume e Sirius lambeu os lábios sedutoramente. Os olhos âmbar de Remus estavam mais escuros pelo desejo, enquanto descia o zíper da calça e abria o botão. Afastou os boxers, enquanto observava os olhos cinza se dilatando pelo prazer, revelando seu largo e carnudo membro e falou:

    - Chupe. - Sirius se colocou desajeitadamente de joelhos, pegou cuidadosamente no pênis ereto e lambeu os lábios, umedecendo-os, antes de colocá-lo em sua boca. Remus soltou um gemido ao sentir a língua de seu companheiro sugando seu pênis, realizando movimentos de vai e vem ritmados.

    - Siri... - Murmurou seu apelido, olhando para baixo e vendo os olhos cinza brilhando de malícia. Agarrou nos cabelos, o incentivando a continuar. Sua respiração se agitava cada vez mais, seu peito subindo e descendo com rapidez ao mesmo tempo que chegava ao ápice do prazer. Com um grunhido, ejaculou na boca de seu companheiro, observando como ele engolia sua essência, não deixando escapar nem uma gota.

    Removeu o membro flácido, vendo como Sirius passava a língua pelos lábios, de forma sedutora. Seus olhos brilhavam, sabendo que o estava enlouquecendo aos poucos.

    Viu como seu pênis voltava a enrijecer. Com um grunhido, ordenou:

    - Fique de quatro na cama. - Sirius obedeceu, com o coração aos pulos. Amava quando seu companheiro o dominava. Remus se ajoelhou atrás dele, lhe baixou os boxers e lubrificou seu dedos com um feitiço não-verbal. Afastou as nádegas, sentindo como seu companheiro tremia de expectativa, e inseriu um dedo. Preparou-o o mais cuidadosamente que conseguiu. Não gostava de vê-lo com dor. Chegaram os dias da guerra, em que o via chegar a casa com hematomas e feridas das lutas contra os Comensais da Morte.

    Inseriu mais um, vendo como ele reagia. Sirius apertava as mãos contra os lençóis, impulsionando o corpo contra seus dedos.

    - Moony... - Implorou Sirius - Preciso de você...

    Remus sentia seu corpo quente de desejo. Também precisava dele. Removeu os dedos, escutando um gemido de protesto e se colocou entre as pernas de Sirius. Afastou as nádegas com as mãos e inseriu seu pênis com lentidão. Estremeceu, escutando Sirius soltar um gemido. Queria se enterrar por completo naquele calor viciante, mas se controlou. Realizou lentos movimentos de vai e vem, os gemidos de ambos ecoando pelo quarto.

    Aumentava o ritmo a pouco e pouco, observando o rosto de seu companheiro, franzido de prazer.

    Sirius gritou quando sua próstata foi atingida e Remus se focou naquele ponto, que fazia com que seu companheiro perdesse a compostura.

    -Moony... - Gemeu Sirius - Estou quase...

    - Eu também... - Respondeu Remus, com voz grave, mantendo o ritmo frenético da estocadas - Venha, se liberte...

    Sirius arqueou o corpo, ejaculando enquanto gritava seu nome. Remus estocou mais algumas vezes, ejaculando dentro dele com um gemido rouco.

    Só se escutava no quarto suas respirações ofegantes. Remus saiu de dentro de Sirius, sentindo falta daquele calor envolvente e escutou um gemido de protesto.

    Se atirou para a cama, sem forças. Ficaram deitados, de respirações ofegantes. Remus puxou Sirius contra seu peito, afagando os cabelos encaracolados. O animago traçou com um dedo, as finas cicatrizes que cobriam seu peito. Não precisavam de proferir nenhuma palavra. Aquele momento íntimo revelava o que sentiam um pelo outro. Remus beijou os cabelos de seu companheiro, sentindo como a respiração de Sirius se acalmava a pouco e pouco, revelando que tinha adormecido.

    Sua audição apurada escutava somente o silêncio da noite. Harry dormia profundamente em sua cama. Com um ultimo esforço, pegou na varinha e lançou um feitiço de limpeza sobre eles, removendo qualquer resíduo e maquiagem. Mais tranquilo, fechou os olhos, adormecendo, a varinha presa entre seus dedos.

    Nunca pensara que sua vida mudaria tanto depois da guerra. Tinha uma família, algo que nunca mais sonhara, desde que tinha sido mordido por Greyback. Era feliz.

    FIM


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