Eu? Sou apenas um borrão de sentimento. Um romancismo incurável. Um ser feito de prejuízos e varinhas de condão. De rock pesado e músicas de embalar. De sinfonias de Bethoven e poemas de Pessoa. Um alguém demasiado inocente para acreditar no amor, e para abraçá-lo com a pusilanimidade de umas mãos jovens. Uma mão cheia de arrependimentos e realizações, de sorrisos e lágrimas. Sou uma liberdade enclausurada. Um sorriso abafado de mágoa. Sou tudo e não sou nada. Sou uma década e quatro anos de uma história inacabada.