As flores desabrocham uma personalidade diferente a cada ser humano, pode estar ligado à beleza, ao veneno, a força, a inteligência, cada qual vai se demonstrando com o tempo, no caso desta flor de cabelos róseos e aparência serena, seu desabrochamento só veio avisar que ela é flor de apenas um dia... Ao nascer, não demora muito para falecer.
Sakura era uma garota geniosa e inteligente, porem não o suficiente para se manter estável naquele ambiente onde apenas a violência, drogas e o dinheiro comandavam, fazia alguns meses que esta se perdera no vicio, as Presidentes do grêmio não conseguiam mais dar conta da parte dela nos negócios com os Sabako, a função de Sakura era a veiculação das drogas dentro e fora do colégio, e esta não estava mais cumprindo com sua obrigação. Chegara o momento de sua caída, esta delicada e geniosa flor, não teria mais seu lugar neste belo jardim cheio de espinhos.
Naquela tarde de outono a garota de corpo magricela, cabelos rosados e olhos verdes, usava de seu poder na KnY para fazer uma entrega de encomenda, ao chegar no beco (o local costumeiro de entregas) se deparou com apenas um garoto e não era o de costume, ela se assustara com a mudança da rotina e desconfio por algum tempo, mais a droga que corria em seu corpo já surtava efeito fazendo-a agir mais lentamente que o normal.
- Mas que merda! Cadê o Rick?-dizia ela asperamente encarando o garoto a frente com um brilho de desconfiança nos orbes esverdeados.
- Quem veio receber a entrega fui eu... ? O garoto respondia com indiferença na voz. Fixando seus olhos frios em Sakura, analisando-a dos pés a cabeça. Não se podia descrever o que passava na mente dele naquele momento.
- Me entregue a mercadoria, sem ela nada de dinheiro... ? o Rapaz voltava a falar com a mesma voz indiferente, esperando que a mesma reagi-se.
Sakura estava zonza, parecia ate que a quantidade que sempre cheirava antes de sair tinha sido aumentada. Devido o seu corpo já debilitado e dependente da droga o efeito desse dia estava bem mais forte e ao mesmo tempo, bem mais prazeroso a ela...
Ao ver o bolo de dinheiro na mão do rapaz ela se aproximou, puxando do bolso de seu moletom um pacote embalado com papel carmim, no momento em que esta se aproximou e esticou o pacote ao jovem, ele logo agarrou o pulso dela e o torceu virando seu braço para trás, Fazendo a flor de cabelos róseos ir ao chão de joelhos soltando um grito de dor. O mesmo puxara um canivete afiado do bolso da calça e aponta diretamente para o pescoço da garota, que mantinha uma expressão de desespero no rosto.
- E agora vadia?... Esta sem trunfo, não esperava alguém mais velho era acostumada a dar drogas pra uma criança não é mesmo?!
Ele cuspia as palavras violentamente contra o rosto dela mantendo um brilho sádico no olhar enquanto aprofundava o canivete no pescoço dela, fazendo um pequeno furo por onde escorria um filete de sangue, Sakura não entendia mais nada.
Era um ato de vingança vinda da parte daquele garoto. Mas ela era apenas uma empregada, seu único trabalho era a entrega das drogas, não tinha o direito de opinar se o cliente era ou não jovem... Não podia questionar... Porem o jovem não queria saber, queria que alguém paga-se pela morte de seu irmão, e esse alguém seria quem havia lhe vendido a droga, no caso ela.
- Ta surpresa vadia? Acho que bateu o arrependimento não é?... Mas vou te fazer pagar pela morte do meu irmão você vai sofrer tudo que ele sofreu nessas suas mãos imundas de drogas e sangue...
Dizia o Jovem de cabelos negros, aparentava ser 3 anos mais velho que ela, transtornado, com um sorriso sínico nos lábios finos. Após o mesmo dizer isso fecha o punho direito e mete no rosto da menor atingindo diretamente o nariz da mesma, Esta grita de dor caindo de bruços no chão levando as mãos ao nariz sentindo o sangue quente jorrar por sua face, Sakura não sabia o que fazer, sentia a dor ser entorpecida de leve pelo efeito da droga que ainda corria em suas veias, seus reflexos estavam lentos e sua visão embaçada pela dor e pelas lagrimas peroladas que invadiam os orbes verdes e lhe lavavam a face se misturando com o sangue.
Logo o moreninho sorri satisfeito com a visão que tinha sobre a garota, e começou a analisá-la naquela posição, coma s pernas entreabertas e a saia levantada deixando a pequena calcinha rosa de renda aparecendo, o mesmo lambe os lábios gesticulosamente enquanto se agacha ao lado dela e enfia a mão pelos cabelos róseos dela os puxando com força ate levantar a cabeça da mesma por completo enquanto encosta seus lábios no ouvido dela e sussurra maliciosamente.
-Você vai sentir na pele toda dor que eu passei sua puta magricela!
Dizendo isso ele passa a língua fina pela orelha da garota, fazendo a mesma ter nojo e soltar mais um gritinho exasperado, e tudo que ela sente antes de desmaiar e algo se chocando com sua nuca.