Vulpex

  • Finalizada
  • Zana
  • Capitulos 28
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 17 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 17

    Lembranças do Passado

    Álcool, Adultério, Drogas, Estupro, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    Na manhã seguinte, ambos deram de cara, um para outro na mesa de refeições. Os dois permanecem mudos, por um tempo, e olhando um para o outro. Então Angus olha para Rose, e fala:

    - Rose, eu estive pensando... Eu vou te ajudar! Apesar que ontem, eu já havia empenhado a minha palavra. Nos estávamos, muito emocionados ontem, e talvez você possa ter achado, que não falei serio. Hoje, agora sóbrio das minhas, emoções confirmo o meu compromisso. Prometido a anos.-Angus

    -Que bom Angus. Ainda bem, que posso contar, com você.- Rose então faz um pausa, e observa Paul, se aproximando.-Vamos discutir , isso mais tarde. ? Ela toma um gole, de chá. ? Tio Paul, está chegando!- Rose fala em voz baixa, e arrumando o guardanapo, em seu colo.

    O criado pessoal de Paul, termina de traze-lo a mesa, e o ajeita.

    - Bom dia Rose! Bom dia Angus! Dormiram bem , crianças?- Paul pergunta sorridente

    Rose leva, o guardanapo na boca, e limpa o boca, dando um leve sorriso.

    - Sim tio Paul. A noite foi ótima, e seu café esta excelente! ? Rose continua sorridente

    - E você Angus?- Paul

    - Mais ou menos vovô.- Angus fala comendo, um pedaço de pão, e olhando para Rose. ? Eu tive eu pesadelo- E Angus olha para Rose.

    Então Angus volta a levar, uma xícara de café a boca.

    - Tio, o senhor poderia me emprestar, um cavalo? ? Rose olha para Paul. ? Eu queria cavalgar um pouco. ? Ela fala desfarsando, mas a intensão era outra.

    - Oh sim querida, pode ir. Mas já faz um bom tempo, que você não anda por aqui menina! Ontem você teve sorte! ? Paul a repreende calmamente.- As coisas, mudaram muito, de uns anos para cá. ? Paul ? Pode ir, mas leve Angus com você.

    - Tudo bem, tio muito obrigado!- Terminando a refeição, ela continua a comentário. ?Tio, afinal, o que andou acontecendo, por aqui? ? Rose

    - Rose, está havendo, muitos assaltos, assassinatos. E também, muitas pessoas estão, sendo expulsas de seus lares. Parece que um certo, Sr Cartier, está por de trás disso.

    - Ele quer deter, todo o controle, sobre o vilarejo. Por isso, Rose é perigo, andar por essas, bandas sozinha.- Paul

    Nervosa,Rose pergunta.

    - Mas quem, é esse maldito?- Rose

    - Ninguem, sabe. Só se sabe, que é ele, quem está por trás dessas atitudes.- Paul

    - Se o senhor soubesse, o quanto esse tipo de coisa, me deixa revoltada!! Não suporto injustiça!- Rose levanta da mesa, claramente nervosa.

    - Querida, mas não se preocupe. Isso não vai, estragar seu passeio. Angus vai com você, e vai levar os cães, com vocês, como uma segurança a mais.- Paul

    - Está bem tio Paul.- então ela vai, em direção a ele. E lhe dá um beijo delicado, e carinhoso no alto , de sua cabeça. ? Obrigada!

    Paul na hora, fica corado. Logo em seguida, ele pega na mão dela, e fala.

    - Ah querida! Você me lembra, sua mãe quando faz,esses tipos coisas. Eu gostava dela, como uma filha! E do mesmo jeito, eu me sinto com você, querida! ? Paul a acaricia , na face.- Querida Rose, continue assim menina!- Então Rose dá um sorriso, delicado para Paul. E por um momento, Angus admira, uma Rose que não, via a muito tempo. Uma Rose de quem, eu sentia profundas saudades. E que queria, naquela linda mulher, sedutora.

    - Bem Rose, eu já termine.- Angus levanta limpando, a boca com o guardanapo.- Eu poço ir assim mesmo. Agora você Rose. Vá colocar, o seu traje de montaria, enquanto eu busco os cavalos.- Angus fala ajeitando as roupas.

    - Está bem! ? Rose termina de se despedir, de Paul. E segui até seu quarto. Para vestir seu traje.

    Algum tempo depois, Rose aparece no meio da sala, vestida a caráter, e como sempre, maravilhosa! Com passos firmes, ele segue para fora, e logo em seguida vai, até a cocheira. Chegando lá, Rose foi caminhando até, o estábulo e pensando. Os cavalos já deviam estar, do lado de fora, com Angus! Para sua surpresa, nada de cavalos, e nada de Angus. Nesta momento, movida pela curiosidade, ele entra na cocheira. E segue olhando, baia por baia, para ver se os encontrara.

    Foi então, que ela viu ele. O temido pagão. Aquele cavalo,negro do tipo árabe, e enorme em sua frente. Ele na hora, como sempre mostrou sua fúria, para Rose. Chegando, na frente da porta da baia, ele avançou para o lado de Rose. Ela por sua vez, permaneceu, imóvel. Pois não era qualquer coisa, que assustava facilmente Rose.

    Então, neste momento, a fera indomável encara, a sua observadora. E Rose faz o mesmo. A respiração forte dele, começa a seguir o mesmo ritmo , da respiração dela. Tentada, Rose ergue sua mão, e a encaminha sem medo,pra a fronte do animal. Ele se manifesta, mas não chega a ataca-la, como aos outros. Por fim, ela toca no animal. Neste momento, ela sente um estralo, dentro de sim. É como, se o tempo parasse. Ela não sabia, explicar o porque. Mas é como se, ele estivesse esperando, por ela e ela por ele. Como almas gêmeas. Curiosamente, o até então furioso animal, começa a agir tão amigavelmente, quanto um animal manso.

    Rose agora, já mais confiante, e admirando agora seu mais, novo amigo. Que a acompanharia por uma vida inteira. Ela abria baia, e entra. Lá ela, o acaricia e passa a mão, sobre seu dorso, envolvendo suas mão sobre , a crina dele. Ela o guia calmamente até fora da baia e fala.

    - Você é lindo!- Rose

    Ele relincha baixo, parecendo entender o que ela diz.

    - Venha garoto, eu tenho que lhe por, o arreio e a sela.- Ela o guia e fala. Ele relincha em protesto.

    - Pelo jeito você não gostou.- Rose fala com ele, e ele acena a cabeça, em negativa. Realmente ele, entendeu o que ela falava.- Calma garoto. ? Ela acaricia ele. ? Vamos fazer assim. Você me deixa colocar, um pouco a sela, e as redias e depois, eu retiro no meio do caminho, está bom assim. ? Meio bravo, ele acena a cabeça, positivamente. Ela abraça o dorso dele. Logo em seguida, ela poem as redias, e a sela. Ela leva o animal para fora.

    - É rapaz, parece que você gostou de mim!- Rose o segura com amor, e com carinho, e anda conversando com ele, como quem conversa, com um velho amigo. Em nenhum momento, Rose precisou de puxar, as redias. Ele simplesmente a segui. Ao verem , aquela moça delicada, com aquele demônio, ao seu lado. Eles ficaram assustados e temendo por ela. Ninguem , nunca havia conseguido, chegar perto daquele cavalo, sem usar a força antes. Rose se aproximando de um empregado, pergunta.

    - Por favor, qual é o nome dele?- Ela fala isso, admirado a beleza dele, eo acariciando. Surpreso o empregado, falou.

    -Bem senhorita, ninguém nunca conseguiu , chegar perto dele, o suficiente, para dar-lhe um nome. Por ele ser sempre, tão furioso, e ser de origem pagã das arábias. Sempre o chamamos , como : Demonio pagão, pagão, monstro. Sempre nos referíamos, a ele assim.

    - Você disse, que ele é furioso? ? Ela continua a acaricia-lo.- Bem, pois para mim, você é lindo e carinhoso! Se bem que...a fúria , combina com você. ? O cavalo faz um sinal positivo com a cabeça. ? Fúria! Esse será , o seu nome. Meu gigantesco, e corajoso Fúria! ? Ela continua a agrada-lo.

    Desta vez, depois de um bom tempo. Finalmente, Angus aparece. Puxando dois cavalos selados. Eu marrom mais arredio, e um branco, mais manso e com uma sela, especial, para mulheres. Por isso ele demorou, ele estava procurando, a sela, que sua mãe, e sua avó sempre usavam, quando montavam. Quando ele chega puxando, os cavalos. Ele fica paralisado na mesma hora. Temendo por Rose, ele se aproxima devagar, e fala baixo.

    - Rose , saia de perto desse cavalo! Ele vai te machucar menina!- Angus

    - Pode ficar calmo! Eu e o Fúria, já nos entendemos. ? E ela permanece calma, e tranquila ao lado dele. Aquele cavalo monstruoso, agora perto dela, se comportava feito um potrinho, gostando e relinchando , de alegria a cada carinho dela, em seu dorso. Novamente, ele pode ver , o brilho nos olhos dela. O mesmo brilho, dos olhos da Rose do passado.

    - Angus, por favor me ajude, a subir nele!-Quando ela, fala isso. Na mesma, hora quase que instantâneo , ele se abaixa,e se curva para ela montar nele. Todos ficaram impressionados. Rose neste momento, monta em fúria, e ele se ergue, depois que ele o monta. Então nessa hora, ela se mostra imponente, e elegante em cima daquele belo cavalo.

    - Rose , como consegue,montar de lado, em uma sela comum? Se não montar, numa sela de mulher, em cima deste cavalo, em especial. Vai acabar caindo!- Angus fala preocupado.

    Ela então começa , a andar com fúria, em trote na direção dele, então ela o rodeia, e curva seu corpo e fala com ele, com um tom de sarcasmo na voz.

    - Como o senhor, mesmo pode ver, eu não preciso, nem de um cavalo manso. E muito menos, de uma sela especial, para montar. ? Então ela termina de rodea-lo, e põem seu corpo novamente, em posição imponente.

    Então Angus, apoia as mãos sobre a cintura, e fala. Olhando o ar arrogante , que ela faz.

    - Bem, pelo jeito sim. ? Ele pede , para uma dos criados, guardar o outro cavalo. E monta no seu.-Então vamos! ? Ele a espera de lado, com os cães, os acompanhando na frente.

    - Sim, vamos! ? Rose então sai a galope. Ela parecia uma criança. Quando eles já estavam bem distantes. Ela compriu, com a promessa dela. Ela tiro o arreio, e tiro a sela, ainda montada. Com um pouco de habilidade, depois que desamarrou a sela, ela deu uma sacudida , e consegui tirar a cela. Esperou Angus, se aproximar mais, e disse jogando, os aparatos para ele. ? Angus! Pega ai para mim.

    Agora, montada a pelo, ela põem uma perna de cada lado, e monta feito homem. Ela agora se apoia em fúria, aproxima a boca perto dos ouvido dele, segura firme na crina dele, e fala.

    - Bem garoto! Agora vamos ver, do que você é capaz! Vamos nos divertir. E ela sai correndo com ele, a todo o vapor. Furia , corria tão rápido como o vento. Rose nunca tinha conseguido tal emoção, com outro cavalo. E Angus ia logo atrás, a seguindo para qualquer eventualidade. Rose agora pente as pernas, no cavalo para treinar, uma de sua habilidades. Ela pega seu arco e flecha, que sempre carregava escondido, debaixo das saias. Então começo , a atirar enquanto cavalgava. Realmente, um bom cavalo , fazia a diferença. Ela finalmente, consegui atirar, com rapidez, e presição, que sempre tinha. Então, com o arco em mãos, ela agora volta a segurar na crina de fúria. Eles começam a ir em direção de algumas , rochas e troncos para saltar. Furia alem de ser, veloz era também, incrivelmente forte. Pois dava saltos gigantesco. Rose estava radiante, e pela primeira vez em anos, achara um cavalo que estava conseguindo cansa-la , ao em vês de ela cansa-lo. Ele empinava, fazia tudo, que ela queria, os dois estavam se divertindo juntos, e livres como o vento. Então Rose como ultimo teste, faz algo. Ela põem luvas de couro nas mãos. E guia, Fúria até uma arvore, de galhos baixos. Se aproximando, da arvore, Rose se equilibra em pé no cavalo até chegar bem perto. Então ela agarra , o tronco e começa a rodopiar, o tronco com manobras agrobaticas. Angus de longe via tudo, boque aberto. Meus Deus! Que mulher é essa! Assim ele pensava admirado, pelas habilidades daquela mulher.

    Então Rose termina dando , um ultimo rodopio, e se jogando no ar, dando um dublo carpado extendido, e caindo perfeitamente montada, em Furia. Contente com fúria, e consigo mesma, ela fala, para ele o guiando para repousar, no lago das almas.

    - Muito bom garoto!!!! Muito bom!! ? E dá leves tapinhas de agradecimento.

    Angus admirado, com aquela Rose diante de seu olhos, promete para si mesmo.- Eu vou trazer, essa Rose devolta!E para sempre, vou conquistar, e vou cuidar de você, minha Rose! ? Angus

    Cansados, Rose e Fúria, chegam ao lago, e param por alguns instantes, para almoçar um pouco, e descansar. Alguns finalmente, os alcança e também, para um pouco para descansar.

    Rose pegou um pouco, de água, numa botija própria para o cavalo, e lhe dá água. Ela também pegou, umas cenouras, e uns torrões de açúcar. E os deu a Fúria.

    - Tome garoto! Você mereceu isso hoje!- E dá para ele. Logo em seguida, ela se senta, no chão , e começa a beber água também. E repousa um pouco, se encostando em um tronco de chorão. Ela respira fundo, sentindo o ar fresco em seus pulmões, e sentindo a doce brisa tocar a sua pele.

    - Angus! Você não imagina, o quanto eu gosto deste lugar! Ele me acalma.- Rose fala de olhos fechados, e refletindo.

    - Você se lembra dele, nos seus tempos de criança?- Angus agora, se abaixa e senta ao seu lado. E a observa.

    - Sim! Eu vinha muito aqui,com meus pais , quando criança. Ele também, me apareceu, no meu sonho, da Vulpex.- Rose agora, olha apreciando a vista.- Este lugar, para mim, é muito especial!- Rose fecha novamente os olhos.- Como senti falta daqui! Nenhum lugar no mundo, me trouxe a paz, que sinto só aqui! ? Rose fala pensativa

    - Foi por isso, que você ágil daquela forma, aqui no lago, com aqueles bandidos!- Angus

    - É foi por isso! ? E ela continua , pensativa de olhos fechados. Sem falar mais nada. Só apreciando aquela paz momentania.

    Angus , neste momento, a contempla, e percebe que a maquiagem dela, estava saindo, por causa do suor.

    - Rose, sua maquiagem. Ela está saindo. ? Angus

    Resmungando, ele pega a bolsinha, e começa retoca-la. Aquele habito necessário, tinha feito, ela sair de seu doce sonho. Ela vai a beira do lago, e primeiro , lava toda a maquiagem. Angus observa a face dela, sem coberturas. Ela era mais linda, sem maquiagem. Ela não tinha , muitas cicatrizes na face. Ela so tinha, um pequena no queixo, uma fina na maçã do rosto, e uma em cima da sombrancelha, que tava muito bem, para cobrir com o cabelo. Depois de retirar, toda a maquiagem antiga, ela começa a passar a nova, em protesto.

    - Nossa! Como eu detesto, passar maquiagem!- Rose

    - Eu gosto, de seu rosto, sem maquiagem. Você é linda, com ou sem maquiagem! ?Angus

    - Ah, bonitão! Então como, eu vou cobrir as, minhas cicatrizes sem maquiagem?- Ela o ironiza, olhando no espelho, e passando a maquiagem.

    Ele então, olha para ela,e segura de leve no queixo dela, e fala olhando para ela.

    - Rose, as cicatrizes, que você tem, são lindas, são honradas! Pois são cicatrizes, de uma guerreira!- Ele a olha encantado, por aquele olhar. ? E tem mais. Você quase não tem cicatrizes no seu rosto. A única, que mais aparece, é essa aqui na maçã, que mais parece, um simples aranhão.- E ele passa, delicadamente a mão, na face dela. ? Você não tem mais, nenhuma em seu rosto!- Rose

    Rose fica corada, com essas palavras. Seu coração começa,a bater mais forte e acelerado. De uma forma, que nunca havia sentindo antes. Nesta hora, ela recobrou sua consciência , e lembrou de seus objetivos. E em gesto brusco, retirou a mão dele, da face dela. E ela levanta

    - Angus, vamos! Eu queria ir , ver como anda, as obras da minha casa! Por isso eu queria sair. ? Rose fala friamente ? Não foi, para um simples, passeio que sai!- Rose

    - Tudo bem.- Angus, levanta também, e abana as roupas. Logo em seguida, ele pega os cavalos, e os guiam pra longe, das propriedades do lago. Logo em seguida, Rose monta em Fúria, e Angus em seu cavalo. Os dois seguem , calmamente em direção, da antiga mansão. Rose então, curiosa e não suportando, mais o silencio, pergunta para Angus.

    - Angus, responda. Como que um, advogado e administrador ,de sucesso! Decide sair da França, no qual você morou por tantos anos... para vir parar, numa vilazinha, escondida no interior da Escócia?- Rose

    Ele dá um sorriso de lado, e continua andando.

    - Eu estava, cansado e farto daquela vida! Não que fosse má, muito pelo contrario. Eu tinha poder, dinheiro, prazeres e mulheres a vontade. ? Ele fala, tanto um sorriso irônico. ? Para um homem,essa é a vida perfeita! ? Angus

    - Então, por que largou tudo?- Rose

    - Por que tudo aquilo, só me deixava tão vazio, quanto eu entrei. E depois, eu queria mais que aquilo. Eu queria, que a minha vida, tivesse algum sentindo! Quando eu vi você, naquele café, eu pode entender, o que faltava na minha, vida! Você acha, que eu não prestava atenção, que você ia lá, quase todos os dias? Mas foi, no dia em que você foi embora, que eu tomei coragem de falar com você. Foi ai, que eu me enfiei, mais nesse,mundo. Eu não queria, mas ironicamente, estava seguindo o mesmo caminho do meu pai.- Rose estava olhando, ele admirando ele, e sem querer se apaixonando por ele.- Foi então, que eu recebi a noticia, meu avô estava doente, foi então que eu, decide. Aquela era a minha ultima, chance na vida. Então não , pensei muito. Deixei tudo , o que tinha e vim cuidar, do meu avô.

    - Então, comecei a cuidar, do meu avô, dos negócios dele e da família. Sabe, hoje aqui, nessa vilazinha , escondida no interior da Escócia, como você disse. Eu me sinto muito mais útil! ? Angus . Admirada, Rose fala

    - Nossa Angus! Que bom, agora só lhe falta, uma esposa!- Ela fala sorrindo para ele.

    - Bem, eu ainda não achei!- Angus

    - Calma, Angus! Você é um homem lindo, e é um bom partido! Tenho certeza, que um espirro seu, todas as moças solteiras do nosso Clã, vão cair aos seus pés! ? Ela fala zombando dele.

    Então, ele se vira com seu cavalo, de frente para ela, e a encara.

    - Quem sabe, a minha futura esposa, não esteja bem na minha frente! ?Angus a encara

    Rose então, dá uma olhada de espanto, para ele e diz.

    - Não gostei da brincadeira Angus. Coisa mais sem, graça!- Rose anda para frente.

    - Nossa Rose, me desculpe! Eu só estava brincando!- Angus

    Dessa vez, é ela que se vira, para ele. E o encara.

    - Angus, só me deixa eu te dizer uma coisa!- Ela o olha com ódio, nos olhos.- Eu prefiro, me deitar 1000 vez, com 1000 homens diferentes, do que me deitar, com um homem, se quer do nosso Clã.

    - Eu jamais, entregaria o meu corpo, o meu prazer a sequer um homem, do nosso Clã. Quer saber, por que? Por que eu, não suportaria o fato de, ter me entregado, ao assassino, ou a algum filho, neto , irmão ou seja lá, o que for do assassino dos meus pais! Agora você entendeu!- Ela o encara pela ultima vez, e vira de costas para ele, voltando ao caminho. Sem graça, Angus fala.

    - Desculpe Rose. Não faço mais, esse tipo de brincadeira, com você!- Ele fala decepcionado, com ela.

    - Assim espero!- Rose fala irritada

    Angus desconversando, avista a casa e fala.

    - Rose, olhe. Ali está a sua casa.- Angus

    Angus, segue na frente guiando ela,até a casa. Chegando a casa,Rose começa a sentir seu coração bater mais forte. A cada passo, que dava, a cada olhada, envolta vinham as lembranças, de um passado esquecido, a muito tempo. Nesse momento Rose, teve que reunir todas as forças, que tinha para não chorar. Sua respiração, estava mais ofegante.

    Ao fim, chegando na porta, notou o cheiro forte, de tinta fresca, e verniz. Foi então que notou, que a porta estava só, encostada. Então ela e Angus , entraram na casa. Quando entraram, notaram, que havia empregados, andando de um lado, para o outro da casa. Ajeitando, e arrumando tudo.

    Rose olhou, o saguão de entrada, e ficou paralisada! As lembranças daquele dia, lhe vieram a mente. Ela começa a puxar, o ar com força. E não aguentando mais, começa a soltar lagrimas, silenciosa pela face, sem parar. Ela anda entre os em pregados, e vai até as escada, e passa a mão pelo velho corrimão de carvalho. Angus vem logo atrás, e fala.

    - Rose contenha-se, ou todos vão saber quem é você!- Ele a olha firme, e olha nos olhos dela.- Olhe nos meus olhos. ? ela fez isso- Respire fundo, respire de vagar.- Angus fala calmamente.- Isso mesmo, respire de vagar. Não precisa ter medo, eu estou aqui! - Então ela respira fundo. E consegue recobra o senso.

    - Desculpe! Não consegui mais, aguentar!- Rose fala enxugando as lagrimas, para não borrar a maquiagem. Então ela olha, para a casa e nota, que a restauração da casa estava perfeita. ? Nossa, meus tios devem , ter gastado, muito dinheiro para que ela, voltasse a ser o que era antes!- Ela olha admirada.

    - É, realmente, ele gastaram muito! ? Angus fala também admirando. ? Eu mesmo, sou testemunha disso!- Angus

    - Como assim Angus?!- Rose

    - Bem, fui eu que arrumou , a maioria dos trabalhadores da obra. Carpinteiros, Marceneiro, Gesseiros, Pedreiros, Marmoreiros, e seus ajudante. Sem falar, nos seus empregados.

    - O que tem meus empregados?- Rose

    - Bem Rose, 13 anos se passaram. Dos empregados, da época dos seus pais, somente dois eu acho, que ainda estão vivos.- Angus. ? O resto são todos, contratados de agora.

    - Como assim, mortos!- Rose fala espantada

    - Rose, as pessoas envelhecem, ou endoécem e morrem!- Angus

    Triste Rose olha, para casa.

    - Realmente, não tenho mais ninguém!- Rose

    Então Angus a abraça, e fala.

    - Não fique assim,prima!- Angus a ampara.- Você tem a mim, e ao meu avô! No que você precisar, nos estaremos aqui.- Angus a abraça forte

    - Obrigada!- Ela o abraça forte.

    - Vamos, ver o que mudou, na sua casa!?- Angus fala tentando anima-la. Ela o olha e sorri, dando um sinal de positivo, com a cabeça.

    Então Angus, a puxa pela mão, e entre os empregados, ele a leva pra fazer, um tur pela casa. Como duas crianças arteiras, ele correm pela casa, as vezes tropeçando, em alguns empregados. Os empregados, não estavam entendendo, o que Angus McLoren , estava correndo, com aquela jovem, pela casa! Em alguns lugares, ele chegavam a levarem broncas. Rose, estava se lembrando da época, que era criança. Quando ele, corria pela casa, puxada por Angus, lembrava dela mesma, correndo pela casa, em outros tempos.

    Então chegando a cozinha, os dois estavam, ofegantes e rindo. Os dois, estavam também em meio a bagunça da cozinha. Então Rose , nota uma voz familiar, envelhecida, mas mesmo assim, familiar. Então ela , vê uma velhinha, dando ordens para organizar aqui e ali. Ela estava sentada, em uma cadeira, e apoiando o braço em uma bengala. Rose fica paralisada, e se aproxima da velhinha.

    A velhinha, começa a prestar a atenção, na jovem na sua frente.

    - Menina, eu conheço você, mas não sei da onde?- A velhinha se, questiona. Ela se parece, com a senhora McLoren! Ela pensa por ela mesma.

    - Por favor senhora?- Rose começa a deixar, uma lagrima silenciosa,escorrer pela face. ?Eu, e meu primo estamos, com um pouco de fome! A senhora, pode nos arrumar, um copo de leite, e uns biscoitos de canela!?- Rose estava testando , a senhora para ver, se era ela, se era Augusta.

    Na mesma hora, a senhora, levanta da cadeira com dificuldade, e se apoiando na bengala, se encaminha até a moça, e emocionada fala.

    - Senhorita Rose! Você voltou, menina!- Rose temendo que ela, caísse a ampara, e a coloca de volta, para a cadeira.

    - Sim Augusta! Eu voltei! ? E ela abraça a velhinha e chora.

    A velhinha acaricia a face,dela e pega na mão dela. Mau podia acreditar, na mulher, que a pequena Rose,havia se tornado. Ela manda os criados, prepararem tudo para os, dois. Em meio a confusão, os criados arrumam tudo, inclusive o leite, e os biscoitos de canela. Rose se senta, e conversa com a velhinha, sobre suas viajens pelo mundo. As duas riem, e os empregados, ficam em voltada, para conhecer, a sua padroa. Antes de irem embora. Augusta mandou , um pode grande, de biscoitos de canela. E falou.

    - Menina chegue mais perto.- Ela fala baixinho.E Rose se aproxima.

    - Sim , pode falar Augusta!- Rose

    - Os conselhos , de uma velha, que já viveu, muito a vida!- Augusta

    -Sim, pode falar!- Rose

    - O senhor Angus, é muito bom partido. E ele não parou um minuto, de olhar pra você criança! Ele seria, um bom marido!- Augusta

    - Augusta, nos somos, só amigos!- Rose

    - Senhorita, me ouça. A vida é muito curta, se você não seguir, os sinais do seu coração. Talvez possa ser tarde de mais!- Augusta

    - Está bem, Augusta eu vou pensar, no seu caso! Obrigada pelos biscoitos! - Rose

    - Sempre que precisar, menina já sabe onde achar.- Augusta

    Rose e Angus, saem da casa satisfeitos, com o que veem. Com o dia , que foi realmente, muito bom. Rose não se sentia tão bem, a muito tempo. Aquele dia , foi muito lucrativo, para ela. Mas ela foi para casa, lembrando das palavras, de Augusta. ? A VIDA É MUITO CURTA?. Ela recordou, da alegria que vivera, naquela casa. E também lebrou dos momentos de horror, que passou naquela casa. Então veio, o real motivo, de seu retorno.

    Mas mesmo assim, não deixou de lembrar, das palavras da velhinha. ? O SENHOR ANGUS, NÃO PAROU DE OLHAR, PARA VOCÊ! A VIDA É CURTA! E assim ela foi dormir,porem feliz. Pois finalmente, havia achado, um companheiro de aventuras a sua altura. Seu grande amigo Fúria. E assim Rose foi , descansar daquele, longo e tumultuado dia.


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