Sorrisos, Segredos e Enganos

Tempo estimado de leitura: 55 minutos

    16
    Capítulos:

    Capítulo 5

    V

    Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria

    Os personagens de Saint Seiya pertencem ao tio Kurumada e é ele quem enche os bolsinhos. Todos os outros personagens são meus, eu não ganho nenhum centavo com eles, mas morro de ciúmes.

    SORRISOS, SEGREDOS E ENGANOS

    Side story da fanfiction "O Casamento"

    Chiisana Hana

    Beta-reader: Nina Neviani

    Capítulo V

    Tóquio.

    Depois do jantar, Dohko leva Shina de volta ao hospital.

    (Shina)Pelos fundos.

    (Dohko) Como?

    (Shina) As visitas são proibidas a essa hora, então eu entro pelos fundos.

    (Dohko) Muito esperta! (beijando a mão dela) Boa sorte! Cuide bem do Seiya!

    (Shina) Está me gozando, não está?

    (Dohko) Nunca. Bom, lá vou eu de volta ao Santuário. Como será que estão as coisas sem mim?

    (Shina) Uma bagunça, provavelmente.

    (Dohko) Talvez.

    (Shina)Boa viagem.

    (Dohko) Obrigado!

    O carro em que Dohko está se afasta lentamente enquanto ele observa Shina esgueirar-se pela porta dos fundos do hospital e pensa no amor que a amazona sente por Seiya. Deseja sinceramente que ele se recupere e reconheça esse amor. No trajeto até o aeroporto, repassa o jantar mentalmente. Tinha sido uma noite agradabilíssima. Ele não se sentia tão bem há muito, muito tempo. Misturadas às cenas do jantar com Shina, surgem cenas de outro jantar... Um em que a Casa de Libra estava iluminada, a mesa posta, e uma mocinha chinesa de pele muito alva servia a comida. Aos oito meses de gestação, o ventre dela já estava bastante pronunciado. Ele estava sentado à mesa e ambos estavam felizes. Não imaginavam que aquele jantar seria o último.

    -S-A-I-N-T-S-

    No Santuário...

    (Máscara da Morte, sentado numa cadeira, de braços cruzados)Ah, que beleza! Sem o general Dohko aqui eu não faço nada! Bom, nada além de visitar a enfermeira gostosa. Uma maravilha!

    (Mu) Pois pode se preparar que ele já está voltando. Telefonou dizendo que chega amanhã.

    (Máscara da Morte) Jáááá? Não deu nem pra sentir o gostinho. Ei, desde quando tem telefone no Santuba?

    (Mu) Desde ontem. Instalaram a primeira linha lá embaixo na casa onde estou. E o Mestre Dohko falou que todas as casas zodiacais terão telefone.

    (Aldebaran) E não é só isso! Ouvi dizer que vamos ter ar-condicionado!

    (Mu, rindo) Não há nada concreto sobre isso, Aldebaran.

    (Máscara da Morte)Isso aqui vai ficar de alto nível. Acho até que vou gostar, mesmo sem as minhas cabeças. Só espero que o general alivie a nossa barra.

    Milo passa por eles e Máscara da Morte o chama.

    (Máscara) Vem cá, Escorpião. Conta direito essa história de pegar a Fatma.

    (Milo) Peguei mesmo. A Fatma é velha conhecida aqui no Santuário.

    (Máscara) Como assim?

    (Milo) Você estava morto, por isso não sabe. Depois da batalha das Doze Casas, o médico pra quem ela trabalha veio aqui dar uma olhada na gente. Ele tem ligações com o nosso mundo, entende? Um irmão dele tentou ser cavaleiro e não conseguiu. Então ele já conhece as coisas daqui. Aí quando ele foi lá em Escorpião me examinar, a Fatma foi junto e rolou... De vez em quando ela aparecia aqui pra gente se pegar de novo. Eu sou inesquecível.

    (Máscara) É nada. Tanto que ela voltou pra cá e nem procurou você.

    (Milo) Posso terminar de falar?

    (Máscara, impaciente) Vai, vai.

    (Milo) Vamos lá. Nós nos desentendemos na última vez que ela apareceu, sabe? Por isso ela não me procurou mais. Mas relaxa, pode pegar a Fatma que eu não tô nem aí. Com a perspectiva de carne fresca, imagina se eu vou querer pegar de novo uma mulher rodada como aquela? Ela é toda sua. (rindo) Bom, sua e de quem mais aparecer lá na enfermaria, né?

    (Máscara, perplexo) Eu não acredito.

    (Milo, rindo muito) Estava se achando o gostosão pegador, pensando que ela não tinha resistido aos seus encantos, não é? Quebrou a cara! A Fatma pega todos!

    (Máscara)Poxa...

    -S-A-I-N-T-S-

    Dia seguinte.

    Dohko retorna ao Santuário e marca uma reunião com os dourados.

    (Milo) O que será dessa vez?

    (Camus) E eu sei lá.

    (Dohko) Como vocês sabem, acabei de voltar do Japão. E trouxe boas notícias para vocês. A primeira é que vocês vão receber uma espécie de salário.

    (Máscara)Grana? Tomara que não seja uma merreca que nem a que gente recebia pra manter a casa zodiacal.

    (Dohko) A ajuda de custo para a manutenção das casas continuará e vocês começarão a receber o salário esse mês. E não vai ser uma merreca. Vai ser como se vocês fossem funcionários da Fundação GRAAD. Altos funcionários, é bom que se ressalte. Os cavaleiros de prata e de bronze também receberão salários. E tem mais! Vocês poderão sair para estudar ou trabalhar. A deusa concorda e incentiva.

    (Milo) Beleza! Vou para a universidade!

    (Dohko) Mais uma coisa. A Fundação Graad comprou um condomínio num bairro tranquilo, afastado do centro da cidade e bem próximo do Santuário. Uma casa para cada um. Athena quer que tenham um patrimônio. (em tom confidencial) E também vai servir para levarem as namoradas que agora hão de aparecer. Nada de encher o Zodíaco Dourado de mulher.

    (Milo) Casa? Pra levar mulher? Que maravilhaaaaaa! É a vida que eu pedi a Deus!

    (Máscara)É, isso vai ser bom. Vai ser muito bom!

    (Aldebaran) Hmmmm... Altas festas! Sambinha!

    (Dohko, rindo muito) Isso mesmo! Altas festas! Mas me convidem!

    (Aldebaran) Claro, Mestre! Lugar de honra!

    (Dohko) Estou brincando. Bom, em breve receberei as escrituras das casas e levarei todos para conhecer o condomínio. Estão de folga amanhã, pois iremos ao banco para receber nosso primeiro salário, que já está depositado numa conta da Fundação GRAAD, porém cada um deverá abrir sua própria conta.

    Todos, exceto Shaka, comemoram efusivamente o dia de folga.

    (Dohko, sorrindo) Ah, esqueci de dizer que não precisam mais ajudar nas reformas. Comecem a cuidar de suas vidas! Quero ver todos felizes!

    (Aldebaran) Ah, pode apostar que eu vou ser muito feliz!

    (Dohko)Assim espero.

    Enquanto todos comemoram, Dohko se aproxima de Mu.

    (Dohko)Gostaria muito de dizer que você está liberado, mas as armaduras não podem ficar como estão. Você precisa começar a trabalhar nelas.

    (Mu) Eu sei. Não importa. Gosto muito desse trabalho.

    (Dohko) Não precisa ficar paranóico para terminar tudo de uma vez. Vá com calma. Se quiser pode ir para a universidade também. Você pode cuidar das armaduras nas suas horas vagas.

    (Mu)Vou ver isso, Mestre.

    (Dohko)Você também vai ganhar uma casa! Que tal?

    (Mu) Ah, sim, eu gostei da idéia. Talvez um dia eu precise dela. E você? O que vai fazer com a sua?

    (Dohko)Prepará-la para receber meus netos, claro. Vai ser a melhor casa de avô do mundo!

    (Mu) Você está ansioso por esses netinhos, mas eles vão estranhar um avô quase da idade do pai.

    (Dohko) Eu falo que fiz plástica!

    (Mu, rindo) Você está muitíssimo bem humorado hoje.

    (Dohko) Não tenho razões para não estar!

    -S-A-I-N-T-S-

    Mais tarde.

    Aiolia está sentado na porta da casa de Marin. Shaka anda pelo alojamento e para ao passar por Aiolia.

    (Shaka, sentando-se no chão) Como está a vida na casa de Marin?

    (Aiolia) Excelente. Nunca estive tão feliz e apesar de agora ela estar no Japão, eu a sinto muito próxima de mim. O coração dela está comigo.

    (Shaka) Não sabia que você era tão romântico.

    (Aiolia) É, eu sou. Estamos muito apaixonados.

    (Shaka) Isso vocês sempre foram.

    (Aiolia) Como você sabe?

    (Shaka)Todo mundo sabe. Fico feliz que suas vidas estejam mudando para melhor.

    (Aiolia) A sua vida também está mudando

    (Shaka) Não muito. Vou continuar aqui, na minha nova casa de Virgem, vou receber alguma criança para treinar e só.

    (Aiolia) Não pensa em ir pra faculdade? Ou, indo mais além, não pensa em namorar, casar, ter filhos?

    (Shaka) Faculdade e namoro? Não, não. Não fazem meu estilo.

    (Aiolia)Você já parou pra pensar nessas coisas ou simplesmente decidiu que não é a sua praia? Já se imaginou feliz, trabalhando em algo que lhe dê prazer, vivendo com uma mulher que ame, tendo filhos com ela?

    (Shaka) Não pensei especificamente. Mas me parece estranho ir à faculdade. Não vou saber como agir.

    (Aiolia) Ora, ora, quem diria que algum dia o todo-poderoso Shaka de Virgem teria medo de enfrentar uma universidade.

    (Shaka) Não diga bobagens. Não se trata de medo.

    (Aiolia) É medo, sim. Medo de sair desse mundinho à parte do Santuário e enfrentar as pessoas lá fora. Medo de ter uma vida normal, de se apaixonar por uma mulher e perceber que com um simples sorriso ela pode desarmar as defesas que você criou para si mesmo. Você tem medo de perceber que lá fora você é normal.

    (Shaka) Você está delirando. Entusiasmou-se demais com seu namoro e agora acha que todo mundo deseja o mesmo.

    (Aiolia) Eu não estou fantasiando. Shaka, eu sou seu amigo. Não é hora de ficar recluso. É hora de abrir os braços e mergulhar no novo e extraordinário milagre da vida!

    (Shaka) O que você anda bebendo?

    (Aiolia)Beber? Eu não tenho tempo para beber! (mais enfático) Eu não tenho tempo para beber! Quando Marin está aqui, só temos tempo para fazer amor! E agora que ela não está, eu só tenho tempo pra pensar no que vamos fazer quando ela voltar. E não venha me dizer que é pecado!

    (Shaka) Eu não acho certo ter relações sexuais antes do casamento, mas a vida é sua, você é quem sabe. Vocês vão ficar na irregularidade para sempre ou pretendem se casar?

    (Aiolia) Você é uma figura, Shaka! Irregularidade! Essa é boa! Desde quando amar é irregular? Quero só ver quando você se apaixonar e quiser fazer coisas irregulares!

    (Shaka) Se isso algum dia acontecer, vai ser tudo como deve ser. Você não respondeu minha pergunta.

    (Aiolia) Claro que eu pretendo me casar com ela! E quando entregarem a casa no tal condomínio, nós vamos para lá! Depois a gente vê a parada do casamento.

    (Shaka) Parada do casamento... Eu que sou figura? Olha como você se refere a uma coisa sagrada!

    (Aiolia)Deixa de ser chato, Shaka!

    (Shaka, levantando-se)Bom, fique aí com seus delírios. Eu vou dormir porque amanhã vamos todos abrir essas malditas contas no banco.

    (Aiolia) Verdade. Adorei essa parte.

    (Shaka) Pra mim não faz diferença. Vou doar tudo a um asilo de velhinhos.

    (Aiolia)Boa ação é um ato louvável, mas doar tudo não é exagero?

    (Shaka) Para que eu quero dinheiro? Já tenho a verba que mantém a casa de Virgem. Não preciso mais que isso.

    (Aiolia)Você ainda não caiu na real. Realmente uma pena. Eu gostaria de vê-lo feliz.

    (Shaka, afastando-se) Boa noite para você também.

    -S-A-I-N-T-S-

    Manhã do dia seguinte.

    Todos se preparam para ir ao shopping, onde receberão seus salários. Aiolia já está arrumado e se prepara para sair quando Lithos o intercepta.

    (Lithos) Lindo dia para passear, né, Olia?

    (Aiolia)É. Muito lindo... acho que alguém aqui não quer ficar em casa hoje.

    (Lithos)Ah, se você me deixar ir junto eu não vou achar ruim.

    (Aiolia) Está bem. Vá se arrumar. Você vai ao shopping comigo.

    (Lithos, saltitando em direção ao quarto)Ebaaaaaaaaaaaaaaa!

    (Aiolia) Não quer ir com a gente, Garan?

    (Garan) Não, senhor. Obrigado pelo convite.

    (Aiolia) Tem certeza?

    (Garan) Sim, senhor. Prefiro ficar.

    (Aiolia)Tudo bem, você que sabe. (em voz alta) Lithos, apresse-se ou vamos nos atrasar!

    (Lithos, saindo do quarto)Já estou pronta.

    (Aiolia, perplexo) O que é isso?

    (Lithos) Saia jeans!

    (Aiolia)Eu sei, mas precisava ser tão curta e apertada?

    (Lithos) Você quer que eu vá ao shopping de túnica? Se for pra pagar mico, eu prefiro ficar em casa.

    (Aiolia)Tá, tá... pode ir assim. Mas não saia de perto de mim nem um segundo sequer.

    (Lithos) Certo!

    Na entrada do Santuário, Dohko e uma parte dos dourados já esperam pelos demais.

    (Lithos) Hum! Quantos carros chiques!

    (Dohko) Todos da Fundação GRAAD. Mas em breve cada dourado vai ter o seu.

    (Máscara da Morte) Poxa! A grana que a gente vai ganhar hoje vai ser tão alta assim?

    (Dohko) Eu me referia aos salários que vocês terão quando se formarem na faculdade e forem excelentes profissionais.

    (Máscara) Era bom demais pra ser verdade mesmo.

    (Lithos) O que estamos esperando afinal?

    (Dohko) Mu, Shaka, Kiki e Afrodite.

    (Lithos)Olia, vai buscar esses quatro que eu quero ir logo pro shopping!

    (Dohko) Deixa que eu vou, Lithos.

    Ao chegar à casa, Dohko encontra uma pequena confusão.

    (Afrodite) Shaka, você é um ridículo. Quem já viu não ter roupas civis?

    (Kiki) Até o mestre Mu tem. Se bem que essas roupas dele são tão velhas que já deviam ter virado pano de chão há tempos.

    (Afrodite) Pano de chão feito de roupa velha? Deus me livre.

    (Shaka) Deixa eu ir de túnica, faz favor!

    (Afrodite) Nem pensar! Eu não vou andar no shopping perto de um maluco enrolado numa cortina.

    (Dohko) Nada contra suas túnicas, Shaka, mas acho melhor usar roupas comuns.

    (Afrodite) As únicas calças que ele tem são as de usar com a armadura, acredita?

    (Shaka) Está bem. Se é para acabar com a confusão, eu visto a roupa do Afrodite.

    Ele volta vestindo uma discreta calça preta com uma camisa azul clarinha, clarinha.

    (Afrodite)Bem melhor. Você não fica tão bem na minha roupa quanto eu, mas dá pro gasto. Agora sim, podemos ir. Aproveite a grana que vai ganhar e compre roupas.

    (Shaka, com cara de poucos amigos) Tá, tá...

    (Mu) Relaxa, amigo. Você tem que se acostumar.

    (Shaka) Eu não tenho que me acostumar com nada. E só vou pra esse negócio porque tenho que ir, que fique bem claro.

    (Dohko, rindo) Menino ranzinza não arruma namorada.

    (Shaka, irritado) E quem disse que eu quero namorada?

    (Dohko, rindo)Vamos embora. O resto do pessoal já está esperando.

    Aiolia, Lithos, Aldebaran, Saga e Kanon já estão num dos carros. No outro, entram Afrodite, Mu, Kiki, Shaka e Dohko, com o primeiro ao volante. Milo, Shura, Camus e Máscara da Morte vão no seguinte, com Milo dirigindo.

    (Milo) Eu nem acredito que vou sair dirigindo esse carrão. Os carros velhos do Santuário já eram! É hoje! É hoje!

    (Máscara) É hoje o quê, imbecil?

    (Milo) Que eu pego mulher!

    (Camus) Vamos ao shopping, não ao cabaré.

    (Milo) Você acha que pilotando esse carrão eu vou voltar pra casa antes de cair na night? É ruim, hein! Hoje eu me acabo.

    (Shura) Tô dentro. Vamos para a night!

    (Máscara)Eu também!

    (Camus) Me exclua dessa loucura.

    (Milo) Não, não. Você vai junto.

    (Máscara) Gelinho pegando mulher? Essa eu quero ver!

    (Camus)Será que essa alegria toda vai durar? Hoje vamos saber seu verdadeiro nome, Máscara da Morte!

    (Máscara) Quem disse?

    (Camus) Quando você for abrir a conta, vai ter que mostrar os documentos ao atendente, né?

    (Máscara) Sim, ao atendente. Não a vocês!

    (Milo) O que tem de errado com seu nome, Máscara? Você se chama Natalino? Estegôncio? Chinfrundêncio?

    (Shura, tendo um ataque de riso) Gostei, gostei!

    (Máscara da Morte) Chinfrudêncio combina com você, Shura. Aliás, seu nome verdadeiro também não é Shura.

    (Milo) Não muda de assunto!

    (Máscara da Morte)Eu não revelo meu nome porque gosto de mistério.

    (Camus) Sei...

    (Máscara) Sabe o quê, picolé? Sabe nada!

    (Camus, rindo) Eu sei seu nome.

    (Milo) Então conta!

    (Máscara) Eu mato você se se atrever contar!

    (Camus) Eu não vou contar. Mas só porque vai ser mais interessante se todos descobrirem juntos.

    (Milo) Ah, seu chato!

    Enquanto isso, no carro que Aiolia está dirigindo, Saga e Kanon discutem. Lithos está sentada entre eles.

    (Saga)Ainda não engoli essa história de você ganhar armadura.

    (Kanon) Problema seu.

    (Saga) Você sempre me copia.

    (Kanon) E daí?

    (Saga) Até na roupa. Tinha que escolher uma camisa quase da mesma cor da minha.

    (Kanon) Eu não escolhi. É a única que eu tenho, tá?

    (Saga) Eu não acredito.

    (Kanon) Ah, Saga, vai tomar seu remédio.

    (Aldebaran) Ufa... eu pense que você ia mandar ele tomar outra coisa. Já ia te dar uma bronca. A Lithos está no carro também.

    (Lithos) Tio Deba, eu sei muito bem pra onde as pessoas mandam as outras quando estão furiosas.

    (Aldebaran) Não se fazem mais crianças como antigamente.

    (Lithos)Eu não sou criança! Nem pré-adolescente eu sou mais! Eu sou adolescente! Tenho dezesseis anos!

    (Aldebaran) Está bem, senhorita adolescente. Não falo mais nada.

    (Aiolia, rindo)Ela agora está assim. Lithos, eu já disse pra você que quando eu for para a universidade você vai para a escola?

    (Lithos, com os olhos brilhando) Escola? Juraaaaaaa?

    (Aiolia) É, vai.

    (Lihtos) Olia, eu vou amar ir para a escola! (pensando)Gatinhos! Uau!

    (Aiolia)Eu sei. Eu é que não vou gostar de ter você lá, mas temos que pensar no seu futuro. Precisa estudar para depois entrar na faculdade.

    (Lithos) Obaaaaaaaaa! Vai ser o máximo! A Marin vai amar saber disso!

    (Aiolia) Vai, sim. (pensando)Eu realmente não vou gostar dessa história.

    No carro que Afrodite dirige, a alegria não era exatamente o sentimento predominante.

    (Shaka) Eu não me sinto confortável com essas roupas. E esse perfume. Que perfume é esse?

    (Afrodite) É amaciante! Só uso amaciante com perfume de rosas. Odeio o cheiro de sabão comum.

    (Shaka) O cheiro é forte.

    (Afrodite) Nada. Esse é fraquíssimo, meu querido. Não reclama, não! Você está tendo a honra de usar uma camisa de alfaiataria italiana, feita sob medida pra mim!

    (Shaka)E eu com isso?

    (Afrodite)Você é mesmo muito ridículo!

    (Shaka, emburrado)Cala a boca e dirige, Afrodite.

    (Dohko)Relaxa, Shaka. É só um passeio.

    (Shaka)É um tormento. E ainda nem começou.

    Continua...


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