The Cycle of Midnight

  • Saamy
  • Capitulos 8
  • Gêneros Fantasia

Tempo estimado de leitura: 16 minutos

    14
    Capítulos:

    Capítulo 8

    Mudança

    Linguagem Imprópria, Violência

    - Lady Isabelly! ? Rufus gritava.

    Isabelly estava deitada em sua cama quando ouviu Rufus chama-la. Levantou-se e olhou pela janela, ele fazia um gesto como se quisesse que ela descesse. Isabelly estava com uma roupa preta que ia de seu pescoço até o tornozelo, igual a que sua mãe vestia na noite em que foi morta e nos pés estavam botas de combate, ao sair de dentro da igreja (a sede da MYTH que foi reformada por dentro e criados quartos para os membros) pisou em uma poça de lama, estava chovendo.

    - Dakar deve ter comentado com você que nós lhe daríamos a vida eterna.

    Ela assentiu.

    - Pois bem, vou lhe entregar, mas tome muito cuidado para não disperdiçar. ? Ele disse tirando um pergaminho de sua bolsa que estava presa a seu corpo de cavalo.

    Isabelly pegou o pergaminho e sorriu para ele, logo em seguida voltou para seu quarto. Ao chegar lá acendeu mais velas para não ficar na escuridão, sentou-se na cama e abriu o pergaminho, um frasco de vidro caiu na cama, "Ainda bem que caiu na cama e não no chão" pensou. Em seguida leu:

    "Lady Isabelly,

    Este líquido é muito especial para mim, principalmente para você, ele é o sangue da sua mãe, mas especificamente, o veneno dela. Para ter a sua vida consagrada para sempre, é preciso que você tire a mesma dose de sangue do seu corpo e misture com o da sua mãe, depois disso tome tudo e você estará imune a qualquer um que queira te matar pelo lugar errado.

    Dakar."

    Isabelly olhou para o frasco em silencio e jogou a carta no chão, olhou atenciosamente contra a luz o líquido prateado e o jogou num copo como Dakar falou. Procurou uma faca pelo quarto mas não achou.

    - Droga! ? Disse sentando na cama e apoiando a cabeça nas mãos.

    Foi ai que viu a carta no chão.

    - Mas é claro!

    Se levantou rapidamente e em cima do copo posicionou seu pulso e a ponta da carta, passou rápido o papel várias vezes até começarem a cair gotas de sangue no copo. Ela espremia sua veia para sair mais e mais até que o copo estivesse cheio, então, com uma colher ela misturou bem o líquido até o vermelho de seu sangue ficar brilhante.

    - É agora ou nunca, isso é por você mãe.

    Ela olhou fixamente para o copo e bebeu em um só gole. Colocou o copo em cima da mesa e olhou para seu reflexo na janela, era meia noite e ela sentiu algo estranho, seu corpo caiu no chão num estrondo, ela começou a ter convulsões e se debater no assoalho, ela gritava puxava seus próprios cabelos e sentia tudo ardendo, o sangue em suas veias eram como a velocidade da luz e num instante tudo parou. Isabelly abriu seus olhos e então levantou-se lentamente com o cabelo castanho no rosto e olhou fascinada para o filete de sangue e seu pulso, lambeu com gosto de olhos fechados e teve a maior sensação de prazer de sua vida. Ao olhar-se no velho espelho de mão que estava por cima da mesa viu que seus olhos eram da cor de seu sangue, começou a rir, gargalhar muito alto.


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