Já era noite e Rukia estava exausta depois do dia super agitado que teve, ela entrou em sua casa indo em direção a sala, rapidamente se jogou no sofá e ligou a televisão.
-'Ah, sinto como se estivesse morrendo, meu corpo está pesado, também... não me falta motivos, viajei de avião e depois ainda tive que ir em vários lugares para comprar os móveis dessa casa, passei o dia inteiro na rua... que droga!'- Rukia pensou brava.
Então ela lembrara o porquê daquela correria toda.
Flashback: dois dias antes...
-Filha, você tem certeza?- Byakuya perguntando choramingando.
Kuchiki Byakuya, ele era o pai da Rukia e também era um grande empresário que conhecia muitas pessoas de vários tipos, ele geralmente era frio e severo, porém cuidava de Rukia como se fosse um bebê.
-Claro que sim, já tenho 20 anos e preciso ter um emprego e uma casa, não posso morar e depender do senhor para o resto da minha vida, quero ter uma nova vida em outro lugar- Rukia falou animada.
-Então... eu vou ficar de olho em você e vou mandar altas quantias de dinheiro pra você a cada mês, não se preocupe filhota- Byakuya estava com os olhos brilhando.
-Pai, o senhor não me ouviu? Eu quero ser independente- Rukia disse com cara de tacho.
-Ande logo e arrume suas malas, comprarei sua passagem para amanhã a noite, e quanto a casa, vou conseguir uma casa pra você rapidinho!- Byakuya disse abraçando Rukia fortemente e choramingando.
-'eu não sou mais uma criança, por favor, pare de agir assim'- Rukia pensou constrangida.
Flashback end.
-Meu pai parece uma criança, é difícil acreditar que ele é o adulto- Rukia falou para si mesma, então olhou para o seu relógio- Já é meia-noite?Affs... vou pro meu quarto dormir, ou melhor, ficar em coma por pelo menos uma semana
Depois ela escovou seus dentes, vestiu seu pijama e praticamente capotou na cama.
*Enquanto isso, na casa Kuchiki*
O telefone começou a tocar e Byakuya atendeu rapidamente:
-Moshi Moshi- Byakuya falou com um pouco de frieza.
-Ohayo cerejinha!- um homem falou escandalosamente pelo telefone.
Uma veia de Byakuya saltou imediatamente.
-Maldito Isshin! Meu nome não é ??cerejinha??! E não é de manhã! seu idiota!- Byakuya gritou.
Kurosaki Isshin, amigo de Byakuya, ele era chefe dos ??executores??, um grupo de pessoas que queriam fazer justiça com as próprias mãos, matando bandidos.
-Dane-se, isso não é importante- ele falou despreocupado.
Byakuya estava com vontade de ir lá e socá-lo até a morte, ele odiava aquele apelido.
-Ei, Byakuya- ele ficou sério de repente.
-O que foi?- Byakuya perguntou.
-É que... eu te liguei para te alertar- ele falou sério.
-Sobre o quê?- Byakuya começou a ficar preocupado.
-Bem... atualmente eu e o meu grupo estamos procurando os bandidos barra pesada- Isshin falou suspirando.
-E daí?- ele perguntou.
-E daí que esses bandidos planejam arrancar dinheiro de você, eu sei que você sabe se cuidar sozinho, mas a Rukia não, ela está correndo perigo!- Isshin gritou.
-Então temos que tomar providências agora- Byakuya estava muito sério- Isshin, mande parte do seu grupo escoltar a minha filha, não posso deixar que a machuquem!
-Infelizmente a maior parte do meu grupo está tirando férias na Califórnia- ele falou dando uma risadinha sem graça.
-E por que esses malditos tinham que sair agora?Que droga!- Byakuya gritou com raiva.
-Não precisa ficar tão nervosinho assim... Cerejinha-kun- Isshin zombou.
Byakuya estava prestes a explodir de raiva.
-Para a sua sorte o melhor dos meus ajudantes está aqui- Isshin falou.
-Quem é ele?- ele perguntou.
-O meu filhote é claro, ele é sem dúvidas, o melhor executor entre nós aqui- Isshin falou sorrindo- então... posso chamá-lo para proteger sua filha? Tenho certeza que ele dará conta do serviço...
-Claro, afinal... eu não tenho outra escolha- Byakuya falou triste.
-Certo então, vou chamá-lo e então amanhã de tarde ele terá chegado lá- Isshin estava empolgado.
Então ele desligou o telefone, preocupado com sua filha.
-Tenho que protegê-la a qualquer custo, pois prometi a Hisana que protegeria nossa filha desses marginais- Byakuya cerrou os punhos.
...
*Casa da Rukia*
Horas haviam se passado, eram 6:00 AM, Rukia ainda estava capotada na cama, quando de repente seu telefone tocou, ela acordou completamente zonza e com as vistas embaçadas e atendeu o telefone:
-Moshi... Moshi- Rukia falou morrendo de sono.
-Bom dia filhota, liguei para te dar um aviso- Byakuya falou animado.
-O que foi?- Rukia perguntou quase desmaiando de sono.
-Você não irá morar sozinha... um amigo me pediu ajuda, por que seu filho não tinha onde ficar, então... ele irá morar com você- ele disse feliz.
Rukia despertou na mesma hora:
-O que?! Pai, eu falei que queria morar sozinha! E você tomou essa decisão sem me consultar!- Rukia gritou encabulada.
-É, mas... ele irá pagar uma taxa de aluguel, veja pelo lado bom... você ganhará dinheiro assim por enquanto, você ainda não arrumou um emprego, certo?- Byakuya perguntou.
-Ainda não, nem deu tempo- Rukia disse choramingando.
-Não esquece, ele virá hoje a tarde- ele falou animado e desligou o telefone.
-Se ele for um pervertido, vou dar-lhe uma surra- Rukia falou cerrando os punhos, olhou para o relógio e gritou: O que?! Ainda é 6:32, como meu pai pode ser tão sem noção assim?! Me acordando cedo, sabendo que eu cheguei em casa tarde!
Rukia bufou, deitou e voltou a dormir, as horas se passaram rapidamente e ela só acordara meio-dia.
-Aahh... nada melhor que uma boa noite de sono- Rukia se espreguiçou.
Ela se vestiu, escovou os dentes e arrumou a sua cama, quando de repente sua barriga roncou bem alto, ela ficou corada, então foi correndo em direção a geladeira e a abriu.
- Não pode ser! Não tem nada aqui!- Rukia falou alto choramingando- acho que vou ter que ir no supermercado comprar algumas coisas...
Rukia saiu de casa e foi em direção ao supermercado, as ruas estavam quase desertas, ela comprou muita comida, e quando viu um chocolate em forma de coelho, seus olhos brilharam e ela praticamente vomitou arco-íris, e o comprou na mesma hora.
-Pronto, agora só ir para casa, daqui a alguns minutos eles entregaram a maior parte das compras em casa, assim poderei comer- Rukia falou feliz.
Então ela resolveu pegar um atalho, passando por um beco que parecia estar completamente vazio, porém não estava e Rukia foi cercada por muitos caras enormes, uns deles estavam segurando facas bem afiadas.
-Ora ora, uma bela garota você é... parece estar sozinha, quer companhia?- ele falou rindo maliciosamente.
-Não!Apenas saiam e me deixem passar!- Rukia falou com um pouco de raiva.
-É claro que não... sabe... faz um tempo que não vejo uma garota linda como você... he he- ele riu com um olhar malicioso, chegando perto dela aos poucos.
-?Se ele chegar muito perto, eu irei enchê-lo de porrada!?- Rukia pensou brava.
Ele se aproximou um pouco mais e...
-Ugh!- o cara gritou de dor após ter levado um chute na cara.
-Como ousam atacar uma garota indefesa, seus bastardos!- ele gritou com uma veia saltando de tanta raiva, ele era alto, tinha cabelos laranjas e olhos castanhos.
-Idiotas!O que estão esperando, matem-no agora! ? o cara gritou com muita raiva.
Os outros bandidos começaram a correr em direção a aquele homem misterioso, em poucos segundos, ele nocauteou 6 deles e ainda riu, zombando deles:
-Isso é tudo?- ele perguntou num tom zombeteiro.
-Maldito!- eles gritaram e foram e direção a ele e Rukia cheios de ódio.
Ele sorriu com confiança.
-?Eu não sei quem ele é, mas... ele me salvou, isso basta?- Rukia pensou e depois falou- Vou te ajudar, eu também sei lutar
-Faça como quiser, apenas não se machuque- ele sorriu.
Então ele e Rukia nocautearam vários, tinha sobrado um apenas, que teve a coragem de tentar atacá-los e correu em direção a eles.
-Meu nome é Kuchiki Rukia e o seu?- Rukia perguntou.
-Kurosaki... Ichigo- ele falou.
Um segundo depois se viraram na mesma direção e socaram o último bandido.
-Eu nunca tinha te visto pessoalmente, apenas ouvi falar- Ichigo sorriu.
-Huh?- Rukia estranhou.
-Deixa eu me apresentar direito, meu nome é Kurosaki Ichigo, morarei na sua casa por um tempo, num quarto ao lado do seu , então acho que somo meio que... vizinhos- Ichigo falou.
-O que?!- Rukia gritou surpresa.