Vulpex

  • Finalizada
  • Zana
  • Capitulos 28
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 17 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 15

    O Retorno

    Álcool, Adultério, Drogas, Estupro, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    Rose após anos, fora. Ela via seus tios, apenas nas férias de verão. Mas agora, ele voltou para ficar. Rose em suas, viajens havia dominado por completo, a arte, da luta, de manipular armas brancas,uma eximia arcrobatá , e contorscionista. Sem falar que sabia, como seduzir um homem.

    Agora na casa de seus tios Gabriel e Michael, ela conversa. Ela queria voltar, para se vingar.

    - Tio Michael, e tio Gabriel, eu estava pensando... eu estava querendo, voltar para a minha antiga casa. Eu queria saber, em querendo saber. Em que estado, de conservação está a casa de meus pais?- Rose pergunta, com voz suave a doce, como uma verdadeira Lady.

    Seus tios olharam, um pro outro sorrindo. E depois, olha para ela e fala.

    - Rose, depois que sua casa, foi quase destruída pelo fogo. Nos mesmo, mandamos reconstruir, por conta própria, a sua casa.- Michael fala sorrindo arrumando a gravata.

    - Nos achamos, que um dia você iria querer, voltar para casa. Para a sua casa! ? Gabriel fala, ninando seu pequeno filho no colo. Então Jessica, aparece puxando, uma menina pela mão, e com a barriga esperando por outro.

    - Querida Rose,todos esses anos, que você ficou fora. Eu fui testemunha, do esforço que seus tios fizeram para Restaurar, e Reconstruir a sua casa.- Jessica a olha com carinho, e compaixão. ? Querida se você quiser, voltar para sua casa, volte! Mas, ele ainda esta em reformas!- Jessica senta-se ao lado e Gabriel, e pega a menina e acomoda no colo.

    - Rose, se você quiser, para ficar mais confortável. Eu posso pedir, para o nosso tio Paul, para ficar hospedada, até as obras terminarem?- Michael

    - Tio, o pobre tio Paul, teve estar muito velho, para me acomodar, em sua casa. Eu posso ficar em um estalagem mesmo! ? Rose fala achando, que iria demorar 2 ou 3 meses. Então Gabriel a olha, e dá um sorriso de canto.

    - Rose, vai demorar, pelo menos mais 8 meses, para a sua casa ficar pronta! Isso se não houver nenhum contra tempo, como chuvas, nevascas que são comuns nessas épocas menina.- Gabriel ri

    - 8 meses!- Rose fica espantada, então pensa. Bem não dá para ficar, todo esse tempo, em uma estalagem. E um aluguel iria me prender por 1 ano, a um contrato. Até que ficar na casa, de tio Paul, não seria de mau grato. ? Tio o senhor, está certo! Veja com tio Paul, se posso ficar por algum tempo na casa dele.

    No outro dia Michael, mandou bem cedo as 5:00 da manhã um mensageiro, para a casa de Paul. Para saber , se podia mandar a moça. Quando foi 12:00 da manhã, o mensageiro chegou com a resposta. ?Querido sobrinho Michael. Você não sabe, o quanto esse pobre velho, sentiu faltas de você, seu irmão Gabriel e da pequena Rose. Embora o seu irmão, tenha feito a loucura de se casar, com alguém de fora da família. Eu sempre quis, conhecer a sua bela esposa, e os seus filho bastardos! Você me disse, se posso receber a menina Rose, por um tempo..

    Pois diga a ela, que eu e Angus, teremos o maior prazer em recebe-los. Pode mandar ela amanhã mesmo se quiser. Ah! Só mais uma coisa, espero que você compra, com o seu compromisso, que assumiu com sua prima Morgan, de Elgin. Estou esperando a menina!

    Paul Anderson McLoren ?

    Michael veio com a carta, e mostrou a Rose. Ele falou aquilo para Mick, pois ele era noivo da moça, fazia quase 6anos.

    - Se quiser, pode ir amanhã cedo! ? Michael

    - Tio eu vou agora!- Rose já tinha deixado tudo,pronto. E já tinha feito umas compras previas, de mantimentos. E também alguns agrados, para seu velho tio Paul- Mande o mensageiro na frente, enquanto os empregados, carregam a carruagem. Eu vou hoje mesmo!- Rose falou já dando ordens. Ela era uma moça de opnião.

    - Rose, você não tem juízo! Se você sair daqui agora, so vai chegar lá ao anoitecer, menina.- Michael

    - Tio se a carruagem, for puxada, por 4 cavalos, nos chegaremos lá em 4 horas. Eu garanto!- Rose . Espantado, com o conhecimento de Rose ele perguntou desconfiado

    - Rose, com você sabe disso? Por onde você andou, para saber dessas coisas? ? Michael

    Sem graça, ela deu uma risadinha e disse.

    - É que uma vez, eu precisei de chegar mais rápido a um baile, na embaixada, do Nigel em Londres, então aluguei um carro com quatro cavalos! ? Na verdade tinha havido , um assalto durante um baile, na embaixada, do Nigel em Londres, então ela tomou por alguns momentos uma carruagem com 4 cavalos, para pegar o bandido mais rápido, e consegui. Depois ela devolver a carruagem. ? Rose da um sorriso sem graça.

    - É por isso, fez bem. Uma dama, nunca deve chegar atrasada em um compromisso. ? Michael falou orgulhoso de Rose. Ele engoliu!

    Então depois da carruagem carregada, Rose entrou na carruagem e partir, para cumprir com sua missão. E sua vingança. Com sorte a estrategia deu mais certo do que ela imaginava. Usando 4 cavalos, ele demorou apenas 2 horas e meia para chegar na casa de seu tio. Ele morava nos arredores de Dundee, perto de um vilarejo chamado West Ville. Quando ela chegou, todos já a aguardavam ansiosamente.

    Logo a entrada ele estava avistando, os empregado e seu tio Paul acompanhado de um empregado, na cadeira de rodas. Paul usava cadeira de rodas, pois já não tinha mais o vigor, de antes para se levantar. Embora algumas vezes, conseguia andar com o auxilio de bengala, e um empregado. Na maioria das vezes, ele usava cadeira de rodas.

    Rose então desceu da carruagem, e com gentileza, comprimentou a Paul, se inclinando até ele.

    - Olá tio Paul. Muito obrigada, por me receber em sua casa, depois de tantos anos! ? Rose sorri carinhosamente para ele.

    - É um prazer, recebe-la, minha querida Rose! ? Paul retribui o sorriso com outro. E continua a conversa.- Você me lembra a sua mãe. Tão linda, e tão delicada como ela. Mas também, tem o porte de seu pai. ? Ele fala admirado com a beleza, daquela menina, que havia se tornado, uma linda mulher.

    - Obrigada tio! Vamos entrar, e me mostre sua casa.- Ela já se põem ao lado dele, e pacientemente, vai caminhando ao seu lado. Aos poucos ele vai, olhando e vai lembrando, de coisas de sua infância. Olhando, alguns moveis e objetos, ela fica admirada, pois se lembrava deles maiores. Alias , tudo para uma criança de 6 anos, parece maior.

    - Rose , você tão gentil quanto sua mãe! Ela ficaria muito, orgulhosa de ver a mulher, que se tornou! ? Logo em seguida ele , continua guiando ela pela casa.

    Rose então carinhosamente, lembrando de sua ultima estadia, na casa fala a seu tio.

    - Tio, sem querer ser indiscreta, mas aquele quarto, em que eu fiquei da ultima vez!- Rose

    - Sim Rose, o que tem ele?- Paul

    - Eu gostaria de ficar nele, durante a minha estadia aqui, em sua casa. Se possível, é claro!- Rose

    - Querida Rose! Eu imaginei, que você gostaria de ficar nele. Por isso, quando soube, que você queria vir aqui! Foi o primeiro quarto , que mandei arrumar!- Paul

    - Muito obrigada tio!- Rose se inclina, e dá um beijo na face de Paul

    - Você, sem querer fez,uma boa escolha! Aquele quarto, foi usado, por sua mãe e por seu pai, nas núpcias do casamento dele. ? Paul dá uma risada lembrando, do agitado casal. ? Eles ficaram três dias inteiros, naquele quarto! ? Paul sorrir

    - Que bom! Sempre tive uma boa impressão daquele quarto.- Rose fala sorrindo. Logo depois Paul manda, os empregados levarem , as bagagens pessoais de Rose, para o quarto desejado.

    Eram quase 5:00 horas da tarde,e ouvia- se risada vindo da copa. Eram Rose e Paul conversando.

    - Vai com calma tio, na sua idade comer doces desse jeito faz mal!- Rose fala rindo do tio. Ele estava parecendo uma criança.- Tio não vai acabar tudo de uma vez, eu trouxe mais!

    - Rose menina, você sabe quanto tempo eu não como compota de figos?- E Paul continua comendo.

    - É tio, pelo jeito eu adivinhei, quando eu trouxe algumas coisas de Edimburgo para você! ? Rose

    - Menina, eu mandei Angus para West Ville, para buscar algumas coisas, não precisava. ? Paul

    - Tio existe uma única, grande verdade no mundo. Uma casa sem mulheres, é um caos. Eu imaginei, primeiro que você, provavelmente, estavam comendo besteiras.- Nesse momento Paul começa a rir, pois ela estava certa. ? Segundo, homens não passam de crianças grandes, so muda o tamanho dos brinquedos, e das porcarias.- ele põem mais uma colher de doce na boca e ri.- E terceiro, como sua hospede não seria justo, eu deixar todo a gasto para o senhor. ? Paul sorri para ele.

    - Menina, não sei porque você não se casou até hoje!- Paul a admira

    - Tio eu também trouxe algumas frutas frescas, e legumes fresco!- Rose sorri, e em pé apoiada na bancada pergunta.

    - Tio, e Angus? O que ele fez da vida dele?- Rose questiona

    - Angus foi para um internato na França, qunado fez 15anos. Depois que ele completou 18 anos, ele foi fazer faculdade de direito, e se formou advogado, mas ele sempre trabalho na área administrativa, de escritórios na França. Ele fez muito sucesso por lá, tanto com advogado, quanto administrador. Ele era brilhante!- Paul fala com os olhos brilhando, colocando, mais uma colher na boca.

    - Então porque ele, não continuou por lá?- Rose

    - Eu fiquei muito doente. Então ele largou tudo, e veio morar comigo. Então ele começou a administrar,todos os meus negócios. E sabe, depois que ele começou a cuidar de tudo... parece que o meu dinheiro, multiplicou. Ele soube administrar muito bem os meus negócios. E também, ele fez alguns envestimentos com o dinheiro, que ele ganhou do trabalho dele na França, que deram certo. Ele também participa do conselho da cidade. Ele é um rapaz, muito brilhante.

    - Nossa tio, eu achou que vou precisar, de alguém de confiança, para administrar as minhas contas, e meus negócios que foram do meu pai. Será que ele faria isso para mim, seu eu o pagasse bem!-Rose

    - Eu acho que sim, ele terá o prazer em lhe ajudar!-Paul

    - Tio,só mais uma coisa. Por que ele não se casou?- Rose

    - Ele disse, que não achou a moça certa ainda. E disse que vai respeitar a tradição, de se casar com uma do Clã, mas que não achou ainda!- Paul

    - A bom! Ele respeita mesmo as tradições!- Rose

    - Se bem que...- Paul

    - Que...- Rose se inclina curiosa

    - Que uma vez, ele disse que achou ter visto uma prima dele, que valia a pena. Mas ele não soube disser quem era. ? Paul

    - Como assim tio, me conta!! ? Curiosa,ele se aproximou dele mais perto, para ouvir a fofoca.

    - Parece, que ele uma vez trombou, com uma prima em paris. Num café que ele costumava sempre, ir para tomar um gole de conhaque. ? Paul falou cochichando para ele. Nessa hora a barriga de Rose gelou. Lhe passou, a imagem do rapaz advogado, de Edimburgo que sempre ia a um café, que ela também ia . Para tomar uma dosse de conhaque. O rapaz bonito, que chamou a atenção de Rose.

    - O senhor disse, conhaque!- Rose

    - Sim, ele sempre ia a esse café, que ficava, na Champs Eliseu. Ele disse, que ele sabia que era da família. Por que ela, usava uma estola, de pele de lebre branca, presa por um broche com o brasão dos, McLoren.- Paul fala tudo a ela.

    Agora ela tinha certeza o rapaz, bonitão, advogado , de Edimburgo era ele.

    - Tio quanto tempo faz isso?- Rose pergunta

    - Ah, uns 2 anos e meio. ? Paul

    Rose agora olha sem graça para Paul , e retorna ao seu lugar.

    - O que foi Rose? Disse alguma coisa que lhe chateou.

    -Não tio, não disse nada.- E Rose dá uma risada- Olha só como são as coisas!- Rose ri

    - Oque foi Rose?- Paul a questiona.

    - Tio eu era a moça do café!- Rose

    - O que?- Paul fica a impressionado

    - Era eu mesma. ? Então Rose retira, de sua bolsinha de mão, o broche que ela tinha ganhado, da rainha Imperatriz Eugenia da França, em uma ocasião especial. A Imperatriz, tinha mandado fazer o broche com o Brasão dos McLoren, especialmente para a Nobre Dama de Escócia.- Es aqui o broche! Se é quem eu estou pensando, fui eu mesma. Quando fui para França, quando tinha, quase 17 anos.

    - Angus chegou a comentar, que a moça parecia ser mesmo, bem jovem, porem elegante. Oh meu Deus! Era você!- Paul

    - Mas bem tio, isso ficou no passado! Vamos falar de agora! ? Rose desconversa

    - Se o senhor quiser, eu trouxe uns pãezinhos de centeio, para o senhor comer com ante-pasto italiano! ? Ele se curva sorrindo para ele, como quem dá algo bom a uma criança.

    - É mesmo!- Paul fala entusiasmado.- Espera eu terminar, esse doce! ? Ele tenta engolir tudo de uma vez. Nessa hora eles, ouvem passos firmes, vindo do lado de fora. E vinham em direção, para a porta dos fundos. Ouvi-se também, uma voz forte masculina, porem bonita, assim como o seu dono.

    - Wilson, Robert! Venham aqui, tem muita coisa na carroça! Me ajudem a carregar, esta muito pesado!- Então entra, um homem forte , alto de porte elegante. Carregando nos braços largos, caixas de alimento, que lhe cobriam a face. No que ele colocou as caixas, em cima do balcão, ele nem viu Rose. As caixas cobriram a sua visão. Depositando com força, a caixas no balcão. Ele recobrou o fôlego, colocou um mão na cintura, para recobrar forças, e com a outra retirou seu quepe , que sempre usava, para coisas simples, e enxugou o suor de sua testa. Dando, mais uma respirada funda, ele falou.

    - Vovô, isso era o que tinha na venda! Praticamente, comprei quase tudo , o que tinha.- Angus abaixa a cabeça recobrando um pouco mais de fôlego. As caixas estavam muito pesadas. Ele nem prestou atenção , que seu avô estava comendo doce.

    - Nossa vovô, o senhor nem imagina o quanto isso estava, pesado. ? Ele se põem de pé de novo e vai se virando, para o lado dele , e conversando.

    - Tem mais algumas compras, lá na carroça. Os rapazes, vão trazer depois. Bem vovô eu acho que é , o suficiente, para a chegada daquela encrenqueira, de nariz em pé. Depois, no fim do mês eu passo, lá na mercearia do Joseph, para pagar tudo! É amanhã que aquela, nojenta vem mesmo...- Angus termina de se virar, e vê que seu avô estava, com um potinho com doce, com a boca toda lambuzada. Irritado ele ficou paralisado, por um minuto. Então gritou.

    - VOVÔ!!!- Enfurecido, ele foi para o lado de Paul tenta tirar, o pote da mão dele.

    - O senhor não pode , comer doce! Perdeu o juízo depois de velho!- Angus

    - Angus, pare com isso! Me respeite, eu sou seu avô, menino!- Paul afasta o doce dele

    - Mas mesmo assim não devia, estar comendo esse doce, senhor Paul Anderson McLoren! ? E Angus retira o doce da mão dele.- Quem ti deu esse doce? Eu já disse para, todos da casa, para não dar doces, ao senhor! Por um acaso, andou subornando, a Marydetti denovo?- Angus ainda fala, sem notar a presença de Rose.

    - Não! Fui eu que deu doce a ele!- Rose fala, agora com o broche, colocado no ombro. Só para ver a reação dele. Rose gostava de deixar, as pessoas que lhes ofendiam constrangidas. Angus se vira bravo, para avaliar, quem era, pois não reconheceu a voz. Achou fosse um empregada nova, pois tinha comentado as criadas, precisaria de mais uma, para a nojenta de sua prima.

    - Escute aqui,mocinha...- Ao vê-la ficou imóvel. Uma pela beleza dela. Duas pelo joia, que a moça carregava, ao lado do peito.

    - Nossa, meu bom senhor! Perdeu as palavras?- Rose dá um sorriso sarcaz.

    - Você não devia, ter dado doce a ela! ? Ele fala firme, porem meio tremulo.

    - Quem é você? E esse broche, é seu mesmo?- Angus pergunta meio bobo.

    - Nossa, o brasão não é o suficiente para disser, quem sou?- Rose ironiza

    - Você já esteve na França?- Ele se aproxima mais, não acreditando

    - Nossa, mais você continua o mesmo, bobo de sempre Angus! ? Ela desencosta da parede, e vai de encontro a ele. ? Bem como eu detesto, suspense eu já vou falar tudo.

    - Meu caro primo, eu sou a encrenqueira de nariz em pé.- Angus soa frio nessa hora. ? A chata e nojenta! A mesma nojenta, que te deu uma surra, quando você tinha 11 anos! ? Angus começa a ficar sem graça. ? A mesma encrenqueira, que você quase rasgou o meu vestido, para ver a mesma marcar em mim, que você tem ai no pescoço. Rose aponta a marca no pescoço dele.

    - Sabia, que não era atoa, que você usava, cachecol, e gola alta! Você queria esconder a sua marca não é?- Ela descobre o pescoço dele. ? Por isso, que você só usava, cachecol naquele café. Senhor, grande advogado, de Edimburgo!

    - Então era você mesma! Era você Rose! ? Ele o olha impressionado, e babando que nem cachorrinho.

    - Para o senhor, é Rose Mary McMillen McLoren. Conhecida por alguns com...- Ele completou a frase.

    - A Nobre Dama Escocesa!- Agora era Angus que a Ironiza.

    - Isso mesmo, meu bom rapaz!- Rose se mostra altiva, e fria.

    - Bem, Nobre Dama, pois aqui você é apenas, mais uma pessoa normal. Como qualquer pessoa desta casa, a senhorita, jamais deveria ter dado doces a ele. ? Angus fala firme diante da arrogância de Rose.

    - Mas ele , não me falou nada, sobre isso.- Agora ele abaixa um pouco a bola e fala normal.- Como eu trouxe, algum alimento de Edimburgo, para agradar a ele, eu pensei que ele podia comer normal!

    - Por que , a senhorita, trouxe alimentos de Edimburgo? Por acaso achou, que nossas comidas aqui, não estariam a sua altura, Nobre Dama?- Angus pergunta irritado.

    - Escuta! Eu não vou ficar aqui, perdendo tempo, com alguém. Que não merece, nem um pingo da minha atenção. O que eu tinha que explicar, eu já explique para o dono desta casa! Ah pode ficar calmo, eu já entendi muito bem, que não posso dar, doces ao tio Paul. Rose então, se afasta de Angus, e fala carinhosamente se ajoelhando ao pés de Paul. Angus fica impressionado, e admirado com a atitude. Como alguém tão arrogante, poderia ser tão humilde, a ponto de se ajoelhar, aos pés de uma pessoa de idade.

    - Tio Paul, agora vamos, conversar!- Rose fala calmamente. ? Antes de eu te dar, mais alguma coisa que o senhor, não possa comer. E antes que seu carrasco, me fuzile, me diga. Tem mais alguma coisa, que eu não posso te dar?- Rose olha para ele carinhosamente.

    Paul olha para Angus, e Angus o olhar firme.

    - Vovô!!!- Angus o repreende.

    - Eu não, posso comer, muito pão menina! E nem muita coisa temperada!- Paul fala fazendo biquinho.

    TIO!!- Rose fala firme, mas com a voz suave para ele.- O senhor ia me deixar, lhe dar pão com antepasto! E não ia me falar nada! ? Rose ficou, decepcionada com ele.

    Passando a mão no rosto dele, ela falou.

    - Tio, não faz mais isso! Nesse ponto, Angus esta certo, se o senhor tivesse passado mal. Eu iria me sentir muito, culpada! Não faça mais isso, da bom! ? Como uma mãe, ela se levanta, da um beijinho na testa dele. E depois acaricia os cabelos dele. E se afasta.

    Virando, para Angus. Ela fala.

    - Me desculpe se fui grosseira, mas como você mesmo pode ver. Eu não sabia de nada! E eu não, menos preso ninguém! Nem o mais, rude dos homens!- Ela o olha de cima a embaixo nessa hora. ? Mas eu trouxe para agradar, ao meu tioPaul. E também, porque mesmo nova, eu conheço os homens o suficiente, para saber que eles, não são muito bom para comprar as coisas de uma casa.

    Então Angus a olha, espantado com ousadia dela. Parecia mesma , uma mulher muito experiente com os homens.

    - Para uma senhora, você fala como se tivesse uma certa expriencia de vida! ? Angus

    - Pobrezinho! Você nem imagina, as coisa que sei da vida. Você é tão inocente!- E Rose dá um tapinha no rosto dele de leve. ? Angus suou frio só de imaginar, do que ela estava falando. Então Rose volta a observa-los.

    Angus se aproxima de Paul, se abaixa no mesmo nível dele e começou a conversar.

    - Vovô, não faça mais isso!- Angus o olha, falando bem nos olhos dele, e carinhosamente.

    - O senhor poderia ter morrido. E a senhorita, em questão aqui nem saberia, o motivo!- Angus

    - Angus, eu sei que foi inrresponsavel. Mas não culpe Rose, ele só quis me agradar! Faz anos que não a vejo. ? Paul

    - Esta bem vovô,mas só dessa vez! ? Angus

    - Obrigado ! ? Paul

    - Pensando bem, tirando o dia de hoje senhor Paul! Como o senhor tem , se comportado. Eu achou que o senhor, pode beliscar alguma coisa sim. Mas sobre a minha, supervisão! Afinal, não vamos desfazer, dos bom deleites, que sua hospede trouxe aqui! Ela trouxe especialmente, de Edimburgo para o senhor. Não se esqueça, a Nobre Dama da Escócia, trouxe especialmente para você.

    - Angus deixe de ser, maus criado! Você está, deixando constrangida Rose. ? Paul

    - Pelo que sei, é o senhor , que está parecendo, um moleque mal criado de 12anos. ? Angus

    - Angus ,Angus, menino. ? Paul passa a mão tremula, pela cabeça dele a acariciando. ? Não sei o que faria sem você ! ? Paul

    Então Angus repete o mesmo, gesto em Paul.

    - Eu é que não sei, o que faria sem você vovô!- Então os dois se abraçam.

    Nesse momento Rose se encanta com a cena, e se lembra de seus pais. E sem perceber, deixa uma lagrima silenciosa,escorrer pela face. Angus notando que Rose, os observava o olha, então nota a reação dela. Sabendo, o real motivo daquela reação. Ele se levanda, sacode a poeira, dos joelho , e se encaminha em direção a ela.

    - Você se lembrou de seus pais, não é!?- Impressionada ela olha curiosa para ele.

    - Como,você sabe?- Ela o observa, espantada. Ele porem enxuga uma lagrima da face dela passando a digital do , dedo polegar pela lagrima.

    - Você estava chorando! ? Ele mostra a lagrima. Rose então pega correndo, um espelhinho que tem em sua bolsa.

    - O meu Deus! Vai borrar a maquiagem! ? Ela enxuga as lagrimas, e já vem passando pó de arroz, e rouge.

    - Nossa, não me lembro de você ser,tão vaidosa naqueles tempos! ? Angus fala impressionado.

    - Acontecem Angus, que em 13 anos, muita coisa muda! ? Ela fala ainda , passando deliniador.

    - É muda mesmo! Mas sabe, eu gostava daquela Rose de antes!- Angus

    Rose fica imóvel na hora, e olha para ele com os olhos frios.

    - Aquela Rose, morreu junto com os pais dela! Se você quiser ela, meus pesamis. Aqui agora é outra Rose. Se acostume com essa aqui, ou sinto muito!- Então Rose sai, e vai até seus cômodos, pisando duro.

    Angus se sente culpado, pela a sua atitude. Ele anda de um lado para o outro, preocupado então olha para o seu avô, e fala.

    - Eu fiz besteira, não é vovô?! ? Angus olha sem garça para ele

    - Fez sim!- Paul

    - Eu acho que vou pedir desculpas, para ela!- Angus

    - Já devia ter ido!- Paul

    Então Angus termina de colocar , as coisas no lugar, e vai falar com Rose.

    Rose agora, estava em seu quarto, no banheiro que era conjugado ao cômodo.

    Ela estava,recostada, na banheira relaxando, e sentido a água morna envolver seu corpo, com a suave fragrância floral, de rosas vermelhas e jasmim. Ela estava finalmente sendo ela, nesse momento. Só ela, sem máscaras, sem maquiagem, sem capas. Somente ela.

    Aquele dia, ela só queria descansar, não iria sair nem para jantar. Mas se uma criada viesse para perguntar dela, ele iria pedir pra que trouxe-se a refeição ao quarto.

    Relaxando em sua banheira ela ouve alguém bater, a porta. Então ela pensa que podia ser uma criada. Do banheiro mesmo, ela fala.

    - Pode entrar querida, a porta está aberta! Eu já vou falar com você.

    Então ela sai da banheira ainda molhada. E com o corpo úmido, ela sai do banheiro, o envolvendo ainda, em seu robe de seda, que trouxera de uma viajem a China. Saindo do banheiro ela fala suavemente- meu anjo, se não for pedir demais, você pode trazer minha refeição aqui no quarto, eu não estou... AAAHHH!!!- Rose dá um grito ,Ao ver Angus em seu quarto. E termina de fechar rapidamente,o robe . O amarrar, eo segura no alto até o pescoço e o fecha.

    - O que você faz aqui?!- Rose grita, para Angus. Pois quando ela, estava saindo do banheiro, e entrando no quarto. Ela deu de cara com Angus, logo quando ela estava começando, a fechar o robe.- Por que, você não avisou, que estava ai!!!- Ela fala irritada.

    Angus rapidamente se vira, ficando de costas para Rose , e fala.

    - Você disse, para eu entrar!- Ele fala, constrangido. Mas fica, impressionado com a rápida e bela visão, que deve do corpo de Rose.

    - Eu achei que fosse, uma empregada!- Rose fala reclamando em um tom, mais alto.

    - Perdão, não faço mais isso!- Angus fala constrangido.

    -O que você queria falar, comigo?- Rose fala , já mais calma, e terminando de dar um nó, no robe.

    - Eu vim pedir, desculpas pelo o meu comentário, hoje na copa. ? Então ele se vira para ela, e mesmo em meio a penumbra, das luzes das velas, ele nota que ela está sem maquiagem. E nota também um leve aroma, provocante de flores no ar,que vinham dela, e tomavam todo o quarto. Sem maquiagem ele era, mais linda ainda. ? Você está sem maquiagem!

    - Sim estou!- Rose fala firme. ? É assim que sou de verdade! ? Rose fala sem graça.

    - Mas sabe... você fica mais bonita, assim!- Angus sorri para ela

    - Obrigada!- Rose sorri para ele, e ajeita o robe, que em alguns lugares, ainda úmidos de seu corpo. Revela suas formas definidas. E que também revela, o enrijecimento, de seus mamilos, tocando a fina seda da peça. Deixando Angus hipinotizado, pela visão. ? E te perdou! Hoje foi um dia muito cansativo, e muito movimentado.- Rose dá um leve sorrido. ? Eu quem peso desculpas! Estava muito nervosa, voltei recentemente da China, em uma viajem de negócios!- Rose.

    - Por que você, não sorri mais? Seu sorriso é lindo, Rose!- Angus fala isso admirando ela. Rose novamente, dessa vez sorri.

    - Obrigada! ? Então sem graça, ele continua sorrindo. Mas só, que desta vez, ele dá uma leve ajeitada, em alguns fios de cabelo, que tocavam a face. Nesse, movimento sem querer, ele deixou o antebraço exposto com o movimento da manga do robe. Deixando assim, a mostra uma cicatriz grande, que ela tinha no antebraço. Que vinha do pulso, e ia até o cotovelo. Angus impressionado, pegou sem muita delicadeza, no braço dela, e fala preoculpado.

    - Rose ! Deus do Céu! Você viu isso aqui, no seu braço!- Ele passa a mão, tentando amenizar alguma coisa.

    - Ah vi sim! ? Rose fala sem graça. ? Foi mês passado, quando cai do cavalo, e passei meu braço na cerca!- Ela tenta desfarçar. Mas tanto ela, como qualquer um, podia ver , que o arrame de uma cerca, não deixava, marcas tão profundas. Logo, em seguida, angus vê , outra cicatriz, no ombro, e outra no pesçoso. E outra profunda debaixo,do queixo. E outra na face, que vinha do alto da maça, até na mandíbula. Ela tinha cicatrizes, e hematomas, pelo corpo inteiro. Não tinha como, dizer que uma simples queda, por pior que fosse, tivesse causado isso.

    - Rose o que é isso tudo, menina?- Angus a olha preocupado- Por onde você andou para estar assim?- Ele se afasta , e olha curioso para ela.

    - Você quer saber a verdade!- Rose agora se mostra imponente.

    - Eu não voltei aqui, só por causa da minha casa!- Rose .- Eu vim por vingança! E é por vingança, que tenho estas marcas, e outras mais em meu corpo. ? Rose

    - Como assim, mais?- Angus a olha impressionado. Ela tem mais cicatrizes ainda.

    - Angus! Olhe para mim!- Ela espera ele , a olhar. Então abre o robe , e expõem seu corpo, belo mais coberto por cicatrizes. ? Olhe bem, cada cicatriz do meu corpo! Todos esse anos, eu não passei passeando pelo mundo , atóa. Eu passeio, adquirindo conhecimento, de luta, armas, acropacias, e outras artes, que tornaram a mim, uma verdadeira arma humana.- Nesse momento ela fecha , o robe e continua falando. ? E cada uma dessas cicatrizes, só mostra o esforço, que eu fiz todos esses anos, para que eu podesse finalmente, vingar o sangue dos meu pais!

    - Vingança! Então foi por isso que você, voltou!- Angus

    - Sim, e mais uma coisa! Eu nunca falei, mas a pessoa que matou, meu pai e minha mãe, é da nossa família. Então fique sabendo, deste já, que nunca vou me casar com alguém desta família! Você sonhou algum dia, com aquela, mocinha naquele dia do café, esqueça dela! Pois naquela, época, eu ainda tinha um traço de humanidade.

    Rose então anda até o outro lado , do quarto. Pega o broche na gaveta, e o entrega a Angus. ? Tome uma recordação dela! Pois ela morreu!

    Então antes dele sair, ele fala.

    - Ah Angus! Quando eu digo, que me preparei para tudo! É para tudo, mesmo. Fique sabendo, que tive aula, com as melhore cortesãs do mundo. Para conhecer bem a arte da sedução. Então se você depois disso, tudo alimenta alguma ilusão. Saiba, que muitos homens, já conheceram bem ,a fundo a intimidade da Nobre Dama da Escocia. ? Ela foi cruel, insensível, mas foi para tirar a ilusão de Angus, quanto a ela.

    Ela até mentiu, para afasta-lo mais. Pois uma moça que não fosse, mais virgem na Escocia de 1860, não era considerável boa para , se casar. Mas na verdade, Rose era virgem. Ela mentiu para afasta-lo. Sobre as aulas, com as cortesãs, isso era verdade. Mas ela nunca chegou , a efetuar, o ato sexual. Ela sempre assistia suas, professoras lhes ensinando as técnicas, com amantes pessoais delas, mais nunca havia chegado, as vaias de fato.

    Bem aquela, noite foi conturbada, mas reveladora. Rose mal havia voltado, e já estava causando preocupações, a Angus.

    Horas, depois da discusão, uma criada estava chegando, ao quarto de Rose. Angus havia dado ordens, para que o jantar, fosse levado. Ao quarto da senhorita Rose, pois ela não se sentia disposta, para ir a mesa. Rose se sentiu culpada, aquela noite. Mesmo ela tendo sido, extremamente, cruel com ele. Ele se preocupou com , o bem estar dela.

    Nem Rose nem, Angus conseguiram dormir aquela noite. O retorno algo, muito tumultoado, naquele dia. Só mesmo esperando, o outro dia . Para saber, o que o futuro reservava, para aquela jovem, e seus planos.


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