- Não! ? Uma mulher gritou de dentro da casa.
Sua patrulheira que aguardava com uma arma em suas mãos e granadas presas a perna ao lado de fora da casa sombria, ficou alarmada e apreensiva, não sabia o que deveria fazer em relação ao grito. Aí, mais uma vez a mulher gritou.
- O que você está fazendo? Isabelly!
A patrulheira nesse instante invadiu a casa da vítima da noite apontando a arma para todos os lados, nada se via na casa além de escuridão e uma pequena vela na pia do banheiro que ficava à esquerda da porta de entrada. Ela correu então, para o banheiro. Era meia noite.
- K.L! Mãe! - Ela jogou a arma no chão e esta soltou uma bala.
Havia colocado a mãe em seu colo e suas lágrimas escorriam por suas bochechas desanimadas, ouviu então a última frase de sua mãe.
- Eu te amo ? A mãe disse ao passar a mão no rosto molhado da filha.
Logo então, fecharam-se os olhos de uma matadora de Underground.
Ali no chão com sua mãe no colo, via-se pelo reflexo do espelho olhos vermelhos que a encaravam e vice-versa. Sons de fumaça e algo parecido com uma gosma estavam ali, o som da gosma era de algo rastejante, os olhos vermelhos se aproximavam e uma mão esquelética, seca, fria tocou o ombro da patrulheira.
- Deixe-a descansar. - disse uma voz em um sussurro.
A patrulheira deixou o corpo da mãe no chão e se levantou lentamente apanhando a arma jogada.
- Eu vou te vingar, nem que seja a última coisa que eu faça. ? Ela disse por entre os dentes e passou o dorso de mão direita nas bochechas para secar as lágrimas de seu rosto.
- É de minha inteira responsabilidade treinar-te agora, você tomará o lugar de K.L, Lady Isabelly.
- Estou a seu dispor, Dakar.