Real história de Samara Morgan

  • Finalizada
  • Maaychan
  • Capitulos 8
  • Gêneros Mistério

Tempo estimado de leitura: 30 minutos

    14
    Capítulos:

    Capítulo 4

    And then we all die...

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    ? Mas... Ela está lá! Eu a vi! - falou Josh indignado com aquela resposta

    ? Eu também a vi! - me manifestei.

    ? Em que quarto vocês a viram? - a atendente perguntou.

    ? Quarto sete da ala C!

    A atendente se levantou e nós três fomos andando até o quarto. Quando chegamos em frente à porta, pus a mão na maçaneta e falei:

    ? Aqui está Samar... - não terminei a frase por conta do que vi: as luzes estavam apagadas, as máquinas desligadas e a cama vazia. - Mas... Ela estava aqui eu juro! - revirei o quarto procurando seu diagnóstico, mas a única coisa que achei foram papéis em branco. Josh estava tão chocado quanto eu e a atendente devia achar que éramos completamente loucos.

    ? Isso aqui. - ela falou apontando para todos os cantos visíveis do prédio. - é um hospital, e não é lugar para brincadeiras infantis!

    ? Não estamos brincando! É verdade! - Josh se alterou.

    ? Fora daqui!

    ? Por favor, deixe-me explicar... - eu disse nervosa.

    ? Seguranças!

    Assim que vi dois homens gigantescos e musculosos vindo em nossa direção, não pensei duas vezes. Agarrei o braço de Josh e saímos correndo até a saída. Já tínhamos problemas demais, não precisávamos de mais um.

    Saímos do hospital e seguimos em direção à minha casa, já chega dessas loucuras por hoje.

    ? Quer que eu passe a noite com você? - ele perguntou.

    ? Não, não precisa... vou ficar bem...

    ? Tem certeza?

    ? Tenho!

    ? Qualquer coisa, é só ligar!

    ? Está bem, até mais!

    ? Até!

    Dei um abraço em Josh e ele foi embora. Antes de entrar em casa, fiquei olhando Josh caminhando em direção à sua casa. Seus cabelos negros, olhos castanhos, sorriso perfeito, seus braços fortes, abdômen definido, ele era um sonho tornado realidade. Não entendo como ele ainda está solteiro, várias garotas estão aos pés dele. Por que ele simplesmente não me larga e vai ficar com elas? Afinal, nenhuma delas gosta de mim, elas acham que sou esquisita e agora com os meus sonhos com a Samara, as opiniões só pioraram. Josh virou a esquina sumindo da minha vista. Suspirei fundo e entrei em casa. Minha mãe estava cochilando n sofá, resolvi subir as escadas sorrateiramente até chegar ao meu quarto. Tranquei a porta e me joguei na cama, encarando o teto e pensando no que Samara iria fazer dessa vez...

    ***

    Eu estava dormindo tranquilamente em minha cama, quando de repente, ouço uma voz. Alguém estava... cantando? Me arrepiei e senti medo, não abri os olhos, só fiquei ali apreciando aquela música que eu sentia já ter ouvido antes.

    Here we go,

    The world is spinning,

    When it stops,

    It's just beginning...

    Me assustei ainda mais. Eu reconhecia aquela música, eu reconhecia aquela voz... Samara! Ela havia voltado. Abri meus olhos lentamente e a vi sentada em minha janela com seus olhos negros virados para mim. O choque que aqueles olhos me proporcionavam era indescritível. Eram como dois precipícios, dois poços nos quais eu poderia cair a qualquer momento. Ela desceu do parapeito e começou a se aproximar, subiu na minha cama e engatinhou até o seu rosto ficar a dez centímetros de distância do meu. Comecei a suar frio, minha respiração estava ofegante e meu coração acelerado. Ela não se mexia, não piscava, nem respirava. E sem ligar para as minhas reações de medo, ela continuou a cantar.

    Sun comes up,

    We laugh and we cry,

    Sun goes down,

    And then we all die...

    Estremeci com a última frase. Ela continuava imóvel e eu continuava com um medo evidente.

    ? Não adianta fugir, Alessa... - ela finalmente falou. - Eu te esperarei aqui... nos seus sonhos!

    Ela começou a sorrir de um jeito apavorante. Fiquei tensa. Senti que ia desmaiar. Então, involuntariamente, fechei meus olhos e soltei um berro. Mas, para a minha surpresa, quando abri os olhos, não tinha nada. Olhei meu relógio, eram seis da manhã. Droga, ela entrou nos meus sonhos de novo! Me levantei, tomei um banho, escovei os dentes, vesti minhas roupas, peguei minha mochila e fui para escola. Hoje eu tinha que ir, não posso matar aula todos os dias. Eu fui a pé mesmo e em quinze minutos, cheguei. Josh estava me esperando na porta da sala de aula, enquanto algumas garotas sorriam e tentavam impressioná-lo. Quando perceberam minha presença, me olharam enojadas e começaram a fofocar. Como é bom estar de volta... só que não!


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