Tão frio, e escuro, onde estou? Que lugar é esse, eu estou com medo...não enxergo nem mesmo minha própria mão enfrente ao meu rosto.Eu corro, mas não vejo nada, não lembro de nada, nem mesmo meu nome, nem o sobrenome nada, apenas vazio e escuro.
Onde estou? eu não sei, eu apenas corro, mas não vejo nada, eu apenas corro, minhas pupilas se dilatam, e eu continuo correndo, mais, mais para dentro da escuridão.
Oque devo fazer? oque pensar? Quem sou? Por que é tão frio? Oque aconteceu? Por que não consigo sair? Porque são tantas perguntas sem respostas? Por que é tão escuro? Por que eu continuo fazendo perguntas para o nada, sendo que o que tenho um monte de nada ?
Nada.... é o que vejo, nada é o que tenho, minha existencia até agora não se mostra lógica, ou até mesmo compreesivel. Afinal de contas quem diabos sou eu ? Poxa !!!
Corro, corro , para algum lugar, na esperança de fugir dessa escuridão, corro buscando ajuda, o folego me falta eu cambaleio e caio de joelhos. O chão é duro, e gelado, me sinto presa em um infinito de perguntas.
Submissa ao canssaço, puxo lufadas de ar até as batidas aceleradas acalmarem-se. Eu me vejo mergulhada na escuridão, tenho medo, de ficar parada e algo me machucar, de algo me pegar e me levar ao desconhecido, mas o engraçado é que ... eu não conheço onde estou não conheço nada, não sei de nada. Eu tremo, estou com medo medo de mim mesma, algo desconhecido, eu, algo não indentificado, este lugar, oque devo fazer?
Fugir
De quem?
De mim mesma.
Corro , corro, corro, mas nada vejo.
Uma luz
Tento alcança-la
Sera essa minha salvação?
Corro em busca da luz
Estendo a mão para pega-la
Mas.....
Algo me puxa pra baixo, um buraco?
E então, eu vejo novamente a escuridão, mas dessa vez a de minha própria mente.
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Acordo com um suspiro, começo a tossir tossir, choro, como se fosse um bebê recém nascido, solusava tossia, e os olhos estavam arregalados.
Me sinto tonta, então sinto uma leve brisa invadindo o recinto em que me escontrava, depois de me acalmar, respiro fundo e inalo o cheiro que aquela leve brisa me proporcionava, um cheiro leve de chuva pairava no ar.
Inspirando, e expirando, olho ao redor, nada, ninguem, apenas um local branco, com alguns medicamentos em uma mesinha, uma bolsa de soro e alguns aparelhos estavam ligados ao meu corpo, vejo um aparelho de onde emite o som irritante "bip bip bip".
Nada nem ninguem. Vestiada com a tipica camisola branca hospitalar.
Olho ao redor, o lugar parece abandonado, ou até mesmo assombrado, será que há alguem aqui ?
Uma janela aberta e enferrujada, as vortinas com tons cremes e algumas tulipas pintadas no tecido, uma cadeira ton creme estava posicionada na frente da cama, ao lado uma mesinha com algumas coisas espalhadas e outras jogadas. Oque aconteceu ?
Sentei-me na cama, arranquei os malditos "adesivos" colados aos meus braços e no peito, doeu mas me sinti livre, a máquina que fazia bip bip bip agora faz biiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... Mais assustador e irritante do que antes.
me levanto com dificuldade.
Por quanto tempo fiquei assim ?
Não me aguentei desabei na cama novamente, respirei fundo, olho para o meu lado e vejo uma outra mesinha de madeira, com uma bandeja com um copo de água e um um remédio, o nome eu n sei, e nem pra que, por que n tinha a imbalagem nem nada, mas como me sentia mal, com um pouco de dor de cabeça, um pouco tonta e tudo mais tomei o remédio e bebi todo o copo de água, me deitei um pouco para ver se o mal estar passava. Mas não adiantava ainda estava submissa a dor, a dor de cqabeça aumentava gradativamente, e um nó no estomago .
Horas se passaram, e a chuva começou a cair, o vento mais forte ficou, eu estava gelada, e muito magra. Respirei fundo e tentei mais uma vez. Usando como firmamento um banquinho que tinha ao lado da cama, Aos pouco fui indo as pernas doiam mas eu queria sair dali, algo estava me machucando por eu estar ali.
Eu não estou mais doente....
toquei minha testa e senti alguns arranhões e machucados.
Como será minha aparencia?? um monstro provavelmente....
Alem do mais, cai na cama novamente, com a tona de coisas que me vieram na mente.
Primeiro: Não lembro quem sou, nada , nada mesmo, nem como é minha aparencia.
Segundo: Eu estou no que parece um hospital totalmente abandonado.
Terceiro: Por que não tem ninguem me procurando? Não tem ninguem que esteja preocupado ou sei lá?.....
Estou sózinha em um mundo desconhecido, estou sózinha, e essa chuva caindo retrata um filme de drama, e pura nostalgia que esta sendo minha vida nesse estante.
?AAAARG- grunhi.
Vamos garota, sejamos lógicos e raciais, ta bom quando vamos parar internados no hospital, seria por causa de uma parada casrdiaca, ou até mesmo um acidente.
Acho que seria mais provavel a segunda opção por que tenho cortes no rosto pelo que parece e minha cabeça esta enfaixada.
Estou confusa...
Pelo que eu entendi, estou sozinha, estou sem ninguem nesse hospital maldito, não sei meu nome, não conheço ninguem, ou pelo menos não lembro de ninguem, estou com uma porcaria de amnésia, estou tonta, e já estou cansada de sentar nessa maldita cama, esperando alguem aparecer, e me dizer que tudo isso vai passar, ou acordar no que seria minha casa, e ver que isso não se trata apenas de um sonho, que aquela maluquice de estar perdida no escuro e correr até uma luz e depois acordar aqui, sejam apenas um pesadelo estranho,
QUE PESADELO ESTA SE TORNANDO TUDO ISSO !!!!!!!!
Uma raiva, um fogo se ascendeu dentro de mim, a brisa se tornou um vento forte que soprava e uivava, estremeci, mas a raiva aumentava gradativamente, e eu não podia controla-la.
Levante-me da cama minhas pernas ainda doiam, mas nada mais importava eu sairia daquela prisão branca e que cheirava a charope e limpeza.
Aproximei-me da mesa ao lado da cadeira cor creme estanpada com tulipas, havia uma gaveta a abri e tinha um jornal peguei e o li.
" Acidente de carro em frente ao parque Niwa no Sakura, um carro com um motorista embreagado, bateu de frente a um caminhão no carro haviam um homen e uma mulher, os corpos não foram indentificados, o motorista do caminhão sofreu ferimentos keves, mas o homen e a mulher que estavam no carro, estão internados em estado grave.
Mais uma vez, nossa sociedade sofre com os acidentes por embriaguez, e se tornam cada vez mais frequentes."
A moça, sou eu, o homen embriagado.... será que ele esta aqui ? Será que já acordou? Será que já foi embora? ou morreu?
Desgraçado, tirou minhas memórias, tirou grande parte de mim, ele vai me pagar se é que já não pagou com sua vida, mas se não, irei fazer a justiça, em meu nome.
Olhei oque mais tinha dentro da gaveta, tinha uma bíblia, e uma carteira.
?OOh maravilha, isso aqui se for meu será de enorme ajuda !!! - exclamei.
olhei dentro, não havia nada, nem mesmo uma moeda, nem mesmo um documento... Olho em cima da mesinha apenas mais papeis inuteis e imprestaveis.
Desgraçados..... me deixaram sozinha........não se importaram comigo........ eu não vou deixar......isso assim....... eu irei descobrir tudo....... me vingarei daquele que me fez passar por essa raiva implantada no meu coração.......e depois......... n~]ao deixarei acontecer com mais ninguem..........por uqe o ser humano por mais .......imundo que seja........... não deve se dar ao luxo de sofrer.......tanto quanto eu irei........... pagarei pelos pecados daqueles que....... trazem o sofrimento de outros........ e me vingarei de cada um deles........ por tornarem esse mundo..tão sujo.
Olhei pela janela a chuva se intensificou e vi meu reflexo no vidro.
Loira, olhos chocolate, cobelos cumpridos abaixo da cintura, lábios rosados, e magricela, com cicatrizes. Olhei para baixo, estava no que posso chamar de terreo.
Pulei, e a chuva batia em minhas costas, no meu rosto me dando uma força vital que eu não sentia antes, aolhei para o céu escuro, eu estava novamente na escuridão, mas agora ela me abrigava, enão me afugentava, agora vejo que ela faz, nos renova,com novas expectativas.
Tirei a faicha de minha cabeça e amarrei a minha mão, deixei a chuva molhar-me por inteira.
Tenho uma nova chance de recomeçar, e apagar erros passados que desconheço, tenho essa oportunidade, de fazer as coisas do meu jeito, e diferentes, sem o peso do passado, muitas vezes posso teme-lo, mas na realidade, cada passo que eu dou , a cada passo sem rumo eu anceio pelo saber, do meu passado. Quero saber tanto, mas isso não é o mais importante.
Eu usarei essa oportunidade para enfim livrar esse mundo de pessoas, que abandonam, de pessoas que desprezam, de pessoas que tiram a bondade, a inoscencia e vida de outras.
Eu os julgarei, para o seu fim.