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Passaram-se dois meses e o idiota ainda não havia aparecido e se quer dado notícias. Falei com Mestre Kami mas ele também não sabia de nada, e o Vegeta, ele continua igual, treinando, treinando e treinando. É só isso que ele sabe fazer.
Estou me sentindo sozinha, Yamcha me faz falta, mas eu tenho que esquecê-lo. Ele foi muito injusto comigo. Como eu faria isso? Não é fácil esquecer anos de uma história de amor, não é? Eu tinha que arranjar outro amor, como dizem: "Só um novo amor para esquecer um velho." Ele tinha que ser bonito, forte (adoro homem com músculos definidos), que me amasse, sincero, fiel, sexy e romântico. É isso, mas agora o difícil era encontrar.
Fui até a sacada de meu quarto e o vi. Tá ele era lindo, forte, sincero, sempre diz o que pensa, fiel eu não sei, romântico não faço ideia afinal ele é tão grosso... Porém era muito sexy...Tá eu estou ficando louca. O Vegeta não dá. Ele é arrogante, impertinente e outros coisas. Mas ele é lindo e isso é verdade.
Meus pensamentos foram cortados quando minha mãe bateu e entrou em meu quarto dizendo:
- Bulminha, o V tá atrás de você!
Eu perguntei confusa:
- Quem é "V"?
- Ora Bulminha é o Vegeta. Arrumei esse apelido pra ele, não é ótimo?
Minha mãe é maluquinha. Eu desci para ver o que o V queria comigo, era muito engraçado. Ele estava na sala sentado no sofá, eu perguntei:
- O que foi Vegeta?
Ele me olhou com aqueles olhos penetrantes e disse:
- Aquele troço estragou de novo.
Eu iria consertar a nave outra vez. Fui até a oficina, peguei minha caixa de ferramentas e fui pra nave. Realmente ele conseguia destruir aquilo com uma facilidade.Fui ver os controles e estavam um lixo, ele destruiu o painel inteiro! Eu disse revoltada:
- Você devia ter mais cuidado, esses controles são sensíveis!
- Conserte logo e não me enche o saco.
Ele estava querendo me deixar brava e eu ameaçei:
- Olha como fala comigo, que eu não conserto!
Como eu tinha dito com ele tenho que ser má, ser boazinha não funciona porque aí ele começa a perturbar.
Eu consertei antes que eu tivesse vontade de matá-lo. Alguns minutos depois terminei e disse:
- Tome cuidado agora, está bem?
Olhei em seus olhos e me perdi por um instante. Ele tinha um olhar profundo e me olhava como se quisesse me dizer algo mas era impedido por alguma coisa, não sabia explicar. Sem querer dei um passo e tropecei na caixa de ferramentas e por pouco não fui parar no chão. Mas sim nos braços de Vegeta, ele tinha um bom reflexo e me levantou. Eu fiquei sem graça pois estava com as mãos em seu peito forte e aquela aproximação me deixou louca de vontade de beijá-lo. Ele me soltou e disse:
- Você é um desastre!
- Obrigada, você é muito gentil.
Eu sabia que com esse comentário ele ia ficar uma fera. Mas ele não disse nada. Arrumei minhas coisas e disse saindo:
- Tchau Vegeta!
Ele se quer respondeu, ele é assim mesmo, eu até acostumei. Fui para oficina trabalhar e distrair a cabeça. Onde já se viu Bulma Briefs estar com vontade de beijar um saiyajin lunático.?! Eu precisava me distrair urgentemente. Passei o resto da tarde ali. Antes do jantar tomei um banho, me arrumei e desci. Todos estavam na mesa e Vegeta estava falando:
- Anda logo estou com fome!
Ele era mal educado mesmo! Onde já se viu mandar nas pessoas que te acolheram?! Essa eu não ia deixar barato, por isso disse:
- Mostre que é um Príncipe e tenha educação!
- Cala boca sua insolente!
- Não mesmo, você devia ter mais respeito com os outros.
Ele era insuportável! Em resposta me olhou e sorriu:
- Suma da minha frente sua mulher vulgar! - ?Maldita por que fico assim...?! ...Com essa vontade insana de tê-la em meus braços?" - Pensou ele.
Vegeta queria me ver brava e iria ver:
- Mulher vulgar é a sua mãe!
Eu sei, eu me rebaixei, mas quando se perde a cabeça isso acontece. Ele conseguia me irritar com facilidade.
- Se quiser morrer é só pedir!!!
Ele me olhava com ódio. Sei que o ofendi bem na ferida, sabia que havia perdido os pais nas mãos assassinas de Frizza e mesmo assim tive coragem de ofender a mãe dele. Mas eu não ia voltar atrás e o enfrentei, dizendo:
- Então, me mate!!!
Tá bom eu não tenho juízo, ele se levantou da mesa e ergueu o punho esquerdo e se aproximou de mim lentamente. Eu sabia que dessa eu não escapava. Ele tocou meu rosto com o punho levemente e disse:
- Maldita!
E saiu dali furioso. Eu me senti péssima, exagerei na ofensa eu sei. Fiz ele sentir muita raiva de mim e eu não queria que ele me odiasse. Pensei naquele momento que ele me mataria, seus olhos refletiam o ódio que eu havia libertado de seu coração.
Fui até a câmara de gravidade, mas estava com as luzes apagadas. Olhei em volta e o vi encostado em uma árvore não tão longe dali. Me aproximei e disse:
- Vegeta!!!
Ele olhou para mim sério e eu disse:
- Eu sei que exagerei dizendo aquilo da sua mãe. Peço que me perdoe.
Ele apenas respondeu:
- Suma da minha frente.
Eu resolvi deixá-lo sozinho...
Ele pensava olhando-a entrar: "Te matar seria tão fácil mas nunca conseguiria fazê-lo. Que sentimento é esse? Que feitiço essa maldita terráquea usou em mim...? Para querê-la tanto em meus braços e poder sentir seu corpo junto ao meu? Estou me tornando um fraco como esses vermes daqui. Tenho que esquecer essa idiotice.?
Eu o vi entrando na câmara de gravidade, da sacada de meu quarto. Eu não compreendia o porquê dele não ter me matado, eu tinha o deixado furioso. O que o tinha o detido? Eu adoraria saber e muitas respostas vinham em minha mente... Eu resolvi esquecê-las e dormir.