Vulpex

  • Finalizada
  • Zana
  • Capitulos 28
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 17 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 8

    A historia de Ane - part II

    Álcool, Adultério, Drogas, Estupro, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    O tempo passou, e Ane já tinha 10 anos. Sua mãe, tinha tido mais dois filhos, neste meio tempo. Kevin, ainda continuava um pouco, inconsequente. E Mary, ainda continuava, em seu trabalho cansativo, mas agora levava Ane, junto a ela. Enquanto, ela trabalhava, Ane ficava, em algum canto, ou lendo um livro, ou recebendo algumas lições de sua mãe, que ela lhe ditava, enquanto executava o seu trabalho.

    Diferente, de seus outros irmãos. Ane estava sendo, preparada para ser uma dama. Pois embora, não tivesse o sobrenome da família. Ela tinha a marca da raposa, sinal que mostrava, sua obrigação.

    Todos os patrões de Mary, admiravam a educação, e a delicadeza de Ane. Isso causou, o ciúme de alguns irmãos, mas Ane não se importava, mesmo assim , continuava gentil e boa com eles.

    Uma noite, no meio da madrugada, um comissário de polícia bateu na porta deles. Já era mais de, 1:00 da manhã, e Mary já não se preocupava mais, com Kevin. Sabia, que como sempre, ele voltaria com o sol raiando, e caindo de bêbado.

    Mas, curiosa ele foi abrir, a porta. Ao abrir, a porta ela encontrou , um oficial de polícia.

    Mas o que , um oficial de polícia, estaria fazendo a essas horas. Já desconfiando, ela foi direto ao assunto.

    - Boa noite.- Ela pergunta de maneira cordez

    - Boa noite, senhora. ? oficial a comprimenta ? Perdão por encomoda-la a essas horas, mas precisamos lhe informar, sobre um ocorrido. Com o senhor Kevin McMillen, ele é seu esposo? ? o oficial

    Ajeitando o roupão, ela pergunto irritada.

    - É meu marido sim. Perdão senhor, peço-lhe mil desculpas, pelo comportamento deplorável , de Kevin. O que meu marido aprontou? ? Mary - Senhor, se ele causou algum prejuízo, nos somos pobres, mas eu darei um jeito de pagar- Mary

    Sem graça, o oficial da uma dossedela, e fala.

    - Senhora, eu posso entrar? ? Ele fala com , um tom de voz serio.

    - Oh sim, pode entrar. ? Ela abre a porta, e os leva para a sala. Ela lhes oferece as cadeiras para se sentarem. ? Sentem-se aqui, por favor. Aceitam um chá?- Mary pergunta de maneira cordez

    - Não senhora, obrigado! Ele dá mais uma dossidela ? Bem senhora McMillen, nós viemos aqui, para lhe informar, que ... encontramos, o senhor Kevin McMillen, em um beco , em Pilton,pela forma ,com que foi encontrado, parece que ele foi assaltado e espancado. Por fim, foi lhe deferidos, 5 golpes de faca. Levando ele a morte, senhora.

    - Oh, meu Deus, Kevin. ? Ela levou a mão, na boca em espanto.

    Mesmo não suportando, mais a presença dele, ela ainda o amava.

    - Não! Por que? Por que? ? ela caiu em pranto e desespero.

    Agora Mary, se via dinovo numa situação, difícil. Ela tinha 37 anos, agora viúva. Seu filho mais velho, não estava ao seu lado. Ele tinha ido para , a Inglaterra em Londres, para arrumar trabalho, pois em Edimburgo a situação, estava difícil.

    E ela , estava sozinha, só ele , os quatro filhos , e Deus.

    Bem ou mal, o pouco dinheiro que Kevin dava, ajudava um pouco. Agora, como seria?

    Uma semana depois, da morte de Kevin. Mary e as crianças estavam , na mesma igreja, em que ela se casou, Seton. Estavam realizando, a missa de sétimo dia.

    Naquele dia, uma visita apareceu, na capela de maneira inesperada. Era sou pai, Harrison, trazendo com ele o seu filho. Ele foi até Londres , busca-lo.

    E também estava com, sua irmã Katy, para lhe ajudar com as crianças.

    Seu pai, foi lhe confortar, e lhe fazer uma oferta.

    Ele ofereceu de ela, morar com ele em sua casa. Para eles poderem estudar, e terem uma vida confortável e tranquila.

    E também, por Harrison já , estava bem de idade, e iria precisar de alguém , para ajuda-lo a cuidar. Mary de imediato, aceitou a proposta. Pois sabia que não teria, condições de acabar de criar seus filhos. Ela agradeceu a Deus pela, oportunidade.

    Mary foi morar, com seu pai, e assim foi. Ela pode ter, um pouco de tranquilidade. Mary cuidou de seu pai por 3 anos. Nesse tempo, ela nem parecia aquela moça triste de antes. Pois ,estava feliz, seus filhos estavam felizes, e tudo andava muito bem.

    Pouco antes, de seu pai morrer, em seu leito de morte. Mary pediu para que todos, saíssem, e ficasse somente ela , e Ane no quarto, agora com 13anos. E assim foi, todos saíram. Quando ela se certificou, que não havia mais , ninguém ela virou para o seu pai, e lhe deu a ultima alegria. Ela pegou, o colar ? flor da alma?, desembrulho-o do veludo, que o envolvia. E o mostrou ao seu pai.

    - Pai, eu consegui recupera-lo. ? Mary lhe mostra o colar

    - Muito obrigado, minha filha! Eu não podia ter tido, alegria melhor, nessa hora.

    - Pode sim, papai! ? Ela pega Ane, a vira de costas, e lhe mostra o sinal da raposa, no ombro. ? Como o senhor, pode ver meu pai. Ela é a única, dos meus filhos que tem o sinal, e é com ela que vai ficar, a tutela do colar. Já era o destino dela, ficar com esse colar, pois foi ela mesma quem o encontrou.

    E Mary, começa a contar toda ,a história de como Ane encontrou o colar.

    - Minha querida Ane. ? Harrison, já fala com a voz falha.- Ele está em seu, caminho pela vida. Cuide bem dele. ? E ele lhe dá, um delicado, beijo na testa.

    - Muito obrigado, minha Mary. Agora, eu finalmente posso descansar em paz.- Mary se aproxima ele lhe dá, um beijo na face.- Que Deus te abençoe, e te dê toda a felicidade do mundo. Nesse momento, Harrison dá um ultimo suspiro, e segura forte a mão de Mary e morre, ao 63 anos.

    Nessa hora Mary, entra em desespero, e começa a chorar. Ane percebeu, o descontrole da mãe, e antes das pessoas entrarem no quarto, ele coloca o colar , devolta ao bolso dela. Pois ela sabia ,que sua mãe não queria que ninguém , soubesse que o colar estava a salvo.

    No que ela acabou de guardar o colar, entraram algumas pessoas, preocupadas pelos gritos de Mary. Ela estava agarrada ao corpo sem vida , de seu pai e chorando muito. Ane estava ao seu lado, imóvel , pois nunca antes tinha visto, alguém morrer na sua frente. Aquela cena a chocou muito.

    Durante o velório, muitas pessoas vieram dar condolências, a família. Mary estava, inconsolável. Seus outros filhos tentavam apartar seu sofrimento. Mas só Ane , conseguia acalma-la completamente. Só pelo fato, de ela estar por perto, a deixava calma.

    Depois do enterro, os familiares de Harrison, foram até sua casa. Lugar onde Mary, morava com seus filhos. Ela recebeu seu tio Paul, Jacob e sua esposa. Ela ainda não tinha filhos, nessa época.

    Ela também recebeu seu tio JonhII, seus filhos, e seus netos.

    Ela estava recebendo, as condolências de seu tio Jonh, quando ela notou George. Agora um rapaz de 22 anos, alto, forte , bonito e bem galante.

    - Tio, esse também é seu?- Mary

    - Sim, é meu. Você não se lembra, de George? É ele! ? Jonh

    - Oh meu Deus! Como ele cresceu, tio! Já é um rapaz. ? Mary fala impressionada

    - Nossa George, você tinha ia fazer 9 anos, quando eu conheci você. ?Mary

    - Nossa, que bom! ? George agradece, mas não se lembra do ocorrido.

    Então Mary, pega Ane pela mão, e a trás para frente, para ele conhece-la.

    - Minha filha, quando você estava na minha barriga, foi George quem escolheu seu nome. ? Ane estava de cabeça baixa , e corada de vergonha. ? Ele pois, a mão em minha barriga, olhou no fundo dos meus olhos, e me disse. Que você seria uma linda menina, e que traria boa sorte para mim.- Nessa hora Ane ergue, a cabeça e olha curiosa para George. Na mesma hora, ele fica impressionada, com a beleza dela, mesmo tão nova e a olha de volta. ? Ele também me disse, para lhe por o nome de Ane, pois combinava com você. Os dois ficaram paralisados por um minuto.

    Ele não conseguia deixar, de olhar os lábios carnudos dela, e também seu pelo corpo.

    Mesmo com 13 anos, Ane tinha as curvas certas, nos lugares certos. Isso impressionou George. Em, seus pensamento vinha os seguintes pensamentos.

    Não sei se é um anjo, ou uma deusa. Ele então a comprimenta

    - Muito prazer, senhorita. Meu nome é George- ele pega a mão dela,e beija com delicadeza. E soltando um olhar sedutor.

    - O prazer é o meu, senhor. ? Ela deu uma leve inclinada, pra frente. Meu nome é Ane. Mas eu acho, que o senhor, já sabe disso.- E ela retorna, o corpo ereto , dando um leve olhar para ele.

    - Por favor, menina! Não sou senhor, pode me chamar apenas , de George. E Ane , realmente combina com você. ? Ele dá uma elogio, para ela olhando, naqueles lindos olhos azuis, como duas safiras.

    - Minha mãe, me disse que foi ,o senhor quem escolheu, meu nome. ? Ela fala admirando-o

    - Não, me lembro, mas este nome , é realmente lindo. Um lindo nome, para uma linda mocinha. ? Ele dá um leve sorriso para ela.

    Tentando desfarsar, Jonh dá uma dossedela, e puxa assunto. ?

    - Se precisarem de alguma coisa, me comuniquem. ? Jonh

    Ane agora se vira, para ele e diz

    - Sim, pode deixar.- Ane

    Todos os parentes, ficam impressionados, com Ane. Ela era delicada, educada, dedicada a sua mãe, e sem falar que a sua beleza, era esdontiante , mesmo tão nova. Mesmo com o clima fúnebre , a menina roubava olhares, e consegue alguns admiradores, entre seus vários primos.

    Passando aquela triste semana, Mary vai a missa de sétimo dia de seu pai. Foi realizada , Igreja se St Mary?s, em Dundee. Onde tradicionalmente, os McLoren frequentavam. Ela já estava mais consolada. E todos os seus parentes, estavam presentes.

    Foi difícil de passar aquela semana, mas Mary, com paciência , conseguiu passar. Foi também de comum acordo, entre os cunhados, e os tios , que Mary continuasse, morando na casa de Harrison. Pois ela já não era,mais tão jovem para trabalhar, e ela ainda tinha 3 filhos, para terminar de criar. Ane, Louise, e Charles. E também , Mary provavelmente, não se casaria novamente.

    Sua herança, seria administrada por Hamilton, o seu ex- noivo, e agora a menos de 2 anos. Viúvo, de Judite.

    Harrison e Cristine, já eram casados nesse época. Tinham já, as suas família. E Mary, agora iria, terminar de criar seus filho.

    O tempo passou, e agora na mesma época,um ano depois. Para a surpresa de todos, Mary estava novamente, se casando, e ironicamente com aquele, que deveria ter sido o seu marido, Hamilton.

    Hamilton, não teve filhos, com Judite, no período em que, esteve casado com ela. Judite morreu atropelada, por uma carroça, durante um passeio com sua criada..

    Depois da morte, de Harrison . Foi Hamilton , que ficou responsável de administrar a herança de Mary. Como, eles tinham que se verem com frequência, ele começou a adquirir uma certa , convivência com os filhos de Mary.

    Conforme, ele foi conquistando os corações, das crianças. Silenciosamente, ele foi conquistando o coração, de Mary. Ela não, sabia, mas Hamilton sempre a amou. E nessa época ela , descobriu isso.

    E agora, com 41 anos, ela estava se casando com ele, e na maturidade , descobrindo o verdadeiro amor.

    Hamilton e Mary, continuaram morando, na casa de Harrison, pois a família fez questão disso. Mary viveu, mais 6 anos depois que se casou com Hamilton. Os 6 anos, mais felizes da sua vida.

    Agora, em seu leito de morte, Mary diz, que quer ficar, sozinha com Ane e Hamilton. Todos se retiram, e ficam apenas Ane e Hamilton.

    - Hamilton.- Mary fala com a voz falha.

    - Sim!- Ele se aproxima- Pode falar , querida.

    - Eu só queria, que você soubesse, que eu te amo. E que nesses, 6 anos, que estive casada com você... eu vivi um amor, que nunca tive antes com Kevin. ? Ela dá uma pausa, e recupera um pouco de ar. - Você,éo amor da minha vida, e sempre te amarei. Se eu tivesse , me casado com você, meus filhos hoje, seriam seus filhos. ? Mary

    - Em meu coração, eles são Mary. ? Hamilton fala com tristeza- E sempre serão, meus filhos também. ? E ele dá um leve, beijo em seus lábios.

    - Ane. ? Ela a chama.

    - Sim mamãe. ? Ela se aproxima, com lagrimas molhando toda a face. Lagrimas essas, que não paravam, de correr.

    - Minha filha,não fique assim. Um dia, todos deram esse mesmo fim. Hoje é o meu, eu vou ficar com o meu pai.- ela dosse sem ar, e continua. ? Cuide de seus irmãos, eu os confio a você, e a Hamilton.

    - Sim mamãe, eu vou cuidar deles. ? Ane agora falar, com a voz rouca , e soluçando de lagrimas.

    - Não fique assim Ane, ou eu não vou poder lhe dar um ultimo presente.- Mary , mesmo com a voz fraca, fala em tom doce com ela.

    De repente, meio fraca, ela se vira de lado,e pega uma caixinha, que estava em cima da cama, ao seu lado. Esperando por Ane .

    - Tome, é seu. E você deverá , guarda-lo até a próxima Vulpex aparecer. ? E entrega a joia, para ela. ? Tome conta dela, e não conte a ninguém, que você a tem. ? Mary

    - Mary, como você o encontro. ? Hamilton fala surpreso.

    - Não fui eu, foi Ane, quem o encontrou. ? E ela, lhe conta brevemente a historia.

    - Hamilton, me prometa que ninguém, saberá absolutamente nada, sobre esse colar.- Ela puxa o ar com força.- Deixe que todos, pensem que o colar se perdeu. ?Mary exige isso dele.

    - Sim, eu prometo. ? Ele fala com lagrimas nos olhos.

    - Ane, você me prometa, que vai cuidar dela. ? Mary fala ofegante, exigindo que , ele o faça.

    Sim, eu vou cuidar dela. ? Hamilton.

    - Hamilton, meu amor, agora eu preciso falar com minha filha. Coisas de mulher. ? Ela fala carinhosamente.

    - Sim meu amor, já vou. ? E ele se despede com mais , um beijo.

    No momento, em que ele sai, Mary pede para, que ela se aproxime da cama. Ane chega e se senta, ao seu lado.

    - Minha filha, eu não tenho, muito tempo. Por isso, preste atenção no que, vou lhe dizer. Ela fica,sem ar por um pouco.- Eu não vou viver, para ver você se casar, e virar mulher. Por isso, me ouça! Eu vou lhe contar, o que sei da vida.- E Mary, fala sobre um homem, torna uma moça, em mulher. Fala sobre, a dor da primeira vez, que uma mulher faz amor. Fala, de onde vem os bebes, e das dores do parto.

    Ane ficou, chocada,mas prestou atenção , em tudo que sua mãe , lhe dizia. Pois sabia, que um dia , as suas palavras lhe seriam uteis.

    Ao fim da conversa, ela lhe contou sua historia, e as consequências que passou pela a sua desobediência, e a vez prometer que ela se casaria com alguém da família.

    Pois , pelo fato, dela possuir a marca da raposa. Isso lhe dava o direito, de se casar com um McLoren. Logo depois ela , pediu que chamasse , seus outros filhos e marido. Enquanto isso, Ane escondeu o colar junto ao corpo, e chamou a todos Ela abriu a porta e, eles entraram. Seu filho mais velho Harrison com 30 anos, sua filha Cristine de 25 anos, sua filha Ane, que logo faria 19 anos, sua filha Louise de 15anos, e seu filho mais novo Charles de 12 anos.

    Ela esperou todos se aproximarem, e falou.

    - Meus filhos, valeu a pena, todo o meu sacrifício ,para que hoje, eu podesse vê-lo assim. Com seu caminhos, bem guiados. ? Ela fala com a voz fraca, mas mesmo assim ouvida por todos. E as lagrimas , escorriam por sua face. ? Nunca se esqueçam, eu sempre os amarei, e os amo.

    Neste momento, ela lentamente fecha os olhos, e em instantes ela dá o ultimo suspiro.

    Mary, morreu aos 47 anos de idade, em decorrência de problemas pulmonares. Apesar de viver os, últimos anos da sua , vida longe da cidade grande. Ela trabalhou durante, muito anos, respirando as fuligens , das chaminés que limpava, em Edimburgo.

    Isso lhe causou, danos que permaneceram, em seus pulmões, por anos até leva-la a morte.

    Aquele velório, foi penoso para todos,e também serviu de exemplo para todos,os jovens a respeito, dos casamentos familiares. E de como Mary, sofreu para entender isso.

    Não havia, quem não chorasse. E Ane estava inconsolável, não queria comer, nem beber nada. Só queria ficar, perto do corpo de sua mãe.

    Por insistência de Hamilton,Ane foi até a copa tomar, uma xícara de café. Foi sozinha, pois não queria ver ninguém. Quando estava voltando, da copa, estava vim com presa, pois não queria ficar , longe de sua mãe. Foi então, começou a sentir um tontura, e logo perdeu os sentidos.

    Ela não conseguia abrir, os olhos pois, estava muito fraca, mas sabia que alguém a havia pegado, antes de cair no chão, e a estava carregando no colo, para algum lugar. Ane só conseguiu voltar aos sentidos, quando alguém lhe colocou algo , com um cheiro forte no nariz.

    - O céus, o que aconteceu?- Ela olhou em volta, para tentar reconhecer alguém, pois todos a rodeava.

    - Parem, se afastem . Não veem, que ela passou mal!- Ouvindo a voz , firme ela tentou reconhecer a voz, de quem que era. ? Ela está, se recuperando agora.

    - Quem é você?- ela tenta saber quem era , aquele rapaz. Sua vista estava embassada.

    - Moça, por pouco você, não cai ao chão! Tome isso! ? ele lhe dá um copo de água.

    Ela bebe a água, e logo recobra totalmente os sentidos. Agora melhor ela olha novamente, para ver quem é. Com espanto, ela reconheceu. Era seu primo George!

    Aquele rapaz, que uma vez tinha lhe, elogiado, agora estava mais velho, mas ainda assim , muito bonito.

    - Perdão, moça devo me apresentar. Eu sou filho de seu tio avó JonhII, sou seu primo George.

    - Muito obrigada! ? Ela fala ainda meio tonta.- Agradeço a sua ajuda, o senhor foi muito gentil. ? Ane fala dando um sorriso, sem graça.

    - Senhor, não por favor! Apenas George, sim!- Ele a ajuda a levantar.

    - Sim, George.- Agora ela da um sorriso,para ele.

    George a olhou, agora ela estava com quase vinte anos. E havia, se tornado uma linda, donzela , bem formosa, bela. De seios, fartos, cintura extremamente fina, quadril largo, e as pernas bem torneadas . Ela estavam tão bela, quando na época em que, ela tinha 13 anos. Aquele, não era o momento, para conquistas, mas ele ficou profundamente fascinado com Ane.

    - Você é Ane, não é?- Ele pergunta se fazendo de bobo

    - Sim, e foi você, quem me deu esse nome!- Ane o provoca

    - É verdade, e realmente combina com você. ? Agora olhando carinhosamente, ele pergunta.- Mas bem , moça , porque você desmaiou?

    - Eu acho que foi, porque eu não tinha, nem comido, nem bebido nada. E depois levantei muito rápido. ? Ane

    - Me escute Ane, desse jeito vai haver 2 velorios, aqui hoje. ? Ele a segura pelos ombros , e encara. ? Você, não pode fazer isso, eu tenho certeza que sua mãe,não a gostaria de vê-la assim! ? George fala firme com ela

    Ela abaixa a cabeça, e recosta no peito de George, chorando.

    - Eu sei, eu prometi a ela, que iria cuidar de meus irmãos. ? Ane

    - Por isso você não pode , ficar assim. Vamos , eu te ajudo. E ele a acompanha até a beira do caixão

    O tempo todo,ele permaneceu ao lado dela. Ao voltarem do enterro, ele a abraçou e lhe deu as condolências. Logo depois ele, a acompanhou até a porta.

    - Espero, que você descanse, bem Ane. ? George

    - Obrigada, o senhor me fez, uma boa companhia. O senhor,me ajudou muito hoje, obrigada. ? Ane

    - Obrigado digo, eu. E fico feliz por , ajuda-la. E por favor, o senhor está no céus. Me chame de George.

    - Está bem! George. ? Ela fala , seu nome dele, lentamente.

    Tentado pelo som , da voz dela, ele se aproximou dela. Bem próximo de seus lábios, parou por um minuto, para observa-la. Ele notou , que ele tinha fechado os olhos, e estava ofegante, então nessa hora. Ele desviou o beijo, na buchecha, pegando de leve, um pedacinho do canto dos lábios. Deixando ela acesa .

    Se afastando delicadamente, ele fala em voz suave.

    - Ane. ? George.

    - Sim!- Ela fala em tom baixo, e ofegante

    - Se precisar de algo, nos informe , por favor. ? Ele fala em voz suave, e termina de afastar

    - Sim, é claro George. ? E se despede dele e entra em casa.

    Aquela semana, foi difícil de passar, pois em todos os momentos, Ane se lembrava da mãe. E se lembrava , das promessas, que havia feito a mãe. Sentia-se triste, e vazia, e também responsável, pelas promessa que havia feito, a sua mãe.

    No fim da semana, todos estavam na Igreja de St Mary?s, acompanhando a missa de sétimo dia de Mary.

    Mais uma vez a família consolava o viúvo, e seus entiados. Ane agora, mais consolada, estava com seu irmão, Charles ao seu lado. Estava cuidando dele, mas mesmo assim, não deixava de pensar em sua mãe. Mas mesmo, com tantas coisas , na cabeça não deixava de pensar em George. Um homem, tão bonito, tão gentil, será que ele viria.

    De repente ela viu seu tio Jonh. Ela se aproximou dele, e lhe perguntou sobre George.

    Ele havia lhe contado, que ele tinha ido a uma viagem de negócios em Londres, por isso não estava lá.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!