Xeque-mate, a virada

  • Finalizada
  • Aanonimaa
  • Capitulos 31
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 9 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 5

    Quinto ato ? Primeiro momento

    Álcool, Estupro, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Quinto ato ? Primeiro momento

    ? Graças a Deus que tudo acabou bem! ? disse Tseng, suspirando de alívio.

    O moreno estava ao lado de Cloud, estralando os ossos do pescoço, tensos pela batalha complicada que alguns minutos atrás havia ocorrido lá. O clima havia esquentado e muito na arena quando Zack apareceu anunciando que o novato fora aceito no Grupo FF de Avalanche, e que ficaria sob a tutela de Sephiroth. Vários murmúrios inundaram o local, mas quando o próprio General apareceu, chamando o Strife com a mão, todos se aquietaram.

    O fato era que tudo o que Sephiroth dissesse era lei, não porque ele queria, mas porque todo o grupo costumava agir assim. Confiavam em seu líder, sabiam o quanto Sephiroth era bom e que obedecê-lo era certeza de prosperidade. Mesmo que ele ainda fosse um rapaz ? o que deixava os anciões revoltados ?, ele já possuía tato, e era só disso que um líder precisava: saber lidar com seu grupo.

    Principalmente pelo Grupo FF ser o maior, principal e mais respeitado do Estado Avalanche, também grande e influente.

    Quando Cloud chegou no líder do grupo, em respeito, se agachou, chocando todos. A posição de inferioridade e humildade demonstrava o quão fiel o novo membro do Grupo seria, e tal ato havia sido extinto havia alguns anos, mas havia os mais cultos, e o Strife era um deles.

    ? Não se humilhe a mim, ande sempre com a cabeça erguida. ? disse Sephiroth ao segurar o rosto do mais novo, auxiliando-o a se pôr de pé, ereto. ? Você está sob meus cuidados até que peça para sair, e mesmo que se vá, estarei sempre de braços abertos caso queira voltar, e velarei por você onde quer que for, agindo às escuras se for necessário.

    Assentindo, Cloud se manteve alerta e atento, encarando o líder com respeito e reconhecimento.

    ? Parabéns por sua admissão. Esperarei ansioso para começar a interagir com você ? comentou Sephiroth sério, colocando as mãos nos bolsos da calça.

    ? Obrigado Senhor, igualmente Senhor ? foi a resposta formal do loiro.

    ? Não é necessária toda essa formalidade, Cloud. ? repreendeu o General, vendo os ombros do mais novo relaxarem. ? Vamos ? chamou.

    Caminhando lado a lado os dois saíram da arena, sendo seguidos de longe por outros homens. A meta era voltar à rotina normal do Grupo, e era isso o que todos fariam.

    Aos poucos o ritmo frenético do local voltava, e Cloud e o General caminharam calmamente pelos corredores cheios da mansão onde o grupo estava instalado, observando tudo, as conversas, os gestos. Todos também olhavam para os dois, principalmente para o novato, cochichando e desviando o olhar, não encarando o líder, submissos.

    Havia alguns que até arriscavam olhar, dar uma espiada, mas nem Sephiroth nem o rapaz se importavam, estavam perdidos em seus próprios pensamentos. Mais necessariamente em coisas aleatórias, pois enquanto o General pensava na comodidade do outro, Cloud pensava em tudo o que havia sentido dentro da arena.

    Todos aqueles sentimentos o haviam deixado perdido, e, mesmo não querendo, acabou deixando seu lado obscuro se mostrar. Havia prometido para si mesmo que não mais aconteceria, mas, pelo visto, não era capaz de se conter ou evitar seus reflexos?

    ? Você está bem? ? foi a pergunta que Sephiroth fez assim que entraram em seu quarto.

    ? Estou sim, obrigado ? respondeu Cloud, respeitoso.

    ? Não precisa me tratar desse modo ? murmurou se aproximando do guarda-roupa, retirando a parte de cima de sua farda.

    ? E como devo tratá-lo? ? questionou o Strife perdido.

    ? Primeiro de tudo: você agora é o meu secretário particular. ? explicou enquanto sentava no sofá, apontando para a mesa onde uma garrafa de whisk e alguns copos de vidro jaziam. ? Todo tipo de trabalho que eu pedir, desde ensaboar minhas costas até me masturbar e derivados você faz. É claro, se não quiser, eu posso mandá-lo para outro departamento, ou te rebaixar para novato e você ir para o campo de treinamento. Apenas saiba que eu não te forçarei a nada ? disse enquanto retirava a bota e o cinto.

    ? Eu não começarei como novato? ? questionou curioso enquanto abria a bebida para servir o General.

    ? Nós, os seis do conselho de FF, decidimos mandá-lo para o teste para subir de cargo que logo acontecerá. Se passar já terá um cargo a mais e pode escolher ser ou não meu secretário. Se não passar você irá para o treinamento e pode tentar subir de cargo no próximo ano, é uma chance por ano ? respondeu Sephiroth automaticamente.

    ? Entendo ? murmurou se aproximando do líder ?, eu só preciso passar para ficar aqui, com você? ? perguntou calmamente.

    Sorrindo de lado, Sephiroth aceitou o copo que lhe era oferecido, batendo a mão no colo, chamando silenciosamente o outro. Obediente Cloud sentou, miúdo, sentindo o corpo firme e levemente musculoso encostar no seu, o General descansava a cabeça no ombro do mais novo.

    ? Eu estava me perguntando se você quer um lugar só para você, há muitos quartos disponíveis e bons nesta mansão ? murmurou Sephiroth aleatoriamente.

    ? Se não for incômodo, eu poderia ficar por aqui mesmo ? comentou Cloud corando, desviando os olhos.

    ? Ficar aqui, hum. ? observou o General. ? Pode ser, eu acho perfeito. Mas, mesmo assim, vou mandar que deixem um quarto preparado para você perto do meu, qualquer coisa você pode ir para lá.

    ? Obrigado e? obrigado ? agradeceu o loiro, recebendo os olhos verdes sobre os seus.

    ? Está agradecendo pelo que exatamente? ? questionou o General franzindo o cenho.

    ? Eu confesso que estava com medo de ficar sozinho, não ter para onde ir ? a resposta foi tão vaga que Sephiroth o abraçou, preocupado.

    ? Você quer me contar algo? Só um pouquinho? ? perguntou suavemente.

    ? Acho que você merece saber um pouco ? comentou sorrindo irônico.

    ? Merecer eu não mereço, querer eu quero muito, mas fale só o que desejar, não te forçarei ? explicou passando a mão levemente no rosto do rapaz.

    ? Eu posso, por hora, contar algo, mas é tanta coisa? ? refletiu Cloud, perdido.

    ? Me conte de onde você veio ? pediu o General.

    ? De onde eu vim? ? se perguntou o rapaz, encarando-o pensativo.

    ? Sim. Você foi achado na fronteira, se lembra porque estava lá? ? questionou.

    ? Lembro.

    ? E quer me contar?

    ? Bem? ? o rapaz parou, ponderando sobre como começar. ? Eu estava no país Tempestade, grupo CI. Era o cãozinho do líder, a prostituta dele; havia sido vendido por migalhas para ele. Só que muitas pessoas daquele grupo me odiavam, eles armaram de me espancar e jogar em algum lugar onde as chances de sobrevivência eram nulas ? contou, sentindo como se um peso enorme saísse de seus ombros.

    Cloud nunca tivera ninguém com quem desabafar, nem mesmo para ela contara suas dores. Desde muito pequeno já havia sido criado com rigidez, sempre com muita frieza, por isso acabara se trancando. Tinha muito o que contar, muito mesmo, mas não sentia liberdade de soltar tudo, nunca sentira.

    Só que com Sephiroth estava sendo diferente. O abraço reconfortante e os dedos que pressionavam levemente sua pele o passavam uma segurança avassaladora. Talvez fosse a expressão séria, de quem ouve atentamente, e a aura de segurança que o General exalava, talvez fosse apenas seu corpo, alma e mente querendo alívio, só o que sabia dizer era que queria contar para o outro, se aliviar, desabafar.

    ? Mas você é forte, por que não resistiu? ? questinou o mais velho.

    ? Eu havia decidido deixar as coisas fluírem. Foi um choque ter sido vendido, tanto que eu acabei nem tentando me livrar daquilo. Quando eles me espancaram eu senti que finalmente teria um fim, finalmente conheceria o alívio ? respondeu sincero.

    ? Cloud? ? Sephiroth chamou, atraindo a atenção do rapaz. ? Enquanto você estiver aqui estará bem, ninguém irá tocar em você? ? ele não permitiria que o tocassem.

    Encarando um ao outro, minutos se passaram. Cloud tentava do fundo de seu coração se agarrar com força àquelas palavras, queria acreditar que as coisas melhorariam. Não queria estragar sua vida por causa de uma moça que não lhe dera valor, que estragara sua vida. Merecia mais que aquilo.

    E foi pensando apenas em sua própria felicidade que Cloud levantou seus braços, enlaçando o pescoço do General. Aproximou os rostos, fechando os olhos e tocando suavemente os lábios dele, deixando-os roçar lentamente.

    Ali, junto do outro, sentia paz. Era uma sensação em deveras estranha para si, mas era bom, reconfortante.

    Em um movimento se viu sendo erguido, e Sephiroth caminhou até o banheiro com o rapaz em seus braços. Abriu a torneira da banheira, deixando que a água quente enchesse o recipiente e pôs o mais novo em pé, lhe despindo calmamente. A farda, a bota, as meias, tudo, lentamente, sem qualquer hesitação por parte do General.

    Quando o mais novo foi guiado a se deleitar na banheira, o General virou, pronto para sair, mas seu pulso foi segurado por Cloud.

    ? Você vai ir? ? perguntou triste.

    ? Vou deixar que tome seu banho, depois eu tomo ? explicou virando, mostrando ao outro sua sinceridade.

    ? Tome comigo ? prôpos Cloud calmamente.

    Sephiroth observou-o por longos minutos. Não seria nada demais tomar um banho com ele, claro, mas não queria apressar as coisas. Sentia que Cloud precisava de espaço, então o deixaria livre e solto para que confiasse em si ao seu tempo?

    ? Melhor não ? respondeu já se virando, mas o aperto em seu braço o fez parar.

    ? Por favor, não me deixe sozinho aqui, tome banho comigo. Se o problema for eu, eu posso sair? ? mas o rapaz foi calado por um leve selinho do General.

    ? Ok ok, você venceu. Eu irei entrar, e nem pense em sair ? ameaçou se afastando, começando a retirar suas roupas.

    ? Eu estou realmente aliviado por ter conseguido entrar no grupo ? comentou Cloud aleatoriamente.

    ? Você é surpreendentemente forte, por que não conseguiria entrar? ? perguntou Sephiroth não muito interessado, deitado preguiçosamente na banheira.

    Os longos cabelos albinos estavam presos de qualquer forma no alto de sua cabeça, com vários fios caindo sobre seu ombro, de frente para Cloud. A banheira se tornara um pouco apertada para os dois, mas conseguiram se arrumar para acomodar ambos, o que era ótimo.

    ? Talvez por causa do temor aos meus poderes ? respondeu duvidoso.

    ? Você teme que eles se tornem incontroláveis? ? questionou tentando entender.

    ? Não, temo em usá-los egoistamente, não me preocupando com as consequências ? respondeu suspirando, coçando a cabeça.

    ? Já fez isso alguma vez, não? ? Sephiroth riu pelo nariz, o outro era bem transparente aos seus olhos.

    ? Eu estava em um acampamento de treinamento, era adolescente ainda, mas já controlava minha habilidade. Alguns alunos me irritaram durante os três dias, mas na última noite eu perdi a paciência e ergui uma barreira na floresta, sugando a energia vital de pessoas e plantas, 90% em média ? contou lembrando-se do fatídico dia em que fora expulso da Academia de Magia e Controle, também não conseguia esquecer o pedido de retorno que lhe mandaram posteriormente.

    ? Bastante. Tente ser mais discreto ao usar da energia de outras pessoas. Fique em algum lugar com muitas pessoas e pegue um pouco de cada uma e com intervalos um pouco longos, ninguém notará ? aconselhou Sephiroth pegando o xampu e despejando na mão, chamando o rapaz para lavar-lhe a cabeça.

    ? Foi a instrução que eu recebi da Instituição Estadual da Elite dos Magos ? comentou ao virar-se de costas para o outro, expondo-lhe os fios loiros.

    ? Fui eu quem criei essa instrução ? murmurou desinteressado.

    ? Sério? ? perguntou Cloud surpreso.

    ? Sim, eu sou um dos sócios da IEEM ? confirmou.

    Mordendo os lábios, Cloud se manteve quieto, pensativo. Era para ele estar lá dentro também, então eles teriam se conhecido por lá. Havia cumprido seus cinco anos de aulas em três, e a intenção era virar instrutor nas horas vagas, como treinamento extra, mas todos os seus planos foram destroçados e pisoteados.

    Não era que se arrependia, que queria nunca ter feito aquilo. Se voltasse no tempo, faria do mesmo modo, se conhecia o suficiente para afirmar com tal certeza. O que sentia era uma sensação de perda, era engraçado perder algo que nunca foi seu, mas doía demais em seu peito.

    Pensando em tudo aquilo Cloud deixou que Sephiroth o lavasse e o tirasse da banheira, levando-o para o quarto. O rapaz foi posto sobre a cama, sentado, e Sephiroth caminhou até o guarda-roupa, pegando uma cueca e uma calça, vestindo-se apenas da cintura para baixo e voltando-se para o mais novo.

    ? Você está tenso ? comentou tocando os ombros de Cloud, fazendo uma leve massagem ali, tentando ajudá-lo.

    ? Fazia um bom tempo que eu não usava meus poderes ? murmurou suspirando, sabendo que seu corpo fora o mais afetado ao liberar seus poderes.

    ? Já pode relaxar, acabou.

    ? Eu não consigo ? comentou corado, encarando o chão.

    ? Eu vou te ajudar? ? se propôs Sephiroth, empurrando o rapaz para a cama.

    Sem poder contestar, Cloud teve seus lábios tomados pelo outro, que logo invadira sua boca com a língua ágil, incitando-o a lhe corresponder. E o mais novo correspondeu, tocando sua língua na dele enquanto lhe enlaçava o pescoço, aproximando ainda mais os corpos.

    Sephiroth não hesitou, beijava o rapaz com ardor e luxúria, deslizando suas mãos pela cintura dele, apertando-a algumas vezes, unindo mais os corpos. O ósculo profundo os deixou sem ar, e ao cessá-lo, o General desceu seus lábios para o pescoço alvo, fazendo um caminho de saliva até o ombro e beijando o local, mordendo forte.

    Suspirando, Cloud sentiu as mãos subirem por seu corpo, Sephiroth agarrou-lhe o mamilo e apertou-o de leve enquanto chupava o pescoço do outro, se deliciando com os suspiros e gemidos contidos.

    As mãos nas costas largas passaram a se mover lentamente, e Cloud arranhava com suas curtas unhas a pele do General, o deixando arrepiado. Decidido a torturá-lo, Sephiroth passou a descer seus lábios pelo corpo do outro, descendo, descendo. Ao chegar ao mamilo já eriçado, mordeu-o, beijando e sugando, lambendo. Suas mãos se ocupavam de retirar e jogar a pequena toalha longe, deixando o outro completamente nu diante do mais velho.

    Cloud arfou, gemendo despudoradamente. Sua mente em branco, não conseguia entender o que sentia. O que era tudo aquilo que fazia aquele ato parecer mágico? Nunca havia sentido aquilo, mas não se incomodaria em sentir mais vezes?

    Os lábios maliciosos e experientes se puseram a descer e descer, descendo até o umbigo. Colocando a língua no local, o General lambia e retirava, circulando o local, voltar a colocar sua língua.

    ? Se-Sephiroth ? Cloud gemeu manhoso, segurando os cabelos do outro entre seus dedos.

    Sorrindo malicioso, o General desceu mais, chegando ao falo semi ereto. Beijou a glande, segurando o membro sexual ao descer com sua língua até a base, voltando a subir.

    Cloud girou os olhos, segurando os fios acinzentados entre seus dedos, puxando-os para cima, tentando parar o outro.

    ? Nã-Não faça isso ? pediu gemendo, sentindo Sephiroth abocanhar seu falo.

    A cavidade bucal dele contra a pele sensível de seu membro fê-lo girar os olhos, suspirando de deleite. Sephiroth o fazia sentir coisas que nunca sentira antes, e isso o assustava.

    Os olhos verdes não abandonavam os azuis, e o mais novo o encarou quando o movimento de vai e vem se tornou mais rápido e preciso. Cloud estava envergonhado, sentia seu rosto quente e sabia que ele estava muito vermelho. De seus lábios entreabertos os gemidos fluíam, sem qualquer impedimento, mas apesar de tudo não deixava de encarar os olhos esverdeados, sentindo a luxúria que neles havia.

    Os movimentos de Sephiroth se tornavam cada vez mais rápidos, e Cloud acompanhava o ritmo aumentando os gemidos, e diminuindo os intervalos. Seus dedos se enroscavam nos lençóis, e ele os apertava com tamanha força que seus dedos se esbranquiçavam.

    O sentimento era indescritível, mas quando um formigamento delicioso em seu corpo lhe tomou em arrepios e tremor, Cloud se desesperou. Algo queria sair de dentro de si, e ele conhecia aquilo, embora nunca houvesse sentido verdadeiramente.

    ? E-Eu vou? Ah? Eu vou? ? tentava falar, arqueando o corpo, mas não conseguia, estava entrando em estado de torpor.

    Sorrindo satisfeito, o General intensificou mais os movimentos. Indo e vindo forte, desceu suas mãos para os testículos do outro, acariciando-os de leve.

    Fora o cúmulo para Cloud, que, se vendo sem saída, e sentindo que o outro não pararia, parou de lutar contra aquilo. A corrente elétrica que passou por todo o seu corpo, saindo em jatos fortes contra a boca de Sephiroth o fizeram suspirar de alívio, caindo na cama em deleite. As faíscas menores lhe tomaram o corpo, as mãos se afrouxaram do aperto, os olhos cerrados e a respiração rápida acompanhavam a imagem de pós-gozo do rapaz.

    ? Fico feliz em ver que você está mais relaxado ? comentou Sephiroth calmamente.

    Erguendo os olhos, Cloud fitou-o, logo se horrorizando. Havia gozo no rosto do outro, na mão e escorrendo do canto de seus lábios. Um dos olhos verdes estava fechado, seu sêmen escorrendo farto.

    Se assustou e ergueu o corpo, sentando na cama. Parou, ainda sentindo seu corpo mole, mordeu os lábios. Não era para aquilo acontecer, não era.

    ? Me desculpe ? pediu sincero, sem conseguir encarar o líder.

    ? Por que está se desculpando? ? questionou sem entender. ? Fui eu quem lhe ataquei, sabia que iria ejacular.

    ? Mas eu? no seu rosto ? comentou encarando-o com certo receio.

    ? Shiii ? disse Sephiroth ?, fique aí, eu já volto.

    E ele se foi, entrando no banheiro e por lá ficando. O barulho da torneira invadiu o local, e Cloud não conseguia parar de encarar a porta, esperando-o, temeroso do que ele faria consigo depois daquilo.

    O General voltou, em sua mão uma toalha; pegou algo no guarda-roupa e se aproximou de Cloud, se agachando ao lado da cama. Separou as pernas do rapaz, tratando de limpá-lo, o que fez Cloud se sobressair. Logo o outro estava limpo, não havia mais resquício algum de ejaculação.

    Depois de limpá-lo, o líder se pôs a ajudá-lo a vestir a cueca preta que pegara, e quando o rapaz já estava vestido, Sephiroth levantou, apagando a luz do quarto e colocando-o na cama, deitando também.

    Ambos ficaram lá fitando o teto, perdidos em seus pensamentos.

    ? Você sabe das responsabilidades que lhe serão entregues se virar meu secretário? ? questionou Sephiroth sem fitar o outro.

    ? Sim, sei que virão responsabilidades, não sei exatamente quais, mas arrisco qualquer trabalho que lhe auxilie para que exerça sua função da melhor maneira possível. Estou certo? ? Cloud também não o fitava, preferindo ficar deitado de bruços, com os olhos fechados e coberto da cintura para baixo, ainda se recuperava de toda aquela situação.

    ? Muito esperto. Sim, de fato terá a missão de me ajudar o máximo possível. Eu não exijo muito, apenas que esteja comigo sempre que eu precisar e requerer ? explicou bocejando.

    ? Farei o que eu puder ? garantiu o loiro.

    ? Estou contando com você e espero não me decepcionar. Amanhã você prestará o exame para conseguir um cargo mais elevado, serão alguns testes, entre eles força e agilidade com armas de fogo, nada muito difícil, mas complicado. Estarei contanto com você ? disse Sephiroth.

    Se mantendo em silêncio os dois seguiram ali, esperando o sono vir. Em algum momento a mão suave e fria de Sephiroth se pôs nas costas do mais novo, fazendo alguns carinhos ali para instigá-lo a dormir, o que teve resultado, já que logo Cloud ressonava levemente. Não demorou muito para que Sephiroth também dormisse.


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