Capítulo 8
O Observador
O observador (Gaara Sabaku)
Desde aquela competição, quando a vi na rua a caminho dos meus ?irmãos?, nunca mais esqueci aqueles olhos perolados, e toda a ternura que emanava de seu ser, senti o dever de protegê-la e possuí-la só para mim e mais ninguém.
Aí daquele que encostar-se a um fio de cabelo da Hyuuga, será um homem morto, e mataria da pior maneira possível.
Minha Hinata anda muito com seu primo, não gosto dele, é muito metido, pensa que é o mais habilidoso de todos os ninjas, deixa ele travar uma luta comigo para ele ver quem é o melhor.
Estou em cima de uma arvore a observando, ela esta usando adagas contra o tronco, ela até que rápida, o suor escorrega no seu pescoço, que tentação, queria descer só para secar o suor dela.
Espera... Ela parece chorar... Não gosto de vê-la chorar.
Agora ela se encolheu no chão, chorando raivosamente, queria tanto consolá-la, mas posso assustá-la com minha aparição inesperada, meus irmãos sempre falam que um dia eu mataria alguém de susto desse jeito.
Ela parece tão indefesa, acho que meu coração está amolecendo de tanto ficar vigiando minha pequena.
Hinata adormeceu e está sozinha, vou pega-la antes que um animal feroz a pegue.
Desci da arvore sem fazer um ruído, e ela continua adormecida. Peguei a garota, habilidoso, ela nem sequer piscou o olho, e a carreguei nos meus braços, correndo pelas arvores, vendo os cabelos azulados voando com ajuda do vento. Uma imagem tão bonita de se ver.
Ela é preciosa para mim, e não quero mais perdê-la mais. Tenho que arranjar um plano para que ela seja minha.
Já estou perto dos portões da Mansão Hyuuga, tem tantos guardas, como se eles pudessem me deter, posso acabar com todos em questões de segundos ou milésimos.
Mas hoje vou ser educado e cortês, tudo para minha Hinata, somente por ela.
Toquei na companhia uma vez e os portões se abriram, revelando um empregado, me olhando assustado.
_O qu-e f-ez com a senhori-ta Hyu-u-ga? ? Porque causo medo a todo mundo? Eu sou o capeta por acaso?
_Não fiz nada, me traga seu senhor ? Falei firme e autoritário.
_Me entregue ela. ? O empregado da casa era persistente.
_O que está acontecendo aqui? ? Ouve se uma voz majestosa e pomposa.
_Te-m um ra-paz com a senh-orita Hy-u-uga no col-o, ela est-á desa-cor-dada. ? O empregado explicou com evidente medo na voz. Pelo jeito o Sr. Hyuuga era bem rigoroso.
_Eu o conheço? Você não é o Kazegage? ? O patriarca se dirigiu a mim com admiração, não esperava muito essa reação.
_Sim, estava eu caminhando pela floresta e a encontrei, achei correto trazê-la para seu lar. ? Fui direto ao ponto.
_Obrigada senhor ? Ele falou reverente, o que esse velho está aprontando?
_Não precisa me agradecer, fiz somente por ela. ? Cortei o barato do velho.
_Sei... Mas também minha filha só causa problemas, terei que ser mais rigoroso com ela. ? Ele falou desaprovando a filha, eu achei isso injusto e cruel. Ele devia se preocupar com o bem estar da filha e não com suas habilidades, farei algo ao respeito. Vou salva-la do próprio pai.
_O Sr. vai cuidar bem dela na minha ausência? ? Eu já estava matutando planos.
_Não entendi, cuidar dela? O que o rapaz pretende? ? O Sr. Hyuuga parecia surpreso.
_Amanhã de manhã vou aparecer para conversar com o senhor, só vou resolver algumas coisas na minha vila. ? Falei.
_Não entendo. ? Coitado o velhote não havia entendido nada.
_Vou desposar sua filha. ? Cheguei ao ponto.
_Ohhh, seria uma honra, minha filha mais velha casando com um Kazegage! ? O velho ficou bem admirado, não quero casar com ela por causa do titulo, mas sim porque a amo, mas o pai dela não via as coisas da mesma maneira que eu vejo.
_Cuide bem dela, voltarei em breve. ? Entreguei a filha nos braços do pai, e comecei a caminhar para meu destino.
_Cuidarei sim! ? Os olhos do velho brilhavam como se ganhasse na loteria.
_Até amanhã. ? Despedi. Na verdade velhote vou estar mais cedo do que você imagina. Esbocei um sorrido maligno que ele não viu porque eu estava de costa. Vou chegar à noite, vou velá-la no sono. E desapareci dentro do meu casulo de areia. Se ela não estiver bem, vou matar aquele velhote!
