Do Seu Lado

Tempo estimado de leitura: 13 minutos

    10
    Capítulos:

    Capítulo 3

    III

    Álcool

    Os personagens de Saint Seiya não me pertencem. Se pertencessem, a Minu não seria boba e Saori não seria Athena... Mas a fic é minha e eu faço o que eu quiser com ela.

    DO SEU LADO

    Side Story da fanfiction "O Casamento"

    Chiisana Hana

    Beta-reader: Nina Neviani

    Capítulo III

    Segunda-feira.

    Jabu espera Minu na sala do orfanato.

    (Minu) Pronto. Acabei de arrumar as crianças e mandá-las para a escola. Agora podemos ir.

    (Jabu) Então, vamos. Finalmente vou conhecer uma escola de verdade.

    (Minu) Você vai gostar.

    (Jabu) Tomara.

    Dias depois, Jabu já está matriculado na escola e freqüentando as aulas com Minu. Ali, passam praticamente todo o tempo juntos.

    (Jabu) Minu, que tal um passeio depois da aula?

    (Minu) Jabu, você sabe que eu não posso... quando sairmos já estará quase na hora de as crianças retornarem ao orfanato.

    (Jabu) Mas você só vai se atrasar hoje.

    (Minu) Eu tenho minhas responsabilidades com as crianças. Não posso me atrasar por um passeio.

    (Jabu) Está bem, não vou insistir.

    Jabu continua morando no orfanato e frequentando as aulas com Minu, até que, semanas depois...

    (Jabu) Minu, acho que já é hora de ir embora do orfanato.

    (Minu) Tão rápido? E para onde você vai?

    (Jabu) Falei com os advogados da Fundação. A minha parte na herança do Kido foi liberada, então comprei um bom apartamento. Não posso ficar no orfanato para sempre.

    (Minu, triste) Eu sei. Você precisa viver num lugar só seu.

    (Jabu) É o melhor, Minu. Escolhi um apartamento amplo, num bairro chique de Tóquio, não muito longe de onde Shun e Ikki estão morando. Amanhã me mudarei pra lá.

    (Minu) Fico feliz por você agora ter um cantinho, mas vou sentir sua falta.

    (Jabu) Se serve de consolo, vamos nos ver todos os dias na escola.

    (Minu) Sim, é verdade. Pelo menos isso.

    (Jabu) Amanhã é sábado, não gostaria de me ajudar a comprar as coisas da minha casa? Preciso comprar absolutamente tudo... e eu nem sei direito o que é esse tudo!

    (Minu) Eu adoraria, mas tenho que cuidar das crianças...

    (Jabu) E se eu der um jeito nisso?

    (Minu) Como?

    (Jabu) Posso pedir pra te darem folga amanhã!

    (Minu) Se você conseguir, eu topo ir às compras!

    (Jabu) Eu vou conseguir! Esteja pronta às nove!

    (Minu, sorrindo) Quero só ver!

    Dia seguinte, nove horas. Jabu, que havia saído bem cedo, retorna ao orfanato.

    (Jabu) Minuuuuuuu! Está pronta?

    (Minu) Ah, seu danado! O coordenador da Fundação ligou pra mim dizendo que eu podia tirar o dia de folga. O que você fez para convencê-lo?

    (Jabu) Disse que estava muito doente e gostaria que você viesse cuidar de mim.

    (Minu) Jabu! Mentir é muito feio!

    (Jabu) Eu sei! É brincadeira! Fique calma. Acabei de vir de lá. Falei a verdade pra ele. Disse que você ia me ajudar com a casa nova e ele me falou que é bom ter um toque feminino nessas coisas.

    (Minu) Ah, bem melhor.

    Juntos, os dois vão às compras. Passam a manhã escolhendo a mobília, as cortinas, os lençóis e toalhas... Depois, vão almoçar. A tarde é dedicada aos utensílios domésticos. Somente no final do dia, os dois vão para o apartamento novo, levar os produtos comprados.

    (Jabu) Lar, doce lar! Finalmente a minha casa! Ainda não tem nada, mas é minha! Aliás, excelente idéia comprar esse colchonete, já que os móveis só vão chegar amanhã!

    (Minu) É. Se eu não tivesse pensado nisso, hoje você ia dormir no chão!

    (Jabu) Mas pelo menos o chão é meu! Está no meu nome! Estou até com vontade de escrever meu nome em todas as paredes!

    (Minu) Ai, nem pense nisso!

    (Jabu) Vamos abrir um pacote de biscoitos e uma garrafa de refri pra comemorar?

    (Minu) Vamos, mas antes temos que achar a sacola onde estão os copos!

    (Jabu) Ok. Comece a procurar, senhorita!

    (Minu) Sim, senhor! Sabe, foi engraçado o cara da loja achar que éramos um casal de noivos mobiliando a casa onde pretendem morar.

    (Jabu) É. Acho que estávamos parecendo isso mesmo. Reparou como gostamos das mesmas coisas?

    (Minu) Verdade. Estamos em sintonia.

    (Jabu) Minu, eu sei que sempre fui impulsivo, mas eu tenho pensado muito numa coisa...

    (Minu) O quê?

    (Jabu) Desde que me mudei para o orfanato tenho me questionado a respeito do que eu sinto por você. Eu queria entender se isso que estou sentindo é gratidão por você estar me ajudando ou se é outra coisa.

    (Minu) E?

    (Jabu) E eu percebi que amo você. Não é como eu achava que amava a Saori. Não daquele jeito. Eu tenho por você um amor delicado, suave e nem por isso menos profundo. Minu, eu gostaria de saber se você sente alguma coisa por mim. Dessa vez não vou me iludir à toa.

    (Minu) Jabu... eu... estou muito surpresa com o que você disse... porque... eu sinto o mesmo por você. Eu também amo você...

    Os dois se aproximam e ela o beija.

    (Jabu) Então você quer ser minha namorada?

    (Minu) Claro!

    Depois de mais alguns beijos...

    (Jabu) Sabe, olhando todas as coisas que compramos, acho que essa casa vai ficar mais com a sua cara que com a minha.

    (Minu) E isso é ruim?

    (Jabu) Não. Isso é ótimo! Quando eu me mudar, você vai vir aqui sempre, não é?

    (Minu) Sempre que eu puder. Lembre-se que tenho responsabilidades com as crianças. Além disso, é mais fácil você ir lá, não é?

    (Jabu) Bom, é. Mas aqui poderemos namorar em paz, sem os pestinhas espiando.

    (Minu) Isso é verdade! Mas agora eu tenho que ir! Passei o dia todo fora! E imagine o interrogatório que eles vão fazer quando eu chegar!

    (Jabu) Está bem. Eu deixo você ir. Nos vemos amanhã?

    (Minu, beijando-o) Amanhã e todos os dias da minha vida...

    FIM


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