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O lugar era completamente empoeirado, havia apenas um pequeno buraco em sua estrutura de madeira que permitia a luz entrar lentamente formando sombras foscas. Amy levanta-se ainda confusa, observando o local onde se encontra, estava sozinha. Sua boca estava amarrada com um pano e seus mãos amarradas por um pequena corda, seus pés estavam livres. A garota olhava para a estrutura de madeira desejando que tudo fosse apenas um sonho, arrastou-se até um buraco na parede tentando ver se encontrava mais alguém ao olhar, um pequeno rato saiu pelo buraco, causando desespero e seu grito foi reprimido pelo pano. Mesmo com assustada e com medo ela encostou na parede tentando ouvir algo.
-Ela já está mais de 14 horas daquele jeito, temos que fazer algo - disse Tsuda.
-Não precisa se preocupar, eu sei o que estou fazendo - respondeu Kanna.
-Se ela morrer não teremos nenhum progresso - disse Nadeshiko.
-Vou checar- disse Tsuda vindo a porta a destrancando.
Amy deitou-se no chão onde estava mesmo. Os três entraram no local e encontraram Amy jogada no chão.
-Viu ainda está na mesma - disse Tsuda observando a garota.
-Não. Ela estava em outro lugar - disse Nadeshiko observando ao redor.
-Vamos saber agora se ela está viva - disse Kanna agarrando Amy pelo cabelo e jogando contra a parede.
Os demais se espantaram com tal atitude mas se mantiveram em silêncio. Kanna continuou com as agressões, a segurando pelo pescoço de a arremessando longe no chão de assoalho. Amy não aguentou mais e abriu seus olhos. Kanna caminhou para próxima da garota novamente a segurou pelo queixo.
-Cadê seus amiguinhos fieis ? Em meia hora vamos ir ao parque e se eles não estiverem lá com o colar sangue será derramado - disse Kanna apertando o maxilar de Amy.
-Nadeshiko, coloque uma roupa limpa nela e arrume o cabelo dela, temos que não levantar suspeitas - continuou Kanna agora chutando a barriga de Amy que estava deitado no chão com leves ferimentos.
Nadeshiko colocou novas roupas em Amy, limpou seus machucados, penteou seu cabelo fazendo um belo rabo de cavalo. Depois a trancou novamente, ainda com braços a boca amarrados. Amy já não suportava fica naquele local, cada minuto era pior juntava o medo com a dor. Decidiu novamente espionar buracos na parede, seguindo agora onde entrava a luz no local. Observando o lado de fora uma enorme mata, o sol parecia radiante do lado de fora. Logo foi assustada novamente por alguém observando do outro lado. Era olhos verdes e curiosos, mas ao Amy recuar se tornou olhos de tranquilidade.
-Afasta-se - sussurrou a voz conhecida.
-James é você ? - sussurrou Amy, mas infelizmente qualquer som foi abafado pelo pano em sua boca.
- Afaste-se - disse James.
Logo acontece um leve brilho azul seguido de uma explosão fazendo a parede em pedaços ainda entre os pedaços de madeira James entra pegando Amy pelo colo, fugindo floresta a fora. Após minutos correndo no meio de plantas chegam próximos a um rio. James a coloca no chão, solta aos mãos de Amy, tira o pano de sua boca. Sem falar nada apenas faz um circulo mágico para teletransporte e caminha a garota novamente indo pegá-lo no colo novamente.
-Não precisa, eu sei andar - respondeu Amy levando e indo até o circulo mágico.
James apenas ignorou e ambos foram teletransportados para a casa de praia de Keiko, que estava chorando por não poder fazer nada pela amiga. Ao vê-los chegando Keiko abraça Amy e ambas começam a chorar.E novamente James se retira sem dizer nada. Mais tarde ambas vão a delegacia local buscar as coisas de Amy para voltarem a Kouda. Pegaram o próximo trem sem ao mesmo saberem onde James estava e se voltaria.