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40 anos depois do acidente do Hospital Stallfalls, outro Hospital Psiquiátrico Heaven Stay, foi criado. Iam para lá apenas doentes crônicos, conhecido como o lugar que não há Deus, é sujo e mal cuidado, muitos doentes passam horas em suas próprias fezes e até mesmo comendo elas e quando sentiam sede e os enfermeiros negavam água bebiam as urinas um dos outros e quando isso acontecia iam para a solitária depois de um banho frio que deixava o corpo dolorido.
Na solitária ficavam dias sem comer ou beber algo. Doutor Michaels, da Rússia, era o chefe do Hospital e usava pacientes para suas pesquisas e experiências que levavam à mortes de alguns, mas como ninguém se lembravam deles, não faziam falta. Alguns dos seres que ?moravam? naquele local, nem tinham doenças, apenas nasceram com doenças que deformavam seu físico e o mundo não aceitavam como ?normais?, depois de levados para lá, nunca recebem visitas ou se teriam algum destino cruel na mão do Doutor Michaels. Mas o doutor tinha suspeita de que algo sobrenatural estava acontecendo, tinha pesadelos à noite com uma enfermeira que sempre dizia a mesma frase todas às vezes ?Liberte ou morra? e isso já estava o deixando irritado e ao mesmo tempo com medo. Hoje chegaria uma novata e novatas eram sempre bem vindas... Na sala do doutor e amarrada.
▬ Pare de se debater, Alice! ? Gritou a Senhora Ousthood a enfermeira chefe.
▬ Eu não sou louca, eu vi! ? Continuou a se debater arranhando a cara de uma das enfermeiras. E levou um tapa da Sra. Ousthood.
▬ Levem ela para a solitária para aprender uma lição. ? Quando a Sra. Ousthood assoprou o apito todos no local se assustaram e formaram uma fila, era hora do remédio.
A solitária era horrível e tinha cheiro de fezes, o chão era todo sujo e as paredes manchadas com fezes além de que era cheio de goteira mal tinha lugar, foi jogada no chão de cimento puro onde ralou o queixo. Amarrada numa camisa de força a morena, Alice, se sentou no quanto da sela, onde começou a chorar.
▬ Agora ela deve está domesticada. ? Quando a sela foi aberta, Alice foi cordada com um balde de água fria no rosto quase se afogando. ? Vamos garota, o chefe quer vê-la. ? Puxou Alice pelo braço, estava seminua, só de calcinha e de camisa de força, foi jogada no chão quando chegou ao escritório do doutor Michaels.
▬ Ah cuidado com minha boneca de porcelana. ? Aproximou e levantou Alice do chão, quando levantada Alice cuspiu no rosto de Michaels. ? Que menina má, não, não. ? Jogou ela na cadeira e a amarrou.
Alice tinha cabelos negros até a metade das costas, seus olhos eram azuis e bem redondos. Tenho um corpo avantajado e pele branca, parecia porcelana.
O Doutor passou o dedo pelo queixo da garota que tentou se desviar virando o rosto, ele sorriu de canto e sentou do outro lado da mesa olhando alguns papéis.
▬ Eu... Não estou louca!
▬ Humm... ? A olhou apoiando os cotovelos na mesa e o queixo nas mãos. ? Tenho certeza que não está. Mas vamos vê... Você anda tendo pesadelos estranhos... Comportamento antissocial e suspeito. Então vamos cuidar dessa cabecinha. ? Ele se levantou e foi até a porta, chamou uma enfermeira e sussurrou algo e em seguida voltou para perto de Alice e pegou a arrastando para uma sala.
Enquanto Alice era puxada entre os corredores, via todo tipo de pessoas e coisas que nunca pensará ver. E estava começando a ficar confusa. Como ela parou naquele lugar mesmo? Ah, ela lembrou. Sua madrasta. Parecia conto de fadas, mas ela era filha única. Sua madrasta não podia gerar filhos e nem queria. Mas o seu pai queria. E ele era rico. Depois da sua morte é que Alice começou a ter os pesadelos. Nos seus pesadelos sua madrasta matava o pai. Mas não era possível, ele morreu por causa de uma doença. Ficou no hospital até o fim com ele. Nos seus pesadelos a madrasta o esquartejava bem na frente de Alice e depois jogava as vísceras em Alice. Quando deu por sua conta já estava amarrada novamente, numa cadeira e sua cabeça começou a ser presa em um círculo com parafusos. Após sentir uma picada no braço começou a ficar com a visão embaçada e as vozes ecoarem pelo recinto, tentou se mover, mas sentiu seu corpo mole.
▬ Vou curar você, minha boneca de porcelana... ? Sussurrou o Doutor e sua voz ecoava na cabeça de Alice.