O trato

Bulma acordou com leves batidas em sua porta, ela nem se lembrava da hora que foi dormir, ela achava que tudo aquilo tinha sido um pesadelo, um daqueles que agente nunca mais quer ter, mas ao abrir lentamente seus olhos percebeu que era real, tudo aquilo de fato tinha acontecido, mas agora ela estava mais calma e conseguia pensar direito no que fazer, ela precisava sair daquele lugar e ir procurar seu pai, ela não sabia como faria isso, mas ela tinha que da um jeito.

Maron entrou entrou no quarto e percebeu que a moça estava mais calma, e que já podia ficar em pê sem muita dificuldade, apesar de ainda sentir um pouco de dor, Bulma entrou no pequeno banheiro e lavou o rosto, e olhou sua aparência no espelho, só agora ela pode notar sua fisionomia que não estava nada boa, seu rosto ainda havia a mancha roxa, só que um pouco mais clara, seus braços arranhados e pescoço mordido, ela olhou melhor pra cada detalhe de sua roupa e sorriu " Pareço uma puta!" Pensou ela, depois de um tempo ela saiu do banheiro Maron havia arrumado a cama dela, e agora iria leva-la pra tomar cafe junto com as outras empregadas, elas saíram do quarto e andaram pelo pequeno corredor ate chegarem na cozinha, onde as outras moças que trabalhavam la já haviam servido o cafe dos patrões, Maron a apresentou a todas elas e depois elas se sentaram na mesa, Bulma estava tímida, pois não conhecia nenhuma das mulheres e alguma delas a olharam de maneira estranha, mas por perceberem o quanto Bulma era nova e bonita e pelas roupas que ela usava logo as mulheres pensaram " Deve ser mais uma das escravas do Príncipe" o que elas acharam estranho pois todas as escravas do Príncipe sempre tomavam cafe no quarto dele, mas elas não disseram nada.

O que Bulma achou estranho era que nenhuma das empregadas conversavam entre si, elas comiam caladas, como se não conheciam as outras ali sentadas e também nem olhavam umas pras outras eram como se tivessem medo umas das outras, ela tentou puxar um assunto mas não deu muito certo, Maron a olhou e fez um sinal com a cabeça pra que ela parasse ela não entendeu mais obedeceu, foi quando ela olhou pra porta da cozinha e notou que havia um Soldado parado na porta e ela entendeu que talvez fosse por causa daquele soldado que elas não conversavam.

Depois de alguns minutos Vegeta entrou na cozinha com seu famoso bom humor matinal, todas as empregadas que estavam sentadas deram um pulo da cadeira pra reverenciar o príncipe emburrado que não tirava os olhos da pequena figura vestida de branco sentada na cadeira.

Vegeta= Saim todas!

Disse ele calmamente, as mulheres evaporaram da cozinha deixando apenas Vegeta e Bulma, Bulma olhou pra ele, mas não disse nada, ele por sua vez se aproximou da mesa e puxou uma cadeira com o pé e se sentou colocando os pés encima da mesa com seu jeito mal educado e espaçoso, naquele momento Bulma sentiu vontade de soltar um "mal educado" mas ela resolveu guarda pra si mesma.

Vegeta= Então Bulma! -Disse olhando pra ela _ Começo a falar!

Bulma sabia que não poderia mais fugir, e quem sabe Vegeta a ajudasse? Foi o que ela pensou antes de respirar fundo e começar.

Bulma= Eu e meu pai... estávamos indo pro planeta Tyrssa, mas o combustível da nave acabou e tivemos que pousar aqui.

Vegeta= O que iam fazer em Tyrssa? -Perguntou ele curioso

Bulma= Eu e meu pai somos cientistas e tínhamos um trabalho pra realizar la -Disse sem olhar pra ele

Vegeta= você disse cientista? -Aquela palavra interessou ou muito o Príncipe orgulhoso que tirou os pês da mesa e olhou bem fundo pra garota que agora tomou coragem e olhou pra ele.

Bulma= É!

Vegeta= o que você faz? -Perguntou ainda mais curioso

Bulma= construo naves, capsulas e qualquer coisa que envolva tecnologia.(olhando pra baixo)

Vegeta= hum! Interessante! -Disse ele se levantando e andando pela cozinha.

Vegeta= continue a contar o que aconteceu quando chegou aqui!

Bulma começou a contar novamente toda aquela historia que ela preferia esquecer, enquanto ela contava ela percebia a cara de interesse do Príncipe em cada detalhe de seu triste relato, quando ela finalmente terminou ele voltou a se sentar e olhou fixo pra ela.

Vegeta= quero te fazer um trato!

Bulma= trato! -Perguntou sem entender

Vegeta= É! Eu procuro seu pai e em troca você trabalha pra mim -Disse percebendo um pouco de surpresa nos olhos dela _ Você concertara e construirá tudo o que eu quiser e em troca eu procuro seu pai!

Bulma= e se eu não aceitar?

Vegeta= Você que escolhe! -Disse ele novamente se levantando _ A essa hora seu pai já deve ter sido vendido, mas eu posso compra-lo de volta!

Bulma não pensou muito, tudo o que ela queria era ter o pai de volta, e aquela seria uma boa oportunidade e ela tinha que arriscar, mesmo não conhecendo direito Vegeta ela sentiu que de alguma forma poderia confiar nele e também não seria tão ruim assim, pois ela iria trabalhar com o que mais gostava na vida que era concerta e construir coisas.

Bulma= Eu aceito! -Disse em muito o que pensar e sem certeza de que era uma boa ideia

Vegeta= escolheu bem! Vem comigo!

Vegeta começou a andar e Bulma se levantou e o segui, eles atravessaram a imensa sala de jantar com uma gigantesca mesa de quase 30 cadeiras e encima dela havia 8 castiçais de ouro que encantaram Bulma, depois eles adentraram a sala principal e Bulma ficou de boca aberta com a decoração desde os tapetes as luminárias rusticas e luxuosas, depois Vegeta subiu uma longa escada de madeira imperial, Bulma o seguia deslumbrada só pensando no quanto devia ser incrível morar naquele lugar, a escada os levou a um largo corredor com inúmeras portas de todos os lados e Vegeta abriu uma que estava escrito na parede " laboratório" e entrou, Bulma entrou atras e quase caiu pra trás com o que viu.

Vegeta= É aqui que vai trabalhar!

Disse ele percebendo o encantamento da garota, o laboratório era enorme e equipado com os mais diversos equipamentos de última geração, e alguns deles Bulma não conheciam, na parede havia uma enorme estante com uma porta de vidro, dentro dela havia mais de 500 ferramentas de todos os tamanhos e tipos.

Bulma= esse lugar é incrível!

Disse ela dando um sorriso de encantamento, ela começou a andar de um lado para o outro olhando tudo, Vegeta olhou pra jovem moça percebendo o encantamento dela, foi então que ele pode notar melhor a garota de cabelo azul, ele a olhou de cima a baixo aprovando o vestido em seu corpo, que valorizou com perfeição suas curvas, olhou sua pele branca sentindo uma vontade de tocar e os seios quase saltando do decote, também não pode deixar de notar seus dois belos par de pernas semi- nuas, pra ele aquele vestido tinha ficado muito melhor em Bulma do que ficou na concubina ladra, o corpo de Bulma também ajudava " ela daria uma boa escrava na minha cama!" Pensou ele, mas logo ele esqueceu esses pensamentos e voltou pra realidade.

Vegeta= fique aqui e olhe tudo!

Foi o que ele disse antes de sair do laboratório e deixando Bulma la ainda maravilhada.