Meu Salvador

  • Finalizada
  • Aelita
  • Capitulos 23
  • Gêneros Bishoujo

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 4

    capitulo 4

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Sexo, Violência

    ? O que... Isso foi um berro agora? Essa voz é da... Amu...

    ? P-por favor senhor... É... É melhor você ir embora agora...

    Quando a mãe de Amu pediu para Ikuto ir embora, ele escuta outro grito.

    ?Eu não tô enganado! Essa voz é daquela garota!?

    ? Senhora, o que está acontecendo aqui?

    ? Nada... Por favor... Por favor! Vá embora!

    Quando a mãe de Amu vai fechando a porta, Ikuto impede que ela a feche e entra a força.

    ? Olha, eu não sei o que tá acontecendo aqui, mas essa voz foi da Amu, e ela está gritando lá em cima!

    Ikuto vai correndo a toda velocidade até o segundo andar e quando vai chegando perto de uma porta escuta mais gritos e sons de choro. Ele tenta abrir a porta em vão, já que ela estava trancada, então a arromba com tudo. No momento que sua visão cruza o quarto, ele se depara com uma cena horrível.

    Amu estava deitada sobre a cama seminua, seu rosto estava marcado por hematomas e inundado de lágrimas. Seus braços estavam em cima de sua cabeça, e um homem segurava seus pulsos com muita força, deixando algumas marcas roxas por causa da força e do atrito, enquanto que ele penetrava-a bruscamente.

    IKUTO POV

    Não pensei em nada. Quando a vi sendo abusada, parti para cima daquele cara, puxando-o pela blusa com força e dando um soco bem forte na cara dele, que fez com que ele desmaiasse, caindo com tudo no chão.

    Assim que volto meu olhar para Amu, vejo-a me encarando com uma cara de espanto. Passo rapidamente por ela observando seu corpo. Estava cheio de hematomas, com manchas roxas em toda sua extensão. Senti um imenso ódio por dentro. Puxo o lençol da cama, estendo-o sobre ela.

    AMU POV

    Eu não aguentava. Tentei lutar contra ele, mas foi inútil. Ele era mais forte do que eu. Senti meu corpo ser jogado na cama, e meus pulsos sendo segurados com força. Então, aproveitando minha incapacidade de me soltar, o maldito subiu em cima de mim e começou a tirar minhas roupas. Fechei meus olhos com força, não tive coragem de olhar o que ele ia fazer comigo. Senti-o penetrando com tudo. Senti uma dor lancinante, e então soltei um grito.

    ? Você não deveria gritar assim. ? Disse, e acariciou meu rosto ? e melhor para você relaxar. E ficar em silencio que é melhor pra você.

    Quando o escutei falando isso, senti mais nojo ainda desse monstro. Minha mente estava a mil, mas jamais eu iria me entregar de bom grado a ele. Preferia sentir dor do que esse velho me dar prazer, eu o odiava, odiava. Quando tentava me soltar ele me machucava, meu corpo inteiro estava em frangalhos. Então, de repente, houve um grande estrondo. Levei um susto, e vi minha porta arrombada. Quando percebo uma figura parada diante dela fico paralisada. O rapaz de olhos safira. Perguntava-me se era real o que estava ali na minha frente. Ele puxou meu pai pela camisa. Quando me dei conta do que estava acontecendo, com esforço me sentei na cama. Um misto de sentimentos me invadia. Fiquei paralisada. Vi-o socando o monstro, então, ele vem até minha frente e joga um lençol da minha cama em cima de mim. Olho de novo para ele, que estava com rosto virado e os punhos fechados. Quando me dei conta comecei a chorar, e desesperada o abracei.

    IKUTO POV

    Olhei para ela, que estava agora enrolada com os lençóis. Ela começa a chorar, e a senti me abraçando com força, como se quisesse algum apoio. Seu rosto estava encostado em meu peito. Não sabia direito o que fazer. Apenas passei a mão em seu cabelo, acariciando-o.

    ? Ei, tá tudo bem agora. Eu tô aqui. ? Ela não respondeu e continuou chorando ? Vem, vamos sair daqui.

    [Amu] ?vamos sair daqui... o-o que ele quer dizer com isso...?- parei de chorar e olhei para ele.

    ? Va-vamos???

    ? Vem, pega uma roupa e se veste. Enquanto isso, tenho um assunto muito serio a tratar aqui. Vou chamar a policia. ? Jogo um olhar mortal para o homem que estava caído no chão.

    ? Não! Não, Por favor... ? segurei a mão dele.

    ? ?Não entendi o que ela quis dizer com um não, mas ela tá muito assustada... Deve está com medo...? ? Tudo bem... Coloque uma roupa então, pois você vem comigo, vamos sair daqui já.

    Vou saindo do quarto para que ela possa se vestir, mas antes pego o cara que estava no chão e coloco-o apoiado no meu ombro.

    Saio com ele do quarto. Tento me controlar pra não fazer besteira. Confesso que adoraria dar outro soco no rosto dele .

    pelo ele havia feito com Amu, mas bater em um homem desacordado não é do meu feitio.

    Chegando ao corredor coloco ? na verdade jogo ? ele no chão, e então escuto passos pesados e apressados subindo as escadas. Olho e vejo a mulher que me atendeu na porta. Devia ser a mãe da Amu

    . Quando olho para o rosto dela, vi que estava com uma cara assustada, e quando nossos olhares se cruzaram, vi um misto de sentimentos os olhos dela.

    ? Não... ? O que eu deveria falar... - Não se preocupe. Ele tá bem , só tá desacordo, amanhã ele vai tá melhor ? Não sei por que disse isso, devia odiar essa mulher, mas ela parecia só... Mais uma vítima também. Mas sinceramente, não espero que ele esteja bem amanhã não

    AMU POV

    Quando ele saiu, levou meu pai nos ombros retirando-o do quarto. Levantei-me da cama, tirei o lençol que estava sobre mim e fui ate meu guarda-roupa. Peguei uma roupa qualquer e me vesti. Enquanto me vestia, fiquei pensando... O que será ele vai pensar de mim? Não tenho coragem de sair daqui e vê-lo. Na verdade, tenho muito medo do que pode acontecer daqui pra frente.

    Lembrei-me do relógio dele, era algo importante para Ikuto. Pego a caixa que estava sobre o criado mudo. Saindo do quatro vejo ele e minha mãe conversando alguma coisa, mas só escuto ele falar com uma voz um pouco ríspida e rouca:

    ? Não se preocupe, eu não vou chamar a policia. Ela me pediu. Mas saiba: a partir de agora ela ficará comigo.

    Fico parada entre a porta e o corredor. Vou até ele de cabeça baixa. Sinto-o colocar sua mão no meu ombro. Ouvi-o dizer para irmos. Não tenho coragem de olha-lo nem um momento. Saímos da casa, e já estávamos na frente do carro dele. Ele também não me dirigiu a palavra.

    Vejo-o abrindo porta do carro para mim. Entro continuando em silencio, enquanto ele dá a volta no carro e faz a mesma coisa. Ele me olha e eu desvio o olhar.

    ? Amu, eu... Não sei o que se passa aqui, mas nesse momento eu quero que você confie em mim, entendeu? Assim que chegamos a minha casa, quero saber a verdade, ok?

    ? Eu... Eu... Não quero mentir para você Ikuto... Mas também não quero que se meta em problemas por minha causa ? levantei a cabeça. Meu rosto estava encharcado de lagrimas novamente.

    ? Ei, não precisa chorar ? digo, passando meus dedos em seus olhos, limpando suas lagrimas. Inclino-me e a abraço.

    ? Não chora. Daqui aqui pra frente prometo te proteger.

    Enquanto a abraço, sinto-a colocar sua cabeça no meu peito, e vejo que começou a chorar novamente. Sinto um aperto no coração. Vejo seus olhos e dou um beijo em seu cabelo, sentindo-a pouco a pouco parar de chorar.

    AMU POV

    ?Pergunto-me porque me sinto tão segura quando estou com ele. Suas palavras me deixam confortável, confiante e calma. Ele parece algo como... ?Meu salvador?. Quando o sinto beijar meu cabelo, um calor confortável percorre meu corpo. É inexplicável. Aquele momento em que eu estava com ele, era essa palavra que explicava. Queria simplesmente que o tempo parasse, para eu conseguir ficar assim com ele. Pra sempre.?


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