Icodead

  • Finalizada
  • Kaosma
  • Capitulos 5
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 13 minutos

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    Capítulos:

    Capítulo 1

    um som para os MORTOS

    Ato I

    Amanhece...

    O silêncio da manhã era quebrado apenas pelo canto de alguns pássaros e das águas do rio que estava próximo.

    Paul acorda zonzo...

    A visão ainda turva, a pele arrepiada de frio e dor de cabeça.

    ?onde estou?? ele pensava

    Ele se senta e percebe que dormira em uma casinha de escorrega no meio de uma praça...

    Havia uma garrafa ao lado então lembrou-se da bebedeira da noite anterior...

    As ruas estavam calmas e o clima agradável, estava se divertindo, porém não lembrava como dormiu ali.

    Decidiu se levantar desceu da casinha pelo escorregador olhou ao redor e deparou-se com ruas mortas talvez porque poderia ser muito cedo, caminhou um pouco a procura de um lugar onde vendesse água, mas não havia, a garganta estava seca, seu corpo estava desidratado.

    Após um tempo decidiu matar a sede em uma torneira que havia ali...

    Após matar a sede, lavou o rosto e um pouco do cabelo.

    Quando voltou para a pista avistou ao longe alguém agachado, talvez alguém brincando com um cachorro no chão, decidiu se aproximar e percebeu que era duas pessoas, uma deitada e outra agachada.

    Talvez socorrendo alguém que desmaiou ou dormiu ali mesmo?

    Mas não entendia, porque não pedia ajuda? Não gritava? Porque todo aquele silêncio?

    Talvez estivesse tudo bem ou já era tarde?

    Aquele silêncio todo realmente o incomodava...

    Paul gostava de conversar, principalmente quando tinha bebida no meio, era despreocupado e adorava uma sacanagem.

    Era um cara bacana e ate gostava de ajudar o próximo, desde que isso não o atrapalhasse.

    Na noite anterior nada atrapalhou a roda de bebedeira e talvez por isso tenha passado da conta.

    Ele decidiu se aproximar das duas pessoas...

    Paul: -Oh Fuck!

    Que porra era aquilo?

    Parecia que o cara estava mordendo, ou melhor, comendo a outra pessoa.

    Paul devia ter feito algum barulho ou foi simplesmente azar porque a criatura o viu, se levantou e começou a andar em direção à ele.

    Tentou se lembrar o que conversara na noite passada, será que havia falado algo sobre zumbies?

    Talvez fosse apenas uma brincadeira, mas quem se daria o trabalho?

    Ele mal lembrava quem era as pessoas com quem estava na noite passada...

    Ele estava chocado com o que via, não conseguia processar a situação.

    Mas algo o fez correr, correr feito um louco.

    A cabeça ainda doía, mas aí se lembrou da garrafa que ficara na casinha.

    Pelo menos algo havia sobrado da noite anterior, não havia ninguém na rua, certamente ela ainda estaria lá.

    A criatura andava com certa dificuldade como se os músculos não estivessem acostumados a tal exercício era meio torta e se arrastava, emitia sons estranhos e pior, vinha na sua direção.

    Paul: -Oh Fuck! Wallking dead!

    Logo percebeu que não era uma brincadeira, ele sabia desde o inicio que não tratava disso, mas queria acreditar, afinal ele não estava disposto pra tamanha diversão.

    Como ou por quê? Ele não conseguia entender e quase não acreditava na situação.

    Já tinha ouvido muitas historias de Zombies e não sabia de que tipo era aquele, embora não tivesse muito que aprender sobre eles.

    Paul sempre gostou de historias relacionadas à Zombies, mas aquilo já era exagero, talvez apenas um sonho ou ressaca mesmo.

    Paul subiu na casinha e pegou a garrafa, desceu e esperou a criatura que não andava tão lentamente, mas também não corria.

    Estava com uma aparência péssima e muito sujo de sangue do café da manha em que fora interrompido.

    Ele segurou bem a garrafa e acertou no zombie, ele caiu e Paul continuou com mais alguns golpes na cabeça e finalizou com um chute, olhou para a criatura com receio e sentia sua ressaca ir embora...

    Paul: - Santo remédio!

    Lembrou-se da pessoa caída na rua...

    Decidiu ir lá ver a situação, talvez pudesse ajudar, mas quando estava a caminho reparou que a pessoa se levantava lá ao longe, banhada de sangue e com alguma coisa saindo da barriga.

    Paul: - Puta que pariu...

    A única arma que tinha era uma garrafa de whisky que já estava quebrada...

    Paul fez o que qualquer um faria em seu lugar, saiu correndo de lá pegando a rua oposta.

    (...)


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