Digimon Adventure 03

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    12
    Capítulos:

    Capítulo 2

    OS NOVOS DIGIESCOLHIDOS

    Sexo

    O sinal que indicava o fim das aulas tocou. Os corredores da escola se encheram de adolescentes desesperados para encontrar as saídas. Matt Ishida era um garoto loiro de olhos azuis. Tinha 17 anos, pois era um ano mais velho que Sora e Tai, e era o irmão mais velho de TK. Matt terminou de guardar os materiais na mochila e saiu da sala. Na porta chocou-se com Sora.

    -Sora, que surpresa maravilhosa!

    -Oi Matt. ?respondeu Sora corando. Mais não havia tempo a perder. ?Matt, o Tai pediu pra mim te avisar que talvez ele não vá ao seu show.

    Matt pareceu desapontado.

    -Mas por que não?

    Sora olhou ao redor. Não havia ninguém, o corredor estava vazio.

    -É que o digivice do Tai tocou e ele disse que Agumon estava em perigo. Aí, ele saiu da sala correndo pra entrar no Digimundo.

    -Caramba! Será que Gabumon também está em perigo? ?disse Matt olhando para Sora em busca de um consolo.

    Sora corou com a intensidade do olhar. Desviando os olhos dos dele, respondeu tímida:

    -Claro que sim, Matt. Tenho certeza que Pyomon e Gabumon estão bem. Tai vai resolver tudo.

    Os dois começaram a caminhar em direção as escadas.

    -Sora, e você? Vai ao meu show hoje? Vai começar às 7 da noite.

    -Eu vou sim, Matt.

    O show acabou 9 horas da noite. Tai já havia chegado do Digimundo e estava cheio de novidades para contar aos outros. Ele mandou um e-mail para todos os antigos digiescolhidos para que se encontrassem no parque da cidade. Kari, T.K. e Izzy estavam com ele.

    Que dia havia sido aquele. ?Tomara que eles cheguem logo. Já estou ficando com frio.?

    Dez minutos depois, chegaram Jo, Sora e Matt. Mimi não podia ir porque atualmente morava nos Estados Unidos. ?O que a Sora tá fazendo com o Matt? Eu pedi pra ela dar apenas um recado e não passear com ele a noite toda!? Tai fechou a cara quando os dois se aproximaram.

    -Tai, filho de Deus, o que houve? ?disse Jo. ?Eu estava estudando para uma prova que eu vou ter amanhã. Espero que seja algo realmente importante por que se eu não for bem na prova você vai me pagar.

    Jo era um garoto excêntrico. Tinha o cabelo preto azulado que iam até os ombros, usava óculos e já estava cursando o primeiro ano de medicina na faculdade e havia acabado de completar 18 anos.

    -Calma Jo. Deixe o Tai falar. ?disse Matt bem calmo.

    Tai que estava sentado levantou-se. Parecia perturbado.

    -Hoje quando fui ao Digimundo, tudo estava diferente. Agumon estava machucado e havia várias torres negras espalhadas. Então nós encontramos Tailmon e Patamon. Corremos pra uma caverna e encontramos um objeto que parecia um ovo com o brasão da coragem nele.

    Sora, Matt e Jo suspiraram.

    -Eu sei com se sentem. ?disse Tai. ?Aí eu tentei pegar mais era muito pesado pra mim. Mas... saiu quatro luzes de dentro dele. Azul, vermelho, amarelo e azul esverdeado. Então T.K., Kari e Davis apareceram.

    -Davis? ?perguntou Sora. ?Aquele menino que jogava com você?

    -Ele mesmo. Então mandamos ele tentar pegar o ovo e ele conseguiu. Um Digimon saiu do ovo. V-mon, parceiro do Davis.

    -Então esse Davis, quer dizer que esse tal de Davis é o novo digiescolhido? É isso que você quer dizer, Tai? ?perguntou Jo empolgado.

    -Yolei e Code também são. Eu vi o digivice deles. ?disse T.K.

    -Mais, Tai. Se você disse que saiu quatro luzes do ovo, então quem é o quarto digiescolhido?

    Todos ficaram em silencio. Pensando.

    -Não sei, mais vamos descobrir.

    Então eles começaram a conversar sobre quem poderia ser o imperador Digimon, sobre as torres e anéis negros. Então Tai disse que iria para o Digimundo no dia seguinte. Sora, T.K. e Kari concordaram e disseram que também iriam. Izzy, um rapaz de 16 anos que também estudava na escola de Tai, mais em outra sala, muito inteligente e ruivo também concordou em ir.

    -Eu tenho uma prova amanhã da faculdade e não vou poder ir. ?disse Jo.

    -Me desculpem mais não posso mais faltar aos ensaios da banda esta semana. ?disse Matt. ?Mais me chamem se precisarem.

    Tai assentiu.

    Todos foram para suas casas pensando nas tantas novidades que Tai acabara de contar. Eram muitas informações para processar ao mesmo tempo.

    ?O que esse imperador Digimon quer?? Pensou Sora.

    ?Davis, Yolei e Code... os novos digiescolhidos. Mais quem será o novo ou a nova digiescolhida?? Pensou Matt.

    ?Por que os digivices deles são diferentes dos nossos? Como o portal se abriu naquele computador e não em outro qualquer? Por que as torres negras não deixam os digimos se digivouverem...?? Pensou Izzy com sua curiosidade excessiva.

    ?Quantas perguntas vão cair na prova amanhã?? Pensou Jo.

    * * *

    No dia seguinte...

    Nike Nakamura, uma garota com cabelos negros e compridos, tinha 19 anos e já cursava o segundo ano de Biologia na mesma faculdade que Jo, embora ainda não soubesse. Nike era uma garota muito independente, tanto que começou a morar sozinha em um apartamento depois que seus pais decidiram ir para os Estados Unidos. Ela estava se olhando no espelho do banheiro da universidade. Lembrou-se do que acontecera ali no dia anterior; quando uma luz esverdeada entrou pela porta e quase a acertou se seu reflexo não fosse mais rápido. Olhava espantada para o objeto em sua mão. Parecia um dispositivo eletrônico branco com roxo.

    Nike pegou o dispositivo do bolso. ?O que é isso? Como essa luz se transformou nesse objeto?? Ela olhou para o relógio. Assim que acabassem as aulas, ela teria de passar na escola de Code para buscá-lo. Nike trabalhava nas horas vagas como babá de Code, levava e buscava da escola todos os dias e cuidava dele na parte da manhã, pois sua mãe trabalhava.

    Nos portões da escola, observou Code e Yolei e outros três alunos se aproximarem. ?Como eles fazem amizade tão rápido!?.

    -Vamos Code, eu tenho que estudar pra prova de citologia hoje. ?Olhando para Yolei, perguntou: - Yolei, você vai com a gente?

    -Eu vou sim, senhorita Nike. TK também irá com a gente, ele mora no mesmo prédio que a gente.

    Nike olhou para TK. Nunca tinha o visto antes.

    -Você se mudou faz pouco tempo, não é TK?

    -Sim senhorita.

    Davis e Kari se despediram dos outros e foram embora em direção oposta.

    -Como foi o seu dia Nike? ?perguntou Code por educação, talvez.

    -Foi muito chato, tenho que admitir. ?respondeu ela. ? Passamos o dia inteiro trancados no laboratório identificando estreptococos e estafilococos como se ninguém soubesse a diferença entre eles.

    TK, Yolei e Code trocaram olhares significativos.

    -Mais não importa. Vocês já devem estar cansados de ouvir isso na escola. E o dia de vocês?

    Os três menores trocaram olhares cúmplices e deram risadinhas suspeitas.

    -Não teve nada de especial. ?disse Yolei cortando a conversa.

    -Claro que teve! ?disse Code sério. ?Yolei, Nike é minha babá há bastante tempo e eu não escondo nada dela.

    Nike olhou orgulhosa para Code, mas também preocupada. O que será que aconteceu com eles e por que a preocupação em esconder?

    -O que houve Code? ?perguntou ela seria. Nike era muito madura e responsável em tudo que se propunha a fazer.

    -É que eu, Yolei e Davis ganhamos isso. ?ele mostrou o digivice para ela.

    -Onde você conseguiu isso, Code? Diga-me onde? ?disse ela quase gritando.

    -Isso eu não posso dizer ainda, Nike. Você terá que esperar. ?Code foi categórico.

    TK estranhou a reação dela e perguntou, desconfiado:

    -Por que o interesse nesse objeto?

    Nike parou de andar e tirou alguma coisa do bolso.

    -É porque eu ganhei isso também. Eu estava no banheiro da facu e uma luz entrou pela porta e quase me derrubou.

    Todos eles se espantaram quando ela mostrou o digivice roxo. Responderam ao mesmo tempo:

    -Ela é uma digiecolhida!!!

    -Eu sou uma digi o que?

    Os garotos explicaram para ela o que era ser um digiescolhido e que ela ganharia um Digimon e que havia um mundo chamado Digimundo e que ela foi escolhida para salvá-lo junto com os outros...

    -Eu fui escolhida? Por quem? E que lugar é esse? Uma cidade, país?

    As crianças tornaram a explicar. Nike Nakamura ouvia tudo com cara de desdém.

    -Crianças, se esse é um novo tipo de jogo eu devo lembrar-lhes de que não tenho mais idade para brincadeiras. ?disse ela.

    TK viu seu irmão estampado nela. Era jovem mais agia como alguém bem mais velho.

    -Senhorita Nakamura, quando for vim buscar o Code, entre na sala de informática, nós estaremos esperando por você lá, aí então, você entenderá tudo.

    Nike deixou cada um em seu apartamento e certificou-se de cada um deles estavam bem, então, seguiu para o seu próprio que ficava no ultimo andar.

    Foi um dia daqueles sem precisar de uma historia como aquela. Mais tinha que admitir; a imaginação deles era enorme.

    -Podiam escrever um livro infantil! ?disse ela divertida.


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