Road to Nowhere

Tempo estimado de leitura: 25 minutos

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    Capítulo 4

    Sim, eu aceito.

    A viagem inteira de volta para o hotel foi um porre!

    Bryan não parava de falar sobre o quanto eu era burra de não ter aceito o convite dos Winchester e que eu era ?a irmã mais velha mais chata do mundo que estragou o sonho do pobre irmãozinho de conhecer pessoalmente um dos maiores caçadores de todos os tempos?.

    Okay. Eu posso ter sido um pouco grossa demais com o Dean, mais foi ele quem pediu! E além do mais eu nunca havia conversado assim com um caçador em toda a minha vida. O que Bryan esperava de mim? Que eu aceitasse numa boa e ainda dissesse ?Olha amigos, aqui está o número do nosso celular. Quando estiverem entediadas vamos trocar sms?s!?

    Até parece! Já sou caçadora há bastante tempo para saber que parceria com outros caçadores é a maior furada que existe e o pior de tudo é que Bryan também sabe disso.

    Chegando ao hotel, tive outra bela surpresa para fechar com chave de ouro o meu dia. Adivinha quem estava dentro do nosso quarto nos esperando? Sam Winchester.

    Ao abrir a porta e vê-lo ali, não pensei duas vezes, tirei a arma do casaco e apontei para ele.

    - O que está fazendo aqui? ? perguntei assustada. Bryan simplesmente ficou parado na entrada sem dizer absolutamente nada ? Como conseguiu entrar aqui? Porque chegou antes de nós? ? houve uma breve pausa de dois segundos ? Como descobriu onde estamos?

    - Ou! Calma aí! Não precisa usar a arma! ? ele colocou as mãos para cima.

    - Ah! Será que não? ? mirei para a sua cabeça.

    - Escuta só senhorita...

    Fiquei quieta e mantive a postura.

    - Acho que já pode me dizer o seu nome.

    Balancei a cabeça fazendo que não.

    - Responda as minhas perguntas agora! ? disse firme.

    - Qual é? Eu e Dean não oferecemos perigo algum a você. Pode abaixar a arma e me dizer o seu nome. Confie em mim.

    Claro! Confiar em uma pessoa que invadiu meu quarto? Acho que não.

    - Responda as minhas perguntas e eu digo.

    Ele pensou um pouco até que resolveu falar.

    - Okay. Só abaixe a arma primeiro, por favor.

    Obedeci.

    Sam respirou fundo

    - Sabia onde estavam porque você deixou um cartãozinho do hotel cair sem querer quando abriu a porta do carro. Cheguei antes de vocês por causa da sua pequena pausa para o lanche ? ele olhou para Bryan, que permanecia imóvel na frente da porta ? Entrei pela janela e estou aqui por causa do caso.

    - Bem, - Bryan me empurrou e enfim entrou no quarto ? isso tudo é muito esquisito porém legal para caramba! Caso minha irmã continue não aceitando entrar no caso com vocês, - ele pôs a mão no ombro de Sam ? quero que saiba que sou o maior fã dos Winchester Vocês são demais caras! ? e sorriu alegremente.

    O quê?

    Olhei indignada para Bryan e então voltei à atenção para Sam.

    - Nossa... Isso foi tão... Profundo? ? pude perceber que Sam estava um pouco assustado com a declaração de Bryan.

    - Obrigado! ? ele se afastou de Sam e foi até a cozinha ? Qualquer coisa eu estou aqui. ? e fez o sinal de ?beleza? com o polegar.

    Okay então...

    - Agora o seu nome, por favor.

    - Tracy. ? guardei a arma novamente no casaco e fui até a janela.

    De lá avistei um Impala 67 preto parado na frente do hotel. Dean estava dentro dele.

    - Bem que eu percebi que aquele Impala estava nos seguindo. ? parei em sua frente - O que queria dizer sobre o caso?

    - Só que gostaríamos muito que se juntassem a nós para resolve-lo.

    - Gostaríamos? ? perguntei, cruzando os braços ? Ou você gostaria?

    Ele passou a mão no cabelo e deu uma risada discreta.

    - Nós dois gostaríamos. Dean é um cara legal, basta conhecê-lo melhor.

    - Bem, então nunca vou descobrir se ele é mesmo um cara legal.

    Ele riu.

    - Sei que ele começou com o pé direito, mas com o tempo tudo vai se ajeitar. Confie em mim.

    Não sabia por que, mas senti que aquele ?confie em mim? não foi simplesmente da boca para fora. Eu realmente poderia confiar em Sam sem receio algum. Por outro lado...

    Ai Meu Deus, não acredito que vou dizer isso...

    - ...Está bem, eu topo. Confio em você, só não confio em seu irmão.

    - Não precisa confiar nele. Apenas confiando em mim já é o suficiente para que não matemos uns aos outros.

    Ri, embora soubesse que aquilo não era nem um pouco engraçado.

    Peguei então minha mala e a de Bryan ? que ainda não havia sido desfeita ? e foi em direção à porta.

    - Bryan! ? gritei ? Vamos investigar o caso.

    - Sério?! ? ele literalmente pulou da cadeira e correu para pegar o seu casaco. ? Estou pronto!

    Desde quando cruzamos com os Winchester, percebi que Bryan estava agindo meio estranho. Ele parecia um adolescente de 16 anos de idade e isso me irritava.

    - Que ótimo... ? disse ironicamente.

    - Bem, então vamos lá. ? e saímos


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