Road to Nowhere

Tempo estimado de leitura: 25 minutos

    l
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Conhecendo os irmãos Winchester.

    Duzentos e quinze quilômetros depois, estávamos na frente da casa de Paul Millar, mas não éramos as únicas.

    Havia dois homens na porta de sua casa conversando com quem parecia ser a esposa do falecido.

    Um deles era bem alto, 1,90 de altura mais ou menos. Tinha um lindo cabelo castanho claro, um pouco mais comprido do que o normal e aparentava ser mais novo que o outro. Seus olhos eram de um castanho esverdeado e seu porte era atlético. Tinha uma boca pequena, porém fofa e um nariz grande, mas não era nada feio. Pelo estilo de se vestir, deduzi que era o tipo de cara quieto e estudioso. Do tipo que prefere fazer o dever á ir a uma festa com os amigos. O outro, por sua vez era um pouco mais baixo, 1,80, por aí e tinha um jeito de mulherengo e bad boy. Seu cabelo era um pouco mais escuro que o do outro homem e os olhos, um pouco mais puxado para o verde. Sua boca e nariz eram de um tamanho perfeito. Seu estilo era largado, mas ao mesmo tempo atraente.

    Se o meu instinto não estivesse errado, havia algo de estranho neles. Algo que não se era confiável.

    - Acho que chegamos tarde demais. ? olhei rapidamente para Bryan e voltei à atenção novamente para eles.

    - São os verdadeiros amigos da vítima?

    - Acho que não? ? peguei a bolsa onde carrego armas no banco de traz do carro e tirei de dentro dela uma Browning 9mm. Em seguida coloquei-a do lado de dentro da minha jaqueta - Melhor se prevenir.

    - Se prevenir do que? ? Bryan estava completamente confuso.

    Um dos homens, o mais baixo, olhou diretamente para mim e depois cochichou algo para o outro.

    Eles se despediram da mulher e vieram em nossa direção.

    Antes que eles chegassem até nós, fui até eles.

    - Fique aqui Bryan. Já volto.

    - Mas? ? sai antes de ouvir o resto da frase.

    Estava com um pouco de medo, afinal, meu instinto dizia que eles não eram confiáveis e ele raramente falhava.

    E se fossem caçadores? Já estava me preparando para o pior.

    - Oi. ? disse o cara mais alto que aparentava ter a minha idade ? Vieram falar com a Sra. Millar? ? ele apontou para o meu carro, onde se encontrava meu irmão.

    - Sim. Somos amigos da vítima.

    - Olha só, ? diz o outro - nós também.

    - Vejam que coincidência! ? disse fingindo estar mesmo surpresa - Sou Anna e aquele no carro é o meu irmão Liam.

    - Muito prazer. ? disse o mais alto - Sou Jay e esse é o meu irmão Steve.

    Quando ele se virou pude ver sem querer algo que podia jurar ser uma arma no bolso de traz de seu jeans e então, comecei a ficar desconfiada.

    - Eu acho que não. ? coloquei a mão discretamente dentro do casaco e tentei alcançar minha arma.

    Ele lançou um rápido olhar para o outro rapaz, que se aproximou de mim, deixando- o para traz.

    - Como pode ter tanta certeza? ? seu olhar era um tanto quanto amedrontador. Mas ao mesmo tempo protetor.

    Mesmo sem olhar para as suas mãos, percebi que ele estava pegando algo no bolso de traz do jeans e então, me afastei um pouco.

    - Não sei... Tem alguma coisa em vocês dois que não me deixa acreditar.

    - Tipo?

    É esse o momento! Sem pensar duas vezes tirei o revolver do casaco e apontei para a cabeça dele. Para a minha surpresa, os dois fizeram o mesmo.

    Que **!

    Bryan saiu correndo de dentro do carro, segurando uma Desert Eagle e foi até nós.

    - Mas o que é que está acontecendo aqui?!

    Ignorei-o.

    - Então quer dizer que são amigos de Paul? ? perguntei, com a arma ainda apontada para frente.

    O cara mais baixo passou o polegar sobre os lábios e deu uma risada curta e maliciosa, o que só me fez ficar com um pouco mais de medo dele.

    - Nossa, eu ia perguntar exatamente o mesmo a você! ? ele levantou a arma até alcançar a mira da minha cabeça e se preparou para puxar o gatilho.

    - Dean, vai com calma! ? disse o cara mais alto ? Não faça nada que se arrependa depois. - sua voz saiu um pouco mais calma do que eu esperava em uma situação como a que nos encontrávamos.

    - Pode deixar. Eu não vou me arrepender. ? outro sorriso malicioso partiu de seus lábios.

    - Atira bonitão! ? disse em um impulso - Mas fique sabendo que se eu for para o inferno, te levo junto.

    Depois que disse tudo, me senti um pouco mais confiante.

    Dean, jogou a cabeça para traz e soltou uma gargalhada, embora pude perceber que ele também estava com medo.

    - Você tem alguma outra sugestão, gata? ? ele perguntou. Sem ouvir nenhuma resposta, acrescentou: - Então, não me resta escolha.

    O que?! Como assim?!

    - Então é isso? ? perguntei ? Vai me matar assim, a sangue frio?

    - Dean... ? começou a dizer o cara mais alto.

    - Não se mete na conversa Sam! Isso é entre eu e essa caçadora!

    Ele em chamou de caçadora?... Espera um pouco, agora a fixa caiu! Dean? Sam? Não pode ser... Será que são...

    - Winchester?


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!