Kakashi... Minha Tentação

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    Capítulos:

    Capítulo 20

    Pesadelo

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    - Aonde você tá? - Ele perguntou.

    - Na casa da Mari. Mas os pais dela não sabem que eu tô aqui. Então não diga nada. - Já o alertei. Eu conhecia Fugaku Uchiha melhor do que ninguém.

    - Então, logo, logo você vai ficar sabendo. Diz respeito a garota também. - Eu não duvido nada que ele estava com aquele sorriso irônico na cara. - As consequências de sua irresponsabilidade já estão atingindo essa garota. Eu disse pra você não se envolver. Eu só quero ver como e quando você vai dar um jeito nisso. Eu só espero meu filho, que não seja tarde demais. Se você realmente ama essa garota, deixe-a. Ela vai ficar bem melhor sem você. - Não deu tempo de dizer nada, ele desligou.

    Voltei para o quarto, e deitei de novo ao lado dela. Pensei, pense e pensei, no que poderia ter acontecido. Mas nada vinha na minha mente. Acho que meu tio tinha razão. Ela ia ficar melhor sem mim. Só de pensar nisso, meu coração doía. Eu pensaria em algo amanhã. Hoje, eu só queria ficar com ela.

    ***S2***

    Cap 20

    Acho que se eu dormir umas duas horas foi muito. Mal conseguir me concentrar nisso, eu estava mais nervoso do que a primeira vez que fiz meu primeiro serviço. A Mari dormia que nem uma pedra, estava na mesma posição que tinha deitado. Eu estava preocupado demais. Levantei e fui até o banheiro lavar o rosto com água fria, talvez isso me ajudasse a esfriar a cabeça.

    Não adiantou porcaria nenhuma. Voltei para o quarto e sentei na cadeira de frente para o computador. Fiquei lendo meu mangá, esperando o sono voltar. Mas nem isso que eu sempre amei fazer, ler, não funcionou muita coisa.

    Olhei no visor do celular, eram 03:30 da manhã. E nada do sono aparecer. Assim que pensei em me levantar da cadeira para voltar à cama, ouvi um grito vindo do corredor. Pulei da cadeira, assustado. Era a voz da Kushina, mãe da Mari. O que será que tinha acontecendo?

    Droga, e eu aqui, sem poder sair do quarto. Minha pequena se mexeu, mas não acordou. Ainda bem. Caminhei, devagar, até a porta e encostei o ouvido na mesma para tentar escultar alguma coisa. Consegui ouvir, só que não entendi o que eles estavam falando. Naruto já tinha acordado, pude ouvir a voz dele.

    Pelo tom das vozes, todos eles, pareciam muito agitados, nervosos. Fiquei indeciso, se acordava a Mari ou não. Sempre odiei não fazer nada, não poder agir numa situação dessas. A mãe dela poderia estar passando mal. Mas se eu saísse do quarto, colocaria ela numa enrascada. Minha única opção era esperar.

    Sentei no chão, encostado na porta, e fiquei olhado fixamente para frente, fitando o nada. Esperava que a mãe da Mari estivesse bem. Se ela fosse precisar ir ao médico, assim que eles saíssem, o Naruto viria nos avisar. Então, tentei me acalmar, eu não raciocinava direito quando estava nervoso.

    Eu nunca fui de rezar, mas me peguei fazendo isso, pedindo a Deus que nada acontecesse com o bebê e nem com a Kushina. - Kakashi?! - Agora eu só podia esperar e acreditar que ele me ouviria. - Kakashi?! - Estava tão distraído, perdido em meus pensamentos, que nem ouvi a Mari me chamar. - O que você tá fazendo aí, sentado no chão? - Ela perguntou.

    - Ah... não é nada meu amor. Só fiquei sem sono. Pode voltar a dormir. - Eu disse, sorrindo. Tentei ao máximo não demostrar meu nervosismo. Ela passou as mãos nos olhos e saiu da cama, vindo na minha direção. Sentou ao meu lado e deitou a cabeça no meu ombro.

    - Não quero mais dormir. - Ela não disse mais nada. Depois de alguns minutos, olhei para ela, estava dormindo. Em seguida ouvi batidas na porta.

    - Mari é o Naruto... preciso falar com você, é urgente! - Ele disse.

    - Mari acorda?! - E ainda me disse que não queria mais dormir. - Ei, pequena?

    - Hã... que foi? - Eu ajudei ela levantar. - Eu ouvi alguém me chamar.

    - É o seu irmão. - Ela me olhou, com um ar pensativo. - Que foi, meu amor? - Ela não me respondeu. O Naruto novamente bateu na porta, dessa vez com mais força. - Já vai Naruto!! - Gritei. Ela caminhou até o guarda roupa, abriu as portas e pegou um vestido. O vestiu, e pegou um pedaço de papel... não... uma foto. Sentou na beirada da cama, e fiou olhando para ela. Do nada começou a chorar. - Você está me assustando, amor. O que foi?

    - Eu achei ter ouvido a voz do Nagato me chamando. Eu devia estar sonhando com ele. - Nagato. Amigo dela desde infância, casado com a melhor amiga dela, Konan. - Abre a porta pro meu irmão! - Ela pediu. Eu abri. Ele me encarou sério. Os olhos estavam inchados. Nessa hora temi pelo pior.

    - Mari! - Ele chamou por ela, entrou em seguida caiu de joelhos na frente dela e deitou com a cabeça nas pernas dela. - Mari! - Ele começou chorar. Será que a Kushina tinha... - O Nagato, Mari! - Soltei um suspiro de alivio, pelo menos não tinha acontecido nada com a mãe deles. Mesmo assim, a situação era séria. Ela colocou as mãos na cabeça dele. Ela não sabia o que tinha acontecido, nem eu, mas ela já estava chorando por ele antes mesmo do Naruto entrar no quarto.

    - N-Naruto o que aconteceu?! Fala logo!! - Ela gritou. - O que aconteceu com o Nagato?! Naruto fala alguma coisa!!! - Ele não conseguia parar de chorar. Eu saí do quarto, e fui até a cozinha buscar um copo de água com açúcar para ajudar ele se acalmar. Quando voltei, ela estava caída no chão e o Naruto balançava ela. Sem pensar soltei o copo, que se estilhaçou no chão. Peguei minha pequena nos braços e a deitei na cama.

    - Mari, meu amor, acorda! Por favor, pequena! - Olhei para o Naruto, estava sentado no chão, com a cabeça entre os joelhos. - Naruto o que aconteceu?!! - Agora quem estava em choque era eu. Não suportava vê-la daquele jeito, inconsciente. - Porra, Naruto, fala logo, o que você disse pra ela?!

    - Eu disse que nosso melhor amigo, morreu!! - Ele gritou. O que? Então era isso. Fechei os olhos, e virei o rosto de lado, trincando os dentes. Era disso que meu tio falava. A noticia que logo, logo eu receberia e que também diz respeito a Mari. Então ela já tinha descoberto. E começara a agir. Vadia desgraçada. Eu não ía deixar barato. Que jeito mais sujo de querer me atingir. Mas dessa vez ela iria pagar por todos os crimes que cometera, ela ía ter que me dizer onde o pai dela estava nem que para isso, eu tenha que torturá-la até a morte. - Por que ela não acorda, Kakashi? - Ele a balançava pelos ombros.

    - Não faz isso, Naruto! O choque deve ter sido muito forte! - Eu também estava preocupado. Já era para ela ter acordado. Peguei minha roupa e vesti.

    - E se a gente jogar água no rosto dela?! - Ele sugeriu.

    - Não. Daqui a pouco ela acorda.

    - Aonde você vai?

    - Vou em casa. Depois eu volto. - Eu disse. - Não quero que seus pais cheguem, e me vejam aqui. Ah... Aonde eles foram? - Perguntei.

    - Minha mãe passou mal, por causa da noticia. Não sabemos muito bem o que aconteceu. A Konan estava muito nervosa no telefone. - Mas eu iria descobrir agora mesmo. - Não demora. Se ela acordar e não te encontrar aqui, vai ter um ataque.

    - Não vou demorar! - Fui até a beirada da cama e a beijei na testa. Olhei para o Naruto e toquei nas costas dele. - Eu sinto muito. - Era só o que eu podia dizer. Eu me sentia culpado... não, eu era culpado pela morte do amigo deles. Abaixei a cabeça, e saí correndo porta a fora.

    Narração Mari...

    Depois da noticia que recebi, caí inconsciente. Não sei muito bem por quanto tempo fiquei assim. Mas quando acordei, meu irmão estava deitado do meu lado, dormindo. - Naruto?! Naruto?! - Chamei-o.

    Ele saltou da cama, ficando em pé. - Hã... que foi? Ah... nee-chan você acordou!! - Ele gritou e pulou no meu pescoço. - Eu fiquei preocupado.

    - Eu tô bem. Quer dizer, mais ou menos. - Só agora eu começara a digerir a história. Olhei para os lados e não encontrei o Kakashi. Meu irmão percebeu minha tensão. Mas antes mesmo dele dizer alguma coisa eu o indaguei. - Cadê o Kakashi?!

    - Ele disse que ía na casa dele e já voltava. -Meu irmão respondeu. Ele sempre diz isso.

    - Não era pra você ter deixado ele sair daqui. - Eu comecei a andar de um lado para o outro dentro do quarto, tensa. Já tinha até começado a chorar. - Ele sempre diz que vai voltar, nii-chan. Ele volta mesmo, pro Japão, pra Inglaterra, pra França... só não volta pra cá. - Respirei fundo. Tinha coisas mais importantes, agora, para cuidar. Primeiro eu precisava falar com meus pais... não ia deixar a Konan e a Pan sozinhas lá no Japão. E segundo precisava saber como isso foi acontecer. Como a vida do meu melhor amigo foi tirada. - Cadê o papai e a mamãe?

    - Mari você precisa se acalmar, tá bom? - Mais bomba? Sentei no chão e apoiei as costas na porta da sacada. Em seguida assenti com a cabeça, eu ia fazer o possível para ficar calma. - A mamãe está bem. Mas, por causa da notícia, ela passou mal e o otousan teve que levá-la ao médico. Ele me ligou quando você ainda estava desmaiada, a okaasan vai ter que ficar lá em observação. Ele só me disse isso. - Meu pai nunca nos escondeu nada. Se ele tinha dito isso, era verdade.

    Levantei do chão e abri a porta da sacada. O dia estava nublado e chuvoso, assim como a minha vida tinha acabado de ficar. Olhei para o Naruto, chorando, ele balançou a cabeça, entendo o que eu acabara de pensar. - Até o céu se entristece e chora com a perda de alguém. - Eu disse. - Nii-chan, a Konan te contou como aconteceu? - Perguntei sentindo um nó na minha garganta.

    Ele levantou da cama e caminhou na minha direção. Passou o braço por sobre o meu ombro, abraçando-me. - Ela não. Mas o Hidan, sim.

    Olhei para ele de canto de olho, questionativa. - O Hidan?

    - O Hidan estava junto. Ele viu tudo... ele e todos os integrantes da banda. - Levei a mão até a boca, completamente aterrorizada. Fiquei sem condições nenhuma de dizer alguma coisa. E mesmo se tentasse, as palavras não sairiam. - Ele disse que foi horrível. Era como se ele estivesse num pesadelo, e não conseguisse mais acordar. - Eles estavam saindo de um show... guardavam as coisas na vã... - Ele parou de falar, estava com a cabeça baixa, e chorava muito. Nagato sempre foi como um irmão para mim e para o Naruto. O maior sonho dele era ver a filha crescer e que sua banda chegasse ao topo de melhor banda de rock do mundo. Bom, ela já era bem conhecida no Japão e muitos gostavam do som deles. O Naruto até chegou a tocar um tempo com eles, mas teve que sair quando viemos embora para cá. Aí, o Hidan, meu ex-namorado, entrou no lugar dele. A primeira coisa que meu irmão iria fazer quando ficasse de maior, era voltar para banda. Mas agora, eu não sei se ele ía querer isso. Muito menos sabíamos se a banda iria continuar - ... Gomen, nee-chan. - Ele disse, passando as mãos nos olhos, enxugando as lágrimas que insistiam em escapar. - Mataram ele a sangue frio, Mari. O cara não queria dinheiro. Ele foi pra matar só o Nagato. Eu só não consigo entender o por que. Ele nunca fez mal a ninguém, Mari. Ele é o cara mais gente boa do mundo. - Meu irmão estava revoltado e com toda razão. Eu o abracei, e não deixei que ele dissesse mais nada. Eu só ia faze-lo sofrer mais ainda. E eu sempre odiei ver meu irmão sofrendo.

    Narração Kakashi...

    - O que?! Na frente de todo mundo!! - Gritei no telefone ao ouvir as palavras do meu tio. - Como ela teve coragem de mandar fazer isso? - Tentei imaginar como a Mari ficou, ao saber que o melhor amigo morreu com dois tiros no peito e um na cabeça. Até eu, que já vi e fiz tanta coisa, fiquei horrorizado. Eu fiquei dessa maneira, por que era um inocente. Se fosse um criminoso, eu iria rir, e não lamentar. E ainda por cima, para não ter dá onde tirar informações, o cara se suicidou.

    - Ela já sabe sobre você! Sobre a organização. Ela tá furiosa. E vai fazer de tudo pra te atingir. Eu já te falei, e vou repetir, se você não quer ver essa menina que gosta sofrer, acaba com isso logo. - Até quando meu tio ía insistir nisso? Eu não ia terminar com a Mari de jeito nenhum. - Você precisa voltar pra cá, no máximo até amanhã. Temos uma pista de onde o pai dela possa estar escondido. - Isso estava me cheirando encrenca. Uma pista, tão fácil assim? E logo depois que eu volto para os Estados Unidos? Eu não estava confiante que isso fosse uma pista verdadeira. - Estamos indo até lá imediatamente.

    - Não, tio. Espera eu chegar aí. Não aja precipitadamente. E se for uma armadilha? - Meu tio estava desesperado para pegar o Orochimaru. Nunca o vi agir assim. Não podia negar que eu também estava, era o assassino dos meus pais. Mas ir ao local, sem ao menos verificar se a pista era real ou falsa, era arriscado demais.

    - Não se preocupe. Mesmo se for uma armadilha, não seremos pegos. Já temos um esquema todo armado. E o meu irmão está comigo, não tem como dar errado. - Ele só podia estar brincando comigo. O irmão dele? Então é por isso que ele estava se sentindo tão confiante. Madara tinha voltado. Mesmo assim, eu não conseguia confiar nele. Ninguém me tirava a ideia da cabeça, de que ele tinha algum trato, com a organização Snake. Depois que eu encontrei o número de telefone dele no celular da filha do Orochimaru, minha desconfiança aumentou mais ainda. Tudo bem, eu teria que ficar de olho. Pediria ao James que não desgrudasse os olhos do Madara. Anotar todos os seus movimentos. Qualquer brecha e ele estaria ferrado na minha mão. Não teria escapatória para ele, não dessa vez.

    Respirei fundo e voltei a falar com o meu tio. - Ok. Só te peço que tenha cuidado. Qualquer movimentação suspeita não hesite em sair de lá, imediatamente. Ainda acho que o senhor devia me esperar.

    - Tá querendo me ensinar? Estou a muito mais tempo nisso que você, Kakashi. - Ele podia estar a mais tempo, porém já estava velho. - Tenho que desligar. Até.

    - Até. - Desliguei o celular e o joguei em cima da cama. Tirei a roupa e fui tomar um banho. Nunca pensei que minha vida fosse mudar tanto por me apaixonar. Comecei a rir sozinho, mesmo sabendo que tal ato, não combinava com a situação atual. Mas acabei lembrando da primeira vez que a vi. Isso me fazia esquecer, por alguns instantes, meus problemas. E tudo isso por causa de vingança. Se eu, antes, não estivesse tão cego por causa disso, hoje, poderia estar numa boa com a minha pequena. Mas era tarde para pensar nisso. Agora eu teria que ir até o fim.

    Enrolei a toalha na cintura e saí do banheiro, me troquei rapidamente, vestindo uma calça jeans preta, uma blusa de mangas compridas de gola V preta, e um allstar preto. Passei a mão no cabelo, tentando arrumá-lo, mas não deu muito certo, então ficou como estava, todo bagunçado. Do jeito que a Mari gosta. Peguei minha carteira e a guardei no bolso de trás da calça.

    Saí de casa correndo. Cheguei em frente a casa da Mari e toquei a campainha. Quem atendeu foi o Naruto. - Ela tá na sala. - Ele disse. Entrei e fui até lá. Ela estava sentada no sofá, encolhida, com os braços em torno das pernas.

    Fiquei olhando-a pelas costas. Era odioso vê-la sofrendo. - Pequena?! - Assim que ela ouviu minha voz, saltou do sofá e veio correndo na minha direção. Abraçou-me pela cintura, e afundou o rosto em meu peito. - Eu tô aqui meu amor. - Infelizmente não ficaria por muito tempo. Entrelacei-a em meus braços e a beijei no alto da cabeça. - Vai ficar tudo bem.

    Ela me puxou para a escada e subimos para o quarto dela. Trancou porta, e me encarou. Não entendi a reação dela. - Eu tenho um pedido para te fazer. - Engoli seco. - Eu sei que mandaram matar o Nagato. Não faço a minima ideia de quem pode ter feito isso e por que. Ele não tinha inimigos. Não posso negar que alguns caras tinham inveja dele e de todos que tocavam na banda. Mas chegar ao ponto de mandar assassinar, acho que não teriam coragem, por que senão, a pessoa que matou o Nagato, teria matado todos que integram na banda. - Me perguntei onde ela queria chegar com aquela conversa, um tanto estranha. - Um amigo meu disse que o cara chegou a tirando no Nagato e depois se matou. Kakashi... - Ela fez uma pausa e depois continuou. - ... eu ainda não faço ideia do que você seja ou o que você faz... e pensando bem, acho que não me importo mais. É melhor que eu não fique sabendo, mesmo. Mas eu só sei de uma coisa, que você e seu tio mechem com coisas perigosas. Então, eu só te peço isso... vingue o Nagato por mim. Já que eu não posso fazer isso.

    Realmente eu fui pego de surpresa. Não esperava que ela fosse me fazer tal pedido. Eu já tinha em mente que ela desconfiava o que eu era. Mas pedir isso, nunca imaginei. Acho que o momento de contar o que eu era estava chegando perto. Eu sabia que não ía poder esconder isso por muito tempo, não dela. Como eu disse, a Mari era esperta. Mesmo assim, eu não podia dar bandeira. Tinha que dar um de desentendido. - Mari fica calma, a policia vai cuidar disso. Eu não posso fazer nada. - Ela deu as costas para mim e passou a mão no cabelo.

    - Não. A policia nunca cuida de nada. - Eu ía vingar a morte do Nagato, não só dele, mas de todos os inocentes que foram mortos por eles, a organização Snake. - Desculpa, eu não devia tá falando isso. É que eu... - Mas antes dela conseguir terminar de falar, o Naruto bateu na porta, chamando-a. Ela abriu a porta.

    - O papai tá no telefone. Ele quer falar com você. - Ele disse para ela. Antes de sair do quarto ela olhou dentro dos meus olhos, como se quisesse dizer alguma coisa. Já até sabia o que era. Por enquanto ela não podia saber, mas eu ia realizar seu pedido. Assim que ela saiu, e fechou a porta meu celular tocou.

    Atendi sem olhar no visor quem era. - Como vai gatinho?! - A voz disse. Uma voz que eu faria sumir do mapa. Eu não disse nada. - Vai ficar mudo agora? Não tem problema, eu falo, então. Não gostei nadinha de descobrir que você estava me engando.

    - Eu vou te matar, vadia desgraçada. - Berrei, sem me importar se os dois me ouviriam.

    - Que coisa feia, Kakashi! Xingando uma dama. Meça suas palavras comigo. Você não sabe com quem está lidando. - Eu estava puto com ela. Seu tom de voz era de escárnio, zombaria.

    - Eu sei muito bem. Eu estou lidando com uma filha da puta, assassina. - Cuspi tais palavras. E se ela estivesse na minha frente, com certeza cuspiria na cara dela, literalmente. - Seus dias estão contados.

    - Aé? Nossa, estou morrendo de medo, gatinho! - Ela gargalhou do outro lado da linha. Desgraçada, eu ia fazer picadinho dela. - Bom, sua namoradinha não ia ficar nada feliz se alguma coisa acontecesse com a mãezinha grávida, não é? Que tal o papaizinho dela. Fiquei sabendo que eles passavam o maior perrengue quando moravam aqui no Japão. E agora ele conseguiu um super cargo na empresa do seu tio. Isso é mais que maravilhoso, agora eu sei como posso atingi-la. Sem contar que tem o irmãozinho dele, Naruto, né? Fiquei sabendo que é um loiro lindo. - Eu estava a ponto de explodir de raiva. - Pensando bem, acabo de ter uma ideia bem melhor. Conheço uma pessoa que ia adorar conhecer sua namoradinha. Eu vi uma foto dela, é uma ruiva linda. E tem um corpo, meu Deus, de tirar o folego de qualquer homem, e de uma mulher como eu também, imagino.

    - Você não se atreva a tocar num fio de cabelo da Mari. Você e sua gangue não vão sair vivos dessa. - Ela estava conseguindo me tirar do sério.

    - Fica tranquilo, não sou eu que vou tocar no cabelo dela e em outras partes corpo da sua ruiva. É outra pessoa. Ele vai conseguir uma nota preta com ela.

    - Cala boca, sua puta. Eu vou te pegar, Anko, e não vou pensar duas vezes em te matar da forma mais lenta e dolorosa possível.

    - Então vamos ver quem pega quem primeiro, Hatake. Eu não tolero traições. A caçada começou. E você prateado, também está na minha lista e toda a sua família.


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