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Capitulo 57 ? Perdão...
Passou uma semana depois da discussão de Sasuke e Sakura, os dois não se falaram mais. Ficavam distantes um do outro. Sakura dizia que iria se separar do moreno, mas seu coração não deixava fazer isso.
Sakura estava dormindo no quarto de sua filha e Sasuke ficara no quarto deles. O moreno vem ficando mais fora de casa do que dentro dela, não suportaria ouvir mais uma vez Sakura chorando por sua culpa. Ele não tinha coragem para falar com ela depois de tudo que disse.
Sofia e os outros dois irmãos ficavam tristes pelos pais, não queriam vê-los daquela maneira, isso estava deixando a casa com um ar de cemitério, muito triste e sombria.
No momento Sakura estava deitada em sua cama com um travesseiro em suas pernas. Estava a algum tempo deitada ali, estava apenas pensando, pensando em Sasuke.
? Eu não quero deixá-lo. ? declarou a rosada deixando escapar uma lagrima de seus olhos.
A rosada sentia dor no coração, não era uma dor e sim uma ferida. A rosada se perguntou se um dia essa ferida se cicatrizaria.
Secou a lagrima rapidamente e se levantou. Foi ao banheiro para lavar o rosto, assim que viu seu estado se repreendeu mentalmente milhares de vezes. Não devia chorar, estava de novo sendo a ?Sakura antiga?, a que precisava ser protegida, a que sempre corria atrás de Sasuke e que chorava quando ele a menosprezava.
Sakura de nenhuma maneira queria ser ?aquela? Sakura, foi por isso que lutou tanto. Desde a partida de Sasuke nascerá uma ?nova Sakura?. Essa nova Sakura não chorava com facilidade, era mais determinada e forte, não precisava maus da ajuda de seus amigos para se defender. Era dona de si mesma.
A nova Sakura era dona de uma determinação admirável e de uma força descomunal. Assim Sakura aprendera a vencer os obstáculos da vida, aprendera com a dor o significado do sucesso.
Sakura sorriu para o espelho em sua frente e foi tomar um banho bem relaxante. Ela devia ter analisado toda a situação, a um motivo para tudo e Sakura iria descobrir o que seu marido escondia.
Sim. Ela não iria se separar dele. Nunca teria coragem para fazer tal ato. Sakura só era fraca nessa situação, jamais iria abandonar Sasuke, não podia fazer isso com ele e nem consigo mesma. Seria um sofrimento muito grande e ela não estava a fim de sofrer de novo.
Despiu-se e entrou na banheira grande que havia naquele banheiro. Deixou os longos cabelos molharem e relaxou mais ainda. Sakura iria pedir desculpas a Sasuke e ela estava apostando tudo de que ele também iria pedir desculpas a ela.
Alisou sua barriga que já estava bem grandinha e sorriu, sua menininha crescia forte e saudável. Mesmo depois de todo o nervoso que passou a menina nem se afetara com isso. Sakura sentiu alivio por isso, sua filha seria forte.
Fechou os olhos e começou a lembrar de toda a trajetória de sua vida. Lembrou-se do time 7, lembrou-se dos vários sorrisos de canto de Sasuke, lembrou-se do eufórico Naruto e da doce e meiga Hina-Chan.
Não teve como não lembrar da sua amiga Ino-porca. Riu baixinho ao lembrar das brigas bobas que as duas tinham quando menores, sentia saudade daquela época. Recordou do seu amado sensei que lia seus livrinhos pervertidos escritos por Jiraiya-sensei.
Lembrou de suas amigas, de Temari e sua maturidade de mãe protetora. Tenten... A bela morena de coques que atualmente deixa os cabelos soltos. De sua amiga Shizune que sempre lhe ajudava nos treinamentos com Tsunade-Sama.
A Tsunade-Sama... Sua amada shishou...
Sakura era extremamente agradecida a loira por sempre lhe ensinar tudo o que sabe e por lhe dar força e carinho quando precisou. Sakura via Tsunade como uma segunda mãe. Uma mãe forte e que protege seus filhos com garra e força.
Ficou por mais alguns minutos na banheira e depois que saiu enrolou-se em uma toalha rosa bebe e saiu do banheiro. Pegou um vestido branco rodado solto que não machucasse sua barriga e sua filha.
Penteou os cabelos e os amarrou em um longo rabo de cavalo. Sorriu para si mesma e desceu as escadas. Ainda estava cedo e Sasuke estava em casa, pois sentia o chakra intenso e forte dele.
Seus filhos não estavam em casa. Iria fazer um delicioso café da manha para ela e seu marido.
Desceu as escadas e foi direto para a cozinha. Fez um café bem grande e reforçado. Sentiu o chakra de Sasuke estar perto de si e se virou da bancada, encarou o marido a sua frente.
? Precisamos conversar. ? disse Sakura.
O moreno assentiu para a esposa e se sentou na bancada esperando que ela continuasse a falar.
? Você sabe que me magoou muito, não sabe? ? disse a rosada seria encarando o marido que mantinha um olhar também serio.
- Eu sei. E eu sinto muito, não queria dizer aquelas coisas a você. Entenderei se quiser o divorcio. ? disse Sasuke aparentemente indiferente, mas somente Sakura via o quanto ele sofria em dizer aquelas palavras.
- E quem disse que eu quero o divorcio? ? perguntou a rosada com um pequeno sorriso no rosto.
- Não quer? ? perguntou Sasuke com um semblante confuso no rosto.
- É claro que não. Eu amo você e não conseguiria ficar longe de você. ? declarou Sakura com um sorriso maior preenchendo os lábios rosados.
Sasuke ficou visivelmente emocionado com a declaração de sua esposa. Ela sempre o perdoaria, mesmo que ele fosse a pior pessoa do mundo. Ela sempre o perdoaria e o amaria para sempre.
- Aishiteru... ? sussurrou o moreno, mas Sakura pode ouvir muito bem.
Sakura caminhou até Sasuke e o abraçou com força, sentiu muita falta dele, do cheiro amadeirado dele, do calor do corpo dele junto ao seu, deixou uma pequena lagrima de felicidade cair de seus olhos esmeraldinos.
- Porque esta chorando agora? ? perguntou o moreno cheirando a essência de cereja do cabelo dela.
- Estou feliz! ? declarou a rosada em meio a um sorriso grandioso que se formava em seus lábios.
- Eu também. ? finalizou Sasuke.
O moreno a puxou para um beijo calmo e cheio de sentimentos, dentre eles os mais fortes eram a Saudade e o Amor.
Do lado de fora três ninjas observavam o casal.
- Finalmente eles se acertaram. ? disse Hidetaka sorrindo de canto.
- Ai que lindo. ? disse Sofia emocionada.
- Hum. ? o outro moreno ?disse?.
Finalmente o casal Uchiha estava junto. Talvez dessa vez nada os separassem. Eu disse apenas um ?talvez?, não é certeza de nada...
Continua...