Destino

Tempo estimado de leitura: 1 hora

    18
    Capítulos:

    Capítulo 5

    Predestinados!

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Pinchi estava no seu quarto debruçada na cama segurando o colar que ganhou do Supremo Senhor Kayoh. Ela o olhava triste, pois ele não brilhava como um cristal, parecia uma pedra sem vida. Logo ouve alguém bater a porta, ela então se levanta para atender, do outro lado uma criada:

    _ Pois não, Valese – disse Pinchi

    _ Vossa alteza pediu para eu avisar quando a reunião acabasse. Na realidade já acabara há algum tempo, mas é que o Imperador Baby tinha ficado lá dentro com seu pai e só agora foi embora. – disse a criada.

    _ Tudo bem Valese, eu desço já. – respondeu prontamente despachando a empregada.

    Imediatamente a “Princesa” trocou de roupa e desceu para falar com seus pais, levando consigo o colar. O Rei Brief tinha ido ao laboratório conversar com sua equipe de cientistas e a Rainha fora à cozinha vê se estava tudo pronto para o almoço. Pinchi resolveu ir até o pai. Chegando lá ela o viu o lendo alguns papéis, resolveu não atrapalhar e ficou de longe observando, mas logo o Rei percebeu a presença da filha.

    _ Filhinha, vem aqui dar um beijo no papai.

    _ Papai eu quero falar com você a mamãe – falou dando um beijo na bochecha.

    _ O que foi meu bem?

    _ Eu prefiro falar com estiver com os dois.

    _ Então vamos, acho que sua mãe está na cozinha.

    Saíram de mãos dados para a cozinha, mas acabaram encontrando a Rainha na sala.

    _ Meu bem, nossa filhinha quer falar com a gente – disse o Rei.

    _ Vamos nos sentar. – disse a Rainha sentando no sofá, junto com o marido e a filha – fale querida.

    _ Mãe é sobre esse cordão que eu ganhei do Supremo Senhor Kayoh. – disse mostrando-o – Ele não brilha como um cristal de verdade, parece que não tem vida, às vezes tenho a impressão que ele não me reconhece como verdadeira dona.

    _ Minha querida, mas foi o próprio Senhor Kayoh quem trouxe para você assim que nasceu. – disse Rei Brief.

    _ Eu sei pai, mas deve ter alguma explicação. É muito estranho tudo isso.

    _ Por que você acha isso querida? – perguntou a Rainha.

    _ Eu sinto isso dentro de mim, alguma coisa me diz isso. – respondeu a menina.

    _ Filha, nós sabemos que você se sente pressionada por conta da visão do Mestre Kame, você não precisa disso – disse o Rei – Nós acreditamos em você, na sua capacidade, só que isso vem de modo natural. E se não for para você ser uma cientista brilhante, você pode ser outra coisa, o que você quiser.

    _ Pai, ninguém sabe como eu me sinto. As pessoas me olham torto no reino, como se eu fosse o maior fiasco da história do reino. Eu me esforço muito, mas é como se os deuses não quisessem que eu desenvolvesse minha inteligência.

    _ Filha, não fale isso – disse o Rei em tom de autoridade.

    _ Pai, eu cresci no meio de tanta tecnologia, você não acha estranho eu ter tanta dificuldade de aprender? Sem contar com esse casamento, eu não gosto do Príncipe Vegeta, ele me trata muito mal. Impossível um dia a gente se apaixonar. – desabafou Pinchi.

    _ Filha é tudo uma questão de tempo – falou o Rei Brief.

    _ Desde pequena eu ouço essa mesma explicação, que tenho que esperar, que tudo é uma questão de tempo, e nada muda, absolutamente nada – soltou Pinchi.

    Nesse momento Valese entra na sala e diz:

    _ Desculpe interromper a conversa, mas é que tem um soldado da Guarda Real querendo falar urgente com o Rei.

    _ Mande-o entrar – respondeu o Rei Brief.

    Instantes depois o soldado entra.

    _ Com licença Majestade – disse o soldado.

    _ Pode falar rapaz – falou o Rei.

    _ É que o noivo da sua filha, o Príncipe Vegeta, está desaparecido. Recebemos um recado do Reino Sayajin para que todos se mobilizassem para procurá-lo.

    _ Ai meu Kame, minha filhinha nem casou e já vai ser viúva – soltou a Rainha.

    _ Não exagera mamãe, o Príncipe só está desaparecido. – disse Pinchi.

    _ Eu tenho que ir para lá então, ficar perto do Rei Vegeta. – disse o Rei.

    _ Eu também vou. Quer ir Pinchi?

    _ Vou sim mamãe.

    Rei Brief passou instruções para o Chefe da Guarda Real, Ten Shi Han. Logo depois ele saiu acompanhado da esposa e da filha para o reino Sayajin.

    *********

    Enquanto isso, vários jatinhos, naves sobrevoava o planeta a procura do Príncipe Sayajin.

    _ Estranho eu não sinto o Ki do meu filho em nenhum lugar, é como se ele estivesse evaporado no espaço. Meu Kame, que o pior não tenha acontecido – falou Rei Vegeta.

    _ Vamos ter esperança Majestade, Vegeta é muito forte. – respondeu Brolly.

    _ É como se ele não tivesse nesse planeta. Será se ele foi sequestrado? Não consigo achá-lo nem pelo scoutter.

    _ Não fale isso Majestade vamos acreditar que está tudo bem. – respondeu o fiel soldado do Rei.

    *********

    Bulma estava na sala deitada no sofá, estava com muita vontade de vê o “hóspede”, mas seus pais e seu irmão Radittz não a deixavam nem chegar perto. “Aff, por que não me deixam vê-lo, nunca vi outras pessoas, além da minha família, bem que eles podiam ao menos me dar uma trégua. Ainda mais sendo meu Príncipe... ele existe de verdade, eu sabia que ele existia, não é fruto da minha imaginação” pensava.

    Já tinha passado da hora do almoço, Radittz tinha saído para tomar um banho no riacho, Bardock e Kakaroto tinham ido tirar uma soneca, Seripa estava passando as roupas no quarto. Era a oportunidade certa para ela ir vê-lo, e Bulma aproveitou.

    A garota entrou no quarto, ele ainda estava adormecido, nunca tinha acordado desde que chegara, com os braços enfaixados, alguns ferimentos no tórax, inclusive um profundo um pouco abaixo do peito, mas aparentemente estava bem. Os remédios que Seripa fazia tinham um efeito rápido, talvez no dia seguinte ele já esteja bem. Bulma ficou olhando para ele dormindo “Meu Kame, é mais lindo do que nos meus sonhos”. Ela foi se aproximando devagar, tentando não acordá-lo, mas em vão: Vegeta acordara. Bulma chega um pouco mais perto e fica em pé ao lado da cama.

    _ O-o que aconteceu? – falou Vegeta com dificuldades.

    _ Não sabemos, só encontramos você todo ferido. – respondeu Bulma.

    _ Acho que me lembro de você, garota – disse pausadamente quase voz. – e Zarbon?

    _ Quem é Zarbon?

    _ O cara com quem estava brigando.

    _ Não vimos mais ninguém lá, só encontramos você – disse vendo um scoutter na cabeceira da mesa e pegando-o – O que é isso?

    _ Não mexa no que não é seu.

    _ Ele está quebrado – disse analisando o objeto – que interessante serve para indicar a força de um ser e também para comunicação interestelar.

    _ Tem certeza que nunca tinha visto. – disse Vegeta surpreso.

    _ Tenho – disse continuando a análise do objeto – Hmm... acho que posso consertá-lo.

    _ Você está louca. Como você vai consertar o que nem sabe o que é? – disse furioso tentando levantar, mas logo se deitou novamente sentindo uma dor horrível no ferimento abaixo do peito.

    _ Você tem que ficar de repouso.

    _ Era só o que me faltava... uma pebleia desqualificada como você dando ordens ao Príncipe dos Sayajins.

    _ Bem vejamos – falou voltando a analisar o scoutter – se eu mexer aqui... hmm preciso de uma chave – disse já saindo correndo do quarto.

    _ Espere garota – disse sem força para gritar.

    Minutos depois a garota volta.

    _ Consertei – disse com um sorriso largo no rosto.

    _ Ele não deve está prestando. – resmungou o Príncipe.

    _ Teste-o – desafiou Bulma.

    _ Eu não vou testar nada, eu só faço o que eu quero. Ouviu garota maluca – falou Vegeta.

    _ Aff, como você é grosso. Não me lembro de você sem assim nos meus... – Bulma parou de falar.

    _ N-o s-e-u o quê? – disse como quem soletrasse as palavras.

    _ Nada.

    _ Aff, garota maluca.

    _ Você para de ficar me chamando de maluca, seu idiota.

    _ Veja como fala com o Príncipe dos Sayajins sua plebeia.

    _ Me perdoe Alteza – falou sarcasticamente.

    _ Bulma o que você ta fazendo aqui – disse Seripa entrando no quarto – o que foi que eu e seu pai falamos hein mocinha?

    _ Mas mamãe que mal tem? – disse a menina.

    _ Nem mais uma palavra, vá para seu quarto e só saia de lá quando eu e seu pai autorizáramos – disse a mãe.

    _ Mas mãe...

    _ Nem mais e nem menos.

    Bulma saiu correndo para seu quarto. Vegeta ficou olhando para a garota sair “ela é meio maluquinha, mas foi divertido conversar com ela. O que você tá pensando Vegeta? Estou parecendo um verme fraco” pensava.

    _ Ela incomodou você? – perguntou Seripa.

    _ Grrr... isso não importa! – respondeu grosseiramente Vegeta.

    _ Bem vou entender como um não.

    _ Que seja! Hunf.

    _ Bem, eu vim trocar seus curativos.

    _ Quem são vocês?

    _ Não importa – disse Seripa já tirando os curativos – amanhã você já poderá ir para casa.

    _ Entre em contato com meu pai, Rei Vegeta. Avise-o que estou aqui.

    _ Não faremos isso. Como já disse amanhã você volta para sua casa e esquece que um dia nos conheceu.

    Vegeta não insistiu mais, sua vontade era de pulverizar aquela mulher na hora que ela ousou a não responder suas perguntas, só que não estava em condições de discutir.

    Seripa não contava que o Príncipe fosse acordar, com os remédios que dera era para ele dormir até o dia seguinte para Bardock só deixá-lo no reino Sayajin sem que fosse visto. E agora? O que iriam fazer?

    *********

    _ Quer dizer que o Príncipe Sayajin está morto – falou Freeza rindo – Primeiro me livrei da Princesa Terráquea, agora me livrei dele, daquele idiota do Vegeta. A visão daquele velho nunca vai se cumprir. E eu... hmm... eu serei o Imperador do Universo e ninguém poderá me impedir. Está tão perto, eu posso sentir. Mas eu deixarei aqueles inúteis que ousaram a me desafiar por último. Vou torturar cada um deles lentamente até a morte, principalmente o Rei Vegeta.

    _ Mestre – disse Zarbon meio sem jeito esperando Freeza olhar para ele – Acho que mereço um prêmio.

    _ Se fosse em outra situação eu te matava agora mesmo pela ousadia, mas acho que você merece, eu te darei um planeta para você fazer o que quiser com ele.

    _ Muito obrigado Mestre.

    _ Vá com essa sua educação para longe de mim... Hunf! – dizendo isso Zarbon saiu – Há Há Há... Daria tudo para vê a cara do Rei Vegeta quando descobrir.

    *********

    _ Já está anoitecendo é melhor pararmos as buscas por hoje – disse Brolly.

    _ Não! Eu só vou parar quando encontrar meu filho – falou Rei Vegeta.

    _ A gente não vai achá-lo nessa escuridão.

    _ Já disse que não Brolly.

    _ Mas Majestade... – Brolly pensou por uns instantes até quando teve uma idéia – Claro! Por que não pensamos nisso antes?

    _ O que foi?

    _ O jatinho... deve ter alguma identificação ou rastreador. Por que não falamos com o Rei Brief, ele deve saber, afinal foi ele quem fez.

    _ Você tem razão, vamos imediatamente para o Castelo e mande o Rei Brief está lá quando eu chegar.

    _ Sim Majestade.

    *********

    A família de Bardock estava toda jantando, com exceção de Bulma.

    _ Cadê a Bulma? Não vi minha princesinha desde o almoço? – perguntou Bardock.

    _ Meu amor, eu ia falar a respeito disso com você – disse Seripa fazendo uma pausa e respirando fundo – eu a coloquei de castigo.

    _ Por quê? O que ela fez? – perguntou Bardock.

    _ Ela foi vê o Príncipe escondida, ficou conversando com ele sozinha – respondeu para o marido.

    _ QUÊ?? ESSA GAROTA ENLOUQUECEU? – gritou Radittz.

    _ Fala baixo Radittz – disse Bardock – Eu não entendo, eu tinha a proibido de ir lá. Bulma sempre foi uma menina obediente. O que está acontecendo com ela?

    _ É a idade, coisas de adolescente – disse Kakaroto.

    _ Vai ver é isso mesmo – disse o pai pensativo – agora mais essa preocupação.

    _ Pai – chamou Radittz – Eu e Kakaroto tínhamos combinado de sair. Se você quiser nós ficamos em casa.

    _ Não – disse Bardock – Podem ir se divertir. Não faz sentido vocês ficarem aqui em casa.

    Após o pai falar os garotos foram para o quarto se arrumar e ficou somente Bardock e Seripa tirando a mesa.

    _ Meu bem, acho que vou levar a janta do Príncipe e depois de Bulma. – disse Seripa

    _ Querida – disse Bardock fazendo uma pausa – você não acha que está na hora de soltarmos nossa menina um pouco?

    _ Como assim meu bem?

    _ É! Ela já tem 16 anos, quer ter amizades de outras meninas da sua idade. Daqui a um tempo ela vai querer também arrumar um namorado. Eu acho que temos que nos preparar para isso.

    _ Eu não acredito que você está falando isso. Você sempre teve um ciúme imenso da nossa filha.

    _ E continuo tendo. Só que tem algumas coisas na vida que a gente não tem como impedir. Ela tem todo o direito. A gente não vai viver para sempre. Radittz e Kakaroto vão seguir a vida deles, até namorada eles já têm. E a minha menina como fica?

    Enquanto eles estavam conversando, Vegeta estava com muita fome, sem paciência de esperar, resolve sair do quarto para procurar algo para comer, e acaba ouvindo o restante da conversa do casal.

    _ E também acho que ela deve aparecer como cientista brilhante que ela é. Os Tsufurujins estão pegando todo o mérito pelo trabalho dela, e o que é pior pagam mal por isso. – continuou falando Bardock.

    _ É verdade. E o último projeto que ela fez, você vai vendê-lo?

    _ O da sala de treinamento com gravidade 300 vezes maior do que a normal?

    _ Exatamente

    _ Não sei, acho esse projeto muito ... sei lá: estranho. Somente o Lendário Super Sayajin aguentaria isso. Acho muito loucura.

    _ Mas o projeto dela não é esse: transformar um sayajin comum num Super Sayajin.

    _ Eu sei, meu bem. Mas eu acho que esse negócio de super sayajin é só uma lenda.

    _ Bardock, a sala é bem equipada, possui vários robôs que lutam. Começa-se com treinamentos mais leves, à medida que o sayajin aumentar seu ki a gravidade vai aumentando e os robôs vão ficando mais fortes, até chegar a ter o poder de um Super Sayajin. Com certeza Rei Vegeta pagaria tudo por esse projeto.

    Vegeta ouvi-a tudo sem acreditar.

    _ Bem acho que vou deixar a janta do Vegeta – disse Seripa.

    Imediatamente o Príncipe correu para o quarto, não acreditara em tudo que acabara de ouvir. Será se era possível, quando de repente ele vê o scoutter sobre a cabeceira, o pega e confere.

    _ Mas ficou ótimo – falou sozinho.

    _ Com licença, Alteza, vim trazer sua janta – falou Seripa entrando.

    _ Pode deixar ai em cima da mesa.

    _ Como quiser Alteza – disse Seripa saindo do quarto.

    Vegeta ficou um pouco pensativo, havia muitas perguntas sem respostas, sua cabeça estava a mil:

    “Mas então será por causa dessa garota que os Tsufurujins estão com tecnologia até melhor que a do Rei Brief?”

    “quem são essas pessoas? Aquele homem que conversava com aquela mulher, o nome dele, como é mesmo o nome dele: Bardock, acho que já ouvi esse nome, mas não me lembro onde”.

    “E a garota? Ela tem um projeto que pode me transformar num Super Sayajin. Preciso arrumar um jeito de pegar esse projeto e a garota também”.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!