Na semana que se decorria, Inuyasha sempre ia visitar Kagome. Sempre ia vê-la várias vezes ao dia. Conversava, falava o pouco que sabia sobre a família dela. No último dia dela no hospital, pela manhã, Inuyasha havia ido até a outra era. Contaria o acontecido e que, durante algum tempo, não voltaria. Naquele dia, ele iria ao hospital com Souta pela manhã. À noite ele, Souta, o avô e a mãe Kagome iriam juntos pegá-la, pois teria alta. Souta não havia apreciado a "viagem" nas costas de Inuyasha, então, ele guiou Inuyasha até o hospital a pé. Inuyasha, sempre que via aquelas maquininhas com salgadinhos, queria um, como uma criança de primário. Souta não estava agüentando mais, e então, na Quinta vez que Inuyasha pediu, ele comprou dois saquinhos de batata frita. Inuyasha comia tudo com vontade. O pacotinho dele acabou a um quarteirão do hospital, enquanto Souta, dentro do hospital, ainda terminava a dele. Depois de visitarem Kagome, conversarem, Kagome dar uns gritos com Souta, o médico entra no quarto e conversa com Inuyasha.
-Olha senhor...
-Me chame só de Inuyasha.
-Inuyasha... Eu vejo que a melhora de Kagome foi extraordinária! Os parentes dela vem aqui todos os dias, mas durante essa semana, vejo que você praticamente viveu aqui no hospital por causa dessa jovem... Você tem um grande amor por ela. Vejo isso. Acho que ela não terá tantos problemas com a memória, com você ao lado dela. Bom, já que Kagome teve uma melhora tão incrivelmente rápida, vou dar alta a ela agora. Você e o menino, tratem de cuidar bem dela! Alguns ferimentos ainda não estão totalmente bons. Peço que avise a mãe dela que venha aqui mais tarde para eu dar alguns diagnósticos. - Souta ao ouvir que a sua irmã mais velha receberá alta, pula de alegria.
-Viu, mana? Você vai sair daqui agora! Ebaaa!!!
-Senhorita Kagome, a senhorita obteve alta, pode colocar suas roupas normais. Este jovem, seu amigo lhe levará em casa. - Kagome não pode conter a excitação. Logo depois de se vestir, abraçara Inuyasha com fervor, o que lhe deixara meio corado, na frente do médico e de Souta.
-Bom... adeus! Espero realmente que não lhes veja mais aqui no hospital... ? Disse o médico em tom engraçado. Todos se despediram, agradeceram e foram embora. Quando chegaram na rua, Souta estava meio que exausto. Aquele caminho lhe cansava, pois era BEM longo. Se Inuyasha levasse Kagome, Souta ficaria a pé. Então, Kagome teve uma grande idéia.
-Porque não pegamos o ônibus?
-Boa, Mana! Mas... com que pagamos?
-Hey, pirralho! Quando você comprou as batatas, eu vi que tinha mais daqueles papéis coloridos! Aquilo não da para gente usar a coisa que a Kagome disse?
-Ah!! É mesmo! Valeu, Inuyasha! ? Os três pegaram o ônibus. Quando entraram, todos estranharam as roupas de Inuyasha. O encararam por alguns minutos, mas depois tudo voltou ao normal. Chegaram em frente ao templo, e agora, teriam que subir aquela imensa escadaria. Como Kagome estava se recuperando, Inuyasha decidiu levá-la.
-Anda, Kagome! Sabe nas minhas costas!
-Hãn??
-Anda! ? Kagome o fez, e quando deu por si, já estava no topo da escadaria. Inuyasha foi buscar Souta e depois, os três entraram em casa.
-MÃEEEEEEEEEEEE!!! A KAGOME VOLTOU!!!!!! ? Gritou Souta, deixando Inuyasha enfurecido, por causa de sua audição, ele lhe deu um murro na cabeça, e Souta caiu no chão dizendo "Foi mal!!!". A mãe da Kagome lhe mostrou tudo. A casa, o jardim, o poço, o santuário, as quinquilharias de seu avô... Tudo! Kagome adorou o seu quarto. Era lá que Inuyasha havia dormido durante aquela semana. Mas além de tudo, Kagome se fascinou com o poço.
-Kagome... Você se lembra desse poço? ? Perguntou Inuyasha.
-Eu... Eu... Não sei... Ele me parece estranhamente familiar... Mas nada mais do que isso. ? Bom, um dia teria de contar sobre a era de pertencia a Kagome. Que a amava. De tudo que havia passado e feito nos últimos tempos. Mas não seria agora. Ela ainda estava se recuperando, acabou de sair daquele hospital. Logo depois, foram até o quarto de Kagome. Ela se jogou em cima da cama e percebeu um cheiro familiar. Foi até Inuyasha, que estava sentado na cadeira da escrivaninha dela, como adorava fazer. Ela pegou os cabelos dele na mão e os cheirou. Era aquele cheiro mesmo. A cama estava impregnada com o perfume de Inuyasha.
-Hey! Solta meu cabelo! ? Disse Inuyasha desconcertado.
-Inuyasha, você dormiu na minha cama enquanto eu estive no hospital?
-Sim... sim, porque? ? Disse ele meio receoso, com medo de levar um ?senta?.
-Seu cheiro. Ficou na cama! É muito bom! ? Disse ela sorrindo e deixando Inuyasha mais aliviado.
Os dias foram se passando, cada vez mais Kagome ia se lembrando de sua vida na época atual. Um mês depois depois de Kagome sair do hospital, ela e Inuyasha estavam fazendo algumas compras para a mãe de Kagome. Foram em um supermercado no fim da ?avenida? em que moravam. Para se chegar lá, tinha que atravessar metade da avenida, subir um morrinho, descer e chegavam. Inuyasha e Kagome na ida, foram a pé, conversando. Nem repararam na distância. Mas na volta preferiram um taxi. Quando estavam descendo o morro, Kagome viu um restaurante muito bonito, que nos fundos possuía uma grande sacada dando vista para toda Tókio. Chegaram em casa, cansados. Inuyasha se jogou no sofá junto a Kagome. Ele olhou para o lado e havia uma foto de Kagome quando era pequena, uns 4 anos. Era muito bonitinha. Ele ficou encarando a foto, sorrindo, vagando em pensamentos.
-Inuyasha?
-Sim, Kagome?
-Gostou de mim? Estava tão vidrado nessa foto... ? Disse ela, calmamente.
-Sim... ? Disse ele com um sorriso perdido.