Diário de uma Bruxa

  • Finalizada
  • Tenshiii
  • Capitulos 23
  • Gêneros Aventura

Tempo estimado de leitura: 3 horas

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    Capítulos:

    Capítulo 12

    Amando um Humano

    _Tá eu vejo o que posso fazer por ele, mas e a troço..digo a Cristina?

    _Há, ele dispensa ela rapidinho, ele vai enlouquecer quando souber que você quer voltar com ele.

    _Hã?- Engasguei quando ela disse voltar, voltar o que? Nem começou nada.

    _Voltar a se falar er... foi o que eu quis dizer.

    _Sei.

    _Olha a galera tá querendo ir pra cachoeira vamos vai ser perfeito, digo a Cristina também vai mas eu dou um jeito nela.

    _Você é impossivel sabia?! - Ela me lembrava de um jeito estranho a Sam, só era mais meiga, a Sam é muito explosiva.

    _Ahhh perfeito depois da aula, na cachoeira. - Ela se levantou em um pulo.

    _Espera menina, eu vou ter que passar em casa e pegar uma roupa apropriada.

    _Ah tudo bem você encontra geral lá, sabe onde é?

    _Sei!

    _Então nos vemos lá. - Ô e como sabia onde era, uma das minha tragédias ocorreram lá. Depois das aulas chatas de história, era muito chato, eu vivi essa época, era fácil pra mim, quando eu estava saindo o Edu me parou no corredor.

    _Er... você vai mesmo? - Disse Edu, esperançoso.

    _Sim, só vou em casa buscar algo para me vestir, não é legal nadar de jeans.

    _Rs pois é ah eu queria conversar com você, promete que vai?

    _Sim..e..

    _Edu, meu lindo vamos a galera já está indo. - Disse a "abacaxí azul saltitante" da Cristina olhando pra mim com cara de pateta.

    _Nos vemos lá! - Eu disse metralhando ela com os olhos, enquanto dizia o fiz num tom de sarcasmo dando um leve sorriso sinico para ela.

    _Ok. - Fui andando em direção o pátio.

    _Mary, quer carona? - Humf meu irmão, me puxou pelo braço e nem esperou eu responder.

    _Definitivamente vou comprar uma moto. - Eu disse já dentro do carro, olhando para ele.

    _Você não vai! - Ele olhou pra mim como antes, garoto chato e protetor.

    _Eu já sou grandinha, sem conversa eu vou comprar e pronto! - Eu disse com autoridade.

    _Ok ok, sem discutir. - Chegamos em casa eu fui buscar meu biquini, e desci rápido.

    _Tchau gente vou para a cachoeira.

    _Ei espera e eu - Disse Sam, nem havia reparado que ela estava na sala.

    _Vamos. - Eu disse, ela sorriu e foi em direção a porta.

    _Qual é eu vi que eles iriam pra cachoeira, já estou pronta vamos?

    _Rs e fica toda ofendida, ai Sam. - Fomos rápido chegando lá todos estavam na água.

    _Oi gente. - Eu disse logo os olhares foram para mim, e para Sam é claro.

    _Oi - Responderam em coro, olharam para Sam.

    _Ah gente foi mal essa é Samantha uma amiga minha, podem chama-la de Sam. - Amanda saiu da água e foi nos cumprimentar, os pensamentos dos garotos eram...euforicos, logo eles saíram e foram cumprimentá-la também, eu, Sam e Amanda nos sentamos na beirada da cachoeira, eu não estava vendo o Edu, nem a coisinha(Cristina).

    Será que ela vai ficar brava se eu falar que, a Cris está com o Edu? - Pensou Amanda.

    Ih seu humano já está com a outra.

    Sam para de ser fofoqueira.

    Então você também é.

    Ah mas eu posso!

    Ah é o humano é seu. rsrs

    Pois é.

    Câmbio desligo.

    _Mary o Edu estava te esperando acho que ele já deve estar voltando. - Cristina apareceu, sem ele, Edu deve ter dado um fora nela.

    Imbecíl, essa garota é ridícula. - Cristina pensava.

    _Mary vamos na trilha? - Perguntou Sam.

    Assim ninguém desconfia que você vai procurá-lo.

    Eu já entendi, não sou burra.

    Ih mal humorada.

    _Vamos. - Nos levantamos e fomos andando a Amanda ficou com a "coisinha", chegando perto da trilha que ele estava, Sam foi pro outro lado para que eu pudesse ficar a sós com ele, o vi sentado em cima de uma rocha, com os braços em volta dos joelhos, curvado.

    _Am... o que você queria falar comigo? - Ele me olhou surpreso.

    _Como você me achou? - É como eu achei ele?!

    _Er... eu estava andando com uma amiga na trilha mas ela foi ver o outro lado da cachoeira e eu vim por aqui.

    _Ah sim...

    _Então o que você queria falar comigo? - Eu disse, ele se levantou, pulou da rocha e foi em minha direção, mas simplismente me olhou.

    _Não era nada de mais. - Hã? Como assim eu venho e ele diz que não é nada de mais que diabos aquela idiota fez com ele.

    _Não vai me dizer que eu vim pra cá a toa?

    _Você veio por mim? - Ele disse com desprezo, ignora também ignora também, a voz na minha cabeça repetia essa frase, eu não podia demonstrar que gostava dele ele estava me ignorando.

    _Não exatamente, eu vim por que você disse que queria falar algo importante, se não é nada, não me faça de idiota e diga logo. - Eu disse tentando parecer indiferente.

    _Não importa mais! - Ele disse

    _Esclareça! - Eu retruquei.

    _É verdade que você estava, ficando com seu primo? - Que diabos! quem falou isso? Aposto que foi "a troço".

    _Não acredito que vo...- Logo pensei, realmente eu o beijei, mais eu não queria.

    _Mas soube que... - Ele disse.

    _A Cristina, não é? Não acredito que ela... - Eu o cortei e logo, ele foi me cortando também no meio da frase.

    _Não foi ela, foi o Gustavo.

    _O que??? Ele disse.. isso! C..como assim? - Eu gaguejava enquanto falava, como ele pôde ter feito isso comigo!

    _Pensei que você fosse diferente! - Ele dizia com raiva de mim.

    _Não acredito que esteja pensando isso de mim, ELE me agarrou! Eu até saí de casa, não acredito que pense isso de mim!

    _Isso não importa! - Ele disse.

    _E você e a Cristina?! Quer saber esquece, vocês foram feitos um para o outro!

    _Você está ficando louca? Eu não gosto dela.

    _Ah é! Isso também não importa pra mim!

    _Então... ótimo você fica com ele! Seu "irmão".

    _Garoto estou perdendo a paciência com você!

    _Eu causo isso nas garotas. - Ele riu com deboche.

    _Para de ser egocêntrico e convencido! E eu que pensei que você, era diferente de todos os humanos...

    _O quê? - Ele disse, que droga ele me deixava fora de mim.

    _Nada! É só uma espressão.

    _Eu fui idiota! É você tem razão, eu jamais deveria ter me envolvido com uma garota como você! - Naquele momento, eu estava quebrando uma pedra com as mãos, de costas para ele, estava tentando me controlar.

    _Como eu? Explica, fala! - Ele ficou sério mas notei que ele não iria responder.

    _Você não merece que eu fique aqui discutindo com você - Realmente ele não respondeu, coloquei um sorriso cínico em minha espressão.

    _Então a Cristina deve ter mais valor pra você do que eu!

    _Não diga besteira!

    _Só digo o que vejo, e o que sinto agora.

    _Então precisa de um oftalmologista. - Ele disse rebatendo todas as minhas respostas.

    _Ah é afinal concordamos em algo, preciso de óculos por ter enxergado algo em você que outros garotos não tinham, e até mesmo por ter pensado de gostasse de mim, pois é pessoas cometem erros, você disse que preciso de óculos mas o que mais incomoda é o fato de gostar tanto de alguém que não merece.

    Eu disse concluindo tudo, eu não queria demonstrar sentimento algum naquele momento, mas as lágrimas me traíram e começaram a rolar, eu tentei não olhar para ele mas ele puxou meu queixo me forçando a olhar para ele, seu rosto estava calmo, ele sorriu para mim o sorriso que eu amava, logo eu estava tão magoada que fui saindo virando o rosto para não vê-lo, ele puxou meu braço e pronto aconteceu, ele me beijou, começou devagar eu ainda estava com lágrimas em meus olhos ele repousou seus braços em volta da minha cintura depois elevou uma até a altura da minha nuca, fechando as mãos com meus cabelos, senti um arrepio, vindo de meus braços, eu realmente gostava dele, eu não sei o que é, algo nele me faz puxá-lo para perto eu não conseguiria ficar longe dele... eu estava mais calma, sua mão desceu levemente acariciando meu rosto, ele foi descendo seus lábios até meu pescoço, me fazendo arrepiar novamente, ele estava se divertindo com isso, voltou a selar meus lábios nos dele, me puxando mais para perto de seu corpo, seus lábios macios acariciando os meus, meus lábios se moviam como uma melodia feita para nós dois, nossos corpos se encontravam de uma forma como se fossêmos feitos um para o outro, e tenho certeza de que ele sentia o mesmo por mim, de repente nossos lábios de desconectaram, ele olhou pra mim e susurrou...

    _Fique comigo...não acredito que nem quando quero conversar, acabamos discutindo, não era pra ter sido assim. - Ele disse num tom sério.

    _Se você não fosse tão convencido... mas se fizer isso de novo - Eu o ameçei.

    _Não vai acontecer seus sentimentos estão a salvo comigo pode confiar. - Ele prometeu.

    NARRAÇÃO DE EDUARDO

    _Am... o que você queria falar comigo? - Era mary que falava, naquele tom doce como sempre.

    _Como você me achou? - Ela as vezes me assusta aparece "do nada"

    _Er... eu estava andando com uma amiga na trilha mas ela foi ver o outro lado da cachoeira e eu vim por aqui. - Ela disse, mas realmente não acreditei.

    _Ah sim... - Foi o que consegui dizer.

    _Então o que você queria falar comigo? - Ela falou esperançosa com o que eu lhe diria, que não seria uma coisa boa.

    _Não era nada de mais. - Eu lhe disse, tentando parecer indiferente, aquilo realmente não era verdade, eu queria dizer que eu a amava e que queria que ela escolhesse a mim ao invés do "primo".

    _Não vai me dizer que eu vim pra cá a toa? - Ela disse dispersando meus pensamentos, seu tom era de indignação, sua testa estava franzida olhando para mim séria, eu não compreendia ela queria me fazer de idiota?

    _Você veio por mim? - Eu disse, lutando contra meus sentimentos, eu queria tê-la comigo, beija-la e dizer tudo o que eu sentia por ela, tentei falar de uma forma cruel como se ela fosse nada para mim, admito não foi fácil.

    _Não exatamente, eu vim por que você disse que queria falar algo importante, se não é nada, não me faça de idiota e diga logo. - Ela disse zangada me encarando como uma gata selvagem, seus braços cruzados esperando minha resposta.

    _Não importa mais! - Eu disse lamentando realmente ter dito aquilo.

    _Esclareça! - Ela rebateu minha resposta, ainda com os braços cruzados.

    _É verdade que você estava, ficando com seu primo? - Finalmente eu falei, Gustavo havia me ligado e disse que ele estava ficando com ela, no começo senti uma raiva intensa, mas depois quis bater nele, qual é eles moravam juntos não eram irmãos de verdade, eu não tinha nada com ela não entendi por que me senti tão mal, eles deviam estar juntos todo o tempo, e só de pensar que eles moravam na mesma casa e...droga o que estou pensando ela não é assim devia ser invenção dele.

    _Que diabos! Quem falou isso? Aposto que foi "a troço". - Ela disse, tentei não rir quando ela disse "troço" ela estava com ciúme de mim era engraçado.

    _Não acredito que vo... - Ela disse, e depois parou parecia refletir sobre algo.

    _Mas soube que... - Tentei concluir, querendo que fosse mentira o que eu eu havia descoberto.

    _A Cristina, não é? Não acredito que ela... - Ela me cortou mas notei que ela não desmentiu o que eu dissera anteriormente, o desgosto veio a tona novamente, como uma droga forte que te apaga sem perceber, eu logo a interrompi no meio da frase e disse com segurança enquanto as palavras saiam de minha boca.

    _Não foi ela, foi o Gustavo.

    _O que??? Ele disse.. isso! Co como assim? - Ela começou a gaguejar nas palavras, senti meu corpo estremecer a som de suas palavras, era verdade! Eu sofri por ela a amava como jamais amei alguém em toda minha vida.

    _Pensei que você fosse diferente! - Eu disse com indignação.

    _Não acredito que esteja pensando isso de mim, ELE me agarrou! Eu até saí de casa, não acredito que pense isso de mim! - Ela disse tentando se explicar e me provar que eu estava errado.

    _Isso não importa! - Eu disse sabendo que isso importava.

    _E você e a Cristina?! Quer saber esquece, vocês foram feitos um para o outro! - Ela disse ainda ciumenta, com os olhos espressivos olhando para mim.

    _Você está ficando louca? Eu não gosto dela. - Eu disse, ela achava que eu gostava dela eu jamais gostei dela mesmo, mesmo quando não conhecia Mary.

    _Ah é! Isso também não importa pra mim! - Ela disse.

    _Então...ótimo você fica com ele! Seu "irmão".

    _Garoto estou perdendo a paciência com você!

    _Eu causo isso nas garotas. - Não acredito que falei aquilo, ela vai ficar com raiva de mim seu idiota, idiota, a palavra vinha a tona na minha mente.

    _Para de ser idiota e convencido! E eu que pensei que você, era diferente de todos os humanos...- achei o termo estranho, aliás muito estranho.

    _O quê? - Eu disse.

    _Nada! É só uma espressão. - Ela disse.

    _Eu fui idiota! É você tem razão, eu jamais deveria ter me envolvido com uma garota como você! - Ela se virou de costas para mim, quando eu disse aquilo eu queria me socar, garota como ela? Linda? Doce? Meiga? A garota mais especial da face da terra.

    _Como eu? Explica, fala! - Eu não sabia o que falar não tinha o que dizer algo ruim sobre ela era impossível de pronunciar.

    _Você não merece que eu fique aqui discutindo com você - Foi o que consegui dizer ela me tirava do sério.

    _Então a Cristina deve ter mais valor pra você do que eu! - Ela disse olhando para mim.

    _Não diga besteira! - Eu disse, como ela podia pensar isso nenhuma garota era mais importante do que ela e nunca seria.

    _Só digo o que vejo, e o que sinto agora. - Ela disse realmente me saí bem eu consegui falar tudo aquilo que eu NÃO sentia.

    _Então precisa de um oftalmologista. - Eu disse sabendo que a deixaria irritada, mas de repente ela desviou o olhar, e foi dizendo em um tom delicado, e triste.

    _Ah é afinal concordamos em algo, preciso de óculos por ter enxergado algo em você que outros garotos não tinham, e até mesmo por ter pensado de gostasse de mim, pois é pessoas cometem erros, você disse que preciso de óculos mas o que mais incomoda é o fato de gostar tanto de alguém que não merece.

    Ela disse e as palavras vieram como um soco, ela gostava de mim e eu era um imbecíl eu a amava por que brigar?! Se ela gostasse do primo eu a deixaria ser feliz com ele mas logo suas lágrimas eram visíveis ela escondia o rosto e olhava para o chão não queria mostrar o quanto era frágil quanto os sentimentos sobre mim, ela então continuou a desviar o olhar e não aguentei eu a olhei aquela linda pessoa ali do meu lado, me arrependi naquele instante de tudo o que havia dito por tê-la feito sofrer ela não merecia não tinha culpa de alguém a amar não tinha culpa daquele imbecíl gostar dela, coloquei minha mão sobre seu queixo e o levantei queria que ela encontrasse meu olhar e perceber que eu estava arrependido pelas palavras insanas que dissera, quando ela olhou pra mim dei um sorriso ela não o correspondeu eu não podia culpá-la mas eu me arrependeria o resto da minha vida se não tentasse convencê-la, ela se virou demostrando que iria embora segurei seu braço e a beijei, sabendo que poderia apanhar depois, mas não importava fui com calma ela estava nervosa, ainda havia pequenas gotículas em sua bochecha e em seus olhos eram suas lágrimas, coloquei meu braço em volta de sua cintura e depois subi minha mão até sua nuca os tremores em meu corpo me faziam ir com calma seus cabelos eram tão macios e exalavam um aroma como os das rosas, eu me arrepiei ao toque de seus lábios e notei que ela se arrepiou ao toque de minha mãos, ela estava calma e me deixou conduzir no começo e depois me puxou me fazendo colar contra seu corpo, não resisti e coloquei minha mão sobre seu rosto acariciando-a, então fui mais ousado e selei meus lábios em seu pescoço que a fez arrepiar novamente queria deixá-la tranquila pois eu estava me segurando para não toma-la completamente selei meus lábios nos seus novamente e aproximei mais ainda nossos corpos, "se controla" eu pensei comigo, esperei muito tempo por isso ela era perfeita e me deixava conduzir aquilo era perigoso...mas senti que era melhor ir com calma, nossos lábios se desconectaram, e decidi ouvir meu coração e lhe susurrei as seguintes palavras...

    _Fique comigo...não acredito que nem quando quero conversar, acabamos discutindo, não era pra ter sido assim. - Eu disse tentando manter a calma com ela ali.

    _Se você não fosse tão convencido... mas se fizer isso de novo - Ela me ameaçou, mas eu jamais a faria sofrer novamente.

    _Não vai acontecer seus sentimentos estão a salvo comigo pode confiar. - Eu disse sabendo que cada palavra que saia estavam certas eu a amava e nada me faria decepciona-la novamente.


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