Diário de uma Bruxa

  • Finalizada
  • Tenshiii
  • Capitulos 23
  • Gêneros Aventura

Tempo estimado de leitura: 3 horas

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    Capítulos:

    Capítulo 11

    Amiga

    _Vem, vista-se - Disse Sam, me puxando pelo braço até o closet.

    _Para onde vamos? - Perguntei a ela.

    _Você não acha que eu vou deixar você nesse quarto, o sol está brilhando vamos lá. - Ela disse num tom implorativo.

    _Ok. - Eu também não queria ficar naquele quarto, sair seria o melhor naquele momento, me arrumei rápido, uma calça jeans, all star preto, e uma blusa branca.

    _Espera aonde vamos? - Talvez minhas roupas não estivessem adequadas.

    _Vamos aquela cachoeira. - Estremeci com o pensamento.

    _Por quê? - Quis saber.

    _Ué, quero nadar. - Ela disse com sua voz num tom de inocência, olhei para ela com desconfiança, ela me olhou de volta.

    _Que foi? - Sam era realmente imprevisível.

    _Ok vamos. - Peguei uma pequena bolsa, coloquei uma toalha depois pensei quanto tempo vamos ficar lá?!

    _Vamos demorar? - Perguntei a ela.

    _Vamos passar a tarde lá.

    _Ok, você tem biquíni?

    _Acho que sim. - Depois de tudo pronto, fomos caminhando, (correndo na verdade)chegamos em menos de cinco minutos, em uma caminhada de duas horas.

    _Vamos saltar. - Ela disse.

    _Sério?! - Eu disse em descrença.

    _Claro quero saber como foi pular.

    _Então vamos-chegamos no topo da cachoeira e pulamos, a sensação era boa quando não se tem a intenção de se matar, o vento. Tudo estava ótimo o impacto fora diferente na claridade do sol, era possivel ver direitinho o ambiente, a água fazendo "splat", quando pulamos, foi ótimo, não havia segredos eu não precisava controlar a força e fingir ser alguém que não sou, era apenas eu e minha melhor amiga.

    _Olha eu quero vê-lo, digo, quando você for falar com ele. - Disse Sam, quando estavamos sentadas na beira da cachoeira.

    _Vai ficar lindo, você de ve-la - Eu disse zombando dela.

    _Dãã, eu vou ficar em uma distância, digamos aceitável. - Ela realmente estava falando sério.

    _Eu não vou conseguir dizer não mesmo né?! - Eu disse já sabendo a resposta.

    _Ei, eu sou Samantha Monroe kazan Rawlings, ser terrivelmente insistente está no sangue. - Ela disse pausadamente fazendo suspense enquanto falava.

    _Ok, SAMANTHA - Eu disse colocando ênfase em seu nome.

    _Está ficando tarde, eu quero ver minha tia. - Ela disse.

    _Você não a viu ontem.- perguntei.

    _Na verdade não quando cheguei ela já estava dormindo.

    _Então ela não sabe?

    _Não.

    _Ah que legal, não acredito eu aqui e ela sem saber de nada.-eu disse um pouco irritada.

    _Mary, você ainda está brava sabe... pelo beijo do Gustavo? - Como ela poderia estar fazendo aquela pergunta?

    _Claro, você acha pouco? - Eu disse ainda mais irritada.

    Ele é melhor que o humano.

    _Sam, para de pensar besteira tá?!

    _Então saia da minha cabeça! - Ela disse olhando séria para mim, depois de uma hora, fomos para casa deviam ser 21:30hrs, estava escuro.

    _Mary que moleza anda! - Eu acho que não estava pronta para ir para casa eu não queria enfrentar os olhares da minha tia, e nem olhar para meu "irmão".

    _Eu estou andando, não tenha pressa. - Eu disse irritada com meu pensamento, depois de mais alguns minutos chegamos em casa.

    _ANEE - Gritou Sam, depois a histérica sou eu.

    _Samantha querida que bom que veio nos visitar.

    _Pois é...

    _Que caras são essas o que andaram aprontando? - Certamente eu estava com cara de suspeita.

    _Anee onde está o Guga? - Nossa o Gustavo detestava esse apelido.

    _Não sei Samantha, eu não o vejo desde ontem.

    _Hã?! Como assim tia ele não dormiu em casa.

    _Não, na verdade eu esperava que ele estivesse com vocês,o que está acontecendo - E la vamos nós, contar a história toda.

    _Tia senta pra não cair tá?

    _Ok - Contei a ela tudo, (menos que quase morri) e para minha surpresa, na parte do beijo ela sorriu.

    _Isso é maravilhoso querida.

    _Como é que é?! Hã como assim tia? Você está bem?!

    _Sim.

    _Eu acabo de falar que MEU IRMÃO me deu um beijo e você fica nessa calma? - Perguntei horrorizada com a cara de felicidade dela.

    _Ele não é seu irmão! - Ela disse com uma espressão zangada.

    _Eu sei, mas é como se fosse, e eu não quero nada com ele ouviu?! - Eu não podia acreditar, primeiro a Sam, depois minha tia, ninguém pensa como me sinto sobre isso?

    _Vou subir, estou cansada. - Eu disse, acho que se meus olhos fossem armas, minha tia e a Sam teriam sido fuziladas, como elas estavam sendo ridículas.

    _Boa noite! - Má noite isso sim que raiva,subi deitei na cama apenas querendo esquecer, escutei vozes lá em baixo mas não era possível saber o que estavam conversando,usei uma técnica que aprendi quando era menor, ampliar o som era uma questão de trazer o vento ao meu favor, eu me concentrava nas vozes e o vento as trazia para mim, eu era boa nisso.

    _Acho melhor você não subir, ela está querendo matar você! - Disse Sam.

    _Não interessa Sam, ela está cavando a própria cova. - Disse Guga.

    _Eu sei. - Disse Sam.

    _Não vou deixar ela se matar por causa deste humano, que diabos eu perdi minha irmã por esta raça e não quero perder minha sobrinha também. - Disse minha tia, eu sabia que ela não gostava do meu pai, mas ela não pode culpá-lo por tudo, ele não a matou foram aqueles estúpidos, bruxos exterminadores.

    _Guga mas que ideia garoto, beijar ela, você tá pirando é?

    _Sam não começa tá, humano imbecíl, ela parece que perdeu o juízo.

    _Aí você agarra menina, parece que não pensa.

    _Ei parem vocês dois, já não basta o problema.- Decidi parar de ouvir, tudo aquilo eu já sabia, e só de pensar que o Guga me olhava não como irmã me dava náuseas, todos contra mim, peguei no sono acordei cedo me arrumei, eu queria evitar todos, nem tomei café e fui para a escola quando estava saindo de casa, fui surpreendida pela Sam.

    _Aonde que pensa que vai sem mim?

    _Para a escola.

    _Ei o que combinamos ontem?

    _Ok Sam vamos, mas por favor comporte-se. - Sam adora pregar peças nos humanos isso as vezes é irritante, chegamos na escola (fomos a pé).

    _Você não devia escutar a conversa dos outros! - Ok ela sabia que eu estava escutando.

    _A conversa era sobre mim, eu tenho esse direito.

    _Eu não me responsabilizo pelo que você escutar então. - Como se eu me importasse, continuamos andando depois de uns 10 minutos chegamos na escola, detesto andar devagar mas pra manter as aparências caminhamos normalmente, quando chegamos ainda não haviam chego todos os alunos, a Sam estava ansiosa para conhecer o tal humano, fiquei um pouco apreensiva, ela não gostava de humanos, depois de um tempo Amanda me gritou do outro lado do pátio.

    Ela vai cair pra trás, quando souber, quem mandou não ir agora, já era. ? Pensou Amanda.

    _Desbloqueia! - Sam disse em tom de susurro.

    _Tá. - Abusada essa garota a mente é minha, pensei antes de desbloquear.

    _Mary, tenho que te contar tudo que rolou na festa e... - Ela parou e olhou pra Sam.

    Oh legal os garotos já não olham pra mim com essa loira então... - Pensou Amanda, Sam estava a ponto de ter uma crise de riso, dei um beliscão em seu braço, para ela se tocar.

    Tá tá, agir normalmente, não precisava do beliscão!

    Se comporte, cadê ele cara.

    Espera apressada.

    _Desculpa Amanda essa é a Samantha, Sam essa é Amanda.

    _Prazer - Disse Amanda em um gesto educado.

    _Prazer em conhece-la. - Respondeu Sam, estranho ela estava sendo, educada?!

    _Bem eu tenho que te contar tudo, acontece que... - De repente avistei Eduardo do outro lado do pátio agarrado com a CRISTINA, desgraçada, minha vontade era de socar a cara dela, imbecíl, ela o agarrou na frente de todo mundo.

    Mary é ele, rápido em. Sam que droga. - Ela o beijou, eca eu queria matá-la, ela não ficaria com ele NUNCA.

    _Er...era isso. - Disse Amanda notando meu olhar em direção aos "pombinhos".

    _Sabe na festa, ela ficou em cima dele do começo ao fim, ele estava esperando você.

    _Amanda não melhore as coisas, ele não estava me esperando. - O sinal bateu, Sam se despediu, seus pensamentos estavam em fora de ordem, ela estava com raiva tanto quanto eu, fui caminhando ele estava logo atrás de nós duas com a CRISTINA (aprendiz de Sally, Urg).

    _Ele não teve culpa. - Amanda não percebeu que ele estava próximo, eu olhei para e ele frígida.

    _Ele faz da vida dele o que quiser! - Ele me olhou e eu entrei na sala, quando Amanda o viu foi andando mais rápido e nem se despediu, sentei na última cadeira não queria pensar nas burradas que fiz por causa dele, ficar perto dele ia me fazer mal.

    Ela está com raiva de mim, depois eu falo com ela eu tenho que explicar... - Decidi parar de escutar, eles estavam certos. Minha família... eu me iludi por alguém que não estava nem aí pra mim, eu odeio estar errada, um beijo e eu achei que... ai que ódio, fui preciptada.

    Tá na escuta?

    Sam o que foi, para de doidera... mas sim estou na... escuta.

    Como vai ser? Qual praga vamos utilizar.

    URG, não Sam, não faça nada.

    Como não?! Ele é um idiota, a espera segunda ligação mental, é o Gustavo, espera Guga tô com a Mary na linha psiquíca, pode falar Mary digo pensar.

    O que o Gustavo quer?

    Nada ele está preocupado.

    Manda ele tomar conta da vida dele.

    Calma Mary.

    Sam vou deligar nossa ligação psiquica, tenho aula. - Não esperei ela responder e bloquiei meus pensamentos, já bastava aquela voz na minha cabeça, minha consciência...

    Ele ficava me olhando a aula toda, humf, eu vou embora pra casa da Sam está decidido, parei de pensar no acontecido(como se fosse possível), ele estava pensando em falar comigo, queria explicar por que estava com ela, ele estava confuso, eu já tinha ouvido falar minha tia dizia que eles são confusos, e que não podemos confiar neles, pois estão em constante mudança, logo notei por que faço tantas besteiras, meu lado humano estava mais aflorado por causa dele e eu me pergunto se isso é algo ruim, humana... de certa forma foi a única coisa que meu pai me deixou e que jamais vão poder tirar de mim...

    Depois de umas aulas ai... finalmente intervalo coloquei meus fones e fiquei escutando uma música pesada aquelas que faz o ouvido doer, eu ainda tinha algumas aulas, pensei em ir pra casa fugir arrumar as malas e ir embora.

    _Mary podemos conversar? - Guga tinha me chamado, e só percebi pelo fato dele ter parado na minha frente, fingi não vê-lo, e aumentei mais ainda o volume.

    _Maryanee para de infantilidade! - Guga puxou os fones do meu ouvido, sentou do meu lado, eu levantei ele agarrou meu braço.

    _Qual é, já não basta ter me agarrado em casa vai fazer isso publicamente? - Perguntei indignada, olhando pra ele com fúria.

    _Por que você fala que eu te agarrei? Você correspondeu!

    _CREDO! Tá louco eu não correspondi se te socar é corresponder nessa sua mente doente, eu realmente quero corresponder você agora - Mostrei a ele meus punhos fechados.

    _Para de escandâlo não fiz nada de mal. - Ele disse na maior cara de pau.

    _O que te levou a pensar que gosto de você desse jeito? Cara você é meu irmão, eu jamais vou vê-lo de outra forma.

    _Esse humano idiota! - ele disse num som inaldivel, mas não para mim.

    _Não é ele, mesmo se ele não existisse você seria sempre meu imão me esqueça eu não fui feita pra você. - Eu disse tentando consolá-lo sei o quanto é ruim sofrer por amor, é uma droga, um inferno.

    _Irmãos de novo? - Ele me disse com "cara de cachorro de dono".

    _Não sei se vai ser igual mas por enquanto é trégua. - Ele chegou perto e me deu um beijo na testa.

    _Obrigado por me compreender... - Ele disse susurrando, depois saiu olhei ao redor do pátio Amanda estava vindo em minha direção.

    _Vocês estavam brigando?

    _Coisa de irmãos - Nossa me fez um bem dizer a palavra irmão, isso que ele é e dizê-lo em voz alta me fez um bem enorme.

    _Entendo, então deixa eu te contar digo se você quiser saber. - Ela estava louca pra contar(e eu pra saber)mas controlei minha euforia.

    _Conta.

    _Bem, no começo da festa ele ficava na varanda e nem prestava atenção na festa, todo jururú, aí a Cristina se aproveitou-desgraçada, fdp.

    _Amanda, sério ele ficou com ela por que quis. - Eu disse o óbvio.

    _Não é bem assim, ela foi pra varanda, acho que ela fez algo não é possível ele esnobou ela a festa inteira-que diabos ela deve ter dito a ele mas iso era fácil de descobrir.

    _Entendo Amanda.

    _Não fica zangada com ele deixa ele explicar, todos merecem uma segunda chance - Não sabia se estaria fazendo a coisa correta mas eu estava boazinha hoje, já desculpei meu irmão, agora era vez do Eduardo(Ô vidinha mais ou menos).


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