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- Posso ajudá-la? - perguntou o barman.
- Com certeza. Eu quero cinco garrafinhas de água bem gelada. - seu pedido foi prontamente atendido e ela agradeceu-o. - muito obrigada. - e entregou-lhe o dinheiro.
Quando ela estava virando-se um homem a segurou pela cintura assustando-a e irritando-me. Apoiei meu cotovelo no balcão e foquei-me apenas neles.
- Olá... - cumprimentou-a. O homem tem cabelos lisos na altura dos ombros, sua pele é parda ? pois não chega a ser moreno ?, seus olhos são da cor castanho como seus cabelos também e um palmo maior que Sakura.
- Oi... Você assustou-me... - ela soltou um sorriso breve.
- Perdoe-me, não era a minha intenção. Posso conversar contigo? - perguntou-a olhando-a nos olhos.
- Claro, só um minuto. - ela acenou e logo sua amiga loira, Ino, veio ao seu encontro. Ela entregou-lhe as garrafinhas de água. - leva para as meninas, estarei um pouco ocupada. - ela não olhava para a amiga, apenas proferia as palavras olhando o idiota a sua frente.
- Pode deixar Sah... - sua amiga retirou-se imediatamente deixando-os a ?sós?.
- Agora estamos mais a vontade. - ele não largou a cintura dela, o que está deixando-me ainda mais irritado.
- Sim. Qual o seu nome? - ela perguntou.
- Sora... E o seu?
- Sakura...
Como ele cheira mal. É como o cheiro do sanguessuga Nar... Droga! Um maldito sanguessuga! Nessa hora, alguns fleches de minha vampira beijando esse imbecil vieram a minha mente e não aguentei, retirei-me do local indo até ao banheiro respirar. A tremedeira atacou-me sem piedade, mas logo vi meus amigos entrarem.
- O que houve? - perguntou-me Sai.
- Sanguessugas... Não são apenas as que vimos entrarem aqui e vocês sabem o que acontece quando o odor de sanguessugas invadem nossas narinas, não sabem? - bati uma de minhas mãos fechadas na parede do banheiro, não muito forte, senão o teto desabaria.
- Querem ir embora? - sugeriu Shino.
- Não. - respondemos todos ao mesmo tempo.
- Divirtam-se enquanto eu controlo-me tudo bem? - todos balançaram a cabeça positivamente e sai do banheiro sendo seguido por eles.
Voltei para o bar e Sakura já não encontrava-se lá. Então, andei e avistei-a na pista de dança. A música é um estilo eletrônico.
- Seu namorado deixou-a vir sozinha?
- Não tenho namorado... Sou extremamente solteira.
- Então não corro o risco de vir algum maníaco atacar-me tentando me matar!
- Não... - ela gargalhou.
- Seu sorriso é lindo...
- Obrigada... - notei que ela ficou sem graça com o elogio. - você é diferente...
- Você notou, mas também sei que você é diferente.
Maldição! Eles perceberam... Vi que ambos mudaram a cor dos olhos para vermelho sangue ao mesmo tempo e sorriram logo em seguida.
- De onde você é?
- Vila da Areia... E você?
- Konoha.
- Quer dizer que estou diante da filha do mais forte vampiro existente?
- Exatamente. - ela piscou apenas um olho para ele.
Quando percebi, eu já estava parado frente a frente com eles encarando-os. Sora olhou para mim desconfiado, mas em seguida revirou os olhos e pronunciou-se a mim.
- Não quero confusões... - fez uma breve pausa aspirando o ar. - lycan...
- Que surpresa Uchiha. - ela arqueou uma sobrancelha e sua voz possui um tom irônico.
- Quero lembrar-lhe lycan que estamos em um lugar que tem humanos e você sabe que o acordo fora feito pensando nos mesmos.
- Sei de cada milímetro desse acordo, sanguessuga. Apenas quero trocar algumas palavras com a Haruno.
- Trocaremos essas palavras em outra hora Uchiha, estou ocupada.
- Irei deixar bastante claro, se não vier comigo...
- Não fará nada lycan... - intrometeu-se o sanguessuga.
- Complemento errado sanguessuga...
- Não precisará disso, Uchiha. - ela acariciou o rosto de Sora e olhei para trás evitando de olhar aquilo. - já volto gatinho.
- Está tudo bem?
- Está.
Agradeci mentalmente quando ela saiu de perto daquele maldito sanguessuga. Peguei em sua mão e levei-a para o jardim que tinha no lado de fora ouvindo vários protestos de Sakura. Soltei sua mão e encarei-a seriamente, porém ela calou-se e isso incomodou-me. A vi virar-se de costas pra mim e aumentar o espaço entre nós. Olhei-a dos pés a seu último fio de cabelo róseo e percebi que seus pelos estão arrepiados, foi nisso que permiti-me sorrir de canto. Ela ainda arrepia-se com o nosso contato.
- O que quer? - ouvi sua voz sufocada por sua garganta.
- Não fará o que está pensando, não o beijará.
- Faço o que quiser, pois a vida é minha e você não faz parte dela!
- Tem certeza? Seus pelos e sua reação dizem outra coisa...
- Deixe-me em paz!
- Não até perdoar-me!
- Está perdoado, agora vá! - gritou para depois virar-se.
Levei um segundo para juntar nossos corpos e encostar as costas dela na parede e suspender suas mãos para o alto com apenas uma mão minha. Ela arfou no mesmo instante, porém sua voz saiu firme.
- Eu disse que perdou-o, não que aceito-o de volta. Acha que ainda possui algum poder sobre mim? - perguntou-me baixinho, tornando sua voz extremamente sensual.
- Tem certeza?
- Tenho certeza. ? disse com a respiração se descompassando aos poucos.
- Você está quente... O que aconteceu com sua armadura de gelo?
- Derreteu... - zombou de mim. - os humanos não entenderiam nossa temperatura, então utilizamos uma fina camada que possui a temperatura de um humano comum.
- Hum. - foi o que eu disse antes de começar a agarrá-la.
Com a mão livre, peguei uma de suas pernas e coloquei na altura de minha cintura. Tentei beijá-la, mas ela impediu-me virando o rosto. O que ela não esperava é o simples fato de eu começar a beijar-lhe o pescoço avidamente subindo para sua orelha onde mordisquei o lóbulo e adentrei minha língua em seu ouvido, fazendo-a arfar e gemer baixinho. Minha insanidade atacou-me sem hesitar e como conseqüência minha calça foi ficando apertada. Pressionei minha cintura na dela fazendo-a sentir minha excitação o que a fez arfar e gemer ainda mais. Não consegui conter-me e esfreguei meu membro em sua intimidade. Passiei com minha mão em sua perna apertando-a às vezes. Isso já estava fora de controle, pois ambos estávamos enlouquecidos e dominados pelo desejo. Suas costas arquearam para trás como se estivesse oferecendo seu corpo a mim. Ninguém nos veria, porque a levei para um local mais escuro quando a prensei na parede. Acidentalmente soltei suas mãos e amaldiçoei-me por ter feito isso, contudo o que impressionou-me foi o fato dela apoiar suas mãos em meus ombros. Ela pendurou-se em mim, enlaçando minha cintura com suas pernas e meu pescoço com seus braços agora soltos. Abandonei seu pescoço e beijei seus lábios urgentemente.
- Sakura! - ouvimos alguém chamá-la ao longe e paramos instantaneamente.
Ela olhou-me e seus orbes verde-esmeralda brilhavam numa mistura de ternura e desejo assim como os meus. Soltou-se de mim e desapareceu sem sequer dizer até logo.
Fim Sasuke Pov's