Reencontro

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 19

    Muita confusão.

    Hentai, Heterossexualidade, Sexo

    Goku a olhava com desconfiança e sério lembrando bastante o sayajin mais velho.

    - Não precisa desconfiar dela Kakarotto, ela é uma boa pessoa, me salvou da morte. ? Ele o olhou e aproximou de seu filho. ? Você realmente tem uma família aqui não é? ? Bardock se lembrava do pequeno namekuseijin falando de um garotinho.

    - Sim. ? Ele novamente o olhou desconfiado. ? Esse é meu filho Gohan. ? Goku saiu um pouco da frente de seu filho dando a visão do garoto ao Bardock.

    - Deve se orgulhar muito do seu pai, não é Gohan? ? Ele olhava serio para o garoto.

    - Claro que sim. ? Ele sorriu amistosamente ao homem.

    - Isso é ótimo pirralho. ? Ele estava serio parado e olhando o garoto. ? Vamos Liria. ? Bardock se virou e já ia caminhando quando ouviu.

    - Bardock! ? Chamou Goku e seu pai ainda permaneceu de costa para ele. ? Gostaria de vir até a minha casa com a Liria? ? Ele perguntou meio tímido. Afinal queria conhecer melhor o pai.

    Ele se virou serio, com a voz meio embargada, um misto de vergonha e arrependimento em sua voz, mas demonstrou indiferença para eles não perceberem;

    - Pode ser...

    - A Chichi vai adorar conhecer vocês. ? Goku sorriu animado olhando o garotinho que também estava feliz.

    Liria olhava os dois, sabia que Bardock apenas tinha provocado para ver como era o filho, sabia que no fundo ele estava orgulhoso dele.

    Bardock colocou a mão em seu ombro e o encarou;

    - Kakarotto... ? Ele começou meio sem jeito. - Você sempre esteve em minhas visões e eu sempre soube que você derrotaria Freeza, eu sempre soube de algumas coisas de você por essas visões.

    Goku olhava sem entender, mas sentiu que em seu pai não havia maldade no coração.

    - Bardock, depois eu quero saber sobre essas visões. ? Ele sorriu e o olhou com carinho. Ele virou para seu filho. ? Vamos para casa Gohan. ? Ele afagou o cabelo do garoto. ? Sua mãe terá um treco com essa história toda.

    Liria sorria os olhando, quando ouviu Goku dizer:

    - Vamos logo. ? Ele falou animado os chamando.

    - Eu não vou. ? Liria falou os olhando. ? O assunto é entre vocês. ? Ela ficou meio triste.

    - Liria, deixa de bobeira, você agora é... ?Bardock corou na frente deles.

    - Não precisa dizer Bardock eu entendi. ? Ela sorriu a ele virou para o sayajin mais jovem. - Não vou incomodar?

    - Claro que não, pois eu te convidei junto com o Brardock. ? Respondeu Goku vendo que seu pai gostava da moça.

    - Rind modo invisível. ? Ela falou e voou os seguindo para a montanha Paozu.

    Vegeta já pousava no jardim de sua casa enquanto o rei olhava o lugar enorme, bem arrumado, jardins imensos.

    - Isso parece um palácio. ? Ele falou não mostrando surpreso, mas Vegeta ouviu claramente.

    - Por que me seguiu pai? ?Ele perguntou sem olhar para trás.

    - Por acaso você mora aqui? ? O rei respondeu com outra pergunta.

    - Isso não é da sua conta. ? Ele falou imponente sem olha-lo. ? Eu ti fiz uma pergunta primeiro. ? Ele o olhou cerrando os punhos.

    - Vegeta... ? Ele se aproximou e tocou o ombro dele. ? Não tinha palavras elas estavam presas em sua garganta, nem imaginava o que seu filho tinha passado nas mãos de Freeza, ele não sabia nada.

    - Devia ter ficado onde você estava. ? Ele tirou a mão do pai de seu ombro com brutalidade e estava com amargor na voz, mas não demonstrava.

    Vegeta viu a porta se abrir e revelar a bela mulher de cabelos azuis a sua frente.

    - Quem é a dama? ? Perguntou o rei olhando a moça de cabelos azuis sair.

    - Já disse que não e da sua conta e volte para o inferno de onde você nunca devia ter saído.

    - Vegeta quem é o homem que se parece com você? ? Bulma perguntou olhando o sayajin de cabelos espetados e barba.

    - Mulher melhor não dar confiança. ? Ele já ia passando por ela para entrar quando Bulma falou;

    - Você também é um sayajin? ? Ela perguntou vendo a cauda do rei enrolada em sua cintura.

    - Rei Vegeta - sou o pai de Vegeta. - E você deve ser uma escrava sexual de meu filho para ter uma beleza tão rara. ? O rei tocou o rosto da garota, quando sentiu a mão do seu filho segurar fortemente a dele.

    - Tire a suas mãos sujas dela. ? Ele falou o empurrando para traz com força.

    - Calma Vegeta só estava vendo a beleza dela, mas pelo visto ela é mais que uma escrava sexual.

    - Escuta aqui seu rei, eu não sou escrava sexual de ninguém e essa casa é minha, acho que mereço um pouco de respeito.

    - Humpf. ? O rei olhou com desgosto. ? Você me chamou de fraco, mas acabou se envolvendo com uma terráquea Vegeta. ? Ele falou com sarcasmo. ? Isso é degradante e muito vergonhoso para nós sayajins. ? Ele o olhou com desprezo.

    Vegeta virou-se para ele transformado em super sayajin e partiu para cima dele.

    - O que eu faço ou deixo de fazer não lhe diz respeito mais, pai. ? Ele o encarava serio na frente de Bulma. - Eu mandei você voltar para onde veio. ? Ele já ia pra soca-lo, mas parou grunhindo. ? Suma da minha frente antes que eu me arrependa papai. ? Ele puxou Bulma pelo braço com brutalidade e fechou a porta com força quase a quebrando.

    - Nossa! Não precisava me segurar com tanta força Vegeta. ? Bulma esfregava o pulso indo para o laboratório deixando um sayajin muito perturbado com os acontecimentos.

    O rei respirou fundo, cansado e saiu voando dali. ?Acho que peguei pesado com ele.? Ele pensava enquanto voava ate a nave, mas ele não a viu a nave. Ele suspirou fundo novamente e saiu voando para conhecer o planeta.

    Goku já abria a porta da sua casa respirando com dificuldades quando ele abriu a porta ele viu Chichi com uma cara de poucos amigos, com as mãos na cintura e não viu que havia visitas.

    - Muito bonito Son Goku, você vai treinar e leva meu filho com você. Sabe que eu quero que o Gohan estude e vire um grande pesquisador, mas você tem que carregar o menino e levar ele com você. Ai Goku eu não sei o que eu faço com você.

    - Mamãe, mas eu fui...

    - Quieto mocinho e vai já para seu quarto estudar. ? Ela falou rigorosa.

    - Desculpe me intrometer, mas não esta sendo um pouco exagerada? ? Liria a olhava por cima dos ombros de Goku um pouco distante dele.

    - Quem é você e por que esta se intrometendo em um assunto que não é da sua conta? ? Chichi olhava muito nervosa.

    - Eu sou Liria e me desculpei por me intrometer senhorita. ? Ela falou calmamente a moça de cabelos negros.

    - Chichi, ela não disse por mal. ? Goku também disse calmamente.

    - Por que você está defendendo ela em Son Goku. ? Ela estava com a cara pior ainda. - Por acaso ela é sua amante? ? Chichi estava encarando Goku seriamente.

    Goku estava com a maior cara de tacho e não entendia nada da pergunta de Chichi.

    - Ela não é amante do Kakarotto. ? Bardock apareceu serio e de braços cruzados.

    - E quem é você? ? Chichi olhava vendo a semelhança do sayajin e de seu marido.

    - Ele é meu pai Chichi. Ele é o Bardock. ? Goku respondeu quando o sayajin mais velho balançou a cauda atrás dele.

    - O que? ? Ela falou surpresa e assustada ao mesmo tempo, desfazendo a pose de durona. ? Mais um daqueles seus parentes malucos querendo que você destrua a Terra. ? Falou ela dando uns passos atrás e olhava o sayajin mais velho a sua frente e a semelhança estava estampada bem a sua frente;

    ? Realmente ele é muito parecido com você, mas o que ele quer aqui? ? Ela perguntou ainda olhando e meio tremula, o cheiro de medo exalava dela.

    - Ora Chichi apenas nos conhecer. ? Goku sorriu tranquilo e animado. ? Ele não fará nada de mal. -

    - Sei... ? Ela falou desconfiada. ? Eu conheço bem esses rebeldes sem causas dos seus parentes e da ultima vez um deles levou meu filho e você ainda morreu lutando contra seu irmão. ? Ela olhava com cara de poucos amigos a eles.

    - Eu lamento pelo que meu filho mais velho fez. ? Falou Bardock serio e indiferente já sabendo da história. - Mas eu não sou mais como ele. ? Bardock a encarava.

    - Eu também não deixarei que eles façam mal a ninguém nem ao planeta, senhorita. ? Liria sorriu para a mulher de cabelos negros.

    - Eles? ? Chichi perguntou tentando entender.

    - O pai do Vegeta está aqui Chi. - Goku sorriu a olhando.

    - O pai daquele lunático que a Bulma resolveu ter um relacionamento? ? Agora sim ela se encolheu um pouco.

    - Sim. ? Goku respondeu calmamente olhando a cara de surpresa da moça e o leve afastamento dela.

    - Deixa Goku eu explico tudo a ela. ? Liria sorri animadamente. ? Por que você não vai conversar com o seu pai e se conhecerem melhor? ? Liria deu um sorriso calmo e alegre.

    - Boa ideia. ? Goku animou-se. ? Vem Bardock eu vou lhe mostrar a montanha que eu fui criado. ? Goku puxou a mão do sayajin mais velho saindo de sua casa.

    Bardock ficou um pouco surpreso com o gesto mais não o repeliu.

    Liria os viu sair e viu que o sayajin criado na Terra era muito diferente do os seus tripulantes.

    -Ele é bem animado senhorita. ? Liria olhou a mulher picar as verduras.

    - Goku é uma criança crescida. ? Chichi comentou. ? Não sei se Bardock vai gostar do Goku ele não é como os sayajins que cresceu no planeta deles.

    - Não se preocupe Chichi o Bardock sabe e acho que ele vai gostar tanto do filho quanto de você.

    - E você é a mãe do Goku? ? Chichi perguntou. ? Parece jovem de mais, apesar de que o sayajins não envelhece fácil.

    - Não sou a mãe do Goku, nem sou sayajin, sou lioniana, mas... ? Ela ficou rubra. ? Eu gosto do Bardock. ? Ela sorriu e as duas continuaram conversando sobre vários assuntos.

    Goku andava lado a lado com o seu pai pela montanha Paozu mostrando a ele a velha casinha onde seu avô havia criando, contou tudo sobre sua vida ali naquele planeta enquanto Bardock estava prestando atenção com seu semblante serio.

    Bardock falou do que aconteceu com ele e sobre o dom que o povo do planeta Kanassa lhe deu, contou como já tinha visto nas visões, mas não sabia da sua personalidade, contou como Liria o encontrou e tudo mais. Depois de caminhar um bom tempo e conversarem eles se sentaram a beira de um rio calmo e fitavam a água se mexendo com a brisa.

    - Eu agradeço muito a esse seu avô por ter te criado e transformado você no sayajin que você é. ? Ele falou serio sem olha-lo.

    - Eu não me considero um sayajin. ? Ele nunca aceitou esse fato. ? E também eu não me orgulho muito, eu matei meu avozinho me tornando um macaco. ? Goku ficou triste.

    - Você não sabia dominar a transformação Kakarotto, você não teve culpa. ? Ele o olhou com um leve sorriso.

    - Bom acho melhor voltarmos, ou a Chichi vai ficar brava de novo.

    Bardock se levantou tirando a poeira da roupa e o acompanhou novamente.

    Rei Vegeta voou por muitos lugares e viu tantas maravilhas, era um lindo planeta e sabia que nas mãos de Freeza ele poderia vender muito caro, por isso mandou o filho de Bardock para acabar com os terráqueos, mas o destino fez algo bem diferente.

    ?Kakarotto protege esses seres e esse planeta, Vegeta parece estar indo pelo mesmo caminho, mas ele ainda tem o orgulho em seu peito.? Ele pensava distraído quando bate em uma nave a quebrando a parte dá frete. Ele olha assustado e vê a bela jovem de cabelos azuis caindo junto com a nave e um bebê de olhos azuis com um ki alto para um nenê terráqueo.

    Rei Vegeta voou em direção à nave e tira a moça e o bebê, logo em seguida vê a nave explodir.

    O bebê chorava alto enquanto o rei descia e os colocava no chão. Bulma aos poucos abriu os olhos e viu o homem a sua frente.

    - Devia olhar por onde anda terráquea. ? Ele falou nervoso e imponente.

    - O senhor que não devia ficar voando por ai distraído feito um louco. ? Ela falou no mesmo tom o encarando.

    - Uma terráquea de coragem me encarando e me tratando dessa forma. Isso é bem difícil de ver. ? O rei sorri sínico a ela.

    - Não tenho medo de vocês sayajins. ? Ela falou e já ia se levantando.

    - É mesmo? ? Ele perguntou e pegou o bebê que chorava. ? Você não teme pela sua vida, mas e a dele. ? Ele passou a mão no rosto do bebe fazendo Bulma recuar, arregalar seus grandes olhos azuis, mas ela tomou coragem, o encarou frente a frente e disse;

    - Se eu fosse você teria mais cuidado, pois o pai dele não vai gostar de saber que pai do pai dele matou o próprio neto.

    Rei Vegeta arregalou os olhos e a encarou mostrando a surpresa estampada em seu rosto.

    - Esse garotinho... É meu neto... ? As palavras mal saíram da sua boca.

    - Sim, ele é filho do Vegeta. ? Ela sorriu vitoriosa.

    - Não se parece um sayajin com esses olhos azuis e esse cabelo lilás. ? Ele olhava o nenê atentamente que chorava em seus braços.

    - Vamos dizer que meus genes são bem fortes. ? Ela falou vitoriosa.

    - Diga-me qual seu nome mulher. ? Ele estava segurando o bebê e a encarando de forma imperativa.

    - Bulma Briefs a maior cientista de todo a cidade do Oeste. ? Ela sorriu triunfante.

    - Aquele seu palácio também é do meu filho certo? ? Ele a encarava de modo imponente.

    - Sim é minha casa, se quiser pode ficar conosco. ? Ela sorriu um sorriso amistoso. ? Pelo ao menos, me levar para casa.

    - Humpf. ? Ele olhou o garoto que agora brincava com sua barba e não chorava mais.

    Ele a pegou e viu que tinha que usar cuidado com eles e a levou ate a Corporação Cápsula.

    Assim que chegou a porta ele a colocou no chão com o garotinho no colo. Virou-se para ir embora quando a ouvi dizer;

    - Não gostaria de ficar por aqui conosco rei Vegeta? ? Ela perguntou sorrindo com Trunks brincando em seu colo.

    - Não sou bem vindo. ? Ele falou imponente sem olhar para trás e com certa indiferença.

    - Se esta falando de Vegeta, bom a casa é minha e eu convido quem eu quiser, então ele terá que falar comigo se quiser que você saia. ? Ela falou convicta.

    Rei Vegeta virou-se para ela e deu um sorriso de canto cruzando os braços.

    - Acho que agora eu sei por que meu filho escolheu uma terráquea como você. ? Ele a encarava penetrantemente. ? Nunca deixaria ser uma escrava e muito menos entregaria os pontos mesmo não tendo poder nenhum.

    - Posso não ser poderosa, mas tenho uma mente brilhante. ? Ela se gabava. ? Então pretende ficar ai fora até quando? ? Ela foi entrando e ele entrando logo atrás.

    Vegeta havia sentido o ki de seu pai novamente em sua casa e foi até onde eles estavam e viu Bulma mostrando o quarto de hóspede a ele.

    - O que você ainda esta fazendo aqui? ? Vegeta perguntou os encarando com cara de poucos amigos.

    - Ele é meu convidado Vegeta. ? Bulma falou o encarando.

    -Você é mesmo uma mulher vulgar, trás qualquer um para a sua casa. ? Ele a encarou com raiva.

    - Ele não é qualquer um Vegeta, é seu pai. ? Ela falou no mesmo tom de raiva que ele.

    - Eu não ligo, aliás, ele devia estar voltando para o inferno de onde não deveria ter saído. ? Ele falou muito nervoso e com amargor na voz olhando para seu pai.

    - Pois devia ligar Vegeta. ? Ela falou com pesar na voz. ? Ele esta vivo e está aqui, vocês podiam ao menos conversar como pessoas normais.

    - Acontece mulher que não somo como vocês terráqueos insolentes que tem sentimentalismos idiotas. ? Ele saiu bufando de raiva a deixando ali.

    Bulma suspirou fundo e virou-se para o outro sayajin.

    - Fique a vontade majestade esse é um dos melhores quartos. ? Ela fechou a porta e saiu com Trunks no colo.

    Rei Vegeta sentou-se a cama e olhou todo o quarto. ?Realmente essa casa parece um palácio e aquela dama frágil uma bela princesa com um gênio bem forte?. Pensava ele querendo esclarecer as coisas com Vegeta, também queria uma luta com o filho, mas agora seria muito difícil poise ele nem sabe por onde começar.

    Bulma encontrou Vegeta em seu quarto olhando a varanda com cara de poucos amigos.

    - Vegge... ? Ela o chamou.

    - O que quer agora mulher? ? Ele nem a olhou, manteve se imponente e indiferente.

    - Devia dar uma chance ao seu pai e tentar esclarecer as coisas com ele.

    - Você não devia se meter em assuntos que não diz respeito a você. ? Ele foi curto, grosso e mal humorado.

    - Claro que diz respeito a mim, somos uma família Vegeta; seu pai, eu, você e a mamãe...

    - Eu não pedi uma família. ?Ele falou sem olha-la.

    Bulma deixou algumas lagrimas escorrerem em seus olhos azuis e disse;

    - Você não precisa me considerar da família, nem o Trunks, mas ele é seu pai Vegeta ele é seu sangue. ? Ela falou chorando e aproximando dele.

    - Ora mulher. ? Ele bufou nervoso e virou para olha-la e viu as lagrimas nos olhos dela e voltou o olhar para a janela. - Ele pode ser meu pai, mas é um ser fraco que se deixou dominar por Freeza.

    - Vegeta não fale assim ele é seu pai. ? Bulma falou o virou e o encarou.

    - Eu falo como eu quiser dele, por que ele... Por que ele me deixou na mão daquele lagarto... Depois desse tempo todo... Ele veio aparecer agora... Por que ele não veio antes... ? Ele falou tão baixo que Bulma mal pode ouvir.

    Bulma o abraçou por traz sabia que ele estava magoado e todo o seu passado estava em suas memórias.

    Uma pequena mãozinha tocava os cabelos espetados dele. Vegeta não negou, mas também não retribuiu, apenas ficou sentindo o abraço de Bulma e as pequenas mãos de Trunks puxando alguns fios de cabelo dele.

    Na casa dos Sons todos conversavam animadamente e como já estava ficando tarde da noite Chichi virou-se para Goku que conversava com o seu pai e disse:

    - Goku leve o Gohan pra cama. ? Ela via o garoto dormindo com a cabeça em seu colo e parte do corpo no sofá.

    - Claro Chi. ? Ele se levantou pegou o garoto com todo o cuidado e começou a subir as escadas.

    Liria e Chichi conversavam e sem que elas percebessem Bardock subiu vagarosamente escondendo seu ki e viu Goku colocar o garotinho na cama e viu-o comentar alguma coisa;

    - Papai... ? Ele falou sonolento. ? o senhor me colocou na cama? ? Gohan o olhava sonolento.

    - Claro! ? Ele exclamou. ? Eu não ia deixar você dormindo no sofá. ? Ele sorriu animado. - E você esta bem pesadinho para sua mãe te carregar. ? Ele estava sorridente o cobrindo com todo carinho sendo observado por seu pai. ? Agora durma bem. ? Ele acariciou os cabelos do menino e já ia saindo.

    - Pai me conta uma estória. ? Ele o olhou com os olhos pesados.

    - Sabe que eu não sou bom com essas coisas Gohan. ? Ele sorriu sentando-se na lateral da cama.

    - Por favor. ? Ele suplicou.

    Goku narrou algumas coisas sem lógicas até perceber que o garoto tinha voltado a dormir. Ele o olhou com carinho e antes de sair do quarto disse:

    - Boa noite filho. ? Ele deu um beijo em sua testa e fingiu não perceber que estava sendo observado, ele caminhou para fora do quarto e Bardock para despistar passou por ele.

    - Boa noite Bardock. ? Ele falou sorrindo.

    - Boa noite Kakarotto. ? Ele falou olhando de rabo de olho, serio e entrando logo em seguida em seu quarto e se jogou na cama pensando em como aqueles gestos pareciam tão sinceros e profundos e ele como pai o mandou para um planeta desconhecido sendo criando por pessoas que tinham sentimentos, sentimentos esses que os sayajins procuravam sempre esconder, mas ali naquele planeta as pessoas faziam questão de demonstrar.

    Liria entrou no quarto logo em seguida o vendo jogado na cama.

    - O que faz ai desse jeito? ? Ela perguntou se sentando a cama.

    - Hum. ? Ele saiu de seus devaneios e a olhou com seu jeito sério.

    - Estava longe assim que nem me viu chegar. ? Ela deitou ao lado dele. - O que estava pensando?

    - Em nada de importante. ? Ele a puxou para si e a beijou ferozmente.

    Liria se afastou e perguntou;

    - Então o que esta achando dele?

    - Só vou poder dizer amanhã depois da luta com ele. ? Ele a puxou novamente a jogando na cama.

    Bardock enrolou a sua cauda na cintura de Liria e a beijou ferozmente, Liria corresponde à altura. Ele a aperta contra o seu corpo e suas mãos percorrem pela costa de Liria. Liria já podia sentir a excitação de Bardock. Ela então soltou dos seus lábios e puxou a bermuda que Bardock estava o deixando completamente nu. Liria sentiu sua calcinha molhar, sua respiração pesada e forte enquanto o sayajin retirava sua roupa tocando todo o corpo dela. Liria gemia baixo, pois não estavam na nave e sabia que ali tinha criança, tentava abafar os gritos e os gemidos ao máximo. Liria agora já estava completamente nua, assim como Bardock. Liria passou as mãos em seu pescoço e dando espaço para ele a penetrar. Bardock ao olhou com luxuria e desejo, mas antes ele baixou e acariciou a sua flor com uma das mãos e Liria se sentia nas nuvens passando as unhas em sua costa. Bardock finalmente a penetrou deslizando as mãos pelo corpo dela enquanto beijava em seu pescoço, fazendo a gemer o mais baixo que conseguiu. O clima foi intenso, tão intenso que eles chegaram rápido ao clímax e o êxtase. Bardock saiu de cima dela e deitou ao lado a puxou com a cauda e a envolveu em seus braços grandes sentindo que estava mudando aos poucos.

    Chichi entrava no quarto e vê Goku se preparando para deitar. Ela aproxima e o abraça.

    - Gohan dormiu?

    - Sim, mas não antes de me fazer contar uma estória a ele.

    - E você como sempre inventa coisas sem pé nem cabeça. ? Ela sorriu vendo ele se virar.

    - É... ? Ele roçou a nuca com uma das mãos. ? Bardock estava me observando. ? Goku tinha percebido, mas preferiu fingir que não tinha.

    - Sabe o motivo de ele te observar?

    - Não faço ideia. ? Ele passou a mão no rosto dela.

    - E como é ter seu pai aqui, meu amor? ? Ela perguntou o vendo ele a soltar e se sentar na cama.

    - É muito estranho, quando eu era criança eu sempre quis saber quem eram meus pais, mas nunca disse isso a ninguém, mas agora com ele aqui, eu não sei como me portar, nem sei se posso chama-lo de pai. ? Ele ficou cabisbaixo.

    Chichi se sentou ao lado dele e buscou seu rosto ingenuo de sempre.

    - Seja você mesmo e de uma chance a ele, talvez ele queira ser diferente com você.

    - Eu sei Chi, mesmo assim é estranho pensar que se foi mandando de um planeta para outro sem ao menos se importar com o que ia acontecer.

    - Talvez ele se importasse, mas não tinha escolha. ? Ela o abraçou. ? Agora vamos dormir. ? Ela deu um beijo nele e foi aumentando.

    Ele afastou buscando o ar e a olhou.

    - Acho que eu não quero dormir agora. ? Ele sorriu a encarando docemente.

    - É mesmo. ? Ela deu um sorriso malicioso e o puxou beijando ferozmente, deslizando suas mãos delicadas em seus músculos torneados.

    Goku envolveu seus enormes braços na cintura de Chichi e a puxou para mais perto e a beijou com desejo descendo as mãos pelo corpo da mulher e puxando a camisola para cima enquanto a beijava com desejo e ferocidade.

    Ele a soltou e a encarou profundamente em seus olhos, sua respiração pesada e algumas gostas de suor começaram a escorrer pelo seu rosto. Goku deitou sobre o corpo dela e a beijou nos pescoço dando leve mordidas.

    Chichi fechou os olhos sentindo o marido acariciar seu corpo, proporcionando alguns gemidos leves. Goku parou e a olhou novamente, ele sentia seu coração bater forte, algumas pontadas leves, o suor já escorria em sua face, uma ruga se formou na testa dele entre os olhos. Chichi estranhou e perguntou;

    - Tudo bem meu amor? ? Ela perguntou o vendo deitar ao lado dela.

    - Sim. ? Ele respondeu tentando se controlar, a dor estava um pouco forte.

    - Você não parece bem. ? Ela o abraçou colocando o seu corpo seminu sobre o tórax dele.

    - Eu estou bem Chichi - afirmou ele acariciando os fios de cabelos dela.

    - Não é o que parece. ? Ela falou triste percebendo que ele não ia continuar.

    - Vamos dormir Chi. ? Ele envolveu os braços em volta dela, enquanto ela estava seu tórax nu. Logo ela adormeceu em seus braços fortes, para finalmente levar a mão ao seu peito esperando que a dor passasse.

    Liria acorda de madrugada olhando o sayajin ao seu lado dormindo profundamente. Ela sente alguém preocupado e inquieto. Ela se levanta, se veste e some do quarto e aparece em outro.

    - Majestade ainda acordado?

    - O que quer aqui lioniana? ? Ele perguntou imponente. - Não e hora de ficar vagabundeando por ai? ? Ele estava indiferente parado na sacada da mansão.

    - Senti que algo te incomodava, então dei um pulo aqui.

    - Humpf. ? Ele não a olhou. ? O que fez com a nave? ? Ele perguntou como se exigisse.

    - Ela esta no mesmo lugar. ? Ela respondeu sentando no parapeito da sacada.

    - Eu não a vi lá. ? Ele falou impaciente.

    - A deixei em modo invisível, não seria legal se as autoridades desse planeta a levassem. ? Ela o olhou. ? O que o incomoda?

    - Não é da sua conta. ? Ele olhava imponente o horizonte as luzes dos postes acesas mostrando as ruas um pouco escura da cidade a sua frente, algumas estrelas no céu.

    - Eu sei que em nossa viagem não nos entendemos muito bem, mas se precisar conversar sabe onde me achar. ? Ela sorriu a ele e já ia desaparecendo.

    - Espere... Lionina. ? Ele a encarando com seus olhos cerrados seu jeito imponente.

    O rei não sabia o que dizer, nem o que dizer.

    - Talvez se começar a deixar um pouco do seu orgulho de lado e começar a falar um pouco mais suave com ele, ele possa te aceitar melhor. Talvez devesse incentivá-lo a se abrir com você e tirar a magoa do coração dele. Pense nisso vossa majestade. ? Ela falou o encarando profundamente e soube exatamente o que incomodava.

    Ele desviou o olhar e quando voltou a olhar Liria não estava mais lá.

    ?Queria saber como ela consegue ver mais do que eu falo.? Ele pensava quando escuta um bebê chorando. Ele suspira fundo abre a porta do seu quarto olhando se alguém ia lá, mas ninguém apareceu então ele foi ate o quarto e abriu a porta olhando o garotinho segurando nas barras do berço e chorando.

    - Você tem os pulmões do seu pai quando era bebê. ? Ele sorri de canto e fecha à porta, caminha até o garoto e o pega no colo. ? Vegeta gostava que eu ninasse ele sabia. ? O rei falava para o menino que não chorava mais. Uma saudade de seu filho ainda bebê lhe bateu, algumas lembranças vieram em sua mente e ele lembrou como foi duro com seu filho. Sim o rei Vegeta se lembrou de Table e de Vegeta como ele deixou aquele ser levar Vegeta e como tirou Table do planeta apenas por não ter um poder de luta adequado. A culpa invade seu coração. ?Talvez a Liria esteja certa.? Ele pensa colocando o bebê no berço.

    - Você é meu neto e eu nem perguntei seu nome pra terráquea. ? O rei o deixou ali e saiu pra o quarto ainda sentindo o peso da culpa em seu coração, uma culpa que talvez agora ele pudesse concentrar o mal causado em seus dois filhos, mas primeiro tinha que procurar o Table, mas não sabia como e nem o dia que o procuraria.


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