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Capitulo 5 ? Surpresas Desagradáveis.
Alexandre se aproxima e encontra um buraco no chão, Fernanda diz.
Fernanda ? Vamos descer, deve ter alguma coisa importante lá em baixo.
Eles assentem e descem um por um o buraco, encontraram um corredor nas paredes havia tochas de madeiras por todo o caminho, cada um pegou uma tocha e seguiram a trilha.
Ouviam-se gritos agudos, Fernanda estava tremendo, seu coração estava acelerado. Será que conseguiriam sair dali vivos? Essa é a pergunta que se fazia ali. Tinha medo de nunca mais poder ver sua família.
Deixou uma lágrima rolar pela sua face morena, não suportaria ficar longe de sua mãe, de seu pai e seu irmão. Mesmo que os dois não se visem com freqüência, pois o mesmo era casado com uma bela mulher de 30 anos, mesmo assim sentiria falta dele, e muita.
Secou a lágrima de seu rosto e levantou a cabeça, tinha que sair dali viva e intacta, mesmo que pra isso tenha que matar as coisas que a atacassem, não iria desistir tão fácil assim ou seu nome não era Fernanda.
Chegaram ao final do corredor com dois lados para ir. Os gritos pedindo por socorro vinham do lado esquerdo, e do lado direito não se ouvia nenhum ruído.
Fernanda disse sussurrando.
Fernanda ? Vamos ver porque eles estão gritando tanto.
Rafael ? O.k.
Andaram até uma porta que por trás estavam os gritos de socorro e pediam piedade seja lá de quem estiver lá dentro. Alexandre colocou a mão na maçaneta da porta e girou ela lentamente para não fazer nenhum ruído.
Abriu a porta lentamente e viu alguns amigos de sua sala ensangüentados, muitos não tinham língua, e sangravam muito, morreriam por perda de sangue, viu que alguns não tinham dedo das mãos e outros dos pés.
Chegou perto de um colega que era de sua sala.
Alexandre ? Você consegue se levantar, Edson?
Edson assentiu e com a ajuda de Alexandre se manteve de pé, estava com sangue por todo corpo, por sorte ele não fora torturado, a pessoa que estava machucando seus amigos saiu apressada dali.
Edson ? Tem mais pessoas que precisam de ajuda.
Alexandre ? Eu sei. Vamos soltar as que podem andar e que os ferimentos possam ser tratados.
Edson assentiu e foi ajudar alguns alunos. Tinha pessoas de outras escolas ali também, pessoas que provavelmente estavam ali a alguns meses, pois estavam fracas e desnutridas, era algo horrível de se ver.
Ao todo salvaram 15 pessoas que os acompanharam. Tinham apenas 10 minutos para encontrar com o resto da turma.
Com o resto da Turma...
Eles estavam aliviados por não terem encontrado nada alem do comum, se sentiam bem, e rezavam para que Rafael e Fernanda encontrassem todos os seus colegas. Andaram na busca de mais pessoas e no fim não encontraram ninguém.
Estavam passando pela parte de exposição de Cera, havia muitas coisas de cera ali, e a maioria ela pessoas, mal imaginavam eles que eram pessoas de verdade. Muitas daquelas esculturas estavam com cera fresca ainda.
Camila ouviu um gemido vindo de trás de si e quando olhou quase caiu pra trás, tinha uma mulher com cera por todo seu corpo, estava com os olhos arregalados e podia notar que ela havia chorado recentemente.
Camila ? Gente aqui!
Todos se viraram e deram de cara com Camila olhando uma estatua, mas olhando atentamente podiam ver que os olhos daquela escultura estava se mexendo levemente, andaram até ela e reconheceram na hora.
Todos ? Professora Ana!
Continua...