Diário de uma Bruxa

  • Finalizada
  • Tenshiii
  • Capitulos 23
  • Gêneros Aventura

Tempo estimado de leitura: 3 horas

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    Capítulos:

    Capítulo 9

    Visita

    _Não, ela está viva ouça seus batimentos cardíacos, diga a ela quando ela acordar, a seguinte frase"criança é você por achar que poderia se meter comigo". - Dei as costas, eu fui para casa, aquela noite eu teria que contar a eles tudo, e que pretendia sumir do Brasil....

    Ao chegar em casa, não tinha ninguém subi, tomei um banho, nossa minha roupa estava imunda, também depois da luta mas acredito que a Sally, esteja pior, sorri com o pensamento olhei meu vilolão no canto, fazia um tempo que eu não tocava, o peguei e comecei a tocar depois pensei "por que não compor?". Comecei a deslizar meus dedos sobre as cordas, a melodia era simples, e calma tentei me concentrar a melodia ia ganhando forma logo escutei umas palmas, me virei olhei para trás, era Gustavo.

    _É uma linda canção.- Ele disse

    _Ainda não está pronta.- Respondi

    _Creio que ficará linda, você foi ao hospital?- Claro que ele sabia, amanda deve ter contado a ele.

    _Fui.

    _Como o seu... er o eduardo está?

    _Está bem, quebrou duas costelas, e bateu a cabeça com força mas ficará bem.- Eu estava,aliviada ele ficaria bem.

    _Vamos descer o jantar está pronto.

    _Ok- Descemos e fomos em direção a sala de jantar, logo após do jantar, nos dirigimos a sala.

    _O que vocês foram fazer na floricultura?- Vi os pensamentos de minha tia.

    _Comprar ovos!- Gustavo disse me zombando pela resposta óbvia.

    _Nossa como você é engraçado , heín, garoto, eu sei o que se compra em uma foricultura, mas é que minha tia quase não vai nessas lojas, ela prefere desenvolver suas própria flores.

    _Eu sei querida, mas queria conhecer as pessoas desta cidade, pretendo trabalhar por lá, sabe que gosto de flores.

    _Tia sabe que não precisa disso.- Minha tia gostava de trabalhar, não pelo fato do dinheiro isso não era problema(dinheiro era algo que se acumulava quando se tem tempo sabe?!). Ela gostava de trabalhar sentir-se útil.

    _Você sabe o que eu penso a respeito disso.

    _É eu sei- Logo depois ouvimos uma batida na porta, fui atender.

    _TERRY?- Fiquei surpresa em vê-lo, na minha casa, e também por ele ter batido na porta.

    _O que faz aqui?

    _Vim conversar com...sua família.

    _Ah sim.- Gustavo, ao ver o estranho, logo se pôs de pé, e foi em direção a porta.

    _O que você quer?- Ele dizia entre os dentes

    _Apenas alertar- Disse Terry

    _Entre - Disse minha tia ela estava tão calma.

    _Depois do que aconteceu no lago vim falar com vocês a respeito de Sally.

    _O que aconteceu no lago?- Disseram em coro.

    _Você não contou a eles?- Disse Terry.

    _Não achei que fosse necessário.- Respondi sabendo que minha reposta, não seria convincente.

    _Ela quase matou Sally uma das chefes da ordem-depois que Terry contou a eles a história, eu compreendia besteira que havia feito.

    _Você está ficando louca??-Disse meu irmão.

    _E você acha pouco o que ele fez?- Retruquei.

    _Isso não interessa.- Como ele podia dizer isso.

    _Por favor, eu não tenho muito tempo.-Disse Terry, vendo nossa pequena "troca de palavras ofensivas"

    _Ok diga Terry, sua aflição já está me assustando.- Eu disse, vendo a expressão de Terry.

    _Vim para alerta-los de que Sally, pela perda da batalha pretende voltar para Londres.

    _Isso é uma coisa boa... não é...- Eu disse tentando entender a situação, que havia sido formada pela minha estupidez.

    _Sinto lhe informar que não é, Sally é conhecida por sua...digamos inteligência em campo de batalha, ela é muito respeitada pela ordem e nunca havia perdido uma luta.

    _Terry por que você está me ajudando?- Perguntei sem saber, o que ele iria ganhar me ajudando?

    _Nunca vi alguém como você, eu vejo em você a força que nunca tive, nunca quis ser membro daquele "reinado", mas fui fraco.

    _Fique tranquilo, ninguém vai saber que esteve aqui.

    _Gostaria que tomassem cuidado, Sally vai querer se vingar, Mary agora tenho que ir, Sally não pode perceber que vim aqui.

    _Ok Terry vá, e... obrigado- Eu o abraçei, me despedi, e ele foi correndo pela floresta adentro, eu estava certa, Terry era uma boa pessoa apesar de tudo.

    _Podem começar- Eu disse em um tom de zombaria.

    _Que diabos você estava pensando? Alías quanto tempo você pensava em esconder isso de nós?

    _Não achei que fosse tão grave.-Eu disse com a voz suave, sabendo o que estaria por vir.

    _Mary, você deveria ter nos contado- Disse minha tia.

    _O que mais você não contou?-Disse o gustavo.

    _Era apenas isso, sei que fiz mal mas...talvez eu vá passar um tempo na casa da sam.

    _Acho que seria melhor todos nós, irmos embora começar em outro lugar.

    _Vocês não precisam ir por minha causa, prometo que não faço mais besteiras.

    _Vou pensar, por enquanto ficaremos, e você não vai a lugar nenhum, não sem nós, vamos enfrentar isso juntos.- eu sabia que eles não iriam aceitar, e alías se aquela tal Sally fosse tudo aquilo não teria perdido a briga, bem era o que eu achava.

    Fui para meu quarto, depois das explicações, decidi olhar meus e-mails, tinha um da Sam.

    EU REALMENTE ESPERO QUE VOCÊ VENHA.

    BEIJOS SAM.

    logo respondi:

    SAM, TALVEZ EU APAREÇA MAIS CEDO ESTOU COM UNS PROBLEMAS AQUI.

    MARY.

    Eu estava com tanta saudade dela, eu iria desabafar com ela se ela estivesse lá, geralmente eu também posso fazer isso com o gustavo mas, ultimamente ele se irrita só em ouvir o nome do Eduardo, olhei para meu colar, a única coisa que eu tinha de meus pais, as vezes eu tenho raiva deles, teria sido melhor eu morrer, ter ido com eles, a lembrança era dolorosa, depois que meus pensamentos sobre meus pais cessaram Gustavo me chamou, pedi que ele entrasse, ele assim o fez, ficou de pé ao meu lado, o que mais ele queria uma explicação desenhada e escrita?!

    _O que quer?- Disse praticamente cuspindo as palavras.

    _Sério, Mary eu não entendo, que diabos te levou a enfrentar aquela mulher?

    _Eu sinceramente, não sei.

    _Você está sendo ridícula,ele é só um humano,como você pôde?! Se colocar em perigo daquela forma?

    _Você está fazendo as perguntas erradas, e vamos acabar com essa conversa, este assunto já está me cansando.- Gustavo saiu do quarto, com a cara mais feia do mundo,tentei dormir, mas eu não conseguia fiquei lá no quarto olhando pela janela a chuva que caía,como eu podia fazer aquilo por um garoto que mal conhecia?! Olhei para o relógio eram 6:00 hrs,fui me arrumar,como de costume, Gustavo não dizia uma palavra, chegando na escola encontrei todos no pátio, Gustavo me olhou sério mas não disse nada, eu permaneci no mesmo lugar, o sinal bateu, os dias seguiram normalmente eu ainda andava com a Amanda e os outros, dentro de alguns dias o Eduardo sairia do hospital, eu não ia visitá-lo desde o dia do acidente, para não envolvê-lo e mais problemas,os dias foram passando e as coisas estavam tranquilas, eu e meu irmão estavamos... acho que bem, não tocavamos no assunto do Eduardo,dentro de algumas horas ele teria alta, e talvez fosse para a escola, eu pensei em faltar, mas fugir não iria resolver.

    _Mary!- Gritou minha tia da sala.

    _O que foi?- Respondi aos gritos.

    _Samantha no telefone!- Peguei o telefone que ficava no meu quarto.

    _Eu já atendi, tia pode desligar!- Gritei.

    _Sam?! Eu precisava tanto falar com você.

    _Mary, que problemas são esses? Soube que a ordem está procurando, er... novos membros, acaso isso tem está incluso nestes seus,problemas?

    _Em parte sim,eles me procuraram.

    _Isso é uma coisa boa... digo eles só escolhem os melhores bruxos, para fazerem parte de seu clã.- Sam tinha uma certa adoração por eles,ela achava que eles eram apenas protetores de nosso segredo, e que era uma honra fazer parte de seu clã,para mim eles eram como uma ditadura, que fazem a regras e nós temos que obedecer sem questionar.

    _Acho que sim mas sabe que eu jamais faria parte disso.- Lhe respondi.

    _É eu sei, mas qual é o problema eu posso ajudar?

    _Você conhece a Sally? Uma das bruxas desse clã.

    _Claro, ela é muito conhecida.

    _Pois é , eu a enfrentei e acabei ferindo seu orgulho.- Contei a ela tudo o que acontecera,ela repetiu o que eu escutava desde o acontecido"você está louca?"

    _Tudo por causa de um humano, Ugh...,sabe que pode contar comigo não é?!- Ela disse, mas não deixei de notar seu tom de desgosto, ao ouvir que foi por causa de um humano.

    _É claro, Sam.

    _Mas vocês já...- Eu a cortei no meio da frase, nossa o que ela estava pensando que eu fiz com o Eduardo?!não cheguei a esse ponto.

    _É claro que não, está louca já não basta a encrenca que me meti.

    _Você tem razão,nossa tudo isso por um beijo imagina então...

    _Sam, não diga besteira, tá?

    _Ok, ok vamos mudar de assunto, tipo meu aniversário.- Os aniversários da Sam eram os mais badalados, ela fazia questão de ser o maior acontecimento da cidade.

    Você é meu irmão!

    _O que tem ele?

    _Vou chamar uns bruxinhos pra você conhecer, não falte.

    _Sam eu vou por você, porque sinceramente não estou em clima de festa.

    _Quando você vê-los vai mudar de ideia,e fala pro Gustavo que minha prima quer conhecê-lo.

    _Eu duvido muito, esse garoto está estranho.

    _Hum... entendo.-De repente escutei alguem me chamar lá em baixo, era o Gustavo.

    _Mary, desliga o telefone, você tem visita!

    _Sam, tenho que desligar, o chato está me gritando depois nos falamos.

    _Ok, tchau, Mary.

    _Tchau, Sam.- Desliguei o telefone, desci as escadas e para minha surpresa era Amanda, como ela descobriu onde eu morava?

    _Amanda?

    _Er... Mary, podemos conversar, a sós?- Ela olhou para Gustavo.

    _Ok, eu saio.- Gustavo disse.

    _Vem, vamos para a varanda.- Seguimos em direção a estufa.

    _Diga.- Ela olhava para as rosas, que eu plantava com minha tia, eu também gostava de flores, principalmente rosas vermelhas.

    _São muito belas- Ela dizia das flores, em especial as rosas.

    _Obrigado, mas diga como chegou aqui?- Eu estava confusa,eu morava longe da "civilização"

    _Eu consegui na secretaria,disse que era uma emergência, sabe eu não tenho um cara de psicopata.- Ela sorriu sem humor.

    _Entendo, mas é realmente uma emergência?

    _Na verdade, sim e não, depende de qual lado você vê.

    _Hã? Explica isso.

    _Ok, vou começar pelo começo.

    _Geralmente é assim.- Eu disse sendo sarcástica.

    _Vim pedir desculpas pelo que disse a alguns dias atrás, e que não vou mais fazer peguntas sobre você e o Eduardo.

    _UAL, o que te fez mudar de ideia?- Eu não compreendia.

    _Todos nós temos problemas e... você não tem culpa de não gostar do Edu, como ele gosta de você.

    _Entendo,fique tranquila eu não guardo mágoas.- Será que eu mentia bem?

    _Ai que bom, hoje tem uma festa na casa do Edu eu queria muuuito que você fosse, ele ficaria feliz.

    prometi que iria levá-la.- Pelo que percebi em sua mente alguém tinha pedido para ela tentar me convencer a ir.

    _Vou ver o que posso fazer- Eu disse

    _Ok Mary, nos vemos lá, digo se você for.- Ela disse esperançosa.

    Depois eu a levei até seu carro, fui para meu quarto pensar, "ir ou não ir eis a questão".

    _Você vai?- Perguntou Gustavo, eu estava tão distraída que não o vi chegar.

    _Não sei se é seguro.

    _Para ele?

    _Sim.

    _Droga, Mary, por que você é tão egoísta?- Eu fiquei surpresa ele "do nada" disse isso.

    _Egoísta, do que você está falando?

    _Você não percebe que isso afeta a todos nós?- Ele estava realmente axaltado.

    _Primeiro, pare de gritar não tenha crise de histería, e segundo eu sei que faço muita besteira.- Ele me cortou e foi dizendo.

    _Não você não faz, mas agora está fazendo, por que está se arriscando por ele, provavalmente você foi apenas uma conquista dele.- Ele estava conseguindo me irritar, eu já estava perdendo a paciência, quando dei por mim, já estava dando socos nele ele segurou meus punhos.

    _Me solta seu imbecíl!- Cadê minha tia quando precisamos dela?!

    _Pare, reflita isso não vale a pena.

    _Cale a boca! E você está machucando meu pulso!- Era a primeira vez que ele estava falando sério, desde que conheci o Eduardo, ele agia de forma estranha, me soltei de suas mãos, ele era forte é claro, mas eu era rápida ele bateu a porta, eu não queria brigar mas a vontade de socar a cara dele naquele momento era mais forte.

    _Mary, você não vai atrás dele!- Ele disse aos gritos.

    _Você não manda em mim, não é meu dono ouviu?!-Fui em direção a porta.

    _Volte aqui!- Ele segurou meus punhos novamente, mas agora de uma forma estranha,ele colocou mais força,daí eu comecei a realmente gritar com ele, e o que eu realmente esperava ERA uma briga, mas o que aconteceu foi algo que eu nunca pensaria que pudesse acontecer...

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