GON

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    10
    Capítulos:

    Capítulo 1

    O ínicio

    Linguagem Imprópria

    Estava sentado numa praça desolado, pois tinha confessado meu amor pela garota mais popular da escola, e logicamente fui dispensado, ela era linda, cabelos louros e longos, olhos verdes que me lembrava o oceano, ela era baixa e tinha um corpo maravilhoso, era perfeita pra mim. Mas infelizmente eu não sou um bom partido pra ela. Após ficar duas horas sentado naquele banco de praça tive uma grande surpresa, uma moça linda e loura estava me chamando do outro lado da praça, só podia ser ela, a minha amada Lucy, só não entendi direito o porque após me dar um fora ela viria atrás de mim. Enfim, eu atravessei o parque e fui em sua direção com um grande sorriso no rosto, um sorriso que dava até para ver da lua, só a enxergava na minha frente, via mais nada, até que em poucos segundo cheguei até ela, segundos que pareceram horas, e eu ainda com as pernas trêmulas perguntei tentando demonstrar confiança:

    - O-Oi... Oq-que você quer?

    Ela deu uma risada tímida e disse:

    - Eu quero um beijo seu... me desculpe por antes. Eu estava com medo e por isso te rejeitei, mas agora pensei melhor e quero muito ficar com você.

    Eu fiquei paralisado de felicidade e também de medo, pois tinha 18 anos e nunca tinha beijado uma garota antes, então fui encostando meus lábios nos seus aos poucos, e senti uma coisa na barriga, eu achava que era aquele tão famoso ??friozinho??de quando estamos perto de alguém que gostamos, mas infelizmente não era isso. Quando faltava menos de 1 cm para nos beijarmos... eu vomitei nela, isso mesmo, foi uma das piores experiências que passei na minha vida, ela olhou para mim com cara de nojo e me deu um grande tapa que fiquei zonzo, Lucy então saiu correndo e chorando, depois desse dia nunca mais a vi. Ainda zonzo com a bofetada que tomei, desmaiei naquela praça mesmo, e só fui acordar 30 horas depois. O Dr Paulo que me atendeu, que inclusive era um grande amigo, me deu a triste noticia:

    - Gon, sinto muito dizer mas... você é ALÉRGICO A MULHERES. HAHAHAHAHAHA!!!

    Após ouvir isso do Paulo, pensei que era uma brincadeira de mal gosto, até porque ele era a pessoa mais ??sem noção?? que conhecia. Mas para minha tristeza realmente era verdade, foi ali que descobri que além de ser alérgico a mulheres, não existia cura e nem tratamento para essa doença. Fiquei abatido que por sorte a minha amada mãe estava ali pra me consolar. Ela segurou a minha mão tão forte e caiu em prantos.

    - Gon, me desculpe, eu sabia desse seu problema, foi um grande erro não ter te contado antes.

    Eu já em desespero em quanto o Dr Paulo não parava de rir, mas ainda assim conseguia usar meu QI de 200, fiz a seguinte pergunta racional para minha mãe:

    -Mãe, se eu sou alérgico a mulheres, como então nunca senti nenhum tipo de sintoma quando fico ao seu lado? Será porque você é minha mãe? E eu não te vejo como ??mulher???

    Foi então que tive a segunda surpresa, ela me disse exatamente com as seguintes palavras:

    -Filho, você nunca demonstrou a doença perto de mim porque eu... eu... eu... sou homem!! Isso mesmo Gon, eu sou um homem e você é adotado! Me desculpe de novo.

    Após ouvir isso de minha ??mãe??... entrei em choque e sai correndo do hospital, pulei do 3º andar e por um milagre sai ileso. Não sabia onde ir, não sabia o que fazer. Até vi o meu pai, e então eu o perguntei ainda com os olhos em lágrimas:

    - Papai, você sabia que a mamãe tem um pênis?

    Ele ohou pra mim com uma face de decepção e então disse com a voz rouca e baixa:

    -Sim, Gon. Eu sabia disso, me perdoe, vamos para casa pra te dar um banho, você ainda está ruim, quando melhorar eu te explico melhor.

    Eu fui para casa descansar, pois estava exausto com isso tudo, minha mãe era homem, isso não saia da minha cabeça, tive pesadelos, pois não sabia como mamava quando era menor e até hoje não sei, e não gosto de pensar nisso que já entro em pânico.

    Consegui me recuperar fisicamente só em 2 dias.

    CONTINUA...


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