Era inicio de uma noite normal de terça-feira, ele estava andando sozinho pela cidade. Eu sabia que era chegada a hora, ele era fraco, mas me seria muito útil... Já o observava há muito tempo e já sabia de quase tudo a seu respeito. Ele seria minha melhor arma, meu melhor começo.
Comecei a perseguí-lo sorrateiramente, apesar do quanto me seria útil, ele era um completo tapado. Aliás, seria disso que eu iria me aproveitar para conseguir o que eu quisesse.
Ele agora andava numa rua em algum lugar pelo centro da cidade, mas neste horário o comércio já estaria fechando e as ruas iam aos poucos ficando desertas claro que já tinham algumas completamente... Ele continuava andando firme de que estava seguro ou de que era apenas mais uma noite qualquer, porém, estava perdidamente enganado.
Num movimento rápido eu que estava pouco atrás dele tapei totalmente sua boca. Seria impossível gritar e mais ainda fugir. Ele se irritou e tentou tirar minha mão de sua boca como se eu fosse uma pessoa qualquer querendo brincar... Depois de uma tentativa frustrada ele tentou usar a força, mas viu ser inútil. Seu coração começou a acelerar, eu não estava abraçado a ele, mas era totalmente audível.
Após tanto tempo meus sentidos eram incrivelmente aguçados, apesar de ainda estar um pouco desacostumado com isso, conseguia sentir as batidas de seu coração em meu próprio corpo, como se em um show eu sentisse a vibração da bateria contagiar meu corpo.
Eu podia sentir o pulso de seu coração bater cada vez mais rápido. Deixei-o aproveitar bem esse momento, pois esse seria o último, ainda mais um com o coração tão acelerado. Após alguns segundos de nervosismo e diversão eu afastei sua cabeça do ombro ao máximo e cravei meus caninos em seu pescoço, depois de fazê-lo deitei-o no chão e com a própria unha cortei meu pulso esquerdo e assim o fiz tomar um pouco do doce néctar da vida.
Agora ele não seria nada mais do que meu escravo. Depois de tomada a devida dose, o levei para casa, enquanto o carregava ele começou a suar muito e também a querer gritar, mas minhas mãos estavam incessantemente em sua boca... Tinha um quarto pronto o aguardando. Tomei a precaução de pelo menos nesses primeiros dias seu quarto ficasse o mais distante possível do meu, pois o começo sempre causa muito sofrimento e eu não queria ser atrapalhado em hipótese alguma.
Chegando em seu quarto além de uma cama como qualquer outra (Kobayashi tinha uma boa condição financeira, aquela cama pra ele não seria lá muito confortável) e é claro um bom pedaço de pano para ser amarrado em sua boca, não podia chamar a atenção dos vizinhos. A casa era grande, mas ainda não era o que eu ansiava... Pois além do tamanho ser limitado para mim era num local onde eu tinha muita pouca privacidade, quer dizer, sempre tem os vizinhos, e mesmo que eles não fossem fofoqueiros ouvir gente gritando a noite não é uma coisa muito conveniente.