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- Você não acha estranho Takuya? - perguntou Zoe.
- O quê? - perguntou Takuya.
- Você tá bem ou o quê? - perguntou J.P. - É claro que ela tá falando do Alex. - fez uma pausa. - Você não viu a cara que ele fez olhando para o além e depois começou a dizer aquelas coisas?
- Será que ele quer nos ajudar mesmo? - perguntou Tommy.
- O que você acha, Kouji? - perguntou Takuya.
- Acho que não podemos pesar assim... ainda não entendi o porque dele ter nos trazido para cá... - disse Koji.
- Ele deve saber de alguma coisa, mas não quer nos falar. - disse Koichi. - Mas o que será?
- É melhor dormirmos e amanhã decidimos o que nós faremos. - Takuya.
- Tem razão, Takuya. - disse Zoe.
Todos então foram dormir, mas alguma coisa estava icomodando Takuya. Ele não conseguia dormir de jeito nenhum.
"Por que ele nos trouxe para esse mundo? Será que ele tem alguma coisa a ver com isso? É o que vamos saber amanhã. Eu tenho certeza, vou perguntar para ele...", pensou Takuya tentando dormir.
Ao amanhecer, Patamon, Plotmon e Lopmon tinham feito um pequeno banquete com frutas para as crianças.
- Não precisava, crianças... - disse Zoe.
- Não se preocupem. - disse Patamon.
- Não são frutas venenosas. - disse Plotmon.
- Vocês vão adorar elas. - disse Lopmon.
Era verdade. As crianças puseram as frutas na boca e logo sentiram o gosto maravilhoso das frutas.
- Hum, Deliziosi! - disse Zoe!
- Muito bom! - disse Koichi.
Zoe viu que Alex estava muito calado e deu uma cotovelada em Takuya.
- Ai! O que eu fiz... - disse Takuya.
- Takuya, vai lá falar com ele... A gente precisa conhecê-lo melhor.
- Mas porque eu? - perguntou Takuya.
- Você é o que mais o conhece até o momento. - respondeu Kouji.
Takuya saiu do grupo que estava em forma de roda comendo as frutas e foi em direção ao Alex com duas fruta na mão.
- Você quer? - perguntou Takuya ao se aproximar de Alex.
- Não, obrigado. - respondeu Alex.
- Tem certeza? - perguntou Takuya comendo um dos que tinha na mão. - Isso é muito bom.
- Eu já sei de tudo... Sei que vocês não confiam em mim. Vocês desconfiam que eu seja do mal, não é?
- Não é isso...
- É isso sim, Takuya. - respondeu Alex. - Ele me disse.
- Ele? Quem te disse?
- Meus sonhos...
- Seus sonhos? - perguntou Takuya.
- Sim, meus sonhos. - respondeu ele. - Sei que pode ser difícil de acreditar, mas a história que eu contei foi mentira.
- Como assim? - perguntou Takuya. - O que você mentiu?
- Eu quero que todos fiquem sabendo. - disse Alex com determinação.
Takuya chamou os seus amigos e os digimons também. Todos agora estavam prontos para ouvir o que Alex tinha para dizer.
- Eu menti para vocês... Me desculpem. Mas agora que contar toda a verdade. - Alex deu uma pausa. - Tudo começou quando eu fui chamado para o Digimundo. Quando eu vim para cá fiquei sabendo de todas as histórias dos dez guerreiros lendários, dos humanos que se transformavam nele, e de seus aliados digimons. Eu não consegui conhecê-los, pois o local onde eu estava perderam os seus dados por causa dos Cavaleiros Celestiais. Eu então quis enfrentá-los, mas muitos digimons tentaram me impedir. Quando eu consegui me aproximar dos Cavaleiros Celestiais, um digimon chamado Armadillomon se juntou comigo para lutar, mas não sei o que aconteceu, acho que perdemos a lutar, e quando eu acordei estava de volta no mundo real e conseguia perver o futuro em meus sonhos.
- Você quer dizer que você é vidente? - perguntou Tommy.
- Não sei. - respondeu Alex. - Mas alguma coisa está me ligando a vocês.
- Mas porque você diz isso? - perguntou Koichi.
- Porque em todos os sonhos que tenho, vocês aparecem. - respondeu Alex.