Incompletos

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 11

    Epílogo - Coisas Boas Virão

    Hentai, Nudez, Sexo

    Os personagens de Saint Seiya pertencem ao tio Kurumada e é ele quem enche os bolsinhos. Todos os outros personagens são criações minhas, eu não ganho nenhum centavo com eles, mas morro de ciúmes.

    -I-N-C-

    INCOMPLETOS

    Chiisana Hana

    Beta-reader: Nina Neviani

    -I-N-C-

    Epílogo ? Coisas Boas Virão

    A fim de evitar o assédio da imprensa, o casal Suiyama mudou-se para a casa de praia. Shunrei sentia-se muito feliz e grata por ter o marido e os dois filhos, mesmo assim fez um cantinho especial no jardim onde plantou dois pés de crisântemo em homenagem aos dois bebês que perdera antes.

    Shiryu deixou completamente de lado sua antiga profissão, recusando inclusive os convites para consultorias e palestras, e passou a se dedicar unicamente aos desenhos. Fazia ilustrações para livros e revistas e, paralelo a isso, começou a desenvolver com Shunrei um projeto de mangá infantil.

    Nesse dia, os dois acordaram cedo e se concentraram nos preparativos para a festinha de aniversário dos gêmeos. Mais tarde receberiam os amigos para comemorar. Eiji e Aiko começaram a se divertir quando o pai lhes deu uma das bolas que enchia com uma bomba. Shiryu sorriu ao ver os filhos disputando a bolinha. Depois, correu para pegar a câmera e filmar os dois.

    ? Eiji e Aiko brincando com a decoração da festa de um aninho deles ? disse para a câmera e voltou-a para os garotos, que apertavam a bola e davam risadinhas. Shiryu sabia que seria um chororô caso a bola estourasse, mas achava que eles precisavam lidar com o susto também. Eles estavam protegidos ali dentro de casa, mas a vida era dura demais lá fora. Shunrei apareceu na varanda e também sorriu ao ver a brincadeira do par. Quando se sentou ao lado do marido, ele voltou a câmera para ela, que deu um tchauzinho sorridente. Já estava acostumada com a mania de filmar tudo que Shiryu adquirira desde que se mudaram para a praia.

    Os bebês choraram quando Shunrei lhes tirou a bola a fim de levá-los para o banho e arrumá-los. Shiryu foi ela, ajudando a consolar os dois. Quando terminavam de arrumá-los, Shun chegou com a namorada. O casal ficou com os gêmeos enquanto Shiryu e Shunrei se arrumavam. Shun abriu logo os presentes que trouxera e entregou-os às crianças. Eiji dava gritinhos empolgados com a girafa que ganhara do "tio", enquanto Aiko, no colo de June, mexia na vaquinha que emitia sons engraçados.

    ? Eles são tão lindinhos, né, Shun? ? ela disse.

    ? São, sim! Até me dá vontade de ser pai também ? ele disparou sem pensar. June sorriu.

    ? O casamento já está marcado para daqui a dois meses ? ela disse. ? Acho que já podemos começar a nos preparar para encomendar o bebê, não é?

    ? Eu acho uma ótima ideia ? ele assentiu, sorrindo travesso. Como pediatra, se dedicava tanto aos filhos dos outros. Estava mesmo na hora de cuidar dos próprios rebentos.

    Logo chegaram Seiya e Saori, bem como Hyoga e Freya, que começava a exibir uma barriguinha de gravidez.

    ? Não monopolize os bebês ? Seiya disse a Shun e pegou Eiji no colo. ? E aí, campeão? ? disse, assanhando os cabelos do garotinho, que sorriu satisfeito.

    Saori sorriu observando o marido. Não tinha vontade de ter filhos ainda, mas sem dúvida era bonito ver Seiya se divertindo com os filhos de Shiryu.

    Quando Shiryu e Shunrei finalmente apareceram, os amigos cobriram o casal com abraços e comentários sobre a fofura dos gêmeos.

    ? Cadê o Ikki? ? Shiryu perguntou a Shun, momentos depois.

    ? Ele disse que vinha, mas sabe como meu irmão é, né? Totalmente imprevisível.

    Esperaram um pouco mais e como Ikki não aparecia, resolveram cantar os parabéns. Ele, no entanto, os observava de perto. Quando acabaram de cantar, Ikki finalmente resolveu aparecer.

    ? Até que enfim você chegou, mano! ? Shun disse, abraçando o irmão. ? Pensávamos que nem viria mais.

    ? Você sabe que eu não sou muito de cumprir horário ? justificou-se, quando na verdade, não queria que o vissem emocionado com a cena. Shiryu veio cumprimentá-lo também e ele logo se viu envolto pelos amigos.

    Mais dois convidados acabaram de chegar e Shunrei apressou-se em apresentá-los aos demais.

    ? Pessoal, essa é a Kumiko. Ela mora aqui perto e me ajuda com os gêmeos. E esse rapazinho é o Yukio, filho dela.

    Todos cumprimentaram a mulher, que aparentava ser jovem demais para ter um filho tão grande. Ikki observou outra coisa: a moça era muito bonita.

    A festinha continuou até bem tarde, quando os gêmeos já tinham ido dormir há muito. O casal Suiyama tinha preparado os quartos de hóspedes para que os amigos não precisassem pegar a estrada à noite. Quase todo mundo já tinha se recolhido, apenas Ikki e Shiryu continuavam de pé.

    ? Eu tenho inveja de você ? Ikki disse, em tom de brincadeira, mas Shiryu entendia o que ele queria dizer. Estava cansado de viver sozinho e sentia falta de amar e ser amado, de ter uma família. O amigo perdera o grande amor num acidente trágico e Shiryu via nele o que poderia ter sido seu futuro se Claire tivesse conseguido matar Shunrei. Talvez nem tivesse a força que Ikki teve para continuar vivendo ou talvez conseguisse com a ajuda dos amigos que ele tanto amava. Ele não sabia dizer. Felizmente, tinha conseguido proteger Shunrei, coisa que Ikki não teve chance de fazer por sua Esmeralda. Ainda havia o peso de ter matado Claire. Ele não se esqueceria um minuto sequer que tinha tirado a vida dela, mas era um peso com o qual teria de conviver até a hora em que seria julgado também do outro lado. Antes ele carregar esse peso, que ter de conviver com a perda da esposa.

    ? Alguma coisa boa deve estar reservada para você, meu amigo ? Shiryu disse, apoiando-se no ombro de Ikki. ? As turbulências vêm, mas sempre sobra alguma coisa boa. Acredite nisso.

    Ikki sorriu. Shiryu sorriu de volta e, deu tapinhas nas costas do amigo.

    ? Boa noite, meu amigo ? ele disse e entrou na casa. Ikki ficou um pouco mais olhando para o céu e respirando a brisa do mar. Queria mesmo acreditar que coisas boas estavam reservadas para ele.

    Dentro de casa, Shiryu procurou entrar no quarto sem fazer barulho. Eiji e Aiko dormiam no berço desmontável ao lado da cama dos pais. Shiryu deu uma boa olhada neles. Depois se despiu e deitou ao lado de Shunrei, gentilmente envolvendo-a com os braços. Depositou um beijinho nos cabelos dela e, tranquilo, adormeceu.

    FIM


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