Cinco Momentos

  • Finalizada
  • Chiisanahana
  • Capitulos 21
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 2 horas

    16
    Capítulos:

    Capítulo 16

    Capítulo XV

    Homossexualidade

    Os personagens de Saint Seiya pertencem ao tio Kurumada e é ele quem enche os bolsinhos. Todos os outros personagens são criações minhas, eu não ganho nenhum centavo com eles, mas morro de ciúmes

    Setsuna pertence a Nina Neviani.

    CINCO MOMENTOS

    (QUE DEFINEM UM RELACIONAMENTO)

    Chiisana Hana

    Beta-reader: Nina Neviani

    PARTE 4

    A PRIMEIRA VEZ

    "Agora vem pra perto, vem.

    Vem depressa, vem sem fim dentro de mim.

    Que eu quero sentir

    O teu corpo pesando sobre o meu.

    Vem, meu amor, vem pra mim.

    Me abraça devagar,

    Me beija e me faz esquecer". (1)

    Capítulo XIV

    ? Quer dizer que vocês fizeram tudo lá mesmo na limusine? ? surpreendeu-se Shun. O irmão sempre fora ousado, mas ele não imaginava que chegasse a esse ponto.

    ? É, mas foi só uma rapidinha... ? Ikki disse, sem demonstrar o menor constrangimento. Minu, entretanto, estava vermelhíssima. ? Quando chegamos ao hotel é que a coisa foi pra valer ? ele completou.

    ? Não posso nem pensar nisso que já me sobem uns calores ? Minu murmurou, abanando-se com o guardanapo. Ikki voltou-se para ela com um sorriso irresistível e disparou:

    ? Pode deixar que daqui a pouco eu resolvo isso, Minu.

    ? Hum... conheço muito bem esses calores ? Saori disse, rindo, enquanto Minu ficava ainda mais vermelha. ? Muitíssimo bem.

    Minu aproveitou a deixa para mudar o foco da conversa:

    ? Tá, então agora é sua vez, Saori ? ela disse. ? Onde e quando?

    ? Hum... Na minha casa, poucas semanas depois de começarmos a namorar.

    ? Tivemos que rebolar porque o cão de guarda da Saori... ? Seiya começou a dizer, mas foi interrompido pela esposa:

    ? Meu mordomo.

    ? É, o bendito mordomo estava de marcação com a gente.

    ? A verdade é que o Tatsumi achava que tudo não passava de rebeldia minha ? Saori explicou ?, e queria evitar a todo custo que eu chegasse aos finalmentes com o Seiya.

    ? Mas ele não foi páreo para a minha esperteza! ? disse Seiya, estufando o peito.

    ? Corrigindo outra vez: ele não foi páreo para a minha vontade ? Saori disse e, imediatamente lembrou-se do dia em que se esgueirou com Seiya pela ala dos empregados...

    Dez anos atrás...

    ? Sabia que eu nunca tinha vindo aqui na ala dos empregados? ? Saori perguntou, com ar inocente.

    ? Não?

    Ela andava pelos corredores com curiosidade, observando tudo.

    ? Não. Quem sempre cuidou de tudo foi o Tatsumi.

    ? Pois vou aproveitar para reclamar direto com a dona, falou? Os quartos são uns cubículos sem ventilação adequada. Bem que podíamos ter condicionadores de ar, né? E um frigobar em cada quarto também não seria má ideia.

    Saori ergueu as sobrancelhas.

    ? Quer também uma Jacuzzi, um ofurô, torneiras de ouro, massagista de plantão, toalhas de algodão egípcio, sais de banho importados?

    ? Ia ser legal!

    ? Eu vou mandar colocar o ar-condicionado, Seiya. O resto, claro que não, né? Mas onde fica seu quarto afinal? Já andamos, andamos e nada.

    ? Fica no fim do corredor.

    Quando chegaram e Seiya abriu a porta, instintivamente Saori deu um passo para trás...

    ? Seiya, isso é um quarto ou um chiqueiro? ? ela perguntou ao ver a bagunça. Havia todo tipo de coisas pelo chão: roupas espalhadas por todos os lados, papéis, livros, restos de embalagem de comida, copos e garrafas descartáveis. Seiya coçou a cabeça, embaraçado.

    ? É, tá um pouquinho bagunçado.

    Saori arregalou os olhos e pôs as mãos na cintura.

    ? Um pouquinho? Nunca vi nada igual!

    ? Ah, também não precisa exagerar, né?

    ? Meu amor, o que é que custa limpar de vez em quando?

    ? Eu limpo!

    ? Não parece!

    ? É que no dia seguinte já baguncei de novo...

    Saori entrou no quarto, mas pisou diretamente numa cueca.

    ? Pooooxa, Seiya, até cueca usada no chão?

    Ele apressou-se em recolher, corado de vergonha e tentou justifica-se:

    ? É que eu não tive tempo de lavar essa semana...

    ? Ai, Seiya, pelo amor de Deus! Vou mandar limpar isso aqui! Que sujeira!

    ? Tá, tá, mas esquece, não viemos aqui para isso... ? ele disse, agarrando Saori e recordando-se que tinham corrido para a ala dos empregados porque o clima começara a esquentar enquanto namoravam no jardim. Saori se afastou.

    ? Ai, Seiya, essa sujeira cortou totalmente minha vontade, né?

    Seiya não se deu por vencido:

    ? Então vamos para o quarto da Seika? Está limpinho!

    ? Você é inacreditável, Seiya ? ela disse, mas o acompanhou até o outro quarto. Quando começaram a trocar carícias mais ousadas e Saori já estava sem blusa, ela interrompeu tudo:

    ? Ah, não, Seiya. Assim não dá! Fico tensa! A Seika pode entrar aqui a qualquer momento!

    ? Ela não vem! Eu sei que não.

    ? Não importa, Seiya ? Saori disse, enquanto se levantava e vestia a blusa. ? Assim eu não queroooo!

    ? Então onde?

    ? Vamos lá pro meu quarto.

    ? Lá em cima?

    ? Claro! Onde mais?

    ? E se o Tatsumi...?

    ? A essa hora ele deve estar na cozinha dando as ordens para o jantar. Vamos logo!

    ? Mas eu... eu... eu... ? ele disse apontando para baixo e mostrando que sua excitação era visível.

    ? Isso? ? Saori riu. ? Ah, a ideia é que ninguém nos veja, meu bem. Se virem, já vai estar tudo perdido mesmo, o que é que tem se perceberem que você está animadinho?

    ? É... ? concordou Seiya, e os dois correram pela mansão. Por pouco não foram pegos por Tatsumi quando subiam a escada. Não precisavam de fato se esconderem. Ela era a dona da mansão e do próprio nariz, entretanto nutria grande apreço pelo mordomo e não queria desapontá-lo, além de achar esse jogo de esconde-esconde bastante excitante.

    Saori olhou para os lados, certificando-se que ninguém os vira e abriu a porta do quarto.

    ? UAU! ? Seiya exclamou quando entrou. ? Isso é um quarto? Pooooorra! Parece um palácio! Eu podia morar aqui dentro! ? disse e jogou-se na imensa cama com dossel. ? Nossa! Parece que deitei numa nuvem! Que delícia! Essa cortina fecha? Nossa! Seu quarto tem televisão e som! Caramba, e aquele sofá imenso? Putz, assistir o jogo aqui ia ser demais! Aposto que o banheiro também é enorme. Deve ter uma banheira gigante lá, não é? Noooooooooossaaaaaaa!

    Saori impacientou-se, pôs as mãos na cintura e disse:

    ? Você vai ficar aí admirando meu quarto ou vai me agarrar?

    ? Desculpa, amor, é que, poooooxa, tenta entender! Eu nunca vi nada igual.

    ? Seu bobo ? ela disse e caminhou lentamente até a cama, despindo uma peça de roupa a cada passo. Depois, ficou em pé sobre o colchão e fechou o dossel.

    ? Pronto ? ela disse, completamente despida, empurrando Seiya com o pé. ? Agora você não pode ver nada lá fora e vai ter que olhar só pra mim!

    ? Não vai ser nenhum sacrifício ? Seiya disse e puxou-a para si, esquecendo completamente do quarto e dedicando-se a acariciar a namorada.

    A milionária deliciou-se quando Seiya começou a brincar com seus seios, apertando os mamilos entre os dedos. Quando ele se despiu apressadamente, Saori fez com que se deitasse e percorreu com as mãos o corpo do amado, beijando-o repetidas vezes. Depois, posicionou-se sobre ele e começou a se mover. Logo inverteram a posição. Com Seiya por cima e movendo-se livremente, Saori enlaçou-o com as pernas e procurou seguir o movimento com os quadris, até o ponto em que se entregou ao deleite que vinha sendo adiado desde que tudo começara no jardim.

    Seiya continuou movendo-se sobre ela. Depois, colocou-a de lado e, encaixando-se nela, retomou o movimento que o conduziu ao ápice.

    ? Foi... ? Seiya começou a falar.

    ? Se você perguntar "foi bom pra você" ? interrompeu a garota ?, eu te mato.

    ? Mas...

    ? Sim, foi ótimo, meu querido ? Saori disse e voltou-se para ele com um sorriso sensualíssimo. Mordiscando a orelha do amado, ela murmurou: ? Tão bom que eu queria começar de novo...

    Continua...


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