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Os personagens de Saint Seiya pertencem ao tio Kurumada e é ele quem enche os bolsinhos. Todos os outros personagens são criações minhas, eu não ganho nenhum centavo com eles, mas morro de ciúmes
Setsuna pertence a Nina Neviani.
CINCO MOMENTOS
(QUE DEFINEM UM RELACIONAMENTO)
Chiisana Hana
Beta-reader: Nina Neviani
PARTE 4
A PRIMEIRA VEZ
Não, não vacila
Vem aqui mostrar sua arte
Groove na medida
Teu prazer é o meu estandarte.
Dentro da noite do mundo
Vamos brindar à solidão
E acordar nas tábuas desse chão. (1)
Capítulo XIV
? Tá aí, nunca pensei que vocês tivessem feito sexo numa estufa ? confessou Ikki. ? Pensava em vocês como dois caretas, transando numa cama com lençóis imaculados e perfumados, com aquelas velinhas aromáticas acesas e outras besteiras românticas.
? Você não sabe nada sobre nós dois ? Shiryu retrucou. ? Agora fale de você, garanhão puro-sangue. Onde e quando?
? Naquele mesmo dia do jantar ? Ikki respondeu, sem o menor constrangimento. ? Onde? Bom, em muitos lugares.
? Começou na limusine... ? Minu disse, e ele completou:
? Continuou no elevador do hotel...
? E terminou no quarto ? Minu arrematou.
? Se quiserem, eu conto os detalhes ? ele disse.
? Claro que não, né, meu amor?
? Ia ser interessante ouvir ? Seiya disse.
? Não seja assanhado, Seiya! ? Saori censurou o marido.
? Mais que interessante, ia ser uma aula para vocês ? gabou-se Ikki.
? Ai, que esse meu marido é convencido, hein, gente? ? Minu brincou, mas recordou-se que o convencimento de Ikki era totalmente dotado de fundamento...
Seis meses atrás...
? Então, que tal o jantar? ? Ikki perguntou, quando ele e Minu deixaram o restaurante.
? Foi lindo, Ikki ? Minu admitiu, entrando na limusine. Realmente ela tinha achado tudo perfeito, exceto pelo fato de estar descabelada e de pijamas. ? Eu amei, mas da próxima vez, quero estar arrumada, Ikki.
? Não me ouviu porque não quis.
Assim que o motorista deu partida na limusine, começaram os beijos, que logo em seguida deram lugar a carícias ousadas. Minu quase não conseguia raciocinar com aquelas mãos enormes em cima dela, passeando por todos os cantos, aquela boca roçando em sua pele. Era como se Ikki tivesse dez mãos, dez bocas e dez línguas, todas extremamente hábeis.
? Ikki... o motorista... ? ela murmurou, quando ainda tinha um resquício de consciência. A boca de Ikki estava colada no seu pescoço e a mão dele descia perigosamente pelo cós da calça do pijama.
Ikki parou um pouco.
? Brother, vai dirigindo por aí, não leva a gente pro hotel agora ? disse, e apertou o botão que fechava a divisória entre a frente do carro e o restante. Sem dizer mais nada, recomeçou as carícias e abriu a camisa de Minu com uma violência que quase lhe arrancou os botões.
? Seu doido... ? foi a única coisa que ela conseguiu dizer, quando ele focinhou entre os seios com uma avidez animalesca. Com um puxão, ele baixou a calça do pijama e enveredou a face por entre as pernas de Minu, que usava uma calcinha branca com ursinhos coloridos. Se ela estivesse conseguindo raciocinar, teria visto que Ikki deu uma risadinha ao ver a peça íntima. Mas com outro puxão, ele logo a livrou também dessa peça e continuou sua investida pelas partes íntimas da moça. Depois, desafivelou o cinto, abriu a calça e abaixou-a, junto com a cueca. Depois, puxou Minu para si, metendo-se dentro dela e movendo-se como se o mundo fosse acabar amanhã. Se ela estivesse conseguindo pensar, teria comparado Ikki aos vampiros de Charlaine Harris, porque para ser um só faltava mesmo ele morder-lhe a veia da virilha. A potência sexual ele já tinha...
Quando tudo acabou, ela ainda não conseguia pensar em nada além de "Oh, meu Deus, que homem é esse?". Deixou-se cair frouxamente sobre os braços dele e, inesperadamente ele preocupou-se em vesti-la com a camisa do pijama. Ajeitou a própria roupa e pelo interfone do carro disse ao motorista que queria voltar ao hotel. Depois, beijou Minu e disparou:
? Isso foi só o começo.
Se ela estivesse conseguindo pensar, teria pensado em como ia fazer para sair daquele carro no estado em que se encontrava.
Ele ajudou-a a vestir as calças, mas a calcinha de ursinhos ficou esquecida em algum canto do carro. Quando a limusine parou na entrada vip do hotel, Ikki recolocou Minu nos braços e saiu carregando-a pelo hotel. Dessa vez ela nem se importou. Não conseguia pensar em nada mesmo.
No elevador, recomeçaram a trocar beijos que fizeram o ascensorista corar. Quando a mão de Ikki enfiou-se dentro da calça de Minu, o rapaz pigarreou.
? Senhores, não é permitido... ? ele disse, meio constrangido, meio empolgado com a cena.
Ikki ignorou-o solenemente e continuou com a mão onde estava.
? Senhores, por favor, o elevador tem câmeras de segurança e...
Ikki fingiu não ouvir.
? Senhores! ? o ascensorista gritou. ? Parem com isso agora mesmo ou... ou...
O elevador chegou ao andar onde eles estavam hospedados e os dois saltaram para fora, sob o olhar incrédulo do pobre ascensorista. Ikki abriu a porta do quarto, pegou Minu no colo, jogou-a na cama e anunciou:
? Agora é pra valer.
Se ela conseguisse pensar em algo, teria pensado que agora entendia o porquê de todas aquelas vagabundas ficarem loucas por Ikki. Não havia outra possibilidade, aquele homem era de enlouquecer qualquer uma mesmo.
Ele despiu-a outra vez e despiu-se a seguir. O que veio depois foi uma confusão de mãos, braços, bocas, línguas e genitálias. Minu mal sabia onde estava, sentia-se presa num louco sonho erótico, onde Ikki era tudo, tinha tudo, estava em todos os lugares, ocupava todos os espaços. A mesma fúria que dedicava às lutas ele tinha no amor e, se conseguisse pensar em alguma coisa, Minu teria pedido para que esse sonho não acabasse nunca.
Continua...