Saga das Espadas - As Espadas

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    14
    Capítulos:

    Capítulo 1

    O Garoto Ardente!

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Meu nome é Elsword, tenho 13 anos, sou filho do guarda real das chamas do reino do norte, Primitia, a história que venho contar a vocês não é nenhum romance, nem nada trágico, só venho dizer que o mundo voltou à época das trevas, meu pai, o guarda real das chamas, chamado mais comumente pelo seu nome de trabalho, Pyro, foi o detentor da espada das chamas, a qual herdei ao completar meus 10 anos de idade. Meu pai tinha a fama de ser o ?Guerreiro Ardente?, pois tinha uma manopla que produzia chamas, que junto aos poderes da espada poderia fazer até mesmo um inferno nas proximidades, a mesma manopla ganhei de presente quando completei 7 anos, foi quando meu pai sai de viagem para poder proteger o reino, ele deixou em casa a espada e depois de 3 anos foi dada a noticia que ele havia morrido em batalha, daí o motivo pelo qual eu herdei a espada de meu pai tão cedo. Mas chega de conversa afiada, vamos falar de mim: o ?Garoto Ardente?, filho de ?Pyro? o ?Guerreiro Ardente?!

    Sou um garoto um tanto mimado, mas muito frustrado e ?esquentadinho?, como diriam algumas pessoas, meus cabelos são ruivos e minha expressão fria, bom eu sou emotivo, mas eu sei controlar meu ?sentimento aparente?, sou aquele que herdou a maior qualidade de meu pai: Ser engraçado, de todos os 12 Guerreiros ele era o mais brincalhão.

    Ah, já ia me esquecendo, os 12 Guerreiros Reais, ou como a maioria das pessoas os chama: Os 12 Guerreiros Santos. Era a elite de guerreiros criada para proteger o mundo do mal, meu pai era o líder da elite, todos tinham uma espada, que modificava algo, a herdada por mim era a espada das chamas, ou melhor, a espada da coragem, que fundida com as outras 11 espadas poderia formar A Espada Suprema, que era um artefato místico que poderia destruir o mundo, atualmente todos os Guerreiros Santos morreram e seus filhos herdaram suas espadas, não quero que nada de mal aconteça até eu terminar de salvar o mundo como meu pai e me tornar um Guerreiro Santo. Esse é meu objetivo!

    Ouvi dizer que apenas o mais forte dos Guerreiros Santos poderia manipular A Espada Suprema, não que os outros não pudessem, mas em caso de emergência eles deveriam entregar a espada suprema na mão do mais forte, já que ele provavelmente não perderia uma luta usando aquela espada, que poderia até mesmo mudar a estrutura do universo. Ainda sinto receio de ser o escolhido para ser o detentor da Espada Suprema, já que eu apenas sei manejar perfeitamente uma espada e não sou tão forte. Muitos me chamam de ?O Touro em Chamas?, já que não fraquejo perto de ninguém. Bom, chega de falar de mim, vamos para a minha jornada!

    Eu estava em um dos meus dias normais, havia voltado do colégio e feito meu dever; já estava farto de escrever e cansado de olhar pela janela de meu quarto e ver o mundo mergulhado em trevas, ver que aquilo que estava acontecendo, não eram apenas bandidos e assaltantes nas ruas, e sim monstros fora dos reinos e dentro de vilarejos e florestas, me levantei após terminar tudo e peguei minha mochila e a esvaziei fazendo um barulho estrondoso pela casa, minha irmã mais velha, uma ruiva de cabelos longos e olhos dourados correu até meu quarto.

    ? O que se ta fazendo ó Mané?!

    ? Não te interessa Hélis. Estou caindo fora pra ?brincar? um pouco...

    ? Não me diga que vai viajar de novo? Vai procurar mais pistas do papai?

    ? Não, dessa vez vou ?me tornar o papai?, vou atrás dos outros guerreiros e vou acabar com toda essa presunção de trevas e vão me vangloriar pelos meus atos até eu me cansar... ? Fui cortado como de costume da minha irmã.

    ? Destruir o mal? Ao menos deixe a espada, se você morrer pelo menos eu ainda posso me tornar a usuária dela... ? Disse Hélis ironicamente.

    ? A espada? NUNCA! ? Comecei a guardar algumas roupas na minha mala ? Ela é MINHA e nunca será SUA! ? Terminei de guardar algumas roupas e sai correndo, bati de leve de seu lado a fazendo ela recuar e corri até o fim do corredor, onde havia um lance de escadas, pulei em cima do corrimão e escorreguei até a sala, onde a espada ficava em exposição na parede, apertei o botão vermelho, ele fez com que o vidro que a protegia fosse retirado e eu pudesse pega-la com uma amostra de sangue. Mordi meu dedo e deixei pingar no frasco que comportava o sangue do usuário atual, liberando a espada. Peguei a espada e corri até a cozinha, onde preparei um pouco de comida e coloquei na mala, minha irmã estava furiosa atrás de mim.

    ? Você ainda não entendeu que mamãe me mataria se deixa-se você ir...

    ? Você sabe que ela não vai te matar... ? Eu e ela gelamos nessa hora, sabíamos que nossa mãe havia morrido indo atrás de nosso pai durante sua ausência. ? Bem... Você sabe o que aconteceu e não serei eu que serei o culpado por lembrarmos, vai logo se preparar que você quem tomará conta da casa a partir de agora, eu vou indo.

    Terminei de por alguns lanches e saí com a espada em minhas costas, presa a sua bainha que estava entre meu corpo e a mochila. Saí pela porta da frente, parecia que estava em uma pequena vila, mesmo estando em uma das partes mais ricas do reino. Corri, corri como nunca tinha corrido antes até chegar à parte sul do reino. Até encontrar o arco do grande portão da cidade, virei e olhei para o grande castelo no centro da cidade e para onde ficavam todos os lugares que conhecia, desde o beco mais escuro até a loja mais luxuosa da cidade, onde eram feitas algumas de minhas roupas especiais, que não queimavam com as chamas do Rubi encantado que havia na minha manopla, e também com as chamas de minha espada.

    Virei-me novamente e olhei para a floresta que cercava os arredores do reino de Primitia. Sua vegetação era densa, com exceção das árvores que rodeavam a estrada, andei 15 passos à frente e fechei meus punhos, fazendo o Rubi que ficava no peito da manopla brilhar. Então fechei meus olhos vermelhos firmemente e vi a ultima imagem de meu pai, saindo de casa desesperadamente para salvar o mundo mais uma vez.

    Então abri meus olhos e comecei a correr, com uma mão fechada, e outra segurando no punhal da espada.


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