Tales Of Terror: Branca de Neve

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Era uma vez... - Capítulo Único

    Estupro, Heterossexualidade, Mutilação, Nudez, Violência

    Era uma vez uma rainha que estava esperando o nascimento de seu primeiro filho. Certo dia, no mais frio do inverno, quando parecia que o mundo todo se tornara branco pela neve, ela estava sentada perto de uma janela que tinha uma moldura de ébano a costurar. Enquanto costurava espetou o dedo com a agulha e três gotinhas de sangue caíram sobre a neve alvíssima. O vermelho era tão bonito sobre o branco que a rainha exclamou: ?Gostaria de ter uma filhinha branquinha como a neve, com a boca vermelha como o sangue e com os cabelos tão negros como a moldura de ébano da minha janela?. Pouco tempo depois deu a luz uma menininha que era branca como a neve, tinha os lábios vermelhos como o sangue e os cabelos negros como o ébano. Por isso recebeu o nome de Branca de Neve. A rainha morreu logo após o nascimento da criança.

    Poucos anos depois o rei, cansado de viver sozinho, casou-se novamente. Era uma dama belíssima, mas, seu coração era duro, era orgulhosa, vaidosa e arrogante e não tolerava a ideia que alguém pudesse ser mais bonita do que ela. Possuía um espelho mágico e, sempre que ficava diante dele para se admirar, dizia:

    ?Espelho, espelho meu, existe outra mulher mais bela do que eu??

    E o espelho sempre respondia:

    ?Não, minha rainha, sois de todas as mais belas.?

    Então ela sorria feliz, pois sabia que o espelho não podia mentir.

    Branca de Neve estava crescendo e, a cada dia que passava ficava mais e mais formosa. Assim que se tornou uma jovenzinha ficou tão bonita quanto o dia e mais bonita que a própria rainha. Um dia a rainha perguntou ao espelho:

    ?Espelho, espelho meu existe outra mulher mais bela do que eu??

    O espelho respondeu:

    ?Ó minha rainha, sois muito bela ainda, Mas Branca de Neve é mil vezes mais linda?.

    Ao ouvir estas palavras à rainha começou a tremer, parecia que ia explodir, e seu rosto ficou verde de inveja. A partir daquele momento passou a odiar Branca de Neve. Sempre que seus olhos pousavam nela sentia seu coração ficar frio como uma pedra. A inveja e o orgulho floresceram como pragas em seu coração. Dia ou noite, ela não tinha mais um momento de paz, vivia para odiar.

    Um dia chamou um caçador r disse: ?Leve a menina para a floresta. Nunca mais quero vê-la de volta; mate-a e me traga seu fígado e seu coração como prova de que a matou?.

    O caçador ficou apavorado com esta ordem, conhecia a princesinha desde o nascimento e, com um grande tormento interior levou a menina para a mata com a desculpa que iriam passear. Em dado momento Branca de Neve virou-se de repente e se deparou com o caçador com uma faca na mão pronto para desferir-lhe um golpe mortal. Inocente ela começou a chorar e a suplicar: ?Misericórdia caçador, não me mate!?

    O caçador soltou a faca e disse: ?Não posso fazer isso. Fuja Branca de Neve, a rainha mandou lhe matar, se voltar ao castelo morrerá na certa!?

    Branca de Neve saiu correndo para dentro da densa floresta. Naquele instante passou por ali um filhote de javali; o caçador não perdeu tempo, matou-o as estocadas retirando em seguida seu coração e fígado para levá-los à rainha. Retornando ao castelo entregou os órgãos a perversa que exultante de satisfação levou ao cozinheiro pessoalmente, dando-lhe as instruções de como prepará-los. Depois comeu até satisfazer-se pensando que estava comendo os restos mortais da enteada. Neste ínterim a pobre menina vagava sozinha na vasta floresta. Estava muito assustada, começava a escurecer e cada árvore, cada galho parecia tomar formas fantasmagóricas. Desesperada pôs-se a correr cada vez mais adentro, embrenhando-se na mata, passando sobre pedras pontudas e entre espinheiros. De vez em quando feras passavam por ela, mas não lhe faziam mal. Ela corria apavorada que mal sentia as pernas.

    Ao cair da noite viu ao longe uma luzinha e dirigiu-se a ela. Era uma pequena cabana e entrou para se abrigar. Nessa casa todas as coisas eram minúsculas, mas estava tudo tão limpo e bem organizado que era de espantar. Havia uma mesinha com sete pratinhos sobre uma toalha muito branca. Sobre cada pratinho havia uma colher, e do lado sete garfinhos e sete faquinhas, sem esquecer-se de sete canequinhas. Do outro lado estavam sete caminhas lado a lado, todas impecavelmente arrumadas com lençóis brancos como a neve. Sedenta e com fome Branca de Neve comeu um pouquinho de cada pratinha e tomou um gole de vinho de cada canequinha. Extenuada por tantas emoções juntou as caminhas, deitou e dormiu profundamente.

    Já era noite fechada quando os proprietários da pequena cabana chegaram. Eram sete anões garimpeiros que passavam o dia nas montanhas escavando a terra em busca de minérios. Entraram na casa cada um segurando sua lanterninha e pararam assustados ao verem que as coisas não estavam do jeito que tinham deixado.

    O primeiro anão perguntou: ?Quem se sentou na minha cadeirinha??

    O segundo perguntou: ?Quem usou o meu garfinho??.

    O terceiro perguntou: ?Quem comeu o meu bolinho??.

    O quarto perguntou: ?Quem comeu as minhas verdurinhas??.

    O quinto perguntou: ?Quem comeu do meu pratinho??

    O sexto perguntou: ?Quem cortou com a minha faquinha??

    O sétimo enfim perguntou: ?Quem bebeu da minha canequinha??.

    Os anõezinhos começaram a olhar em volta, fazendo exclamações a toda hora cada vez que se deparavam com suas coisas fora do lugar em que tinham posto, até que os olhos do sétimo anão caíram sobre as sete caminhas e viram Branca de Neve deitada nelas, dormindo a sono solto. Começou a gritar chamando os outros, que prontamente acudiram e ficaram tão assombrados que todos ergueram suas sete lanterninhas para ver melhor Branca de Neve.

    Ficaram ainda mais enraivados e decidiram se vingar da Branca de Neve. Enquanto a pequena dormia, os sete anões trabalhavam juntos para amarra-la nas camas. O primeiro usou uma faca que cortou o pelo vestido de cetim e admirou a pele tão branca de Branca de Neve. Todos olhavam seu corpo nu, tocaram seus seios e até mesmo sua intimidade. Branca de Neve acordará bocejando. Olhou e se assustou. ?Quem são vocês?! Me soltem! Por favor!? implorou ela enquanto era tocada pelos anões. Eles ainda não satisfeitos a machucava e batiam. Deixando marcas roxas e vermelhas na pele branca. Ela gritava de dor e seus gritos eram tão altos que foram ouvidos do outro lado da floresta. Mas enfim seus gritos cessaram... Estava morta.

    Eles decidiram cortar Branca de Neve para fazer um grande ensopado. Assim o feito levou o caldeirão até o meio da floresta. Onde vários animais e até mesmo humanos tomaram o sopa, Príncipe ouviu rumores de uma sopa deliciosa que estava sendo ser servida no meio da floresta, fora até lá e tomou um pouco e agradeceu: ?Esta sopa estava deliciosa, muito obrigado?. Mas ninguém, além dos anões, sabia qual era o segredo da sopa.


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