Vidas amargas.

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    Capítulo 5

    Ganhando um estagio e um novo órfão.

    Heterossexualidade, Sexo

    Goku chegou à casa de Vegeta e já foi atendido pelo mesmo.

    ? Por que demorou tanto verme?

    ? Aconteceu um acidente quando eu saia de casa, eu estava no hospital dando assistência à pessoa.

    ? Você consegue ser tonto a ponto de causar um acidente. Grsss. ? Ele falou e deixou-o entrar.

    ? O que queria falar comigo com tanta urgência?

    ? Papai conseguiu vaga para você estagiar no colégio Laranja.

    ? Está falando sério?

    ? Como você consegue ser tão tonto? ? Vegeta perguntou quase voando no pescoço dele.

    ? Mais como ele ficou sabendo Vegeta? ? Ele perguntou olhando o amigo.

    ? Como você acha Kakaroto? ? Ele perguntou com uma cara de tédio.

    ? Você falou com ele?

    ? Grssss. O que você acha. ? Vegeta falou quase surtando e perseguiu. - Você pergunta de mais verme. ? Vegeta já falou se estressando. ? Vai ou não vai aceitar? ? perguntou ele imponente.

    ? Sim eu vou, quando começo?

    ? Segunda feira.

    ? Obrigado Vegeta. ? Goku falou sorridente.

    ? Kakaroto sabe que ficara muito puxado.

    ?Eu sei Vegeta, mais eu consigo. ? Falou determinado.

    Vegeta apenas sorriu de canto.

    Goku se despediu do amigo e se dirigiu ao orfanato rapidamente, teria que ensinar as crianças alguns golpes de artes marciais, quando ele adentra o local todos fazem a festa.

    ? Tio Goku. - Eles corriam indo em direção a ele e abraçando.

    ? Oi crianças, calma que tem tio para todo mundo. ? Ele abraçava cada um deles.

    ? Oi Goku, até que fim você chegou.

    ? Hehe, - Ele roçou a nunca. ? Desculpe Lunch vários imprevistos apareceram hoje.

    ? Pelo ao menos você veio.

    ? Sim, eu vou me vestir para ensinar as crianças. ? Ele já ia para o vestiário quando ouviu.

    ? Goku! Eu quero te mostrar nosso novo membro.

    ? O que? ? Ele falou surpreso.

    ? Isso mesmo que você ouviu, chegou um novo morador hoje, quer ir vê-lo.

    ? Claro que sim, onde está? ? Goku perguntou animado e procurando a criança.

    ? Goku por aqui. ? Ela pediu para ele acompanhar ate um berçário, onde ela foi até um pequeno bebê e o pegou no colo. Ela o mostrou a Goku.

    ? Que fofo, posso pegar ele? ? Goku não conseguia resistir.

    ? Claro.- Lunch foi ensinando a Goku como se pegava o pequeno garotinho.

    ? Quem foi que o deixou aqui? Qual o nome dele? ? Goku perguntava babando no pequenino.

    ? A mãe o deixou aqui, ela era muito nova, tinha uns dezesseis a dezessete anos, disse que não tinha condições de cria-lo, que ia fazer o impossível para vir buscar ele. ? Lunch chorava ao lembrar-se da jovem. ? Ele se chama Gohan.

    ? Por que ela fez isso e o pai da criança? ? Goku ainda mantinha o bebe nos seus braços grandes.

    ? Provavelmente a engravidou e quando ela disse que estava grávida sumiu, nem deu assistência, a família dela deve ter virado as costas e ela não quis abortar, então decidiu tentar, mais pelo visto não conseguiu. ? Lunch falava triste. ? Muitas famílias preferem crianças pequenas, então ele logo partira daqui e a mãe dele nunca mais o terá de volta. - Lunch estava mais triste ainda.

    ? Lunch, você acredita que a mãe desse bebê possa voltar?

    ? Não sei Goku. ? Ela ficou o olhando com o bebê no colo.

    ? Lunch, olha meu pai me obrigou a ficar noivo com uma garota ai, nem queria mais eu ainda preciso do dinheiro para continuar mantendo vocês, então eu podia adotar ele, se a mãe chegasse aqui você podia mandar me procurar, o que você acha da ideia?

    ? Mais vai se casar? ? ela perguntou ainda o olhando.

    ? Se for necessário, por essas crianças eu caso sim. ? Ele suspirou fundo depois de dizer.

    ? Ai Goku você e esse seu enorme coração, até já está parecendo o pai dele. ? Goku embalava o bebê em seu colo.

    ? Gohan, eu serei o seu pai até sua mãe voltar, o que acha? ? Goku perguntava olhando o pequeno de cabelos negros e olhos negros.

    ? Goku, sabe que precisamos de muita coisa para cuidar de um bebê.

    ? Sei sim Lunch, quanto acha que vai precisar para deixar ele aqui, sem ser adotado, até que eu possa adotar ele?

    ? Goku você tem um coração enorme mesmo, vai se casar para poder manter esses meninos aqui, mesmo não gostando da garota. Você cuida deles como pai, nem mesmo um pai faria. ?Ela falou emocionada.

    ? Lunch, eu faço qualquer coisa por essas crianças, eu sei como é não ter carinho de pai e mãe, mesmo tendo eles por perto, sabe que meus pais só se preocupam com estatus e dinheiro, o único que me deu carinho e ainda me dá carinho é o meu avô que tem o mesmo nome dessa criança. ? Goku o colocava no berço dormindo.

    ? Eu sei Goku, acho que aqui é um refugio para você.

    ? Sim, falando nisso estou atrasados para minha aula. ? Ele saiu da sala e foi para o pátio dar sua aula de artes marciais.

    Quando Goku voltou para sua casa já era tarde, mais o seu avô o aguardava.

    ? Demorou filho. ? Ele falou vendo o jovem chegar.

    ? Vovô, o senhor gostaria de ter um bisneto? ? Ele perguntou se sentado ao sofá ao lado do seu avô.

    ? Goku você é muito jovem para pensar nisso meu filho, tem tantas coisas pela frente.

    ? Para meus pais eu sou um irresponsável, para o meu irmão um fraco e ameaçando a tirar a minha mesada eles me obrigaram a ficar noivo daquela garota que esteve aqui, apesar de ainda não ter oficializado.

    ? Aquela vaca que veio aqui outro dia.

    ? Não vovô, a garota. ? Ele sorriu. ? Como uma vaca ia vir aqui. ? O Goku falou pensando no animal a vaca.

    ? Aquela mulher me cheira a coisa ruim, muito ruim, me cheira a interesse. ? Gohan sorriu com a ingenuidade do neto

    ? Acha que eu não percebi vovô. ? Ele falou desanimado. ?Papai disse que eu tenho que aprender sobre a sociedade que eu vivo. Eles sempre me repreendem por eu não usar essas roupas chiques, eu odeio isso, só tem o lado bom desse dinheiro que eu ganho.

    ?Eu sei meu filho, ajudar aquelas crianças.

    ? E quem precisar. ? Ele falou animando-se novamente. - Hoje eu atropelou uma moça quando eu estava saindo de carro aqui de casa vovô, ela machucou a perna, parecia estar sentindo tanta dor, ela não parava de chorar no carro.

    ? Quer dizer que deu assistência a ela?

    ? Claro, eu ia deixar a menina ferida, perdendo sangue sem poder andar. ? Ele falou e suspirou. ? Ela era linda, vovô. ? Gohan via os olhos de Goku brilhar enquanto ele continuava narrando. ? Ela tinha uma simplicidade tão grande e um sorriso doce. ? Goku suspirou novamente.

    ? Pelo visto ela fisgou seu coração.

    Goku sorriu o sorriso mais bobo para seu avô.

    ? Mais acho que nunca mais vou vê-la, apesar de ter deixado meu numero e meu nome com ela, ela nunca vai me ligar, nem se eu pedisse a Kami. ? Ele ficou decepcionado ao falar. ? Mais tem o lado bom vovô, chegou hoje um bebê no orfanato, ele tem o nome do senhor, ele é tão fofo. ? Ele gesticulava alegremente. ? Lunch disse que a mãe dele o deixou lá e ela disse que a mãe vai buscar ele, então eu decidi cuidar do bebê por lá por enquanto e quando as coisas ficarem mais folgadas eu adotar ele. ? Goku falou animado. ? E quando a mãe voltar ela sabe onde procurar, então eu devolvo a criança, apesar de pedir a ela para eu poder vê-la depois.

    ? Queria que seus pais visse esse grande coração que você tem. ? Ele falou olhando o jovem.

    ? Eles só enxergam o dinheiro vovô. ? Ele de levanta. ? Vou me deitar, amanhã tem faculdade, eu tenho que ajudar o senhor e dar aulas aqueles meninos, segunda eu começo um estagio remunerado de professor. ? Ele falou e já ia subindo a escadas.

    ?Lamento filho, acho que eu não ensinei seu pai o valor das coisas, mais eu consegui ensinar você, isso já vale tanto.? Pensava Gohan subindo as escadas.

    Na manhã seguinte Goku se arrumava para a faculdade quando ouve seu celular tocar. Ele atendeu rapidamente achando que era ela.

    ? Alô.

    ? Kakaroto, eu te ordeno a uma luta justa, ontem eu não tive tempo. ? Falou Vegeta imponente e nervoso como sempre.

    ? E você Vegeta. ? Afirmou Goku meio decepcionado, pois esperava outra pessoa.

    ? Não é o papai Noel, quem mais queria que fosse? - Ele perguntou impaciente.

    ? Ninguém de importante. ? Ele falou sem emoção. ? Sobre a luta, eu bem que queria te vencer de novo, mais não posso tenho que preparar a aula de segunda lembra?

    ? Sim, eu me lembro. ? Ele sorriu de canto ao telefone.

    ? Então você ficou noivo da megera?

    ? Bom de certa forma sim Vegeta. ? Ele falou amargamente. ? Ainda não é um noivado oficial.

    ? Explique já. ? Falou em tom de ordem.

    ? Meus pais me intimaram a casar com ela dentro de dois meses e eu aceitei, mais provavelmente terá uma festa ou algo assim. ? Ele falou triste. ? Sabe como eles gostam dessas coisas e provavelmente eles vêm para o Japão. ? Goku ainda gesticulava.

    ? Humpf.

    ? Vegeta eu fiquei muito feliz com á noticia que me deu. ? Goku já estava animado novamente. - Que tal tomarmos alguma coisa depois da aula.

    ? Você é mesmo um inútil. ? Falou e desligou o telefone.

    Goku sorriu ainda olhando para o aparelho delular.

    Apesar do jeito de Vegeta, Goku sabia que Vegeta no fundo era uma boa pessoa que o ajudou muito, agora era seu melhor amigo, por mais grosso, por mais insultos que ele lhe falava, Vegeta era o único que Goku aceitava aquilo, porque Vegeta aceitava Goku do jeito que ele era. Simples, de um grande coração e Goku percebera que seu amigo tinha um enorme coração escondido debaixo de uma crosta que ele criou em volta.

    Goku saiu para a faculdade, à aula passou rapidamente quando foi mais tarde Goku encontrou Vegeta em uma lanchonete da faculdade.

    ? Vegeta senpai. ? Goku falou só para zoar com ele.

    ? Me chame de senpai de novo e eu te mato. ? Ele falou com sua cara de poucos amigos e sentou-se de braços cruzados.

    ? A Vegeta tem nem graça brincar com você.

    ? Não estou para brincadeiras Kakaroto. ? Ele falou enquanto via a garçonete vir e prosseguiu. ? O que quer que eu faça agora?

    ? Nada, por enquanto Vegeta, por quê?

    ? Por que simplesmente eu puis meu nome naquela espelunca de orfanato, para proteger aqueles remelentos e sei quando você quer alguma coisa, então desembucha logo. ? Falou com imponência e impaciência como sempre.

    ? Se meus pais chegar a descobrir o orfanato e que eu ajudo lá, não deixa eles te convencer a vender Vegeta, por favor.

    ? Grsss, maldição Kakaroto, por que isso agora, por que acha que eu usei meu nome no documento daquela espelunca em? ? Ele perguntou impaciente.

    ? Por que chegou um bebê lá ontem e eu pretendo adotar ele, quando estiver estável e terminar a faculdade, eu vou adotar ele.

    ? O que? ? Vegeta falou incrédulo, tentando não demonstrar. ? Ficou maluco Kakaroto, você não consegue cuidar nem de você mesmo, como vai criar uma criança, além disso, como vai fazer com a megera quando se casar, ela não vai aceitar.

    ? Eu sei Vegeta, eu vou ficar noivo mais não vou me casar, talvez a mãe da criança busque antes de eu me formar e estabilizar a minha vida fora daquela casa, enquanto isso eu só quero que por nada no mundo deixe que alguém toque aquele lugar.

    ? Acha mesmo que eu sou burro como você? ? Ele perguntou e fez o pedido de um refrigerante a garçonete com a pior cara que podia ter.

    ? Obrigado Vegeta.

    ? Humpf... ? Ele falou e bebeu o refrigerante que a garçonete trouxe. ? Quando seus pais farão o velório. ? Ele falou.

    ? O noivado eu não sei mais eles me intimaram a casar daqui a dois meses. ? Ele o olhou e mordeu um salgado ? Eu te falei isso ontem.

    ? Grss, não fale de boca cheia porco. ? Alem disso você já disse que vai se casar daqui a dois meses. ? Vegeta falou mais estressado ainda.

    ? A foi? ? Ele perguntou roçando a nunca com uma das mãos.

    ? Oi Goku. ? Kuririn chegava a mesa dos nossos amigos na lanchonete da faculdade.

    ? OI Kuririn, como vai?

    ? Vou bem, ai está livre amanhã? - Perguntou o baixinho.

    ? Estou não, vou ter que preparar aula para segunda.

    ? Aula? - Perguntou o carequinha se sentando. ? Oi Vegeta.

    ? Não se dirija a mim verme.

    ? Sim eu vou dar aula em um colégio particular de educação física.

    ? Mesmo? ? Ele perguntou animado. ? Qual?

    ? Colégio Laranja.

    ? E onde a minha namorada estuda.

    ? A que bom Kuririn, ela está em que ano?

    ? Terceiro do ensino médio.

    ? Pelo ao menos eu vou ficar mais tranquilo sabendo que tem alguém conhecido que estuda lá. ? Goku sorriu vendo Vegeta tomar o seu refrigerante mal humorado.

    ? Coitado de seus alunos. ? Vegeta olhou de canto.

    Vegeta, Goku e Kuririn continuaram ali conversando até mais tarde quando Goku finalmente saiu para ir para o orfanato, ver aquele pequeno menino e dar aulas de artes marciais aquelas crianças.

    Mais tarde Goku foi para a sua casa e ajudou seu avô.

    Bem longe dali Chichi procurava um emprego em alguns locais, mais estava sem sorte de encontrar, ela queria juntar um pouco mais de dinheiro e interar aquele cheque que Goku havia lhe dado para poder buscar seu filho, mais realmente estava difícil, ela era menor era difícil de arrumar algo, então ela andava a procura insistentemente, mas não achava nada mesmo, já estava escurecendo quando Chichi ia a uma rua meio isolada que dava acesso a uma rodovia e não muito longe dali tinha um ponto de ônibus onde ela podia ir para casa. Nessa mesma rua tinha uma casa enorme e muito bonita, parecia ser um restaurante, ou uma lanchonete bem sofisticada e na porta um anuncio.

    Precisa-se de garotas para servir mesas.

    ?Será que é uma lanchonete?? Perguntava Chichi a si mesma olhando a bela casa. ?Não é longe da escola e é perto do ponto de ônibus, mais a rua e meio deserta.? Ela continuava a pensar.

    Chichi então decidiu entrar, mais ela nem imaginava o que encontrará.

    Chichi entrou no local e viu que varias moças serviam mesas com um uniforme sexy, mas não muito vulgar, a maioria das mesas eram ocupada por homens. Chichi então caminhou e viu uma senhora sentada fumando segurando um cigarro em uma área mais afastada em uma cadeira de encosto bem luxuosa e tinha uma pose de madame.

    ? Com licença senhora. ? Pediu Chichi parando de frente a ela.

    ? Diga menina. ? Ela falou a olhando de cima em baixo.

    ? A eu vi a placa e gostaria de saber como é o emprego. ? Ela olhou o ambiente suspeito.

    ? A claro, mais primeiramente vou me apresentar. ? Ela puxou mais um trago do cigarro e soltou a fumaça e prosseguiu. ? Meu nome e Uranai .

    ? Muito prazer senhora Uranai. ? Chichi se abaixou e logo em seguida se erguei. ? Me chamo Chichi.

    ? Muito prazer. ? A senhora a olhava penetrantemente e prosseguiu. ? Aqui é uma casa que você serve os homens de todas as maneiras possíveis. Você serve bebidas, serve comida e se ele te convidar você vai com ele para um quarto e faz sexo com ele. ? A velha falou como se fosse à coisa mais natural possível.

    ?Meu Kami, eu não sabia que essas casas de prostituição existiam. Para pegar meu filho de volta eu vou ao menos saber o salário.? Pensou Chichi meio envergonhada;

    ? Qual é o salário senhora? ? Chichi a perguntou, meio temerosa, varias coisas se passavam pela sua cabeça naquele momento.

    Então a velha falou o salário e mais o que os homens pagavam pelas noites, alem de ficar com uma porcentagem do pagamento dos homens pelos momentos de prazer.

    ? O salário é bom respondeu Chichi ainda pensativa.

    ? Você é uma menina muito bonita, pode ganhar bem mais que isso, mais antes de aceitar eu vou te dar dois avisos, se que vai aceitar. ? Falou a velha tragando mais uma vez o cigarro.

    ? Quais.

    ? Não engravide de nenhum homem aqui, nunca vire a noite aqui, mesmo que tenha que voltar para casa a pé. ? Falou a velha olhando a moça indecisa. ? Então vai ficar?

    Chichi pensava e pensava, estava muito difícil um emprego digno, estava difícil manter-se e ainda queria seu filho de volta e mesmo com o dinheiro que Goku havia lhe dado não aguentaria muito tempo. Então ela pensou e pensou e viu que ela tinha algo importante para recuperar e ela poderia recuperar rápido, só precisava se prevenir e Bulma já havia lhe ensinado varias maneiras depois que ela engravidou do Gohan, ela não cairia nessa de novo, mais tinha um motivo para aceitar, seu filho e um bom motivo.

    ? Eu aceito. ? Ela falou determinada e prosseguiu. ?Mas se depois de uns meses ou ano eu quiser me demitir.

    ? Que ótimo. ? A senhora Uranai olhava e perguntou. - Fique a vontade, mais nunca, nunca diga em que você trabalhou, aqui é uma lanchonete camuflada, não quero que me descubram.

    ? Sim. ? Chichi a olhava com certa desconfiança.

    ? Você estuda?- Uranai perguntou vendo Chichi de uniforme.

    ? Sim.

    ? Que horário? ? Ela perguntou.

    ? De manhã. ? Chichi falou com o uniforme da escola.

    ? Então não vai atrapalhar seu trabalho. ? A Uranai disse com pose e prosseguiu. ? Não entre aqui com o uniforme da sua escola. ? A velha falou vendo-a uniformizada.

    ? Entendi. ? Ela olhava as garotas se insinuando aos homens que estavam ali e prosseguiu. ? Quando começo? ? A duvida ainda pairava em sua mente, se começasse talvez não tivesse volta.

    ? Agora. ? A velha finalmente se levantou do estofado e começou a caminhar. ? Me siga.

    Chichi a seguiu em silêncio, logo elas chegaram a um quarto bem sofisticado, com uma cama de casal bem forrada com uma colcha bordada à mão, o quarto era bem chique com alguns moveis antigos e com varias decorações.

    ? Esse será o quarto que você usara. ? A velha abriu um guarda-roupa que ficava ali ao lado da cama encostado na parede. ? Esse será o seu uniforme. ? Ela entregou a roupa a Chichi e a olhou. ? Pode se trocar.

    ? Na frente da senhora? ? Chichi perguntou.

    ? Sim, quero ver seu corpo.

    Chichi tirou a roupa que estava vestida e ela olhou de cima em baixo,

    ? Você pode ganhar muita grana mocinha. ? Ela deixou Chichi rubra e saiu.

    Chichi vestiu a sua roupa que era um vestido preto um pouco curto, mostrando levemente a suas curvas, com um decote meio fundo nos seios, um avental branco, meias sinta-liga, salto alto e uma tiara branca no cabelo e saiu para servir.

    ? Acho que a novata não vai durar muito. ? Começou uma das moças

    ? Ela parece uma menina vigem. ? A outra a olhava.

    ? Duvido que ela fique com alguém hoje. ? Outra cochichou.

    Chichi foi chamada em uma das mesas e ela foi até lá.

    ? Qual o seu pedido senhor? ? Ela perguntou e pegou o papelzinho para anotar.

    ? Vejo que é nova aqui, gracinha. ? Falou o homem grande e careca olhando o decote de seus seios.

    ? Sim, comecei hoje. ? Ela percebeu e ficou meio corada.

    ? Interessante. ? Homem falou sem ao menos tirar os olhos.

    ? Bem... ? Ela tinha acabado de entrar e não sabia o cardápio dali. ? Ainda não conheço o cardápio senhor. ? Ela estava meio tímida.

    ? Hum, entendo. ? Ele pegou o cardápio e começou a olhar, mais sempre olhava pra ela.

    ? Qual seu nome? - Ele perguntou.

    ? Chichi e o do senhor?

    ? Nappa, mais me chame de você. ? Ele passou a língua pelos lábios e a olhava penetrantemente.

    ? Se eu pedir alguma coisa nesse cardápio eu terei uma sobremesa. ? Nappa deu um sorriso malicioso.

    Chichi corou, sabia o que ele queria, sabia que tinha que fazer e fazer pelo seu filho, para poder recuperar ele, o queria de volta e quando conseguisse daria adeus aquele trabalho. Ela estava com vergonha e com nojo ao mesmo tempo, mais ela sabia, sabia que tinha feito uma escolha difícil, uma escolha que ela não poderia contar nem pra a sua melhor amiga sobre a sua escolha. Chichi se abaixou envergonhada ainda, mais tinha prestado a atenção em algumas garotas, então ela disse timidamente baixo.

    ? Sua sobremesa será ótima Nappa.

    Ela viu o homem se arrepiar e a olhar com os olhos cheios de luxuria o medo lhe bateu, mais não tinha volta, agora era seguir em frente até chegar á seu objetivo.

    Continua...


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