Nascidos para morrer ao som de um guizo.

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 5

    Convivendo na Torre

    Álcool, Estupro, Hentai, Incesto, Linguagem Imprópria, Suicídio, Violência

    Houve um silêncio entre os dois, eles se olhavam nos olhos querendo respostas. Não dava para notar no primeiro instante que os dois eram irmãos porque o menino tinha cabelos curtos e estava sujo de terra, assim disfarçando a brancura de sua pele. O silencio foi rompido pelo estomago de Hidekata que exigia comida. Akilah riu e então propôs:

    - Vamos começar de novo, me chamo Akilah e você?

    - Hidekata. ? retrucou o menino.

    - Vou pegar alguma coisa para você comer e ? ela olhou o estado de sujeira que o homem estava ? preparar um banho para você!

    Hidekata deu de ombros não podia fazer nada ali e o que eles mais queria era sair daquela torre, para assim continuar sua missão. Não demorou e a menina voltou com alguns pedaços de pões de frutas secas e algum tipo de suco. Ele depois que ela sinalizou com a cabeça para sentar-se em um banco que tinha no canto, começou a comer. Logo após de ter terminado a refeição, ela o levou para um tipo de banheiro.

    - Bom, pode tomar banho se quiser porque eu não estou aguentando seu fedor.

    - Ora sua...

    Era perda de tempo bater boca quando ele sabia que ela falava a verdade. A menina saiu e fechou a porta e ele foi tomar banho, quando saiu notou que suas roupas não estavam mais ali. Abriu a porta e saiu enrolado apenas em uma toalha.

    - Onde esta minhas roupas sua bruxa?! ? gritou.

    Akilah que estava lendo um livro qualquer veio correndo, mas quando se deparou com a cena ela deu as costas e respondeu:

    - A magia levou para lavar, tinha outras roupas penduradas lá.

    - Sério?!

    - Seriíssimo.

    O homem não respondeu entrou no que seria um banheiro e lá estavam às roupas, as vestiu e então saiu ainda bufando. Quando saiu a menina estava olhando para ele e sorrindo.

    - Então, como vamos ficar aqui... ? ela foi interrompida.

    - Não mesmo, vou arranjar uma maneira de sairmos daqui.

    Hidekata enquanto falava sentava no chão, encostou suas costas na parede e fechou seus olhos. Akilah por sua vez estava sentada na cama que tinha ali. Já era tarde e os dois precisavam dormir porem a menina estava curiosa a respeito do estranho.

    - Me diga... ? murmurou a menina.

    - De onde eu vim?

    - É!

    De olhos fechados, o menino tentou lembrar-se de seu passado. O tempo que passou em Abyys fez com que ele esquece-se bastante coisa.

    - Não me lembro direito, mas sei que fui encontrado.

    - Você não tem família?

    - Claro que tenho! ? ele deu uma pausa e abriu os olhos ? Uma família não precisa ser de sangue. ? concluiu.

    Após aquilo, os dois conversaram mais e por fim dormiram. Akilah que nunca esteve só junto com um homem, não dormiu direito. Podia ser madura, inteligente e esperta, mas aquele estranho despertou alguma coisa em seu intimo, e ela nele. Apesar de todo o medo, o menino não se mexeu, dormiu sentado no canto de antes e isso deu certo alivio na menina. Assim que o sol nasceu, Hidekata já se encontrava de pé. Os raios do sol iluminavam parte do interior da torre, sendo que a outra parte era onde estava a cama que Akilah dormia.

    Varado de fome, procurou por todos os locais possíveis por comida, porém não encontrou nem uma migalha de pão. Já irritado o rapaz olhou na direção escura da torre, tendo a ideia de acordar a menina. Seus passos eram silenciosos por costume, com calma se aproximou da cama. Pôs um dos joelhos sobre o móvel e com a mão contrária, mexeu suavemente nos cabelos dela a fim de acorda-la. Com o toque da mão do rapaz, ela abriu os olhos devagar. Fitaram-se por alguns minutos, pareciam até encantados um com o outro. Hidekata como se estivesse sobre efeito de magia, desceu a mão e tocou o rosto da menina e ela, ergueu o corpo. Os rostos dos dois ficaram bem próximos, então Hidekata deu um peteleco na testa da moça.

    - Alô, acorde. Onde tem comida nessa torre? ? falou sério, como se dar um peteleco em alguém não fosse nada demais.

    A menina empurrou ele para longe e este caiu no chão sentado ? Da próxima vez venha pedir com mais educação! ? ela levantou e ficou parada na frente dele e uma aura de maturidade a rondava.

    5 anos depois

    - Hidekata! Você esta fazendo a magia da maneira errada!

    Um flash de luz cortou metade da torre. Mais uma que Akilah estava tentando ensinar magia ao rapaz, que novamente fazia errado. Era uma magia simples, usada para iluminar ambientes nada complicado demais.

    Agora os dois estavam com 17 anos, aprenderam a viver juntos naquela torre. Era difícil dois adolescentes de sexo oposto viver juntos, mas eles não notaram isso. Sem contar que o espaço estava ficando pequeno para os dois, a menina queria privacidade ? o que não conseguia ter ali. Ela tinha que produzir o dobro de comida por causa do rapaz.

    - O que você quer que eu faça?! Essa bosta de magia não é pra mim! ? ele gritava estressado.

    - Você não diz as palavras com calma!

    - Não digo com calma? Sou um caçador! Calma é meu sobrenome!

    Ele avançou nela, seus corpos ficaram poucos centímetros distantes. Seu cenho estava franzido por causa da raiva que estava sentindo, sua vontade era de bater na mulher. Mas, era errado levantar a mão para uma mulher e mais ainda levantar a mão contra aquela mulher. Enquanto ela o encarava, estava levemente corada por causa da proximidade. Ele ficando mais calmo passou a mão no rosto da outra e respirou fundo. Aquela garota mimada e teimosa o tirava do sério, porém ele sentia algo por ela que não sabia explicar, sentia que devia protegê-la.


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