Mais que um mero conto de natal

  • Finalizada
  • Lady S2
  • Capitulos 4
  • Gêneros Drama

Tempo estimado de leitura: 30 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Línguagem do corpo, palavra da alma

    Álcool, Drogas, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    Saímos daquele local e fomos para uma lanchonete próxima, comemos alguns salgados e dividimos um refrigerante, ela me contou um pouco de sua vida, disse que seus pais haviam morrido em um acidente de carro, quando ela tinha 5 anos de idade, desde então ela mora com o tio viúvo, ao qual trabalhava muito e quase nunca estava em casa, resumindo, ela passava a vida inteira com babas, disse tambem que gostava de rock e que não temia a morte e sim a via como amiga, como o fim do sofrimento de um mundo injusto e cruel e que não entendia como o ser humano conseguia fingir tão fácil sentimentos. Preferia se trancar em seu quarto do que ter de encarar sorrisos falsos a sua volta, disse também que havia se mudado para o meu bairro a pouco tempo.

    Após o lanche, saímos da lanchonete, pedi para que me acompanha-se em minhas compras, por que depois poderíamos voltar para casa juntos, ela aceitou o convite. Fomos ao shopping ali perto, onde fiz minhas compras, com a ajuda dela foi bem divertido, não pegamos o ônibus, retornamos a pé para nosso bairro.

    Quando chegamos ao bairro perguntei se ela queria que eu a acompanhasse até sua casa e ela respondeu que não, pois essa hora seu tio chegava para jantar e depois voltara ao serviço e ele não gostava que ela levasse amigos para casa, ao chegar em frente a minha casa eu disse ?Bem, Brenda, é aqui que eu moro? Ela sorriu e perguntou ?Qual é a janela do seu quarto?? E eu apontei para a segunda janela do primeiro andar ?É aquela? Então ela me deu um selinho e apenas disse ?Até mais tarde? E seguiu seu caminho, me entregando o meu sobretudo, não posso esquecer de dizer que ela havia comprado um CD para si, da banda que ela mais amava, Cradle os Filth.

    Entrei em minha casa, coloquei os presentes de baixo da árvore de natal, subi para meu quarto muito feliz e cantarolando uma musiquinha de natal ao qual não me lembro qual era. Tomei um delicioso banho demorado e olhei o relógio, eram 7 da noite, o jantar já deveria estar servido, então eu desci, jantei junto de minha família e conversamos sobre assuntos variados, as 8 nos retiramos da mesa e como era de costume, fomos para a sala assistir algum reality show que deveria estar passando na TV. As 11 subi para o meu quarto, fui o ultimo a ficar a frente da televisão, subi para meu quarto, deitei em minha cama esperando o sono, que não vinha. Então comecei a fitar o teto pensando no dia que tivera, sem me dar conta, o tempo passava quando comecei a ouvir barulhos em minha janela, olhei o relógio do criado mudo e eram meia-noite e todos já deveriam estar dormindo, então abri a janela e quão grande foi a minha surpresa ao vela lá em baixo, ela estava com o sobretudo negro, um edredon pesado em suas costas e um rádio nas mãos.

    Ela fez um sinal com as mãos para que eu descesse, então rapidamente fechei minha janela e fui ao encontro dela. Ao chegar a abracei e disse ?Você é louca?? ?Eu quero dormir com você, eu preciso de você? Eu não poderia colocá-la para dentro de casa, minha mãe me mataria então me lembrei que nos fundos do quintal, tem uma antiga casinha na árvore ao qual meu pai construiu para minha irmã. Peguei na mão dela e a guiei até lá e falei para ela ?Espera aqui em baixo, eu vou em casa pegar uma lanterna ou alguma coisa para iluminar lá dentro? Dirigi-me até a cozinha de casa e comecei a procurar algo para iluminar, mas a única coisa que achei foram velas, então peguei uma caixa de fósforos e um pacote de velas. Achei que seria bom um chocolate quente para podermos conversar, então peguei a garrafa térmica que minha mãe havia feito antes de dormir com duas canecas e voltei para debaixo da árvore, onde ela me esperava. Uma camada fina de neve cobria o quintal, subi primeiro, o lugar até que estava arrumado e era espaçoso, devido ao fato da minha irmã sempre brincar ali, minha mãe deixou ali um velho colchão para que a mesma pudesse ter um certo conforto.

    A minha irmã havia feito daquilo uma verdadeira casinha de bonecas, então tinha uma pequena mesinha onde coloquei a garrafa térmica com os copos e ascendi as velas, duas para ser mais exato então ela subiram, se sentando no colchão ao meu lado, colocando o rádio perto de nós e jogando o pesado edredom para trás ?Por que você trouxe esse rádio?? ?Por que eu quero que você escute uma música? ?Que música?? ?É Nymphetamine do Cradle of Filth? Então ela colocou o CD na música 3 e colocou para repiti-la e deixou o volume da mesma num som baixo e agradável, ela me abraçou logo em seguida, não pude deixar de notar o brilho em seus olhos, então a beijei um pouco mais profundo dessa vez enquanto descia a minha mão a sua cintura, a trazendo para mais perto de mim, nesse momento ela passou a ponta de seus dedos em minha nuca fazendo que um leve arrepio tomasse conta de meu corpo, interrompi o beijo e comecei dar leves mordidas no seu pescoço enquanto com as mãos abria lentamente seu sobretudo. Após abri-lo o tirei, colocando-o delicadamente do lado do colchão, interrompemos o beijo e ela começou a tirar o coturno que vestia, como estava deitado, eu estava com roupas de dormir, um sobretudo que eu tirei nessa hora e pantufas, então a esperei que fizesse isso, ela então após terminar me abraçou denovo, nesse momento comecei a soltar o peso sobre seu corpo, fazendo com que ela se deitasse lentamente, logo após isso soltei seus longos cabelos negros ?Você fica mais bonita assim? Disse deitado sem cima dela ?Você me acha bonita?? ?Você é linda? Nesse momento comecei a beijar seu pescoço enquanto segurei na parte de baixo de sua camiseta a subindo deixando sua barriga um pouco exposta, não tirando a camiseta de seu corpo, então em um súbito susto ela se levantou, voltando a se sentar, olhei para ela sem entender, então ela disse ?E-Eu... Sabe... N-Nunca... Estive com... Com... Um homem antes? Ao falar com dificuldade essas palavras, ela corou bruscamente, então me aproximei dela colocando seus cabelos atrás da orelha ?Eu te amo Brenda? ?Erik, você trouxe um pouco de luz as minhas trevas pessoais? Após isso tentei novamente levantar sua camiseta, o que dessa vez não foi negado revelando um sutiã de bojo preto com detalhes em dourado que sustentava seus avantajados seios. Voltei novamente a soltar o peso sobre o corpo dela até que nós deitássemos então comecei a depositar beijinhos primeiro em sua boca, depois em seu pescoço até chegar em seu colo. Coloquei minhas mãos atrás de suas costas, abrindo o feixe do sutiã, mas não o tirei, nesse momento ela tirou a minha camisa e começou a passar a ponta dos dedos delicadamente em minha costas.

    Após um certo tempo, tirei seu sutiã revelando seus lindos seios, os quais comecei a dar leves beijos enquanto neste momento ela entrelaçou os dedos de sua mão no meu cabelo, a essa altura meu membro já se mantinha ereto e pulsante, não era só desejo, era posseção, amor, paixão ardente, fogo, não necessitávamos de palavras, estávamos dançando uma dança criada a milhares de anos, ali era a linguagem do corpo as palavras da alma, o toque da pele, o despertar de todos os sentidos, audição, para poder ouvir os suspiros pesados que ela soltava naquele instante, visão, para poder admirar aquele rosto que tanto me encantou, tato, para poder toca-la, oufato, para poder sentir seu cheiro que me embreagava e paladar, para poder provar o gosto de seu corpo.

    Nesse momento comecei a descer suas calças revelando uma calcinha Box preta rendada, então comecei a beijar sua barriga descendo até ficar de frente com a calcinha, que tirei delicadamente, então sem pensar duas vezes toquei com minha boca sua intimidade, sentindo seu gosto, ainda virgem, explorando cada centímetro, experimentando cada milímetro da mulher que eu amava, pressionando vagarosamente minha língua em sua cavidade úmida, enquanto ela com as mãos na minha cabeça acariciava meu cabelo, soltando leves gemidos baixos, enquanto a música rolava, fiquei ali um certo tempo, brincando com sua cavidade, até que subi novamente, ficando de joelhos entre as pernas dela, ela deitada me olhava sorrindo, aquele sorriso encantador, então tirei minhas calças junto com minha cueca e voltei a beijar seu pescoço, pressionando meu membro em sua cavidade sem penetra-la. Penetrei um pouquinho e ela se contorceu pelo fato da dor, então a beijei e segurei em sua mão e penetrei mais um pouco, devagar, lentamente enquanto ainda a beijava, fui penetrando devagar, até eu estar todo dentro dela. Nesse momento, deitei-me sobre o seu peito esperando que ela se acostumasse, após alguns segundos comecei um vai-e-vem lento e ritmado enquanto dava beijinhos em seu pescoço, a entrega de ambos era total, nos desejávamos, precisávamos, era como se fizéssemos parte da mesma alma e tivéssemos que nos selar pelas entregas de corpo, a essa altura eu já a penetrava freneticamente, com ela gemendo baixinho em meu ouvido, eu já não agüentava mais, mais eu precisava dela junto comigo no exato momento, pingava suor do meu corpo e o cabelo dela estava grudado em sua testa, com o suor escorrendo, nesse momento a voz dela começou a falhar e seu corpo tremer e ela fechou os olhos com força e pedia por mais, então percebi que ela estava chegando ao orgasmo. Parei de me segurar e segundos depois chegamos os dois ao clímax, então, ainda dentro dela, me deitei sobre seu corpo deixando com que os nossos liquidos se misturassem e os nossos corações se acalmassem, segundos depois sai de dentro dela me posicionando no canto do colchão, nos cobri com o grosso edredom e a abracei de conchinha e então disse em seu ouvido ?Te amo, boa noite, durma bem?.


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