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Hey, lembra de quando eu era pequena
E me carregava pela mão?
Lembra dos elogios?
Eu era um prodígio
E recebia carinho por qualquer ato,
Mas eu cresci, mãe, e agora tudo é obrigação
Achando que sabia tudo que eu precisava
Você me negou a minha identidade
Me espelhei em ti, e não sei quem sou
Agora que tento me encontrar, ri das minhas tentativas
Julga meu comportamento, faz de si juíza
Condenando todos os meus atos
Prendendo-me à tua imagem
Devo muito a ti, não esqueças, isso não é ingratidão
Apenas quero saber quem sou
E mesmo sabendo sabendo que de nada adianta me conhecer
Se não tiver você do meu lado, como antes foi
Eu te amo, mas não preciso de um carrasco
Degolando as minhas glórias
Te quero como antes... Elogiando os meus pequenos atos
Reconhecendo que isso faz de mim alguém maior...