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Finalmente eu descubro sua incapacidade de me amar,
E me sinto mal por ter acreditado tanto em você
E por ter te amado tanto, mas eu não o culpo por isso,
Nem sequer odeio você por isso,
Mas odeio a mim mesma por ter sido tão idiota o tempo todo,
Por ter passado tanto tempo acreditando
Por não ser capaz de tirar de mim essa vontade que eu tenho de ter você.
Essa vontade de que tudo mude, de deixar de ser eu
Para finalmente você me aceitar e aceitar que eu seja parte de sua vida, como você sempre foi da minha.
Não deveria, não deveríamos, apostar todos os nossos sonhos,
Sonhos adormecidos, em quem não pode acordá-los, em quem não pode nos acordar?
E se tudo realmente tem um porquê, ainda estou tentando entender o meu porquê?
O significado de todas as lágrimas derramadas por algo de que nem me lembro três segundos depois de derramá-las?