Mundo Moderno

Tempo estimado de leitura: 31 minutos

    16
    Capítulos:

    Capítulo 4

    Final

    Álcool, Drogas, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Violência

    Os personagens de Saint Seiya pertencem ao tio Kurumada e é ele quem enche os bolsinhos. Todos os outros personagens são criações minhas, eu não ganho nenhum centavo com eles e morro de ciúmes.

    MUNDO MODERNO

    Chiisana Hana

    Beta-reader: Nina Neviani

    Capítulo IV

    ? Todo mundo em cana! Já pro camburão, cambada de folgado! ? grita um policial muito truculento, com uma metralhadora na mão.

    ? Pois não, Sr. delegado ? Shiryu diz, muito calmo, sendo acompanhado por Hyoga, Shun e Shunrei.

    ? Como é que é? Vamo cair no pau! Quero ver me levarem na marra! ? Ikki reclama.

    ? Fica na tua e vai quietinho, Ikki ? argumenta Shiryu. ? Lá na delegacia a gente resolve.

    ? Vocês são muito covardes! ? mais uma vez Ikki reclama.

    ? A gente não quer é mais confusão pro nosso lado, ok? ? Seiya tenta apaziguar.

    ? Aê, vão calando logo essas bocas e entrando na viatura! ? diz o delegado.

    E todos são presos, inclusive Julian, Saori e Tatsumi.

    Na delegacia...

    ? Ô, seu delega, solta pelo menos as meninas ? Hyoga tenta, em vão, convencer o delegado. ? Elas não têm nada a ver com isso.

    ? Não têm? ? retruca o policial, com um papel nas mãos. ? Faz-me rir!

    ? Claro que não ? Hyoga continua. ? A loirinha peituda fazia um show pornô comigo, mas ela é maior de idade. Não tem nada de errado nisso.

    ? Sim, nisso não tem, mas vocês têm imóveis no nome de ambos e devem uma fortuna em impostos!

    ? Hyoguinha ? diz Shun/Natássia, chorando. ? Como você pôde fazer isso? Pensei que estivesse tudo em dia.

    ? Que foi! Só tava querendo economizar!

    ? Ei, isso não é ela. É eleeeeeeee! ? diz o delegado, ao perceber que nos documentos a 'moça loira' tem nome de homem.

    ? Eu não sou mais menino, tá? Eu já operei!

    ? Voltando às meninas, solta a chinesinha, doutor ? Shiryu interrompe.

    ? A contrabandista de muamba? De jeito nenhum! Tá enquadrada!

    ? Vai ser duro convencer esse cara ? sussurra Shiryu.

    ? Tá, tá certo, mas a do cabelo roxo só tava fazendo a vida lá ? Seiya argumenta, tentando salvar Saori. ? Não é crime vender o próprio corpo.

    ? Se fosse crime, não ia caber tanta puta nas cadeias! ? diz Ikki, rindo.

    ? Aha! Sim, vender a periquita não é crime, mas essa daí foi presa com meio quilo de cocaína dentro do sutiã! ? diz o delegado, mostrando um sutiã enorme, com pacotinhos de cocaína costurados como se fossem enchimentos.

    ? Eu bem que achei os peitos dela maiores. ? Seiya disse, olhando para o tal sutiã.

    ? São as minhas economias, seu deguela, digo, delega ? Saori se explica. ? Às vezes não ganho muito lá no show do Hyoga, então tenho essa reserva para manter meu vício.

    ? Sua vagaba dos infernos! ? Ikki grita descontrolado. ? Tava desviando pó do meu negócio! Eu vou matar você!

    ? Anota, aí, escrivão. O esquentadinho confessou ser traficante! ? diz o delegado. ? E também está ameaçando a viciada.

    ? Confessei o caramba! Vem aqui dentro, pra ver a confissão no meu punho, vem!

    ? Está me ameaçando? Anota aí, escrivão: ameaça, desacato a autoridade. Você tá ferrado, esquentadinho.

    ? Fica quieto, Ikki. Assim você piora as coisas ? Shiryu diz, tentando acalmar a fúria de Ikki.

    ? Olha aí no que deu. Vocês são chave de cadeia literalmente ? diz Julian, lamentando-se por ter aceitado trabalhar no Pó-Pó Delivery. ? Tudo estava indo muito bem até eu me meter com vocês. Maldita seja a hora em que vocês me encontraram.

    ? Cala a boca você também, Pô-Pô ? Seiya diz, para depois chamar os demais cavaleiros mais para perto. ? A gente precisa arrumar um jeito de fugir dessa merda.

    ? Isso é fácil ? Ikki diz. ? Eu abro esses cadeados até dormindo. Tenho experiência na coisa. Depois taco fogo nos canas e a gente se manda.

    ? Não é tão simples assim, Ikki ? Hyoga argumenta. ? Se a gente matar todo mundo assim de uma vez, aí que não vamos ter sossego lá no estabelecimento.

    ? É. Temos que fazer tudo na diplomacia ? Shiryu diz, colocando a mão no bolso.

    ? Você quer dizer suborno? ? pergunta Hyoga.

    ? É. Vamos molhar a mão dos canas.

    ? Ótima idéia.

    ? Doutor Delegado, vossa excelência poderia se aproximar, por favor. ? Shiryu diz, sob os olhares atônitos dos demais. ? O que foi? É pra ele se sentir importante. ? ele continua, sussurrando.

    ? Eu não dou trela a vagabundo ? responde o delegado.

    ? Que é isso, doutor. Queremos ter uma conversa séria com o senhor.

    ? Pô, seu delega, digo, doutor delegado, não custa nada ouvir a gente ? Seiya diz, também tentando convencer o delegado.

    Depois de uma longa conversa... e de acertarem o pagamento de 50 mil dólares para os policiais e prometerem acesso livre ao estabelecimento de Seiya, além de participação nos lucros da venda de droga, muamba chinesa freee showzinho particular de Hyoga e Shun/Natássia, os cavaleiros conseguiram sair da cadeia. Saori prometeu prestar seus serviços gratuitamente durante o show e também foi liberada. Julian ia ficar preso. Entretanto, Ikki prometeu mais um bocadinho do lucro da droga aos canas para não perder seu entregador.

    Ao retornar para o C.E.O.S., eles confabulam...

    ? Gente, eu vou ter um prejuízo danado com esse negócio de acesso livre aos policiais ? Seiya argumenta, com a calculadora nas mãos.

    ? E eu? Parte do meu lucro vai para a mão desses filhos de quenga ? Ikki argumenta aparentemente desolado, mas já pensando num jeito de quebrar a promessa.

    ? Não vai ser nada agradável fornecer mercadoria de graça ? Shiryu também diz.

    ? Pior é fazer show de graça.

    ? Mas será possível que vocês não resolvem as coisas sem mim? ? diz Saori, que ouvira toda a conversa.

    ? Saori!

    ? Ai, pelo pouco que me lembro de quando eu era Antena, digo, Athena, eu sempre chegava no fim e falava umas coisas toscas para os inimigos e ajudava vocês no golpe final.

    ? É mais ou menos isso! ? Seiya diz.

    ? Mas no que você pode ajudar dessa vez? ? Shun/Natássia abre a boquinha siliconada. ? Cosmo não vai adiantar!

    ? Ora, Shiryu! Eu vou ajudar com idéias! Por que vocês não dão sumiço nesses policiais. De um por um, é claro, para ninguém desconfiar.

    ? Milagre! Ela pensa! ? diz Ikki, rindo.

    ? É uma idéia... ? Seiya concorda. ? E já que não temos outras, vamos usar essa mesmo!

    - A gente mata eles de jeitos diferentes pra não ficar tão na cara.

    ? Ai, gente, eu não gosto desse negócio de matar ? Shun/Natássia diz, piscando os olhos freneticamente.

    ? Mas é para o nosso bem, fofinha ? Hyoga diz, abraçando sua amada. ? Você não quer voltar para a cadeia, quer?

    ? Não... ? ela diz, choramingando.

    ? Então está certo, vamos matar os caras ? Shiryu diz. ? Já matamos tantos nas batalhas, um a mais, um a menos não vai fazer tanta diferença.

    ? Eu conheço um chazinho que pode ajudar... ? Shunrei diz, agarrando o marido pelo pescoço e desejando que eles acabem logo com essa reunião para poder fugir para um cantinho com ele. ? Eles só vão morrer algumas horas depois, ou seja, quando estiverem bem longe daqui!

    ? E está esperando o quê pra ir buscar o chá? ? Ikki diz. ? Vamos começar hoje mesmo, quando o delegado vier buscar o pagamento.

    O plano segue adiante. "Misteriosamente", os policiais começam a morrer, um a um, das mais variadas formas, até que não restou mais nenhum dos que participaram do 'acordo'.

    E mais uma vez os cavaleiros do zodíaco venceram o inimigo com a preciosa ajuda de Athena.

    FIM

    P.S.: Vocês devem estar se perguntando "cadê o Tatsumi?" Não se perguntaram? Ele é mesmo muito insignificante.

    Bom, como o Tatsumi não tinha nada para fornecer aos policiais em troca de sua liberdade, ele continuou preso.

    Pouco depois, foi transferido para a penitenciária. Lá, ele virou Madame Tat e, de vestido, peruca e báculo, faz a alegria dos presidiários necessitados.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!