De frente com cinco pessoas, todas com as armas empunhadas e encapuzadas, o garoto se via encurralado, ele estava em maus lençóis e, a única coisa que desejava, era a visão que o aguardara atrás daquela porta.
– Tanto para nada, no final perdeste. – Disse alguém que usava uma capa preta.
– Avisamos que a única coisa que encontraria, seria a morte. – Retrucou mais alguém, este usava uma capa azul escura.
– Devemos acabar com isto logo, estou irritado e restaurar o poder natural é o mais sábio a ser feito. – Disse, por fim, alguém com a capa vermelha.
O garoto estava exausto, o que era toda aquela situação? Nem ele mesmo estava querendo acreditar. Ele ainda tentava empunhar sua espada, mas sem sucesso. A exaustão ganhava.
O que utilizava a capa vermelha apareceu atrás do garoto e chutou-o contra uma estátua de mármore branco que se quebrou no impacto. O encapuzado dar cor azul escuro, sem dar tempo ao garoto, desferiu um raio de cor azulada sobre a área que o garoto se encontrava. Os pedaços da estátua viraram pó. O que usava uma capa branca mexia os dedos de forma rápida, a cada movimento linhas pareciam ligadas às pontas de seus dedos e cortavam qualquer coisa em seu caminho. O de capuz preto nada fizera. O encapuzado no tom amarelo fez surgir um arco imenso e disparou uma flecha de grande energia que cintilava um roxo voraz.
Ao final, e até mesmo no momento, dos ataques consecutivos, o garoto pensava: “Não posso morrer aqui, há muito a ser feito... Yuri... Desculpe-me...”. Uma grande explosão aconteceu e uma luz forte iluminou todo o ambiente.
Algumas semanas atrás...
Yoshiro, um garoto de 16 anos e com estatura de 1,75, estava correndo com muita pressa em direção ao mar quando percebeu que seu celular estava tocando. Atendeu-o.
– Alô?
– Ah, “Shiro-chan”, cadê você, hein? Estamos todos aqui já.
– Ah! É você, Yuuki. Já disse para não me chamar assim. E eu já estou chegando, o.k.? O.K.
– Tá bem, S-h-i-r-o-c-h-a-n. Hihi.
– Deuses...
No instante em que desligaram, um incêndio tomou conta de toda a rua em que Yoshiro morava e, por azar, ambas, sua mãe e sua irmã, morreram em meio a todo aquele fogo misterioso, cujo paradeiro ficou desconhecido. Como estava distante de casa, ele sequer viu a fumaça. Sentira apenas algo estranho no peito, o que o fez hesitar, mas seguiu em frente.
Chegando à praia, o garoto notara que algo estava errado e que seus amigos não se encontravam alí, pelo contrário, a praia estava escura, deserta e apenas a luz da lua, que refletia na água, iluminava a areia.
– Onde estão todos? – Disse, tentando ligar para alguém, mas não havia nenhuma resposta. – Droga, mas o que está acontecendo por aqui?
Quase que no mesmo instante que ele pusera o celular no bolso, algo apareceu à sua frente, era uma garota muita linda, olhos verdes, pele clara, cabelos escuros com a noite e um sorriso de amarrar corações.
– Boa noite. Vim aqui te fazer um convite, Yoshiro. – Disse, já sorrindo para ele e com a mão convidativa. –