A Primeira Noite

Ola pessoal

depois de algum tempo finalmente estou postando mais um capitulo, hehe.

me desculpem pela demora, como sempre a mesma desculpa, falta de tempo, kkk

mas estou me empenhando para postar regularmente^^

espero que gostem^^ e comentem^^

A festa somente terminara tarde da noite, todos os súditos do rei despediram-se dele, de Hinata e da nova rainha, incluindo os amigos da princesa, que seguiram para suas casas. A princesa, por sua vez, deu um beijo carinhoso na face de Akemi e um abraço caloroso em seu pai, sendo levada por uma das criadas para seus aposentos, deixando Hiashi e a rainha sozinhos no salão real.

Após alguns minutos, o rei se pronunciou para quebrar aquele silêncio constrangedor.

- Minha senhora está cansada? ? perguntou ele amavelmente.

- Sim um pouco, meu senhor. ? respondeu ela com um leve sorriso.

- Então vamos para nossos aposentos? ? perguntou ele oferecendo o braço à Akemi.

Ela sorriu aceitando o gesto cortês e assim saíram do salão, subindo as escadas que levavam a um longo corredor. No meio do caminho a rainha parou.

- Aconteceu algo? Você está bem? ? perguntou Hiashi preocupado.

- Estava pensando que deveríamos comemorar em nossa primeira noite juntos. ? disse Akemi corando levemente - Posso pedir às criadas que providenciem duas taças de vinho para nós? ? perguntou a rainha com um sorriso encantador.

- Se é de seu desejo, que assim seja. ? respondeu o rei sorrindo.

Akemi chamou uma das criadas que sempre se mantinha por perto para atender às ordens de seus soberanos e logo esta obedecendo à sua nova rainha trouxe em uma bandeja de prata um recipiente de vidro, o qual continha vinho tinto e duas taças de ouro, incrustadas com rubis e esmeraldas.

A criada depositou a bandeja sobre uma mesa que se encontrada no interior dos aposentos do rei, fez uma reverência e logo se retirou, fechando as grandes portas do quarto, deixando os recém-casados a sós.

Hiashi estava constrangido e um tanto nervoso com essa situação, desde a morte de sua primeira esposa, ele sequer ousou pensar em outra mulher, mesmo porque ele no fundo sabia que esse amor que sentira uma vez, nunca mais sentiria por ninguém.

Aika era uma pessoa muito especial, desde sua beleza, seus gestos até seu sorriso que tanto o encantava, nunca houve para ele, alguém que o fizesse se sentir como ela fazia. Se dependesse dele permaneceria somente na companhia de seu pequeno floco de neve para sempre, mas as coisas não podiam ser assim, ele tinha deveres para seu reino e não também não poderia dizer que era desagradável ter se casado com tão bela mulher, apesar dela não ser sua amada Aika.

Além disso, Akemi parecia gostar de Hinata e as duas estavam se dando bem e isso para ele era tudo o que importava, ver o sorriso de sua pequena. Então ele fitou o belo rosto da jovem e deu um leve sorriso, iria se esforçar para que se dessem bem e que pudessem de alguma maneira ser felizes.

- Meu senhor? ? chamou Akemi amavelmente.

Hiashi que até então estava preso em seus pensamentos, despertou.

- Sim? ? respondeu ele um tanto desnorteado.

- É que eu tinha perguntado se posso servi-lo com uma taça de vinho, mas o senhor parecia distraído e não me ouviu. ? explicou Akemi olhando-o com uma expressão de curiosidade.

- Perdoe-me é que estava...bem pode sim, aceitarei de bom grado. ? respondeu o rei um tanto sem jeito.

A bela jovem deu um leve sorriso e virou-se na direção da mesa, ela colocou a mesma quantidade de vinho nas duas taças, quando colocou o recipiente no lugar, ela olhou de esguelha para Hiashi, e viu que ele estava próximo à janela, parecia perdido novamente em seus pensamentos. Akemi deu um leve sorriso de satisfação e elevou sua mão direita onde se encontrava em seu dedo indicador um belo anel de prata, com a outra mão ela abre-o disfarçadamente revelando o conteúdo branco em seu interior.

A rainha despeja o pó branco em uma das taças e fecha novamente o anel. Assim que a substância atinge o vinho, rapidamente ela se dissolve, misturando-se à bebida que permanece no mesmo tom vermelho-arroxeado. Então Akemi apanha as duas taças e se aproxima do rei.

- Aqui está meu senhor, espero que esteja do seu agrado.- disse ela sorrindo ao entregar-lhe a taça com a estranha substância.

Hiashi sorri levemente e como ainda estava um tanto nervoso, de um gole só toma todo o conteúdo da taça dourada. A rainha por sua vez toma seu vinho bem devagar apreciando o gosto da bebida fermentada. Enquanto bebe ela não desvia o olhar do rei que momentos depois de ter tomado a bebida deposita a taça vazia no parapeito da janela e senta-se na cama, colocando a mão sobre sua testa.

- Algum problema meu senhor?- pergunta ela com uma voz preocupada.

- Não, só estou me sentindo um pouco tonto, com a cabeça pesada.- responde Hiashi.

- Hoje foi um dia puxado, o senhor deve estar cansado, devia deitar-se.- disse Akemi amavelmente.

O rei concordou e deitou-se na cama, enquanto isso a rainha terminou seu vinho e depositou sua taça ao lado da dele. Quando voltou seus olhos para a cama, Hiashi havia adormecido.

- Meu senhor?- chamou Akemi, vendo que ele não respondia, ela tocou-o no ombro, chacoalhando-o um pouco, notando que ele estava em um sono profundo, a jovem sorriu satisfeita ? Ótimo! ? exclamou ela desviando o olhar dele e se dirigindo à janela.

Akemi avistou um corvo voando próximo, e entreabriu a janela. A ave pousou no parapeito, encarando a nova rainha, depois desviou os olhos para o rei adormecido.

- Vejo que tudo está correndo bem. ? disse a ave calmamente.

- Sim, tudo conforme o plano. - concordou a jovem sorrindo malignamente.

- Mas pretende fazê-lo dormir todas as noites? ? perguntou o corvo ? Ele não vai suspeitar?

- Será por pouco tempo, ou você prefere que eu o deixe tocar-me? ? perguntou Akemi ironicamente.

Nesse momento o corvo soltou um grasnado que parecia uma risada.

- Sim, isso não seria nada bom, a menos que você quisesse, até que ele não é de se jogar fora. ? disse o corvo em tom divertido.

Desta vez foi Akemi que começou a rir debochadamente.

- Agora vá! ? disse ela ao corvo parando de rir ? Avise a você sabe quem, que estou aguardando a sua chegada.

O corvo assentiu, alçando voo e seguindo seu caminho. A rainha observou a ave, até esta entrar na floresta e sumir entre as folhagens.

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A ave negra voava entre as árvores, logo que avistou a clareira, abriu suas asas, planando no ar, chegando a ela viu duas figuras encapuzadas. O corvo pousou no ombro da pessoa mais alta.

- A rainha está aguardando vocês. ? disse o corvo calmamente.

Devido ao capuz negro, a única parte visível no rosto do estranho, eram seus lábios, que formaram um sorriso maligno ao ouvir a mensagem do corvo.

- Está pronto para agir, garoto? ? perguntou a pessoa voltando sua cabeça coberta para baixo, observando o outro estranho que possuía metade de sua altura.

- Sim. ? disse o encapuzado com convicção.

- Ótimo! Partiremos ao amanhecer. ? exclamou o outro ? Estou ansioso para conhecer nosso novo lar.